A realização do teste foi criticada por autoridades de países como França, Reino Unido, China, Japão, Índia e Brasil
WILIANDRO DERZE - A fronteira do Acre com Rondônia recebeu as ondas sísmicas conhecidas como ‘P’ causada pelo teste nuclear com a bomba de hidrogênio realizado pela Coreia do Norte. As estações sísmicas registraram tremores em quase toda a região norte. A maior intensidade foi sentida na estão da cidade de Boa Vista em Roraima.
O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo registrou as ondas em diversas estações brasileiras. O mapa de localização das estações mostra os pontos que receberam as ondas sísmicas provocadas pela explosão da bomba de hidrogênio testada pelos comunistas norte-coreano.
As regiões Sul e Sudeste do Brasil não registraram as ondas por conta da maior distancia em relação à explosão do teste atômico. Outra estação que registrou a segunda maior intensidade foi a instalada em Tocantins.
No Acre as ondas foram registradas pela estação localizada na fronteira, próximo ao Rio Madeira em Rondônia e Abunã nas imediações do município de Plácido de Castro.
Registro do centro de sissmologia da Universidade de São Paulo |
Segundo o Centro especializado no assunto a onda teria atravessado o núcleo da terra, sendo registrada pelas estações brasileiras por volta das 23h50, ou seja, 20 minutos depois da realização do teste, realizado em solo norte-coreano as 23h30.
Por meio de nota exibida pela TV estatal da Coreia do Norte, o líder coreano Kim Jong-um disse que o mundo olhe para o forte e autossuficiente Estado com armas nucleares.
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O porta-voz do governo coreano afirmou que o teste eleva a “potência nuclear” do país e aumenta a capacidade de defesa frente a seus inimigos.
Já o porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA), John Kirby, afirmou que os norte-americanos continuarão defendendo seus aliados na região e prometeu “responder apropriadamente” todas as provocações da Coreia do Norte.
A realização do teste foi criticada por autoridades de países como França, Reino Unido, China, Japão, Índia e Brasil. Até uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU foi convocada para debater o assunto nos próximos dias.
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