Em fevereiro deste ano, outros 517 colaboradores de São José dos Campos foram dispensados da empresa. GM culpa crise pelas demissões no país GM culpa crise pelas demissões no país
Blastingnews - A General Motors, montadora norte-americana com fábrica na cidade de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, está prestes a demitir 1.500 funcionários da unidade que mantém naquele município.
De acordo com notícia publicada em importantes jornais e revistas como Exame, Veja e Diário do Grande ABC, a dispensa afetará principalmente os trabalhadores que já estão com o contrato suspenso desde outubro do ano passado.
Segundo a GM, apesar de pagar normalmente o salário mensal, não havia previsão de retorno dos colaboradores à linha de produção.
No último mês de fevereiro, a companhia demitiu mais de 500 metalúrgicos da unidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. A crise no setor automotivo é apontada como a principal razão para a diminuição no quadro de funcionários.
Recessão da economia, custo alto do crédito e as dúvidas dos consumidores sobre o futuro do país também foram indicados pela empresa como motivos para uma urgente readequação da fábrica ao momento atual.
O Sindicato dos Metalúrgicos da cidade chegou a gravar um vídeo que foi compartilhado com os associados no qual o presidente da instituição fala sobre a busca de uma alternativa em conjunto com a GM para evitar a demissão em massa.
Para o sindicato, entre as possibilidades que serão sugeridas estão a extensão do lay-off por mais cinco meses e a adesão da empresa ao PPE, programa criado pelo governo que permite a redução de até 30% na jornada de trabalho, e consequentemente, na remuneração.
Em entrevista ao Estadão, o presidente mundial da GM declarou que, caso a economia brasileira não mostre sinais claros de recuperação nos próximos meses, a multinacional vai rever os planos de investimento no país. Havia uma expectativa de que a empresa injetaria mais de R$ 6 bilhões no mercado nacional até o ano de 2019.
A associação dos fabricantes (Anfavea) culpa o desemprego e a queda na renda das famílias pelo recuo nas vendas em 2015 e no início deste ano. A produção caiu quase 30% no período, voltando ao mesmo nível de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.