28 de fev. de 2023

Brasil tem que responder ao embargo alemão!

Arte - Marinha do Brasil

Reginaldo Palazzo - A intervenção do governo alemão em interesses nacionais do Brasil acende uma luz de alerta em contratos que estão ocorrendo nesse momento como, por exemplo, o das Fragatas Classe Tamandaré via EMGEPRON.


Resumindo

Quem ganhou o tal consórcio para a fabricação das Fragatas foi o “ÁGUAS AZUIS”.

O consórcio é formado pelas empresas Atech Negócios em Tecnologias S.A, Embraer S.A e thyssenkrupp Marine Systems GmbH (TKMS), (que muito cinicamente coloca no caso das  Tamandarés o nome BRASIL ao lado), contando com as seguintes empresas subcontratadas: Estaleiro Aliança S.A (Oceana/Grupo CBO), Atlas Elektronik e L3 MAPPs.


Traduzindo 

Traduzindo em miúdos empresas alemãs é que detém a maior parte dos sistemas e subsistemas.

Isso tem que ser revisto!

Se possível cancelado.

Não dá mais para ficar gastando dinheiro de impostos dos contribuintes brasileiros com projetos que podem sofrer sansões no futuro.

Urge que o brasileiro pense menos em futebol e carnaval e comece a se preocupar com Defesa&Desenvolvimento.

E para isso o redirecionamento de investimentos é imprescindível.

Daniela Lima da CNN vira piada ao defender o desmatamento no governo Lula!

 

Começa a consulta ao ‘dinheiro esquecido’ em bancos

Segundo o BC, o valor parado nas contas é de R$ 6 bilhões

Conforme o Banco Central, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas têm dinheiro esquecido em instituições | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Começou às 10 horas desta terça-feira, 28, a consulta ao Sistema de Valores a Receber (SVR), ferramenta do Banco Central (BC) que mostra o dinheiro esquecido pelos clientes em instituições financeiras.

O SVR tem disponíveis cerca de R$ 6 bilhões em valores a receber para 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.

O BC ressalta que o único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas é por meio da ferramenta divulgada pelo banco.

O site para consulta é https://valoresareceber.bcb.gov.br

A consulta ao dinheiro esquecido estava suspensa desde abril do ano passado, assim como os saques. Agora, será permitido o saque dos recursos também pelos herdeiros e representantes legais de pessoas que já morreram. O reembolso do dinheiro esquecido poderá ser feito a partir de 7 de março.

O sistema entrou em operação pela primeira vez em fevereiro de 2022. Na época, as consultas podiam ser realizadas de acordo um calendário feito a partir da data de nascimento dos usuários ou fundação da empresa. Neste ano, o SRV vem com algumas melhorias.

As pesquisas não serão mais feitas de acordo com nascimento e/ou criação do CNPJ. Haverá uma sala de espera virtual, que permite a todos os usuários fazerem a consulta no mesmo dia. Neste ano, o sistema inclui as contas de pré ou pós-pagamento encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

27 de fev. de 2023

Ministros de Lula emplacam esposas em cargos com altos salários

 

Agronegócio brasileiro avança com três safras por ano na mesma área

Técnica de plantio direto, irrigação e melhoramentos genéticos têm permitido a agricultores brasileiros colher três safras agrícolas por ano na mesma área

PUBLICADO EM 27/02/2023 ÀS 18H04 POR ESTADÃO CONTEÚDO - ATUALIZADO EM 27/02/2023 ÀS 18H54


Colher três safras agrícolas na mesma área em um ano e alguns dias não é novidade para o agricultor Emílio Kenji Okamura.

Cultivando cerca de 1,8 mil hectares em Capão Bonito, no sudoeste paulista, ele plantou feijão entre agosto e setembro para colher em dezembro; na colheita desse grão, iniciou o plantio da soja, para colher agora em abril; o que vai abrir espaço na sequência para o trigo, que ficará no ponto em setembro.

“As condições de solo e clima em nossa região, que tem um regime de chuvas bem regulado, permitem fazer uma safra atrás da outra”, diz o agricultor, que está longe de ser um exemplo isolado no Brasil.

A tecnologia do plantio direto, a irrigação e o melhoramento genético dos cultivares já permitem que os produtores brasileiros consigam colher até três safras agrícolas por ano numa mesma área.

Em algumas regiões, é possível obter três safras cheias de grãos, como soja, milho e trigo, sem necessidade de arar, gradear ou adubar previamente a terra.

O adubo é aplicado junto com a semente que vai para o solo quase no mesmo instante em que a cultura anterior é colhida. É cada vez mais comum nos campos brasileiros ver tratores com plantadeira “empurrando” a máquina colhedora.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, um conjunto de técnicas e manejos, aliado à pesquisa, está permitindo que a chamada terceira safra avance em todas as regiões. Ele afirma que 70% dos quase 77 milhões de hectares cultivados já utilizam o plantio direto, o que tem permitido a colheita de safras sucessivas sobre o mesmo terreno – levando a safras recordes.

Para este ano, a previsão é de colheita de mais de 300 milhões de toneladas de grãos.

“Temos de levar em conta que a expansão da soja no Brasil contribuiu para essa evolução, pois, além de ser um grão altamente produtivo, a planta tem características que preservam e enriquecem o solo, evitando sua exaustão”, disse.

A capacidade de produzir safras sucessivas na mesma área é um dos fatores que contribuem para aumentar a produção agrícola do Brasil sem abrir novas áreas de cultivo.

Esse recurso se aproveita do plantio direto, uma prática conservacionista iniciada na década de 1970 pelos agricultores brasileiros.

A técnica consiste em manter o solo sempre coberto por plantas ou resíduos vegetais – geralmente a palhada da cultura anterior – para fazer a semeadura e adubação sem necessidade de revolver o solo.

A expansão da soja, que tem variedades precoces, com ciclo de 100 a 120 dias, ajudou a estreitar o calendário dos cultivos, possibilitando mais safras em menor tempo.

Principal grão do Brasil, a soja entra em praticamente todos os esquemas de uso intensivo do solo, fazendo a rotação com milho safrinha, feijão, sorgo e cobertura verde. “Outros países produtores de grãos, como Argentina, EUA e toda a Europa, não conseguem isso porque têm invernos rigorosos”, disse Nepomuceno.

Plantio prevê rodízio de grãos e cuidados para manter solo úmido

Nas áreas cultivadas pela Cooperativa Agrícola de Capão Bonito, no sudoeste paulista, os 102 agricultores associados seguem um esquema de cinco safras em dois anos – um ano de três safras, outro de duas – e obtêm alta produtividade.

A soja, plantada em 24 mil hectares, entra em todos os ciclos, em rotação com milho, milho safrinha, sorgo, trigo, feijão e cobertura verde. O solo fica o ano inteiro com alguma lavoura ou com plantas que aumentam a umidade, fazem a reciclagem de nutrientes e combatem doenças da terra.

Um dos cooperados, o produtor Walter Kashima cultiva cerca de 2,5 mil hectares. Ele colhia em meados de fevereiro uma média 80 sacas (4.800 quilos) de soja por hectare. Na mesma área, ele estava semeando o milho que será colhido entre junho e julho deste ano. As três plantadeiras seguiam o rastro de palha triturada deixado pelas colheitadeiras e abriam sulcos para depositar a semente com adubo.

Para fazer o plantio direto, os produtores deixam a palha e resíduos da cultura colhida sobre o solo, que, dessa forma, fica protegido do sol e da erosão. Essa cobertura mantém a umidade do solo, favorece o desenvolvimento de microrganismos e protege a reserva dos adubos usados na lavoura. Também evita a compactação do solo. Plantadeiras próprias para esse cultivo abrem sulcos no solo e depositam as sementes, junto com o adubo. O próprio equipamento cobre os sulcos com terra, favorecendo a germinação.

Segundo Nepomuceno, o Brasil consegue alta produtividade mesmo com baixo uso de irrigação. ]

“A maioria da área de grãos brasileira depende de chuva. Na soja, por exemplo, só 4% da área é irrigada. Irrigar 46 milhões de hectares é quase impossível. Além do custo, vamos ter o problema da água, bem escasso. Então, investimos no bom manejo, na rotação de culturas, e aí entra de novo a pesquisa, que nos permitiu desenvolver variedades de soja, por exemplo, com um sistema radicular mais profundo e que resiste mais à seca.”

No Oeste do Paraná, agricultores também já fazem três safras seguidas em um ano, sempre incluindo a soja.

O estado é o segundo maior produtor do Brasil, e colhe 20,7 milhões de toneladas nesta safra.

O produtor Amauri Grisotti, de 52 anos, que cultiva 640 hectares no município de Toledo, escolheu um cultivar de soja precoce com ciclo de 120 dias para fazer a rotação com híbrido de milho superprecoce, de 140 dias. “Estou fazendo soja na safra, milho na safrinha e trigo no inverno. Nesse sistema, a produtividade total melhorou 20% porque a reserva de fertilizantes no solo é transferida de uma lavoura para outra”, disse.

Pesquisador vê produção dobrar na próxima década

Como o Brasil tem biomas com muita diversidade, as regiões agrícolas adaptam o manejo das lavouras usando as tecnologias disponíveis em cada área.

A terceira safra no Mato Grosso costuma envolver soja, milho safrinha e cobertura verde; já no Paraná e interior de São Paulo, entram soja, milho e trigo ou sorgo; no Mato Grosso do Sul, soja, milho e pasto (braquiária); e no Rio Grande do Sul, Estado com temperaturas mais baixas, trigo, soja e olerícolas.

“Temos agora o sistema de plantar soja no meio do milho, que ainda está no início, mas tem tudo para se expandir”, disse Alexandre Nepomuceno, da Embrapa.

O uso de sistemas de produção intercalados pode levar o Brasil a dobrar a atual produção de grãos na próxima década, segundo o pesquisador. “Temos uma área de 120 milhões de hectares de pastagens, e metade disso é de pastagem degradada.

Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) mostram que vamos aumentar, só de soja, de 10 milhões a 15 milhões de hectares, e a soja é uma grande recuperadora de solos, por isso recupera também as pastagens.”

Existe imparcialidade na mídia?

 

O PT declarou guerra ao campo brasileiro

Lula está trocando os interesses do país pelos do MST

O presidente Lula, durante reunião com governadores, ministros do STF e chefes de outros Poderes, para tratar das manifestações em Brasília - 09/01/2023 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 22 de fevereiro de 2023)

A agropecuária é o maior sucesso que já houve na história econômica do Brasil. Há 30 ou 40 anos, a produção rural brasileira não era praticamente nada — não dava para competir nem com a Argentina e, no resto do mundo, não passava pela cabeça de ninguém ligar a palavra “Brasil” a qualquer ideia de agricultura moderna, produtiva ou eficaz. Hoje, o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo, e está entre os três maiores produtores — ao lado dos Estados Unidos e China. É um fenômeno de impacto global.

Em 2022 o país teve mais uma safra de grãos recorde; o mesmo aconteceu com a carne e demais produtos de origem animal. O agronegócio brasileiro exportou US$ 160 bilhões no ano passado, ou quase 50% de todas as exportações nacionais — um número absolutamente vital para fortalecer as reservas em divisas do país, garantia contra quaisquer problemas cambiais e elemento chave para a independência econômica do Brasil. Em 2023, como resultado do trabalho de 2022, a produção de grãos deverá passar das 300 milhões de toneladas — de novo, um recorde.

Esse sucesso extraordinário tem uma razão objetiva, e uma só: é exatamente o contrário de tudo o que a esquerda, os “movimentos sociais” e os padres pregam para a área rural. O êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas há mais de 100 anos.

Conheça a Eve Air Mobility


Apresentamos o #eVTOL da 

@EveAirMobility

. 100% elétrico. Sustentável, acessível, até 90% mais silenciosos do que os atuais helicópteros de asa rotativa, irá transformar a forma como nos movemos dentro e entre cidades

A Eve Air Mobility é uma empresa independente dedicada ao desenvolvimento do ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana (UAM, sigla em inglês) em todo o mundo por meio de parcerias estratégicas. A partir de uma proposta de valor única, oferece um conjunto de soluções para viabilizar o ecossistema de mobilidade aérea urbana (UAM) com uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), uma ampla rede global de serviços e suporte e uma solução única de gerenciamento de tráfego aéreo (UATM, sigla em inglês).

Desde 2020, a Eve vem avançando com testes com simuladores, modelos em escala e ensaios em túnel de vento. É um projeto aeronáutico inovador e que conta com importantes avanços tecnológicos. Previsto para chegar ao mercado em 2026, o eVTOL da Eve apresenta um design diferenciado, possível pela propulsão elétrica distribuída. O veículo possui asa convencional e sistema de propulsão com oito rotores elétricos para pouso e decolagem verticais e motores para avançar, proporcionando altos níveis de segurança e eficiência. A autonomia inicial é estimada em 100km, o que vai permitir cumprir 99% das missões de UAM em cidades e áreas metropolitanas. O eVTOL da Eve também é amigável à comunidade e ao meio ambiente, com emissão de ruído até 90% menor e emissões zero.

Além das parcerias com as empresas operadoras dos veículos, a Eve tem parceria com diversas organizações de diferentes países para desenvolver soluções de infraestrutura e gerenciamento de tráfego aéreo, criando o ecossistema adequado para escalar o UAM com segurança. Essas cooperações são essenciais para atender todos os requisitos para uma operação segura, eficiente e acessível para todos. A solução de software UATM da Eve já conquistou mais de cinco clientes, que apoiarão o desenvolvimento de modelos operacionais em diferentes regiões e missões, bem como as necessidades e o crescimento da indústria. 

A Eve está empenhada em desenvolver e democratizar a indústria UAM em todo o mundo de forma segura e sustentável, abrindo os céus urbanos para todos.

23 de fev. de 2023

Governo de SP vai dialogar com representantes das companhias de telefonia celular para avaliar meios para facilitar o envio de mensagens via SMS para alertar a população em ocasiões de risco de desastres

 

Doença de Alzheimer está relacionada com frutose no cérebro

Image-Source/Envato Elements

CanalTech/Fidel Forato - Cientistas norte-americanos apresentam nova hipótese para explicar a doença de Alzheimer: a dieta ou, mais especificamente, o excesso de frutose. Este tipo de açúcar pode ser um dos responsáveis pelos acúmulos anormais de proteínas no cérebro que corroem lentamente a memória e a cognição, enquanto "matam" os neurônios.

* Tudo o que você precisa saber sobre o Alzheimer

* Doença de Alzheimer: o que a ciência tem feito rumo à cura e à prevenção?

A ideia defendida por pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, ainda deve ser melhor estudada e comprovada cientificamente, mas está baseada na história evolutiva do metabolismo humano e nas estratégias adotadas pelo corpo, há centenas de milhares de anos, para não morrermos de fome.

Onde encontramos a frutose que afeta o comportamento do cérebro?

Antes de seguirmos, vale explicar qual seria a origem da frutose que pode impactar as funções do cérebro e, em alguma escala, contribuir com o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Popularmente, este tipo de açúcar está diretamente associado com as frutas, como uvas e maçãs.

Em uma leitura bastante simplista, poderíamos supor que a restrição de frutas bastaria para impedir o declínio neurológico, mas a resposta é não — e muito provavelmente as frutas não são as vilãs. Na indústria alimentícia, também é bastante comum o uso do xarope de frutose em diferentes alimentos e bebidas, como molhos industrializados, refrigerantes, chocolates, pães e até presuntos.

Além disso, a frutose é produzida naturalmente pelo próprio organismo a partir da quebra da glicose — composto fundamental para o corpo. Cabe destacar que uma alimentação rica em alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sal também leva a uma produção excessiva de frutose. Resumidamente, a questão vai muito além do consumo de frutas.

Evidências sobre o impacto da frutose no risco de Alzheimer

No estudo publicado na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition, os pesquisadores compartilham algumas evidências científicas que fortalecem a hipótese defendida — o excesso de frutose está associado com o Alzheimer.

Por exemplo, “um estudo descobriu que, se você mantiver ratos de laboratório com excesso de frutose por tempo suficiente, eles obtêm proteínas tau e beta-amiloide no cérebro, as mesmas observadas na doença de Alzheimer”, afirma Richard Johnson, um dos autores do estudo, em comunicado.

“Você também pode encontrar altos níveis de frutose no cérebro de pessoas com Alzheimer”, acrescenta Johnson sobre evidências descobertas e apontadas em outros artigos.

Entenda a relação da frutose com as estratégias de sobrevivência do organismo

A partir desse conceito, os autores do estudo entendem que o forrageamento — um ato instintivo de buscar alimentos — é intensificado com o metabolismo da frutose e o seu subproduto, o ácido úrico. Nessas condições, o indivíduo apresenta maior foco e está mais impulsivo, algo fundamental para o exercício da caça. Inclusive, este tipo de açúcar induz a atividade de partes do cérebro associadas com a recompensa alimentar.

"Ao contrário da glicose, que é uma fonte para as necessidades imediatas de energia, o metabolismo da frutose resulta em uma resposta orquestrada para estimular a ingestão de alimentos e água, reduzir o metabolismo de repouso, estimular o acúmulo de gordura e glicogênio e induzir resistência à insulina como meio de reduzir o metabolismo e preservar o suprimento de glicose para o cérebro", detalham os autores.

Diante dessas possibilidades, os cientistas defendem que "esse mecanismo de sobrevivência tem um papel importante no desenvolvimento da doença de Alzheimer e pode ser responsável por muitas das características iniciais [do quadro], incluindo hipometabolismo cerebral de glicose, disfunção mitocondrial e neuroinflamação".

Editado por Luciana Zaramela 

Fonte: The American Journal of Clinical Nutrition e Universidade do Colorado  

BOLIVIA EN CRISIS EJEMPLO A SEGUIR DE LOS ROJOS‼️

 

Marinha aposenta submarino Timbira após quase três décadas

 

O documento que dá baixa do serviço ativo do submarino foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta. O Timbira tem 62 metros de comprimento e foi incorporado à Marinha em 16 de dezembro de 1996, quase dez anos após ter a construção iniciada, em 15 de setembro de 1987.

Segundo a ficha técnica do Timbira, o submarino funciona com quatro motores a diesel e quatro geradores elétricos. Com isso, ele pode descer a uma profundidade de 250 metros e transportar 33 tripulantes por até 50 dias submerso. Na superfície, o submarino atinge velocidade máxima de 20,4 km/h. Debaixo d'água, a velocidade máxima é um pouco maior, de 39,8 km/h.

O nome é uma homenagem ao guerreiro Timbira, da nação indígena do Maranhão, e é também uma língua falada por indígenas do Nordeste e Centro-Oeste do país.

Agora, a Marinha deve dar início ao processo de venda do casco do ex-submarino, o que deve ser feito com abertura de licitação. O R7 procurou a Força para comentar a aposentadoria da embarcação e aguarda a resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

Atualmente, o Brasil conta com cinco submarinos: Tupi, Tamoio, Tapajó, Tikuna e Riachuelo. Um outro submarino, batizado de Humaitá, fruto da cooperação com a França, está em fase de testes. Em dezembro de 2022, a Marinha fez a primeira navegação do Humaitá na superfície com seu próprio sistema de propulsão, no litoral sul do Rio de Janeiro.



Homem que diz se sentir do sexo feminino entra em banheiro e abusa de mulher

Agressão ocorreu em uma estação de trem

Ian Bullok, de 40 anos, depois de ser preso | Foto: Divulgação/Polícia Britânica dos Transportes

Cristyan Costa - No começo deste mês, um tribunal de Birmingham, a cerca de 200 quilômetros de Londres, condenou um homem de 40 anos a pouco mais de um ano de cadeia, por abusar sexualmente de uma mulher dentro do banheiro feminino, em 2022, informou o jornal britânico The Telegraph, nesta quarta-feira, 22.

Segundo o jornal, a violência ocorreu em março, no toalete de uma estação de trem. Ian Bullock entrou no local e se aproveitou da mulher. Depois de a vítima fazer uma denúncia à polícia, os agentes prenderam o agressor. Em depoimento, ele disse ter entrado no banheiro por se “sentir uma mulher”.

“Bullock é um indivíduo perigoso, que deliberadamente trocou de roupa naquela manhã para ficar nos banheiros femininos sem ser detectado e lançar esse ataque vil e premeditado à vítima em um espaço onde ela tinha todo o direito de se sentir segura”, afirmou Ian Wright, o detetive-inspetor da polícia.

Ainda segundo Wright, a Justiça está “absolutamente determinada a erradicar a ofensa sexual da rede ferroviária”. “Neste caso, Bullock merece todos os dias da sentença de prisão que recebeu”, disse o agente.

A condenação da Justiça proibiu o homem de entrar em banheiro para mulher.

16 de fev. de 2023

Embraer Defesa & Segurança apresenta portfólio e soluções inovadoras na IDEX, em Abu Dhabi


A Embraer Defesa & Segurança apresentará seu portfólio de produtos e soluções inovadoras para os mercados de defesa e segurança na IDEX, em Abu Dhabi, que ocorrerá entre os dias 20 e 24 de fevereiro. O Embraer estará localizado no estande 08-B08.

“O Oriente Médio é um mercado muito importante para nós e a IDEX é um dos melhores eventos para promover nosso portfólio de produtos”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente & CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Estamos muito satisfeitos com a oportunidade de nos reunirmos com clientes, parceiros e fornecedores durante o evento.”

Os produtos e soluções de Defesa & Segurança da Embraer, presentes em mais de 60 países, incluem as aeronaves de transporte multimissão C-390 Millennium e os avião de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano, além de amplas soluções para os segmentos aéreo, terrestre, marítima, espacial e cibernético.

Desde a entrada em operação na Força Aérea Brasileira (FAB), em 2019, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho em diversas missões. A atual frota da FAB, composta por cinco aeronaves, todas na versão de reabastecimento aéreo, denominada KC-390, já acumula mais de 7.500 horas de voo, e números recentes mostram uma taxa de conclusão de missão de 99%, demonstrando uma produtividade excepcional na categoria. A Embraer tem encomendas para o C-390 Millennium de Portugal e da Hungria, ambos países membros da OTAN. A Holanda, também membro da OTAN, selecionou o C-390 Millennium em 2022.

Robusto e versátil, o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contrainsurgência. A aeronave foi selecionada por mais de 15 Forças Aéreas em todo o mundo, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

Responsável pela implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) do Exército Brasileiro, um dos maiores projetos de vigilância de fronteiras em execução no planeta, a Embraer promoverá na IDEX a área de radares e sistemas terrestres, na qual oferece equipamentos como o SABER M60, radar para aplicações de vigilância e defesa aérea de baixa altitude, e o SABER M200 VIGILANTE, radar para vigilância e alerta aéreo antecipado.

Bárbara ‘Te Atualizei’: “O feminismo não me fez nada e não devo nada ao movimento feminista”

 

Preços da arroba do boi chegam a R$ 300 em São Paulo

No Brasil, o mercado físico do boi gordo segue com preços firmes, segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes.


Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve novamente registro de negócios na faixa de R$ 300 a arroba em São Paulo.

No entanto, esse ainda é o teto dos preços neste momento, com dificuldades de avançar acima dessas cotações.

A movimentação cambial e a potencial valorização dos preços em dólar pagos pela tonelada da carne bovina no mercado internacional são fatores importantes que podem colaborar para esse movimento, disse Iglesias.

No Centro-Norte do país, o mercado ainda conta com maior volume de animais ofertados, no entanto com preços acomodados durante a semana, sem a pressão de queda que estava presente em semanas anteriores.

O grande problema ainda é a diferença na formação de receitas entre frigoríficos que atuam apenas no mercado doméstico e aqueles que exportam, em especial para a China.

Os frigoríficos exportadores têm muito mais fôlego para pagar valores maiores pela arroba do boi gordo, completou.

Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 296.

Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 267.

Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 297 por arroba.

Boi no atacado

O mercado atacadista apresentou preços mais altos para a carne bovina.

Segundo Iglesias, até mesmo cortes nobres apresentaram reajustes nos últimos dias, a exemplo da alcatra e da picanha.

Com a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês a tendência é por menor propensão a reajustes.

A situação das proteínas concorrentes ainda é um limitador, em especial da carne de frango, que ainda apresenta dificuldades no decorrer do primeiro bimestre, assinalou Iglesias.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,90 por quilo, alta de R$ 0,40.

O quarto dianteiro foi cotado a R$ 15,70 por quilo, alta de R$ 0,20.

A ponta de agulha ficou no patamar de R$ 15,45, alta de R$ 0,30.

Vídeo: de quem é o rosto estampado na camiseta do ladrão?

Bandido tentou assaltar funcionário de TV no centro de São Paulo

O caso ocorreu na quinta-feira 9, na Praça da República | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um ladrão tentou assaltar um funcionário da RIT TV, do pastor R. R. Soares, no centro de São Paulo, na Praça da República. As imagens das câmeras de segurança flagraram a ação do criminoso. Nas redes sociais, a camiseta do bandido, supostamente estampando o rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, repercutiu entre os internautas e gerou compartilhamentos.


O crime

A tentativa de roubo ocorreu na quinta-feira 9. Nas imagens, um estagiário da emissora é agredido por um ladrão na porta da empresa. O bandido, segurando uma arma — aparentemente de brinquedo —, tenta roubar os pertences da vítima, que resiste. Um segundo ladrão aparece e tenta puxar a mochila do jovem.

Funcionários que estavam do lado de dentro do prédio perceberam a situação e abriram a porta, surpreendendo os criminosos. Em seguida, eles fogem sem levar os pertences da vítima.

Conforme relato de funcionários, em menos de uma semana, três pessoas foram vítimas dos criminosos quando chegavam para trabalhar. O prédio fica na avenida São João, centro da capital paulista.

15 de fev. de 2023

Tarauacá: Governo nomeia novamente Janaína Furtado para Educação - "Me sinto grata, honrada e preparada"

Por Raimundo Accioly - O Governo do Estado nomeou novamente a Professora Janaina Furtado para a Coordenação do Núcleo da SEE em Tarauacá. A nomeação foi publicada hoje no DOE. Janaína assumiu o cargo no início de 2021, a convite do Governador Gladson Cameli em plena crise provocada pela pandemia do corona vírus, montou sua equipe e trabalhou muito para garantir as condições básicas para desenvolvimento da educação estadual em Tarauacá.

"Me sinto grata e honrada ao ser chamada novamente para assumir essa grande responsabilidade e representar com trabalho, dedicação e coragem, o Governo do Estado em Tarauacá, na área da educação. Estou preparada pra continuar a missão", disse Janaína.   

Abaixo, na íntegra, o Decreto de nomeação assinado pela Governadora em exercício, Mailza Assis da Silva.


ESTADO DO ACRE

DECRETO Nº 1.862-P, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2023

A GOVERNADORA DO ESTADO DO ACRE, em exercício, no uso da atribuição que lhe confere o art. 69 c/c o art. 78, inciso XX, ambos da Constituição Estadual, RESOLVE:

Art. 1º Nomear JANAINA ARAUJO FURTADO para exercer cargo em comissão do Grupo de Chefia, Assistência e Assessoramento, referência CAS-7, na Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes - SEE.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 1° de fevereiro de 2023.

Rio Branco - Acre, 14 de fevereiro de 2023, 135º da República, 121º do Tratado de Petrópolis e 62º do Estado do Acre.


Mailza Assis da Silva

Governadora do Estado do Acre, em exercício

Embarques de milho superam 100% em volume e 150% em receita no acumulado parcial de 2023

Impulsionamento das exportações do cereal pelo Brasil foi tema do boletim 'AgroExport'

Foto: Tony Oliveira/CNA

As exportações brasileiras de milho já superaram 100% em volume no acumulado parcial de 2023. Em receita, o aumento foi ainda maior: 150%. Os números, que levam em consideração o total de janeiro e a primeira semana de fevereiro, indicam um mercado aquecido, aponta o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira.

O assunto relacionado aos embarques do cereal para o exterior pautou a edição desta terça-feira (14) do boletim ‘AgroExport’. À frente do quadro, Ferreira mostrou, a partir de dados levantados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que o mercado foi bem mais agitado quando comparado com o mesmo período do ano passado.

No comparativo com janeiro e fevereiro de 2022, o volume de milho exportado pelo Brasil mais do que dobrou. Saltou das 3,5 milhões de toneladas para 7,43 milhões — sendo que a Secex só contabilizou os embarques até a primeira semana deste mês. Em receita, as cifras foram de US$ 870 mil (no primeiro bimestre do ano passado) para US$ 2,19 milhões na parcial janeiro-fevereiro 2023.

“O mercado está aquecido”, enfatizou Ferreira. E ainda mais para o Brasil. Isso porque, conforme ressaltou o diretor de conteúdo do Canal Rural, a racionalização (diminuição) da exportação de milho pelos Estados Unidos faz com que o país ganhe espaço no cenário internacional.

Outro país também ajuda o Brasil a ter vez nos embarques internacionais de milho. Isso porque a Ucrânia, que é o quarto maior exportador do produto, segue em guerra contra a Rússia. Assim, os produtores rurais brasileiros ampliam espaço diante da insegurança de oferta por parte dos ucranianos.

Há, além disso, um terceiro fator. Segundo Ferreira, o câmbio atual permite abrir margem de negociação na compra do produto em real.

Arte: Renan Borges/Canal Rural

Para o decorrer de 2023, Giovani Ferreira apontou que, em termos de volume, o país tem, a saber, potencial para pelo menos alcançar o patamar de 019 e 2021, únicas vezes em que destinou para o exterior mais de 40 milhões de toneladas de milho — 42,75 e 43,60, respectivamente. “Temos dois números a serem batidos”, endossou.

Por fim, ele avisou: o Brasil pode superar os Estados Unidos como o maior exportador de milho do mundo.

14 de fev. de 2023

Ana Moser, ministra do Esporte de Lula, aprende o ‘dilmês’

 

Com foco em carros elétricos, Ford vai demitir 11% dos empregados

Demissão em massa foi anunciada para a Europa nos próximos três anos

Pelo menos 3,8 mil trabalhadores vão perder o emprego na
Europa nos próximos três anos | Foto: Divulgação
Para se ajustar às leis europeias e se concentrar na fabricação de carros elétricos, a Ford anunciou uma demissão em massa. Nos próximos três anos, a companhia vai demitir 11% da força de trabalho na Europa, medida que faz parte do processo de transição para fabricar apenas carros movidos a eletricidade nos países europeus a partir de 2035.

Neste ano, de acordo com projeto de regulamentação aprovado nesta terça-feira, 14, no Parlamento Europeu, a venda de veículos novos com motores a diesel e gasolina será proibida.

No total, a Ford vai cortar 3,8 mil empregos. O maior corte será na Alemanha, onde 2,3 mil vagas devem ser eliminadas. Entretanto, o maior sindicato metalúrgico do mundo, o IG Metall, na Alemanha, estima que as demissões no país poderão chegar a 3,2 mil. No Reino Unido, 1,3 mil trabalhadores devem ser afetados.

Ao mesmo tempo em que anunciou as demissões na Europa, a montadora informou que vai construir uma nova fábrica especializada em baterias em Michigan, Estado considerado o “coração da indústria automotiva norte-americana. A tecnologia empregada será a da empresa chinesa CATL, a maior fabricante de baterias para carros elétricos do mundo.

Em nota, Martin Sander, gerente do setor de carros elétricos da Europa, disse que abrir caminho para um futuro sustentável e lucrativo requer “ações amplas e mudanças na forma como desenvolvemos, construímos e vendemos veículos”, o que afetará a estrutura organizacional e as habilidades necessárias no futuro.

A Ford já havia informado que a complexidade reduzida dos carros elétricos levaria a equipes menores de desenvolvimento de produtos. A empresa pretende bater US$ 3 bilhões em economia por ano, ao mesmo tempo em que investe mais de US$ 50 bilhões em veículos elétricos até 2026.

No fim de 2022, a Ford tinha 173 mil funcionários em todo o mundo e cerca de 35 mil postos de trabalho na Europa. Há a pretensão de que as reduções sejam oficializadas por meio de acordos voluntários.

Embraer apresenta C-390 Millennium na Aero India 2023

Produtos e soluções de Defesa & Segurança da Embraer são destaque em evento na Índia 


Bangalore, Índia, 12 de fevereiro de 2023 – A Embraer vai apresentar a aeronave multimissão C-390 Millennium no evento Aero India 2023, em Bangalore, na Índia, entre os dias 13 a 17 de fevereiro. Além da presença do C-390 Millennium no evento, a Embraer vai promover em seu estande (Hall B, B2.2 B) o portfólio abrangente de soluções inovadoras desenvolvidos pela Embraer Defesa & Segurança, que incluem o A-29 Super Tucano, o P600 AEW&C, radares e as soluções para vigilância de fronteiras.

“Estamos orgulhosos de exibir o icônico C-390 Millennium na Índia para que nossos convidados experimentem as verdadeiras capacidades desta aeronave multimissão militar do século 21”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A Índia é um mercado-chave para a Embraer e queremos estabelecer parcerias que possam impulsionar ainda mais a indústria e as capacidades de defesa do país. Por isso, buscamos neste evento aumentar a interação com o ecossistema aeroespacial e de defesa da Índia.”

Desde sua entrada em operação na Força Aérea Brasileira (FAB), em 2019, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho em várias missões. A frota de cinco aeronaves da FAB, todas na versão de reabastecimento aéreo, denominada KC-390, já acumula mais de 7.500 horas de voo e números recentes mostram uma taxa de conclusão de missão de 99%, demonstrando uma produtividade excepcional na categoria. O C-390 Millennium tem encomendas de Portugal e Hungria, ambos países membros da OTAN. A Holanda, também membro da OTAN, selecionou o C-390 Millennium em 2022.

O C-390 é a mais moderna aeronave de transporte tático militar de nova geração, e sua plataforma multimissão oferece uma combinação imbatível de baixos custos operacionais e rápida reconfiguração. O avião pode transportar mais carga (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves militares de carga de médio porte e voa mais rápido (470 nós) e mais longe em um dia de serviço padrão da tripulação.

O C-390 Millennium pode realizar uma ampla gama de missões usando a mesma plataforma, incluindo reabastecimento aéreo (AAR) para aeronaves de asa fixa e rotativa, missões humanitárias, evacuação aero-médica, combate a incêndios, transporte de tropas e carga, busca e salvamento, entre outros, com reconfiguração simples e rápida entre as diferentes configurações de operação usando kits de conversão e sistemas de piso embutidos. A aeronave foi projetada para operar em pistas semipreparadas ou danificadas, bem como em ambientes hostis, variando de condições quentes e úmidas a frias e secas.

Um dos produtos da Embraer Defesa & Segurança em operação na Índia é o Netra AEW&C da Força Aérea Indiana. Construído sobre a plataforma do jato regional ERJ 145, a frota de três Netras é produto da colaboração entre a Embraer e a Organização de Desenvolvimento e Pesquisa de Defesa (DRDO, na sigla em inglês) da Índia. A aeronave fez parte das comemorações do 74º Dia da República da Índia e é frequentemente usada em importantes missões.


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Celular: +65 9012 8428

Siga no Twitter: @Embraer



Sobre a Embraer na Índia

A Embraer tem uma longa presença na Índia e tem sido parte do ecossistema aeroespacial do país com aeronaves comerciais, jatos executivos, aeronaves e sistemas de defesa. A Embraer também estabeleceu centros de serviços autorizados em todo o país com a Air Works India e a Indamer Aviation.

Aviação Comercial: a Star Air, Star Air, operadora exclusiva de jatos da Embraer, possui cinco ERJ145s que operam em sua rede de 13 destinos na Índia.

Aviação Executiva: são 18 jatos executivos na Índia, das famílias Phenom, Legacy e Lineage (Phenom 100, Phenom 300, Legacy 600/650 e Lineage 1000).

Governo e Defesa: A Embraer colaborou com a DRDO para produzir três AEW&C ‘Netras’ utilizando a plataforma jato regional ERJ 145, operada pela Força Aérea Indiana (IAF). Os jatos Legacy 600 da Embraer também são operados pela IAF e pela Border Security Force (BSF) para o transporte de funcionários do governo e de alto escalão.

13 de fev. de 2023

Escândalos, Vexames, Obsessão com Bolsonaro e futuro (ou não) do mandato de Dilmo - 40 dias de caos

 

Calote da Americanas põe em risco micros, pequenas e médias empresas

Varejista deve quase R$ 1 bilhão

Fachada de filial das Lojas Americanas, na zona sul da cidade | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O calote da Americanas pôs em risco a operação de mais de 6 mil micros, pequenas e médias empresas, que têm quase R$ 1 bilhão para receber da varejista, informou o jornal Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira, 13.

Sem receber e com o caixa desfalcado, algumas companhias já começam a reduzir a produção e a fazer cortes no quadro de funcionários.

Os cálculos foram feitos com base na lista de credores entregue à Justiça e incluem diversos setores, como alimentos, indústrias, editoras de livros, prestadoras de serviços de TI e manutenção.

A Americanas deve quase R$ 110 milhões às pequenas e microempresas, que podem ter impacto maior que as médias.

A Ingram Micro Brasil, distribuidora de produtos e serviços de tecnologia da informação, é a maior credora entre as consideradas pequenas empresas listadas no documento oficial da Americanas.

Na lista entregue à Justiça, há fornecedores que já receberam parte dos valores, mas continuavam como credores, e também algumas empresas que não foram incluídas no montante — o que reforça “inconsistências contábeis” reportadas por Sergio Rial, ao deixar a presidência da varejista.

O rombo da Americanas foi anunciado na primeira quinzena de janeiro e já provoca um efeito dominó entre os pequenos e médios fornecedores. Alguns estão reduzindo as operações, demitindo funcionários e buscando financiamento bancário para tentar compensar o desequilíbrio provocado pela suspensão dos pagamentos, por causa do pedido de recuperação judicial.

“É como se alguém tivesse entrado na minha empresa, tirado 35% do meu caixa e saísse andando pela porta da frente”, disse um empresário, sob anonimato, ao Estadão. “É mais ou menos dessa forma como eu me sinto.”

10 de fev. de 2023

LULA, IMPRENSA E MENTIRAS - minha coluna na GAZETA DO POVO

 

Agroterrorismo - Os nós amargos do cacau

Cacau foi vítima de bioterrorismo no fim do século passado na Bahia e agora enfrenta praga devastadora no Amazonas


Evaristo de Miranda - Chocolate é tudo de bom. Na base de todos os chocolates estão as amêndoas torradas e moídas do cacau (Theobroma cacao). O nome científico da espécie é inspirador: alimento (broma) dos deuses (theos). Do cacaueiro, além das amêndoas, ainda se utiliza a polpa para produzir sorvetes, sucos, geleias e até destilados. Originário da Amazônia, o cacau foi domesticado e aos poucos cultivado em regiões úmidas da América, bem antes da chegada dos europeus. No Brasil, o cacau vive sucessões de dias difíceis. No fim do século passado foi vitimado pelo bioterrorismo na Bahia. Há pouco chegou ao Amazonas uma praga devastadora, a monilíase.

A agricultura, em termos sanitários, se dá bem longe da natureza. Os portugueses sabiam disso e selecionaram cultivos, em locais distantes de sua origem. No século 16, Portugal já possuía experiência empírica consolidada em seleção e melhoramento de frutas. Era o processo de “educação” e aclimatação de plantas. A ponto de Luís de Camões evocar o melhoramento obtido no pêssego (Prunus persica L.), em Os Lusíadas (Canto IX – Est. 58):

“O pomo que da pátria Pérsia veio,

Milhor tornado no terreno alheio”.

Eles introduziram diversas culturas em sua invenção do Brasil (coco, laranja, cana-de-açúcar e banana…) com o cuidado de trazer as melhores plantas, não contaminadas por pragas ou doenças. Nas ilhas do Atlântico, no século 17, criaram uma rede de jardins botânicos e aclimatação com essa finalidade.

O café é originário da África e a maior produção está nas Américas e na Ásia. Mandioca e seringueira são da América e as maiores produções estão na África e na Ásia. O dendê é africano e tem sua maior produção na Ásia. Todos distantes das pragas e das doenças de suas terras de origem. O cacau é americano e os dois maiores produtores estão na África: Costa do Marfim e Gana (50% da produção mundial), bem longe das pragas e das doenças americanas. Nigéria e Camarões têm expressiva produção de cacau, bem acima da brasileira. O terceiro produtor mundial é a Indonésia. Lá, cacaueiros e seringueiras crescem felizes, separados por dois oceanos de doenças e pragas amazônicas.

Mesmo quando o Brasil foi grande produtor, o cacau era cultivado na Bahia, isolado das pragas de sua Amazônia natal. O cacau gerou muita riqueza no sul da Bahia e para o país. Uma civilização baiana do cacau, imortalizada por Jorge Amado em livros (Cacau, São Jorge dos Ilhéus) e personagens. Até um grupo militante e bioterrorista trazer da Amazônia a praga da vassoura-de-bruxa (Moniliophtora perniciosa) e introduzi-la no sul da Bahia, nos anos 1980.

Segundo seus próprios relatos, eles foram a Rondônia de ônibus, várias vezes, buscar a doença. No retorno, amarravam ramos com vassoura-de-bruxa em árvores de fazendas escolhidas com critérios políticos. A doença se espalhou e destruiu as lavouras. O objetivo revolucionário era quebrar os “barões” do cacau. Conseguiram. E não só.

Cacau atingido pela praga vassoura-de-bruxa | Foto: Reprodução/USP

Com as lavouras foram destruídas vidas e sonhos de milhares de famílias de trabalhadores rurais, pequenos e grandes cacauicultores e comerciantes. Foram extintos 250.000 postos de trabalho. Isso provocou o êxodo de cerca de 800.000 homens, mulheres e crianças das fazendas. O soicídio arruinou a economia de quase cem municípios, como demonstra o filme O Nó: Ato Humano Deliberado. Resultado? Tudo será esquecido, nada será reparado, dizia Milan Kundera.

As consequências dessa catástrofe fitossanitária provocada ainda repercutem em uma região onde vivem quase 3 milhões de pessoas. Grandes áreas de cacau sob cobertura florestal terminaram desmatadas para dar lugar à pecuária. Além da perda econômica e social, ocorreram prejuízos enormes para a fauna, a flora e a biodiversidade da Mata Atlântica.

Eles introduziram diversas culturas em sua invenção do Brasil (coco, laranja, cana-de-açúcar e banana…) com o cuidado de trazer as melhores plantas, não contaminadas por pragas ou doenças. Nas ilhas do Atlântico, no século 17, criaram uma rede de jardins botânicos e aclimatação com essa finalidade.

A produção anual brasileira, da ordem de 450 mil toneladas, caiu para pouco mais de 200 mil toneladas. Com a vassoura-de-bruxa, a participação do Brasil no mercado internacional recuou de 6% para 0,2%. A presença da vassoura-de-bruxa na Bahia se faz sentir até hoje. O Brasil deixou de ser um dos maiores exportadores mundiais de cacau. Tornou-se importador. A produção nacional não atende à demanda das indústrias de chocolate. A capacidade de processamento de cacau no Brasil é superior a 300 mil toneladas de amêndoas/ano. Segundo a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau, da qual fazem parte as três maiores indústrias moageiras, só a capacidade industrial instalada na Bahia permite moer 275 mil toneladas de amêndoas/ano. O parque moageiro tem unidades de processamento de médio e pequeno porte e pelo menos cem marcas de chocolates. Muitas utilizam diretamente as amêndoas para obter seus produtos. Com uma produção anual média de 209 mil toneladas/ano entre 2019 e 2021, as indústrias importam cacau para reduzir a ociosidade.


Das 218 mil toneladas de cacau processadas nas indústrias, 25% são de amêndoas importadas. E surgem novos problemas. Não bastassem vassoura-de-bruxa e podridão parda, ainda há a questão tributária. A entrada das amêndoas do cacau africano, comprado pela indústria nacional com isenção de impostos (drawback), derruba o preço da commodity no Brasil e prejudica os produtores brasileiros. E há risco de eventual introdução de novas pragas em cargas de amêndoas importadas do continente africano ou alhures.

Aos poucos, o país refaz a geografia do cacau. Nos últimos anos, começou uma expansão inédita da cacauicultura em áreas não tradicionais na caatinga e no cerrado, apoiada em irrigação. Há duas décadas, cresce o plantio de cacau no Pará, na região da Transamazônica. O Estado já responde por cerca de metade da produção nacional. Sua área plantada, da ordem de 210 mil hectares, gera cerca de 340 mil empregos e até R$ 1,7 bilhão por ano. Fator de desenvolvimento social, o cacau contribui na geração de renda para mais de 30 mil famílias de pequenos agricultores. O cultivo segue em expansão no Pará e inspira cuidados por correr sérios riscos sanitários.

Parte do crescimento da área cultivada entre pequenos agricultores no Pará recorre a mudas não certificadas, de viveiros não regularizados. Esse comércio clandestino de material propagativo vem até da Bahia e do Espírito Santo, onde as condições climáticas são diferentes das do Pará. O cacaueiro é uma árvore. Quem garantirá a produtividade e a rentabilidade, por anos, de mudas não avaliadas pela pesquisa e especialistas? Uma força-tarefa (Embrapa, Agência de Defesa Agropecuária do Pará, Ceplac…) busca regularizar viveiros, conscientizar produtores e combater ilícitos.

O cacau vive sob a ameaça permanente de humanos irresponsáveis, problemas econômicos, serviços de defesa sanitária sem recursos adequados, pragas e doenças. Exemplo: a monilíase (Moniliophthora roreri). Esse fungo causa grandes perdas na produção do cacau e do cupuaçu (Theobroma grandiflorum), da mesma família do cacaueiro, e eleva custos (medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas).

Cacau atingido pela Monilíase | Foto: Reprodução/MAPA

Detectada no século passado na Colômbia, sua dispersão progrediu por Equador (1917), Venezuela (1941), Panamá (1949), Costa Rica (1978), Nicarágua (1980), Peru (1988), Honduras (1997), Guatemala (2002), Belize (2004), México (2005) e Bolívia (2012). Até há pouco, a doença estava presente em todos os países produtores de cacau da América Latina, exceto o Brasil. O crescimento da circulação de pessoas em países amazônicos aumentava o risco de sua introdução no Brasil.

O primeiro foco foi detectado em julho de 2021, em área urbana no município de Cruzeiro do Sul, no Acre. Medidas foram tomadas para erradicar a doença. Em agosto de 2022, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorrogou por um ano a emergência fitossanitária de risco iminente de introdução dessa praga quarentenária no Acre, Amazonas e Rondônia.

A produção anual brasileira, da ordem de 450 mil toneladas, caiu para pouco mais de 200 mil toneladas. Com a vassoura-de-bruxa, a participação do Brasil no mercado internacional recuou de 6% para 0,2%. A presença da vassoura-de-bruxa na Bahia se faz sentir até hoje. O Brasil deixou de ser um dos maiores exportadores mundiais de cacau. Tornou-se importador. A produção nacional não atende à demanda das indústrias de chocolate.

No fim do ano passado, um foco de monilíase foi detectado em comunidades ribeirinhas em Tabatinga, no Amazonas, região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, a Embrapa e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas confirmaram a doença. Medidas de contingência tentarão evitar a disseminação da monilíase em outras áreas de cacau e cupuaçu.

A meta do Brasil é ser autossuficiente em cacau até 2025. Até 2030, o país quer uma posição de destaque como produtor de cacau e chocolates de qualidade, conservando o meio ambiente. Isso exigirá uma grande evolução nas tecnologias, nos produtos, em processos e serviços na cacauicultura. A Ceplac desenvolve e difunde novas cultivares de cacau, mais resistentes a pragas e doenças, e tecnologias para aumentar a produtividade do cacau: manejos culturais adequados; fertilização e fertirrigação; uso de sementes híbridas e clones de alta produtividade; controle de pragas e doenças; otimização de produtos e processos no pós-colheita e na agroindústria.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoveu no Cacau Conecta AgTechs 2022 uma chamada de startups para sanar gargalos na produção. Sua última etapa e premiação ocorreu em dezembro passado, durante o Chocolat Festival 2022 de São Paulo, maior evento de chocolate e cacau da América Latina.

Todo esse esforço pode fracassar se a biossegurança do cacau falhar. As atividades agropecuárias no Brasil são e estão suscetíveis ao bioterrorismo. Basta lembrar a gravidade da eventual introdução da gripe aviária, recém-chegada ao Peru, ou da reintrodução da peste suína. Como conscientizar produtores, comerciantes, consumidores e autoridades dos riscos de ataques contra a sanidade dos cultivos? Como prevenir e conter, com serviço de inteligência, o bioterrorismo? Sem união, milhares de pequenos produtores de cacau podem ser vítimas da introdução, involuntária ou criminosa, de pragas e doenças. E o chocolate seguirá caro e amargo por aqui.