31 de jan. de 2021

Imagens de satélite de alta resolução reforçam o combate à criminalidade em todo o país

Programa Brasil M.A.I.S, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, já conta com mais de 1,4 mil usuários que utilizam o sistema de monitoramento

O combate ao crime organizado no Brasil está sendo reforçado com uma nova ferramenta de apoio à perícia, investigação e operações policiais. O Programa Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), lançado em 2020, conta, até o momento, com cerca de 1.450 usuários cadastrados para utilização do sistema.  Os estados podem aderir ao programa de forma gratuita.

A ferramenta permite receber cinco vezes mais imagens, com resolução sete vezes melhor, inclusive em regiões com alta nebulosidade diariamente, de todo o território nacional. Assim, podem ser identificadas fraudes em obras de engenharia, crimes de tráfico de entorpecentes e crimes ambientais, como fraudes em manejo florestal, corte seletivo de madeira e a detecção, ainda no início, de queimadas, desmatamento, mineração irregular, dentre outros.

A ferramenta é disponibilizada, de forma gratuita, para órgãos federais, estaduais e municipais, e para todos as instituições integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A análise para aprovação de adesão, cujo a coordenação e operacionalização está a cargo da Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal, é feita pela Secretaria Executiva do Ministério.

 Ao aderir ao programa, o usuário tem acesso não apenas às imagens coletadas nas últimas 24 horas, mas também ao acervo diário do sistema, desde 2017, o que permite comparar mudanças ocorridas ao longo do período.

Confira o vídeo e conheça o programa:

Carro voador Terrafugia Transition certificado para voar

Carro voador deve receber o certificado para operação completa em 2022

Fernando Valduga - A Terrafugia anunciou nesta semana que obteve da FAA um certificado de aeronavegabilidade de Especial Aeronave Esportiva Leve (SLSA – Special Light-Sport Aircraft) para suas aeronaves transicionáveis ??Transition. Com o certificado ele já pode ser usado para voo.

A aeronave Transition da Terrafugia. (Foto: PRNews / New York International Auto Show)

Embora projetado para atender aos padrões de segurança da FAA e da National Highway and Traffic Safety Administration (NHTSA), a versão inicial do Transition é um modelo somente para voo. A Terrafugia afirma que pretende produzir e comercializar a versão apenas para voo com o objetivo de ter o veículo legalizado tanto aéreo quanto rodoviário até 2022.

“Estamos entusiasmados por ter atingido nossa meta de um certificado de aeronavegabilidade para a versão inicial”, disse Kevin Colburn, vice-presidente e gerente geral da Terrafugia. “Esta é uma grande conquista que cria ímpeto na execução de nossa missão de entregar o primeiro carro voador prático do mundo.”

O Terrafugia Transition de dois lugares é equipado com um pacote de aviônicos Dynon Skyview e movido pelo motor Rotax 912iS Sport, que é capaz de funcionar com gasolina premium ou 100LL. Os recursos incluem um praquedas de estrutura completa, freios a disco hidráulicos nas quatro rodas, gaiola de segurança rígida de fibra de carbono e asas dobráveis. No ar, o Transition tem velocidade máxima de 100 MPH, alcance de 400 milhas e carga útil de 500 libras. Os números de desempenho no solo ainda não foram publicados.

Idosa de 70 anos atira em bandido e evita assalto

Primeiro dia de inscrições online do Bolsa Atleta recebe 1.050 adesões de representantes de 37 modalidades olímpicas e paralímpicas

 

30 de jan. de 2021

Butantan não garante eficácia da Coronavac em idosos

Na madrugada deste sábado (30), o Navio Patrulha “Pampeiro’, da Marinha, partiu de Belém (PA), rumo a Manaus (AM), escoltando uma balsa com tanque de 90 mil m³ de oxigênio líquido

 

Drª Cloroquina: entrevista com a secretária Mayra Pinheiro

BRASIL: Forças Armadas ultrapassam 900 horas de voo em apoio ao estado do Amazonas

Fernando Valduga - Em apoio à crise no sistema de saúde pública no estado no Amazonas, a Força Aérea Brasileira (FAB) alcançou 915 horas de voo.

Na batalha para salvar vidas, as missões aéreas desenvolvidas pelos militares totalizam 131 viagens, com média de deslocamento de aproximadamente 44 horas por dia. A carga transportada, entre tanques de oxigênio líquido, cilindros de oxigênio e equipamentos para o combate ao novo coronavírus, soma 968 toneladas.

Desde o dia 08 de janeiro, aeronaves da FAB realizaram 97 trajetos de apoio logístico e 34 para remoção de 349 pacientes do Amazonas para hospitais de outros unidades da federação.

Até esta quinta-feira (28), 3.918 cilindros de oxigênio foram transportados para municípios do Amazonas, sendo 1.150 por balsas. Seguiram, ainda, em aeronaves da FAB 15 usinas de produção de oxigênio, 235 tanques de oxigênio líquido e 3,1 toneladas de medicamentos.

A Marinha do Brasil enviou 47 respiradores de baixo custo ao estado. Os equipamentos doados foram desenvolvidos em parceria entre o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e a Universidade de São Paulo (USP).

Primeira edição do Enem digital começa a ser aplicada amanhã

Ao todo, estão inscritos 93 mil estudantes em 104 cidades

Mariana Tokarnia - A primeira edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital começa neste domingo (31). O exame será aplicado de forma piloto para um número reduzido de participantes, mas já poderá ser usado para concorrer a vagas no ensino superior. Ao todo, estão inscritos 93 mil estudantes em 104 cidades. Embora seja feito pelo computador, os candidatos deverão ir até os locais de prova e, assim como no Enem impresso, levar caneta esferográfica de cor preta.

Neste primeiro dia de aplicação, os participantes farão as provas de linguagens, ciências humanas e redação. No segundo dia, que será no dia 7 de fevereiro, os candidatos farão as questões de matemática e ciências da natureza. O número de questões objetivas (90 por dia), o tempo para fazer as prova e os horários de aplicação serão os mesmos do Enem impresso: cinco horas e meia no primeiro dia e cinco horas no segundo. Os portões abrem às 11h30 e fecham às 13h (horário de Brasília).

A diferença é que a prova será feita pelo computador. As questões objetivas serão todas marcadas na tela, e os participantes não precisarão preencher o cartão-resposta à mão. A redação, no entanto, será escrita à mão, por isso a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, é obrigatória. O tema e os textos motivadores estarão na tela. A correção também será feita da mesma forma que o Enem impresso.

No segundo dia de exame, a caneta também poderá ser usada. Os participantes receberão uma folha de rascunho para fazer os cálculos das provas de exatas à mão, caso desejem.

O que levar

A lista do que pode ou não também é semelhante ao Enem impresso. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Enem terá regras especiais de biossegurança. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, em material transparente, itens obrigatórios também nos exames anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista.

É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem.

Os participantes podem levar também a própria água e/ou bebidas não alcoólicas e lanche. Além disso, caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem imprimir, na Página do Participante, a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha.

A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.

É importante lembrar que participantes que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa não devem comparecer ao exame. A medida é necessária para que o vírus não se espalhe e mais pessoas sejam contaminadas. Nesses casos, os candidatos poderão fazer a prova na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para isso, poderão fazer o pedido pela Página do Participante. A data para que isso seja feito ainda será divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).  

Vídeo explicativo

Os locais de prova estão disponíveis no cartão de confirmação de inscrição, na Página do Participante. Também está disponível um vídeo que explica em detalhes como será o exame. Para garantir a segurança, os participantes receberão, no dia da prova, um código que precisarão digitar na tela antes de começar o exame e também quando finalizarem as provas.

Os computadores só terão acesso às provas. Os candidatos não terão acesso, por exemplo, à internet ou à calculadora. Na tela, quando a prova começar, aparecerão todas as questões. Será possível clicar em qual deseja acessar. O sistema também permite que o candidato escreva na tela com o mouse e que marque as questões para depois poder voltar nelas, por exemplo.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Inep, Camilo Mussi, reforça a importância de que os participantes vejam o vídeo com antecedência.

“É importante que todos vejam esse vídeo com calma, mais de uma vez, para que cheguem na prova com tranquilidade. O sistema é muito interativo e muito amigável, mas se tiver visto o vídeo antes, vai ser muito melhor”, diz.

Chegar cedo no Enem digital também pode fazer diferença. Antes de começar o exame, os participantes terão que ler uma série de instruções na tela. “O participante, chegando com antecedência, sentando no computador, terá a opção de ler as instruções da prova já. Não poderá acessar a prova, mas poderá, com calma, ler as instruções”, acrescenta Mussi.

Enem 2020

O Inep vai divulgar os cadernos de provas do Enem digital logo após o fim das aplicações, no dia 31 e no dia 7 de fevereiro. Eles estarão disponíveis no site do Inep. Ao contrário do Enem impresso, já que a prova será no computador, os participantes não poderão levar os cadernos de prova. Os candidatos podem, no entanto, anotar as respostas na folha de rascunho. Os gabaritos oficiais serão divulgados até 10 de fevereiro.

O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma versão digital. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas do Enem impresso, o que corresponde a menos da metade dos inscritos. A aplicação piloto do Enem digital deverá ser o início de mudanças no exame nacional. A intenção é que o exame seja totalmente digital até 2026.

O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D'Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na data de reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.

Saab Live Air, Gripen E Systems and Sensors + Global Eye (EM INGLÊS)

Confira as principais ações do Governo Federal de 25 a 29 de janeiro

 

Presidente aclamado, Vazamentos pegam Morno, DEM solta a mão de Maia, Mourão canelando e mais.

Cinco zonas de conflito na África para observar em 2021

Imagem ilustrativa via redação Orbis Defense Europe

Zonas de conflito na África, se alguém tivesse que determinar o evento com as implicações mais importantes em 2020 para a paz e a segurança na África, ficaria sem escolha, assim como qual região é a mais perigosa, ou, que pode se tornar mais problemática para seus vizinhos que ainda não estão em guerra ou enfrentando problemas com terrorismo islâmico.

Dos abusos cometidos por grupos terroristas no Sahel ao conflito mortal na região de Tigray, na Etiópia, à guerra civil nos Camarões de língua inglesa, o ano tem sido cheio de acontecimentos. Em 2021, o mundo terá que enfrentar as consequências desses conflitos na África e o Brasil poderá aprender muito observando as táticas e estratégias empregadas pelos grupos terroristas de todas as vertentes, que, esperamos jamais acontecam em nosso território.

# 1 Etiópia

A Guerra Tigray é um contínuo conflito armado que começou em novembro de 2020 no Região Tigray da Etiópia , entre dois lados: o Governo Regional Tigray, liderada pela Frente de Libertação popular de Tigray  (TPLF); e forças de apoio etíope primeiro-ministro Abiy Ahmed.

Em 4 de novembro de 2020, as forças federais da Etiópia iniciaram um pesado ataque armado na região de Tigray. As forças de defesa e segurança já haviam atacado e assumido o controle de unidades militares federais na região.

No final de novembro, o exército havia entrado na capital de Tigray, Mekelle. Os líderes da Frente Popular pela Libertação de Tigray (FPLT) abandonaram a cidade, dizendo que queriam poupar os civis. Muito permanece obscuro, dado o apagão da mídia.

Mas milhares de pessoas, muitas delas civis, provavelmente perderam a vida. Até o momento, há mais de um milhão de pessoas deslocadas internamente. Cerca de 50.000 pessoas fugiram para o vizinho Sudão.

Os rebeldes de Tigray são relativamente bem equipados e treinados por ex-militares regulamentares e “consultores” de grupos terroristas islâmicos interessados em ampliar a influência na região.

# 2 A zona do Sahel

A crise que envolve a região do Sahel no Norte da África continua a piorar, com a escalada da violência interétnica e os jihadistas expandindo sua área de influência, em partes devido ao crescente apoio de outros grupos jihadistas e em parte da incompetência de algumas partes das forças armadas locais.

2020 foi o ano mais mortal desde o início da crise em 2012, quando militantes islâmicos invadiram o norte do Mali, mergulhando a região em uma instabilidade prolongada.

Os jihadistas controlam ou são uma presença fantasma nas áreas rurais de Mali e Burkina Faso e estão fazendo incursões no sudoeste do Níger. Sua atuação chega a se ampliar ao interior da Argélia, aonde a presença dos grupos jihadistas é tolerada ao ponto de não existir nenhuma colaboração por parte do governo argelino para ao menos repassar informações relevantes.

# 3 Somália

As eleições estão se aproximando na Somália, em meio a disputas acirradas entre o presidente Mohamed Abdullahi Mohamed (também conhecido como “Farmajo”) e seus rivais. A guerra contra o Al-Shabab está entrando em seu 15º ano. E nenhum fim está à vista.

O clima antes das eleições – as eleições legislativas marcadas para meados de dezembro foram adiadas e os preparativos para uma eleição presidencial marcada para fevereiro de 2021 também foram adiados – é tempestuoso.

As relações entre Mogadíscio e partes da Somália – notadamente Puntland e Jubaland, cujos líderes há muito rivalizam com Mohamed e temem sua reeleição – são tensas. Em grande parte, devem-se a disputas sobre a distribuição de poder e recursos entre o centro e a periferia.

# 4 Líbia

A Segunda Guerra Civil da Líbia é uma guerra civil multifacetada em curso desde 2014 no país do norte da África da Líbia, travada entre diferentes grupos armados, principalmente a Câmara dos Representantes e o Governo de Acordo Nacional .

Coalizões militares rivais na Líbia aparentemente não estão mais lutando, e a ONU retomou as negociações para reunir o país. Mas alcançar uma paz duradoura ainda será uma luta difícil.

Em 23 de outubro, o Exército Nacional da Líbia (LNA), liderado pelo General Khalifa Haftar e apoiado pelo Egito, Emirados Árabes Unidos e Rússia, e o Governo de Acordo Nacional (GNA) apoiado pela Turquia e liderado por Fayez al-Sarraj assinaram um cessar-fogo encerrando oficialmente uma batalha que havia ocorrido nos arredores de Trípoli e em outros lugares desde abril de 2019.

Cerca de 3.000 pessoas perderam suas vidas. Existem centenas de milhares de pessoas deslocadas vivendo com orefugiados em países vizinhos.

# 5 Camarões

Crise separatista nos Camarões ou crise anglófona nos Camarões é um conflito na região anglófona dos Camarões, com os separatistas lutando contra o governo dos Camarões. A crise teve início em outubro de 2016 com manifestações, greves e “cidades fantasmas”, mas acabariam se agravando para confrontos armados após dura repressão do governo.

As dificuldades nas regiões Noroeste e Sudoeste de língua inglesa baseiam-se inicialmente em demandas essencialmente corporativas.

Em essência, a questão da marginalização dos nacionais dessas duas regiões inicialmente serviu de base para as reivindicações. Mas o que ainda poderia ser facilmente controlado por meio de medidas simples de apaziguamento logo se transformará em conflito armado.

A autoridade do Estado central agora quase inexistente nessas regiões, as forças do governo estão travando uma guerra impiedosa contra vários pequenos grupos armados que também não se esquivam de qualquer crueldade.

Em breve a redação Orbis Defense efetuará mais atualizações de informações sobre esses conflitos.

Com informações STF Analysis & Intelligence, Muntunews.com e Observatoire Internationale via redação Orbis Defense Europe.

Balanço 2020 - Apesar dos desafios trazidos pela pandemia, a movimentação de cargas dos portos públicos brasileiros cresceu 5,68% no ano de 2020 em relação ao mesmo período de 2019

 #Balanço2020 Apesar dos desafios trazidos pela pandemia, a movimentação de cargas dos portos públicos brasileiros cresceu 5,68% no ano de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Siga o fio e confira o desempenho dos principais portos públicos: pic.twitter.com/l9AwhsFHYg

29 de jan. de 2021

Vão começar a taxar fortuna! E logo ali na Argentina!

Frota pesqueira chinesa cobre uma área do tamanho de Honduras


Proibição quase total do aborto na Polônia provoca protestos

Governo polonês tomou mais um passo para tornar o aborto quase impossível no país


A partir desta quinta-feira (28), a Polônia também passou a proibir a interrupção da gravidez em caso de má-formação do feto.  

Como o país já tinha uma das regras mais restritivas da União Europeia, agora o aborto só é autorizado em caso de estupro, incesto ou risco de vida da gestante. 

Estas motivações representaram apenas 2,4% de todos os procedimentos legais realizados ao longo de 2019.  

Assim como em outubro de 2020, quando o anúncio da nova restrição em relação à anomalia fetal foi feito, protestos estão marcados para acontecer nas principais cidades.  

O MECANISMO

Retrospectiva real em 2020

 

Davos a terra dos "santos"!

 

Exportações do agro ultrapassam US$ 100 bilhões pela segunda vez na história

No total, as vendas externas somaram US$ 100,81 bilhões em 2020. O agronegócio foi responsável por quase metade das exportações totais do país no ano passado

Ministério da Agricultura  - As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018 (US$ 101,17 bilhões). Em relação a 2019, houve crescimento de 4,1% nas vendas externas do setor.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a expansão foi resultado do aumento do quantum exportado (+9,9%), uma vez que o índice de preço caiu 5,3%. O agronegócio foi responsável por quase metade das exportações totais do Brasil em 2020, com participação recorde de 48%.

Já as importações de produtos do agronegócio apresentaram queda de 5,2%, chegando a US$ 13,05 bilhões. O aumento das exportações e queda das importações resultou em um saldo superavitário de US$ 87,76 bilhões para o setor.

O complexo soja (grão, óleo e farelo) foi o principal produto da pauta exportadora, com US$ 35,24 bilhões e 101,04 milhões de toneladas. As exportações do grão representaram 81,1% do valor exportado e alcançaram o segundo maior montante da série histórica, com US$ 28,56 bilhões e 82,97 milhões de toneladas. A exportação foi maior em valor e quantidade do produto apenas em 2018: US$ 33,05 bilhões e 83,25 milhões de toneladas.

As carnes ocuparam a segunda posição no ranking dos setores exportadores do agronegócio em 2020, com US$ 17,16 bilhões. As vendas de carne bovina corresponderam a 49,4% desse montante, com crescimento de 11,1% ante 2019. As exportações de carne bovina in natura registraram recorde em valor (US$ 7,45 bilhões) e quantidade (1,72 milhão de toneladas). 

As exportações de carne de frango representaram 34,9% do total exportado pelo setor de carnes nos 12 meses, com US$ 5,99 bilhões. Já as vendas externas de carne suína somaram US$ 2,25 bilhões, do quais 94,1% corresponderam ao produto in natura. O montante registrado nas exportações de carne suína in natura foi recorde histórico, tanto em valor (US$ 2,12 bilhões), quanto em quantidade (901,10 mil toneladas). 

Em relação aos compradores, a China adquiriu 73,2% da soja em grão exportada, o que correspondeu a US$ 20,91 bilhões (2,2% superior a 2019). E também foi o principal destino da carne bovina in natura exportada, 54,2% (US$ 4,04 bilhões). O país contribuiu para o crescimento dessas vendas (carne bovina), uma vez que adquiriu US$ 1,35 bilhão a mais do que em 2019 (+50,3%).

Balança comercial em dezembro de 2020

Em dezembro de 2020, as exportações do agronegócio somaram US$ 7,30 bilhões, recuo de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior (US$ 7,59 bilhões). A queda ocorreu em função da redução do índice de preço e de quantum dos produtos exportados, que caíram 1,1% e 2,7%, respectivamente. As importações de produtos do agronegócio subiram de US$ 1,21 bilhão em dezembro de 2019 para US$ 1,35 bilhão em dezembro de 2020, alta de 11,5%.

Os destaques do mês foram milho e açúcar. Os embarques de milho foram de 5 milhões de toneladas ou o equivalente a US$ 945,3 milhões (+33,5%).  Os três principais compradores de milho foram: Egito (US$ 164,39 milhões; +427,4%); Vietnã (US$ 148,32 milhões; +96,8%) e Irã (US$ 119,57 milhões; +91,2%).

As vendas externas de açúcar em bruto foram de US$ 740,08 milhões (+119,3%) ou 2,6 milhões de toneladas. A China foi a maior importadora de açúcar, com US$ 156,84 milhões (+665,3%). Outros países que importaram foram: Argélia (US$ 98,34 milhões; +72%); Malásia (US$ 69,86 milhões); Nigéria (US$ 56,17 milhões; +15,3%) e Emirados Árabes Unidos (US$ 50,69 milhões).

Um grupo de pesquisadores da UFPE descobriu uma nova espécie de camarão no Brasil


Subsidiária da American Airlines aterra frota de jatos Bombardier

Frota da PSA Airlines é composta pelos jatos CRJ da fabricante canadense

Fernando Valduga - A subsidiária regional da American Airlines, PSA Airlines, suspendeu na quinta-feira “a maior parte de sua frota” para completar o que chamou em seu feed do Twitter de “uma inspeção padrão” nos jatos CRJs.

O aterramento envolve seus 130 Bombardier CRJ700s e CRJ900s, todos os quais foram objeto de uma ordem da FAA para inspecionar as portas do trem de pouso dos aviões.

Um porta-voz da American Airlines confirmou que a PSA suspendeu a frota “por precaução”. Cerca de 200 voos da companhia foram afetados.

“Estamos trabalhando com a PSA e a FAA para resolver o problema imediatamente”, disse a companhia aérea. “Estamos trabalhando com nossos clientes para providenciar novas acomodações em outros voos e para devolver as aeronaves afetadas ao serviço.”

Em um comunicado à parte, a FAA disse que a companhia aérea retirou “vários” de seus jatos regionais Bombardier de serviço após descobrir um item de manutenção que exigia atenção imediata. “A companhia aérea revelou voluntariamente o assunto à FAA, e a agência está trabalhando com a companhia aérea para resolver a situação”, disse o comunicado. Não especificou o problema suspeito com as portas do trem de pouso.

A MHIRJ, a unidade da Mitsubishi Heavy Industries que adquiriu o programa CRJ da Bombardier em 2020, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Sediada em Dayton, Ohio, a PSA opera como parceira da American Eagle para mais de 90 destinos de seu hub em Charlotte e cidades-foco de Filadélfia e Washington, D.C.

Fonte: AIN Online

Alterada a resolução que pactua os procedimentos a serem adotados para a emissão da Carteira do Idoso

 

57% dos jovens muçulmanos na França dizem que a lei islâmica está acima das leis do Estado, diz pesquisa

Imagem: Reprodução

Thaís Garcia - Uma pesquisa da Fundação Jean-Jaurès revelou o crescimento impressionante da influência do Islã na educação francesa.

A pressão islâmica continua a aumentar e mais da metade dos jovens muçulmanos – 57% – dizem que a lei islâmica “está acima das leis do Estado”, segundo revela a pesquisa.

No último trimestre, o Governo de Emmanuel Macron contabilizou quase 800 “incidentes” em escolas causados ​​por muçulmanos.

Também há autocensura entre professores, vítimas de violentas pressões de estudantes e famílias muçulmanas. Após a decapitação, em outubro passado, do professor de história e geografia Samuel Paty por ter mostrado caricaturas de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão, quase metade confessa a autocensura.

Na França, um país com 67 milhões de habitantes, cerca de 5 milhões de cidadãos são muçulmanos e outros 8 milhões são “de origem árabe muçulmana”, segundo o Observatório de Secularismo. O islamismo já domina bairros e enclaves de grandes cidades onde a lei francesa não prevalece.

Ucrânia busca investimentos para concluir a segunda aeronave An-225

Investimento necessário seria de US$ 1 bilhão

Segunda aeronave An-225 atualmente está armazenada na oficina da Antonov em Kiev

Fernando Valduga - A estatal ucraniana de armas UkrOboronProm está à procura de investidores estrangeiros para concluir a construção de mais uma aeronave de transporte gigante Antonov An-225, que está esperando por seu momento há 35 anos, de acordo com o diretor-geral da empresa, Yuriy Husyev.

De acordo com Yuriy, a corporação “está atualmente tendo conversas ativas com vários países sobre o desenvolvimento da frota de aeronaves ucranianas”.

“No início de fevereiro, vamos visitar uma das maiores exposições de armas em Bangalore, na Índia, oferecendo sugestões… sobre cooperação na fabricação de aeronaves, aviônica e projetos conjuntos”, como disse Husyev à nova agência Ukrinform.

O programa An-225 foi projetado e iniciado em 1984-1988 pela fabricante de aeronaves Antonov, com sede em Kiev.

A primeira aeronave An-225 vem desempenhando um importante papel no transporte de insumos médicos durante a pandemia da COVID-19.

A primeira aeronave da família realizou seu voo inaugural em 1989 como um transportador superpesado para veículos lançadores espaciais, particularmente a nave Buran, a versão soviética tardia do ônibus espacial, que era carregado nas costas do avião.

Hoje em dia, o An-225 Mriya continua sendo a aeronave de carga mais pesada, maior e mais poderosa já construída, com sua incrível envergadura de 88 metros.

É capaz de transportar quase 200 toneladas de carga por até 4.000 quilômetros. Ela agora faz parte do ramo de transporte de carga da Antonov Company, a Antonov Airlines, realizando vários grandes contratos de transporte comercial em todo o mundo.

O icônico avião bateu quase 250 recordes mundiais no transporte de carga civil, incluindo um recorde invencível de transporte de 253,8 toneladas.

O programa previa a construção de duas aeronaves – mas a construção da segunda aeronave Mriya foi interrompida em 1994 devido à falta de financiamento e juros. O programa foi brevemente retomado em 2009, mas mais tarde congelado novamente devido à imensa quantidade de financiamento necessária.

Há quase 30 anos, o casco da segunda aeronave espera para ser finalizada na sede do Antonov em Gostomel, perto de Kiev.

Cerca de 70% da aeronave está presente, a fuselagem e o trem de pouso quase completos, exceto pela porta de proa. As asas e a cauda estão montadas e guardadas separadamente.

Ao longo dos anos, a fabricante da aeronave se comprometeu a concluir o projeto em caso de investimentos maciços. Em 2016, a Airspace Industry Corporation of China estava supostamente pronta para participar do projeto, mas mais tarde teria perdido o interesse devido ao custo extremamente alto.

De acordo com o ex-CEO da Antonov, Oleksandr Donets, em 2012, os custos de construção foram estimados em quase US$ 460 milhões. A aeronave terá que ser completamente redesenhada para atender às necessidades futuras. Isso também inclui novos aviônicos e novos motores.

No entanto, dado o fato de que a Ucrânia teria que deixar de usar componentes produzidos na Rússia e redesenhar os aviônicos da aeronave, o preço provavelmente disparará ainda mais. De acordo com o ex-chefe da Agência Espacial da Ucrânia, Volodymyr Usov, completar mais um Mriya para o programa de lançamento espacial aerotransportado do país pode exigir quase US$ 1 bilhão.

De acordo com o ex-CEO de Antonov, os imensos custos tornam a construção do segundo Mriya para uso comercial economicamente insustentável, especialmente considerando o fato de que quase 35% dos aeroportos mundiais não são capazes de oferecer pousos para Mriya devido ao seu imenso tamanho.

Além disso, em outubro, o Ministro de Indústrias Estratégicas da Ucrânia, Oleh Uruskiy, disse que a Turquia estava supostamente pensando em fazer um investimento no programa Mriya.

Nesse ínterim, a Ucrânia está considerando a integração do An-225 em um programa espacial planejado – não apenas como um avião de transporte, mas também como uma plataforma de lançamento para foguetes.

No entanto, no início de 2021, nenhum dos contribuintes potenciais confirmou seu desejo de investir.

Fonte: Com informações do Kyev Post

Augusto Nunes “Quem fez a conta que provaria a existência da gastança levaria um zero com louvor em qualquer prova do ENEM”

 

Na tarde de ontem quinta-feira (28), o Secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni, participou de 2 webinares para falar sobre perspectivas para o setor em 2021

Pode se preparar, vai faltar carne bovina na Argentina!

 

Presidente Executivo da ABIMDE apresenta entidade em curso da ECEMAR


A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) esteve presente, no último dia 27, ao simpósio do Estágio de Política e Estratégias Aeroespaciais (EPEA), na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR).

O presidente executivo da Entidade, Almirante Rodrigo Hônkis, conversou com 53 oficiais alunos, com acesso ao generalato. Eles assistiram, em sala virtual, as apresentações da ABIMDE e também da IMBEL e da empresa Visiona. Ao final ocorreu um debate, com intensa participação dos integrantes do EPEA.

O EPEA é um dos três módulos que compõem o Curso de Altos Estudos Militares (CAEM) da ECEMAR e capacita os alunos a atuar na Alta Administração do Comando da Aeronáutica. Desta forma, podem atuar na formulação e condução da Política Militar e no estabelecimento da Estratégia Militar da Aeronáutica.

Completam o CAEM a Extensão em Alta Gestão Executiva (EAGE) e um dos cursos de altos estudos das escolas congêneres (Escola Superior de Guerra, Escola de Guerra Naval ou Escola de Comando e Estado-Maior do Exército).

"Foi uma grande satisfação poder retornar à ECEMAR, mesmo que num cenário de distanciamento dos oficiais-alunos, e poder apresentar a ABIMDE a uma audiência tão seleta e qualificada”, comentou Hônkis. “Foi, também, muito interessante poder compartilhar este evento com a IMBEL e a Visiona".

Governo divulga públicos prioritários para vacinação

27 categorias terão prioridade na hora de receber a vacina

Pedro Rafael Vilela - O governo federal divulgou nesta quinta-feira (28) o plano que estabelece a ordem de vacinação contra a covid-19 para os grupos prioritários. A seleção das populações com prioridade foi elaborada pelo Ministério da Saúde e, de acordo com a pasta, foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ao todo, são 27 categorias prioritárias pessoas, que incluem, por exemplo pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas em situação de rua, entre outras (veja lista completa a seguir). Trabalhadores do transporte coletivo, da educação básica e superior, forças de segurança também estão na lista.  

"O Ministério da Saúde recomenda que os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano de Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas", ressaltou a pasta, em nota. 

Ao todo, a lista de grupos prioritários soma uma população de 77,2 milhões de pessoas, pouco mais de um terço dos 210 milhões de habitantes do país. Confira a lista dos públicos prioritários: 

Pessoas com 60 anos ou mais e que estejam institucionalizadas;

Pessoas com deficiência institucionalizadas;

Povos indígenas vivendo em terras indígenas;

Trabalhadores de saúde;

Pessoas de 80 anos ou mais;

Pessoas de 75 a 79 anos;

Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;

Povos e comunidades tradicionais quilombolas;

Pessoas de 70 a 74 anos;

Pessoas de 65 a 69 anos;

Pessoas de 60 a 64 anos;

Pessoas que possuam comorbidades;

Pessoas com deficiência permanente grave;

Pessoas em situação de rua;

População privada de liberdade;

Funcionários do sistema de privação de liberdade;

Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);

Trabalhadores da educação do Ensino Superior;

Forças de segurança e salvamento;

Forças Armadas;

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;

Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;

Trabalhadores de transporte aéreo;

Trabalhadores de transporte aquaviário;

Caminhoneiros;

Trabalhadores portuários;

Trabalhadores industriais. 

O Ministério da Saúde informa que mais de 7 milhões de doses de vacinas já foram enviadas aos estados desde o início da imunização contra a covid-19 no país, que começou no dia 18 de janeiro.

Vacinas

O governo firmou três acordos de encomenda tecnológica, que garantem cerca de 354 milhões de doses ao Brasil ao longo de 2021. São 102,4 milhões de doses previstas da vacina da Fiocruz/AstraZeneca até julho e em torno de 110 milhões no segundo semestre, que serão fabricadas em território nacional. Da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, estão encomendadas 46 milhões de doses no primeiro semestre deste ano e outras 54 milhões de doses no segundo. Já pelo consórcio internacional Covax Facility, articulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo brasileiro espera receber 42,5 milhões de doses, ainda sem cronograma de entrega anunciado.

Escalada de tensões na disputa por Essequibo

Bruna Soares Corrêa de Souza - A crise fronteiriça entre Venezuela e Guiana promove uma escalada nas tensões marítimas no norte da América do Sul. Caracas tem retomado as discussões sobre sua reivindicação territorial da região de Essequibo, área concedida à Inglaterra no século XIX por arbitragem internacional e, desde então, pertence à Guiana.

Rica em minérios, recursos hídricos e com grandes reservas petrolíferas offshore recém-descobertas, a região instiga interesses venezuelanos e internacionais. O Brasil, que compartilha fronteira com ambos os países, deve observar atentamente a questão, dadas as crescentes tensões entre os dois Estados. Destarte, seria possível evitar o aprofundamento dessas tensões na esfera geopolítica da região?

O mandatário venezuelano Nicolás Maduro tem atuado em duas frentes distintas visando reaver Essequibo: projeção militar e Direito Internacional. Na esfera militar, Maduro criou, por decreto, a Zona Econômica Militar Especial de Desenvolvimento Florestal, na fronteira terrestre com Essequibo, coordenada pelo seu Ministério da Defesa.

Na frente marítima, Caracas intensificou o patrulhamento da costa atlântica com navios de guerra, como provável resposta ao incremento de apoio dos Estados Unidos ao governo guianense. Em janeiro de 2021, a Guarda Costeira estadunidense realizou exercícios militares em parceria com a Guarda Costeira da Guiana nas águas do território disputado com o USCG Stone (WMSL 758). Em visita à Guiana entre os dias 11 e 13 de janeiro, o Comandante do SOUTHCOM Almirante Craig Faller reafirmou o compromisso de cooperação em Defesa entre os EUA e Guiana e na manutenção da soberania de seus territórios e zonas marítimas.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) possui jurisdição e capacidade deliberativa na disputa entre os Estados. Entretanto, Maduro contestou a interferência da Corte e defendeu negociações diretas com a Guiana. A CIJ atua em disputas legais submetidas pelos Estados contenciosos e sua arbitragem na questão de Essequibo resultaria em uma solução pacífica das controvérsias.

Outra possibilidade seria a intermediação diplomática de algum Estado sul-americano, como o Brasil, a fim de viabilizar a negociação entre os Estados litigantes e evitar a escalada militar. Com isso, vê-se que a via diplomática e o Direito Internacional constituem possíveis caminhos para evitar um conflito bélico entre Guiana e Venezuela, algo a ser observado de perto pelo governo brasileiro, uma vez que o imbróglio envolve seu entorno estratégico e proximidade de fronteiras.

FONTE: Boletim Geocorrente

28 de jan. de 2021

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Joe Biden reitera compromisso ao Japão na defesa de território disputado com a China

Joe Biden o "compromisso inabalável" dos EUA na defesa do Japão, incluindo as pequenas ilhas administradas por Tóquio e reclamadas pela China

O recém empossado presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou nesta quarta feira (27) ao primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, o “compromisso inabalável” dos EUA na defesa do Japão, incluindo as pequenas ilhas administradas por Tóquio e reclamadas pela China.

Joe Biden e Yoshihide Suga, tiveram uma conversa telefônica onde ambos concordaram em fortalecer a aliança militar e estratégica bilateral e de cooperação para manter a região do Indo-Pacífico “livre e aberta”, marcada pela crescente presença marítima da China na região.

“Os líderes também discutiram o compromisso inabalável na defesa do Japão ao artigo 5.º do tratado de segurança conjunto, que inclui as ilhas Senkaku”.

As Senkaku (chamadas Diaoyu na China) são um grupo de oito ilhas desabitadas (num total de sete km²) localizadas no mar do Sul da China, a cerca de 150 km a nordeste de Taiwan, que também reivindica a soberania sobre as Diaoyutai.

A conversa telefônica entre Suga e Biden vem depois de Pequim ter autorizado navios da guarda costeira a utilizar armas contra navios estrangeiros que possam estar a cometer ilegalidades nas águas territoriais chinesas.

A China envia frequentemente navios para áreas próximas das Senkaku e de outros territórios no mar do Sul da China cuja soberania o gigante asiático também disputa com outros países.

Neste contexto, Suga e Biden concordaram também em reforçar a cooperação com a Índia e a Austrália, os dois outros membros do chamado grupo de segurança regional Quad.

Os dois líderes reafirmaram também a necessidade de alcançar a desnuclearização completa da península coreana em relação ao programa de armas de destruição maciça de Pyongyang e ao impasse desde 2019 nas conversações para tentar alcançar o desarmamento do regime de Kim Jong-un.

Suga também saudou as decisões de Biden de regressar ao acordo de Paris e de não retirar os Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS), ao mesmo tempo que se comprometeram a reforçar a cooperação na luta contra a pandemia e as alterações climáticas.

Na véspera, o ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Toshimitsu Motegi, e o novo secretário de Estado norte-americano, Antony Bliken, tinham concordado reforçar a aliança de segurança dos dois países, também durante uma conversa telefónica.

Com agências internacionais