25 de ago. de 2014

DILMA REBATE CRÍTICA DE MARINA SILVA: "É COISA DE QUEM NUNCA TEVE EXPERIÊNCIA"



Em entrevista coletiva no começo da tarde deste domingo (24/9), no Palácio da Alvorada, a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, respondeu aos ataques da candidata Marina Silva (PSB). No sábado (23), em Recife, Marina insinuou que Dilma “não teria visão estratégica” e que a necessidade de ter um “gerente” à frente da presidência era um mito. “Essa história de que o país não precisa de ter um cuidado na execução das suas obras, e uma obrigação de entregá-las, é uma temeridade. É coisa de quem nunca teve experiência administrativa e portanto não sabe que é fundamental para um país com a complexidade do Brasil dar conta de tudo. Na presidência você tem que dar conta de tudo. De obra de aeroporto, de rodovia, ferrovia, porto”, rebateu Dilma.

Presidente, no Brasil, é um executor também',
 retrucou Dilma sobre as críticas de Marina
“Acho que o pessoal tá confundindo o presidente com o rei ou rainha de alguma monarquia constitucional, que de fato só tem a representação. Nós, felizmente, no presidencialismo, somos diferentes. O chefe do executivo tem obrigações claras feitas pela Constituição. Não é uma questão de ser gerente ou não. Um presidente, no Brasil, ele é executor também”, frisou Dilma Rousseff. No começo da entrevista, Dilma falou sobre os 60 anos do suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, completados hoje. Ela informou que almoçará hoje com o escritor e jornalista Lyra Neto, autor de uma biografia de Getúlio. “Estou terminando o terceiro volume (da biografia). É uma obra magistral”, elogiou a presidente.

Petrobras

Dilma voltou hoje a se recusar a comentar as negociações entre o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o Ministério Público Federal, para a obtenção de um acordo de delação premiada. “Não tenho o que comentar sobre a decisão de uma pessoa presa de fazer ou não delação premiada. Isso não é objeto de interesse da Presidência”, disse Dilma. Ela também voltou a dizer que a eventual condenação criminal de um dirigente não significa a condenação da empresa. “Nós todos temos de aprender que, se pessoas cometeram erros, mal feitos, atos de corrupção, não significa que as instituições tenham feito isso. Não se pode confundir as pessoas com as instituições. A Petrobras é muito maior que qualquer agente dela que cometa equívocos, crimes. Se houver condenação, isso não significa que houve condenação da empresa”, comentou.

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