SAAB/Brasil - Há cerca de 70 anos, a Saab, empresa sueca de Defesa e Segurança, fundada em 1937, mantém relações com o Brasil. O primeiro negócio da companhia no país ocorreu na década de 1950, com a venda de sua primeira aeronave civil, o Saab Scandia. Esse foi o primeiro avião a pousar no Aeroporto de Brasília.
A partir do início da década de 1980, as vendas de produtos militares ocorreram por meio de representantes de vendas e, a desde 2009, a companhia mantém operações estabelecidas no país. Dentre as diversas soluções em uso nas Forças Armadas do Brasil estão o Sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado RBS 70, a arma anticarro AT-4, o canhão sem recuo multipropósito Carl Gustaf, o sistema de Alerta Aéreo Antecipado e Controle Erieye, equipamentos para treinamento e simulação, soluções de Guerra Eletrônica e o caça Gripen E/F.
O Brasil também é usuário de soluções para a segurança civil desenvolvidas pela Saab, como a plataforma de vigilância de superfície compartilhada que está instalada no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba.
A partir de 2021, a Força Aérea Brasileira receberá as primeiras aeronaves Gripen na Ala 2, em Anápolis. A parceria para o desenvolvimento conjunto e fornecimento de 36 caças Gripen é o maior contrato de exportação da história da Suécia e o programa de transferência de tecnologia, certamente, é um dos mais expressivos globalmente. Com contrato vigente desde 2014, a ampla parceria por conta do programa solidificou a posição da companhia no país e na América Latina.
Atualmente, cerca de 100 funcionários atuam nos escritórios de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro; na fábrica de aeroestruturas da Saab, responsável pela montagem do Gripen em São Bernardo do Campo (SP) e na Saab Sensores e Serviços do Brasil, também em São Bernardo do Campo, e no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN), na planta da Embraer em Gavião Peixoto (SP).
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