19 de mai. de 2024

"Eu não nego as mudanças climáticas seria uma imbecilidade..."

 "...Mas do que tudo, nós temos que arrumar solução!"




Agora com a palavra as entreguistas que vivem viajando para a China e fingem não ver o que está acontecendo lá.

Podcast Na Roça com Elas: EPISÓDIO 6 - 18.05.2024

 

Suprema Corte de Nova York restabelece todos os funcionários demitidos por não estarem vacinados e ordena pagamento de salários atrasados

A Suprema Corte entendeu que ser vacinado 'não impede' a disseminação da Covid-19

A Suprema Corte do estado de Nova York restabeleceu todos os funcionários que foram demitidos por não terem sido vacinados, ordenando salários atrasados e dizendo que seus direitos foram violados. (Mike Coppola/Getty Images)

A Suprema Corte do estado de Nova York ordenou que todos os funcionários da cidade de Nova York que foram demitidos por não terem sido vacinados sejam reintegrados com salários atrasados.

O tribunal considerou na última segunda-feira que "estar vacinado não impede um indivíduo de contrair ou transmitir a Covid-19". O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou no início deste ano que seu governo não recontrataria funcionários que haviam sido demitidos por causa de seu status de vacinação.

Nova York demitiu cerca de 1.700 funcionários por não estarem vacinados no início deste ano, depois que a cidade adotou um mandato de vacina sob o ex-prefeito Bill de Blasio.

Muitos dos demitidos eram policiais e bombeiros.

PREFEITO DE NOVA YORK ISENTA ATLETAS E ARTISTAS DO MANDATO COVID VAX


O presidente da FDNY-Uniformed Firefighters Association, Andrew Ansbro, e o presidente da FDNY-Uniformed Fire Officers Association, tenente James McCarthy, condenaram Adams no início deste ano, depois que o prefeito permitiu uma exceção ao mandato de vacina para atletas e artistas, mesmo quando os bombeiros ainda estavam sendo demitidos por causa de seu status. A dupla pediu que a cidade expanda a exceção para todos os nova-iorquinos.

NOVA YORK NÃO VAI RECONTRATAR TRABALHADORES NÃO VACINADOS, DIZ PREFEITO

"Estamos aqui para dizer que apoiamos a revogação do mandato de vacina que o prefeito anunciou na quinta-feira", disse McCarthy. "Achamos que deve ser prorrogado também. Apoiamos a revogação do mandato para os atletas e artistas que trabalham na cidade de Nova York. Achamos que as pessoas que trabalham para a cidade de Nova York também deveriam ter o mandato realocado para elas."


Policiais fazem guarda enquanto pessoas se reúnem para protestar contra a obrigatoriedade da vacina para trabalhadores da cidade no City Hall Park em 3 de novembro de 2021, na cidade de Nova York. (Michael M. Santiago/Getty Images)

"Se você vai remover a obrigatoriedade da vacina para certas pessoas na cidade, você precisa removê-la para todos na cidade", disse Ansbro. "Se você vai seguir a ciência, a ciência vai dizer que não há perigo agora, e colocar centenas de bombeiros, policiais e outros trabalhadores de emergência fora do trabalho não é do melhor interesse da cidade. Não é seguro."

Esta é uma história em desenvolvimento. Volte em breve para atualizações.

17 de mai. de 2024

O agronegócio não tem culpa da desindustrialização do Brasil

Inventem outra. Muito pelo contrário, vem carregando esse país nas costas desde o início do processo de desindustrialização 

Aula de campo realizada entre 1929 e 1948 na Escola Superior de Agricultura e Veterinária, uma das pioneiras em pesquisa agropecuária no país, que posteriormente se tornaria Universidade Federal de Viçosa. Foto: UFV


Por Reginaldo Palazzo – Críticas, críticas e mais críticas, é só o que o agronegócio recebe de uma parcela da população ingrata e leiga que não se dá o trabalho de ler uma linha se quer a respeito do que se passa ao seu redor, predominantemente sobre o que vai sobre sua mesa na hora do almoço.

São tamanhas as críticas sem sentido que beira a inveja.

Ao contrário de outros setores, principalmente a indústria que não se preparou, muito por culpa de ré-públicanos da “pior espécie”, para a inevitável concorrência externa que fatalmente viria, com raras exceções como, por exemplo, a EMBRAER, o agro enxergou lá atrás tendo à frente pessoas de visão como a do falecido ex-ministro da agricultura em 1974, Alysson Paolinelli, época em que os agricultores sofriam com escassez de tecnologia e de informação, modernizou a EMBRAPA e hoje ela é o que é, espalhada pelos quatro cantos do país.

Fonte: EMBRAPA

Quem se interessar pode pesquisar outras como a Nuclebrás, Telebras etc. 

Hoje há agricultores, principalmente da agricultura familiar que podem sofrer com falta de tecnologia devido a governos que não sabe usar o dinheiro com prioridades e nem sabe como terminaram suas políticas desastrosas para o setor, mas não de informação.

Imagem ecotrace

Devido a isso, o agro brasileiro se preparou par competir no exterior e chegou aos patamares que hoje ocupa e ainda trouxe a reboque a industrialização das máquinas agrícolas, caso contrário, o setor estaria bem pior, hoje o agro corresponde a 23,8% do PIB do País.

Para se ter uma mínima ideia do que eu estou falando, essa falta de preparo causou entre 2015 e 2020 a extinção de 36,6 mil fábricas, o que equivale a uma média de 17 fábricas fechadas por dia.

Isso falando em um período pré-pandemia.

Não tem como um país crescer com base sólida diante de um cenário desses, principalmente uma parcela da sociedade com anuência de alguns políticos puxando o tapete.

Estamos longe, muito longe de alcançar a maturidade econômica onde a desindustrialização é aceitável passando para o setor de serviços com governos totalmente perdidos na área econômica onde o assistencialismo segura o povo pelo beiço.

O agro fez seu dever de casa, os outros que o façam também.


Artigo relacionado:

O Agro 4.0 e seus benefícios para a armazenagem


Um lampejo de esperança


A verdade é que somente no governo Bolsonaro houve um lampejo de esperança. Militares que não se corromperam em cargos chaves, e em sintonia com os ministros da Fazenda Paulo Guedes e infraestrutura Tarcísio Gomes, estavam alavancando os níveis de política industrial e tecnológica, isso acendeu a luz de alerta de opositores parasitários sanguessugas que ficaram assustados com a curva ascendente de índices em franca evolução.

Se preocupando com a segurança alimentar dos brasileiros

Diversas reportagens à época já demonstravam a preocupação com a segurança alimentar dos brasileiros e incremento da economia brasileira através do agronegócio como podemos ver em alguns exemplos abaixo.




Colaboração Real 5 - Episódio 8: Instrutores suecos na Base Aérea de Anápolis

 

Secretaria de Educação do DF pagou R$ 9 milhões por cursos que podiam ser feitos de graça

Secretaria de Educação do DF assinou dois contratos sem licitação com Instituto NTC, de R$ 9 milhões, para capacitação de servidores


A Secretaria de Educação do Distrito Federal pagou R$ 9,1 milhões para o Instituto NTC do Brasil, em contratos sem licitação, para a realização de cursos que poderiam ser feitos de graça pelos servidores.

Um dos contratos, de R$ 4 milhões, foi para a compra de 2.882 inscrições e o recebimento de mais 950 “cortesias” para a participação de servidores em aula sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), exatamente o mesmo tema de curso dado de graça pela Escola de Governo do DF (Egov).

O contrato da Secretaria de Educação do DF com o Instituto NTC do Brasil para a realização do seminário on-line “Governança corporativa com ênfase na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)” foi assinado por Isaias Aparecido da Silva, que substituía a secretária Hélvia Paranaguá, no dia 18 de novembro de 2022. Um mês antes, em outubro, a Egov promoveu um aulão gratuito para servidores com o objetivo de capacitá-los sobre a LGPD. Em janeiro de 2023, um mês após a realização do curso de R$ 4 milhões, a Egov ofertou, mais uma vez, capacitação sobre a LGPD, também de graça para os profissionais do GDF.

Os servidores da Secretaria de Educação foram obrigados a participar do seminário em dezembro, que teve duas turmas amplas, cada uma com dois dias de capacitação. Uma turma extra foi aberta para servidores de duas áreas específicas da pasta. A Secretaria de Educação informou aos empregados sobre a obrigatoriedade da participação no curso de R$ 4 milhões por meio de uma circular do dia 23 de novembro. As aulas ocorreriam nos dias 7, 8, 15, 16 e 12 de dezembro.

“Trata-se de evento aberto, de âmbito nacional, a ser realizado na modalidade on-line 100% ao vivo, por intermédio da plataforma da empresa Eveton – Eventon On-line NTC. Por se tratar de ação necessária à implementação da LGPD na SEEDF, uma vez que os participantes do Seminário ficarão responsáveis pela disseminação do conhecimento junto aos demais servidores lotados no mesmo setor, a inscrição dos referidos servidores neste evento é de natureza obrigatória, amparada no art. 180, II, da Lei Complementar nº 840/2011”, diz trecho da Circular nº 7/2022.


Contrato de R$ 5,2 milhões

Esse não foi o primeiro contrato sem licitação da Secretaria de Educação com o Instituto NTC do Brasil. Cinco meses antes, em junho de 2022, a pasta comprou inscrições para outros cursos da mesma empresa, desta vez com custo maior: R$ 5,1 milhões. Somando os dois contratos com a NTC do Brasil, a pasta repassou à empresa R$ 9,1 milhões, sem licitação, para cursos on-line.

O objeto do contrato era a compra de 6 mil inscrições para a aula “Avaliação de desempenho da escola” e mais 6 mil para a capacitação em “Planejamento e monitoramento com com base em indicadores”.

O documento foi assinado às pressas, na véspera e no dia do curso. As aulas estavam previstas para 8 e 15 de junho de 2022. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, assinou o contrato às 21h47 do dia 7 de junho, e a representante da empresa, Shirlane Porto Barbosa Coelho, registrou a assinatura às 22h08 daquela noite.

Outros dois servidores da Secretaria de Educação assinaram o contrato às 7h37 e 7h46 de 8 de junho, exatamente no dia da primeira aula comprada pela pasta. Veja:

Contrato de R$ 5,1 milhões, sem licitação, foi assinado às pressas pela Secretaria de Educação do DF


Egov

O aprimoramento técnico dos servidores públicos, por meio de palestras e cursos livres, é atribuição da Escola de Governo (Egov). O órgão tem um catálogo de cursos para os servidores, mas qualquer pasta do GDF pode solicitar realização gratuita de seminários e outras atividades não previstas na lista.

“Para a realização dos cursos/atividades de formação e capacitação mediante instrutoria sem ônus, o órgão demandante deverá demonstrar o interesse público envolvido na realização do curso/atividade”, diz trecho da Ordem de Serviço nº 02/2023, que instituiu as regras da Egov para o quadriênio de 2023 a 2026.


O que diz a pasta

A Secretaria de Educação do DF disse, em nota enviada à coluna, que a contratação direta do Instituto NTC “cumpriu todos os requisitos legais, como os de serviços técnicos especializados, natureza singular e notória especialização, em perfeita harmonia com o texto legal e constitucional”.

“Ressalta-se, ainda, que a Unidade Jurídica aferiu a regularidade procedimental e jurídico-formal das contratações, manifestando pela formalização. Todas as informações foram prestadas ao Órgão de Controle Externo que, ao final do exame, manifestará acerca do pagamento a empresa, regularmente contratada”, reforçou.

Segundo a pasta, os contratos foram feitos sem licitação “por atender os três requisitos legais de forma simultânea conforme legislação citada: serviços técnicos especializados, natureza singular e notória especialização dos palestrantes para os seminários ministrados por deterem inquestionável reputação, comprovado mediante desempenho anterior, reconhecimento no seu campo de atuação e formação especializada, sendo os profissionais referência no país na temática envolvida.”

Segundo a Secretaria de Educação, “aproximadamente 13 mil servidores” participaram dos cursos que custaram R$ 9,1 milhões, apesar de os contratos determinarem o fornecimento de 15.832 inscrições.

A coluna tentou contato com o Instituto NTC, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

Alan Rick e prefeito Zequinha entregam R$ 1 milhão em veículos e equipamentos para beneficiar agricultores e catadores de recicláveis

 

Assessoria - Nesta quinta-feira, 16, em Cruzeiro do Sul, o senador Alan Rick, ao lado do prefeito Zequinha Lima, participou da entrega de um caminhão 3/4 com carroceria, motocicletas equipadas com carretinhas e uma mini-escavadeira, frutos de emendas do senador que somam mais de R$ 1 milhão, executadas pelas secretarias de agricultura do município e do governo do estado. 

O caminhão 3/4 será usado no apoio ao escoamento da produção dos agricultores dos ramais de Cruzeiro do Sul, as duas motocicletas já equipadas com carretinhas farão a coleta e transporte dos resíduos sólidos coletados pelos catadores e/ou armazenados por moradores e comerciantes até a Cooperativa de Reciclagem Coopsul, que também será contemplada com Sistema de Moagem de Plástico e aquisição de um Sistema de Fabricação de Tijolo Ecológico. Já a mini-escavadeira ficará à disposição do município, principalmente para o apoio aos agricultores e aos serviços da Secretaria de Meio Ambiente.

"Só nessa entrega são mais de R$ 1 milhão em emendas que destinamos e a prefeitura e o governo do estado, através de suas secretarias de agricultura, executaram. Já entregamos, só para a pasta da agricultura de Cruzeiro do Sul, mais de R$ 5 milhões em equipamentos e máquinas agrícolas, veículos, mudas de café, insumos, como calcário. E vamos entregar muito mais." - disse o senador Alan Rick.

Ele também destacou o total de recursos enviados para ações nas demais áreas. "Nesta sexta-feira, 17, por exemplo, faremos a entrega do ônibus do Conservatório Musical do Juruá, que também tem recurso do nosso mandato. Ainda temos investido em saúde, educação, infraestrutura, saneamento, esporte, lazer e na assistência social. Ao todo, já são mais de R$ 36 milhões em emendas destinadas para contemplar a nossa capital do Juruá, que já já será reconhecida por lei como a capital nacional da farinha, graças ao projeto que apresentei." - ressaltou.

Juliana Miranda, produtora do Ramal 03, comemorou a entrega do caminhão. "Antes a gente tinha que pagar para trazer, para escoar os produtos, né? Pra gente vender aqui no Mercado do Agricultor e agora vamos economizar esse dinheiro. Vai melhorar muito pra nós." - concluiu.

Do Ramal da Lua Clara, o produtor Antônio Bernardo elogiou o trabalho do senador em parceria com a prefeitura e o governo. "É assim que o político deve fazer. Trabalhar com honestidade, ajudar a todos. Nunca tinha visto um senador trabalhar tanto pelo povo, por nós produtores como ele." - disse.

Jennifer Silva que é diretora da Cooperativa de Reciclagem Coopsul explicou que os cooperados vão conseguir desenvolver melhor o trabalho com a chegada dos veículos e equipamentos. "Vamos conseguir coletar nas residências, nos comércios e levar até o nosso galpão e dar a destinação final adequada para estes resíduos que iriam para o lixão. Agora vamos conseguir dar mais renda para os nossos cooperados. O que é lixo para uns, para nós, para o nosso trabalho é o maior tesouro." - acrescentou.

"Dos mais de 500 equipamentos que conseguimos entregar pros nossos agricultores, parte vem de emenda do nosso senador Alan Rick. Hoje, mais uma vez, estamos entregando novos equipamentos para esse apoio e também para a nossa Cooperativa de Reciclagem. Em breve, também com recursos enviados pelo senador, vamos estar dando a ordem de serviço para a reforma do Mercado do Agricultor. Estamos celebrando tudo isso junto aos nossos agricultores." - finalizou o prefeito Zequinha Lima.

Fotos: Thauã Conde

Petrobras: uma aula de como perder a confiança do mercado

Não são apenas as trocas no comando. A falta de uma política confiável de dividendos trai quem bancou a estatal lá em 2010


Por Alexandre Versignassi e Janaína Ribeiro - Era 2010. A Petrobras precisava de fundos para explorar o pré-sal. Então foi buscar onde eles são mais baratos: na bolsa. 

Porque o dinheiro que você, empresa, levanta na bolsa é basicamente gratuito. Você não se compromete a pagar. Não é dívida. Você devolve quando (e se) tiver lucro. Caso não tenha, azar de quem virou seu sócio. 

Há 14 anos, durante o governo Lula 2, a Petrobras abriu as portas para novos sócios. Para gente a fim de topar o risco 

Na época, a empresa era dividida em 8,7 bilhões de ações. Cada uma dava direito a 0,11 bilionésimo do que a petroleira distribuía em dividendos. Para levantar dinheiro, ela lançou 4,27 bilhões de papeis novos, elevando o total para 13 bilhões. Ou seja: as novas ações equivaliam a 33% do novo total da companhia.  

Dali em diante, cada papel daria direito a 0,8 bilionésimo do que viesse na forma de proventos. Bem menos do que antes. Trata-se de uma diluição. Os antigos acionistas, se quisessem manter intactas as fatias que possuíam, teriam de comprar lotes dessas novas ações. Além disso, claro, a empresa abria portas para novos entrantes. 

Essas 4,27 bilhões de ações vieram divididas em 2,4 bilhões de ONs, que dão direito a voto, e 1,87 bilhão de PNs, que não dão. A Petro vendeu as ONs por R$ 29,65 cada uma; as PN’s, por R$ 26,30. Total: R$ 120,3 bilhões.


LEIA MAIS: Lucro da Petrobras cai 38% no 1º tri


Com o dólar a R$ 1,71 (por cortesia do boom das commodities), isso dava US$ 70 bilhões. Foi o maior follow-on (oferta extra de ações) da história, até hoje. Na verdade, a maior captação em bolsa at all, contando também IPOs (as ofertas públicas iniciais) – nessa seara, o maior foi o da Saudi Aramco, em 2019, que captou “meros” US$ 25,6 bilhões.  

Dos R$ 120,3 bilhões que a Petrobras captou, uma parcela veio de trabalhadores comuns. 25.544 pessoas converteram parte de seu FGTS nas novas ações da empresa, contribuindo com R$ 423,7 milhões. 

Lula comemorou, numa cerimônia da sede da B3 (então chamada Bovespa) em 24 de setembro de 2010:  “O que se materializa aqui é a decisão soberana de uma sociedade: a de capitalizar o seu futuro; o futuro do seu sistema produtivo”.

Quem dá dinheiro para a capitalização de uma empresa espera retorno, obviamente. E este deveria vir na forma de dividendos. Mas os primeiros anos não foram prolíficos nesse sentido. Entre 2014 e 2017, quando era para o retorno começar a vir, a Petrobras não pagou proventos (cortesia, em grande parte, do escândalo de corrupção).

Entre 2018 e 2020, com a capitalização já completando uma década, eles também vieram fracos, abaixo de R$ 1 por ação a cada ano – pouco pra quem tinha entrado a mais de R$ 26 lá atrás. 

A coisa começou a se pagar de fato a partir de 2021. Veja o valor dos proventos relativos a cada ano fiscal desde então:


2021: R$ 7,62 

2022: R$ 16,47 

2023: R$ 7,03    


Ou seja: quem apostou na Petrobras lá em em 2010, seja uma gigante internacional da gestão de fundos, seja dona Maria, que deixou 30% de seu FGTS ali, só passaram a ter retorno bem recentemente.

Faz sentido debater os dividendos da petroleira, como o governo tem feito – num embate que foi determinante para a queda de Jean Paul Prates. Em 2022, o volume total de proventos (R$ 214 bilhões), foi superior ao lucro líquido no ano (R$ 188 bilhões). Ou seja, houve queima de caixa para pagar dividendos, o que é simplesmente ruim para qualquer companhia.  

Por outro lado, a pressão para reduzir os dividendos ao mínimo previsto no estatuto (25% sobre o lucro, de modo a bancar investimentos) vai contra o interesse de quem tirou dinheiro do próprio bolso para financiar a estatal, lá em 2010. Trata-se de mais uma quebra na relação de confiança entre o controlador da petroleira (a União) e o mercado de capitais. 

E quando a União precisou do mercado de capitais, ele esteve lá, com US$ 70 bilhões na mão – corrigindo pela inflação, dá US$ 100 bilhões; basicamente todo o valor de mercado que a Petrobras tem hoje.  

Por essas, a relação preço sobre lucro da Petrobras tornou-se pífia ao longo dos anos. Quanto menor esse número, mais subvalorizada está a ação. O P/L da Petrobras é de 4 hoje – ou seja, o valor de mercado dela equivale a míseras quatro vezes o lucro dos últimos 12 meses. Já os P/Ls da Exxon e da Chevron, suas pares americanas, é bem maior, perto dos 15.  

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante coletiva de imprensa, em março de 2023. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)



Trocando de presidente sem parar

Magda Chambriard será a segunda mulher a presidir a Petrobras, depois de Graça Foster (2012-2015). Sua nomeação, após pouco mais de um ano da gestão Jean Paul Prates, é mais uma amostra do quão dura tem sido a interferência governamental na empresa – outro fator de quebra de confiança junto ao mercado. 

Chambriard, afinal, será a nona pessoa a presidir a Petrobras em nove anos. É como se a estatal tivesse virado aquela Argentina do início dos anos 2000, que trocava de presidente sem parar. A lista, do mais recente para a mais antigo nesse intervalo: 


Jean Paul Prates (2013-2014), governo Lula

Caio Paes de Andrade (2022-2024), governo Bolsonaro

José Mauro Ferreira Coelho (2022-2022), governo Bolsonaro

Joaquim Silva e Luna (2021-2022), governo Bolsonaro

Roberto Castello Branco (2019-2021), governo Bolsonaro

Ivan Monteiro (2018-2019), governo Temer

Pedro Parente (2016-2018), governo Temer  

Aldemir Bendine (2015-2016), governo Dilma

Chambriard, a nova presidente, é engenheira civil de formação e mestre em engenharia química. Atuou até então como consultora no setor de petróleo e energia. Ela foi funcionária da Petrobras por 22 anos, atuando sempre na área de produção.

Mais tarde foi cedida à ANP, a Agência Nacional de Petróleo e Gás, para assumir como assessora da diretoria de Exploração e Produção em 2002. Dez anos depois, chegaria à Diretoria Geral da ANP. Ela foi responsável pelos estudos técnicos que culminaram na primeira licitação do pré-sal.

Com seus 40 anos de experiência no setor, defende a exploração de petróleo em novas áreas. Inclusive, na Margem Equatorial, região envolvida no imbróglio entre os setores ambiental e de energia do governo. 

Pois é. Esta nova temporada da Petrobras promete mais brigas. 

Nesta quinta, os papeis caíram 6%, a R$ 38,40. Se quem comprou PETR4 a R$ 26,30 lá em 2010 tivesse deixado em CDI, estaria hoje com R$ 79,30 para cada ação – já descontando os 15% de imposto.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança - "Após centralizar todos os serviços, o PT tenta agora esquivar-se da flagrante incompetência demonstrada durante o resgate às vítimas no Rio Grande do Sul"

 


JR NA TV - Mais de cem pessoas foram presas por roubo e saque desde o início das enchentes no RS

Ministro Paulo Pimenta informou que o aeroporto de Porto Alegre deve permanecer fechado por seis meses


 


Mais de 103 pessoas foram presas em flagrante pela Brigada Militar e Polícia Civil no Rio Grande do Sul desde o início das enchentes. A capital Porto Alegre mobilizou todo o efetivo da Guarda Municipal nas áreas afetadas. Seis suspeitos foram detidos pela Guarda Municipal local. Reforços policiais de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná auxiliam nos resgates. O ministro Paulo Pimenta informou que o aeroporto de Porto Alegre deve permanecer fechado por seis meses; até agora 53 voos para o estado foram retomados.

Cientistas brasileiros do programa “Aeronave Silenciosa” da Embraer são indicados ao European Inventor Award

- Os inventores Micael Carmo e Fernando Catalano vão representar as equipes da Embraer e instituições de pesquisas que colaboraram com o projeto

- Financiado pela Embraer, FAPESP e FINEP, os estudos envolveram mais de 200 pesquisadores, gerou diversas patentes e teve importante contribuição para desenvolver aeronaves mais eficientes




Os cientistas brasileiros Micael Carmo e Fernando Catalano foram selecionados pelo Escritório de Patente Europeu (EPO), como finalistas da premiação europeia de inovação, o “European Inventor Award”, em reconhecimento às suas contribuições para uma aviação sustentável. A indicação é para a categoria de países não pertencentes à Europa. A edição deste ano teve mais de 550 candidatos e o anúncio dos vencedores acontece no dia 9 de julho, em Malta. Voto popular está disponível no link: European Inventor Award (cstmapp.com)

Os dois inventores representam respectivamente as equipes da Embraer e dos centros de pesquisa, coordenados pela Universidade de São Paulo (USP), que participaram dos estudos de soluções e metodologias de engenharia para o desenvolvimento de aeronaves mais silenciosas.  As novas tecnologias contribuíram para reduzir o ruído da nova geração de jatos comerciais da Embraer, o E2, em 65% e a emissão de carbono por passageiro em até 25%, quando comparado com a geração anterior. A redução de emissões pode chegar a até impressionantes 85% quando abastecido com 100% combustível sustentável (SAF).

Financiado por meio de uma iniciativa colaborativa entre Embraer, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o programa “Aeronave Silenciosa” foi liderado pela empresa em conjunto com outros centros de pesquisas do Brasil, Inglaterra, Alemanha e Holanda, envolvendo mais de 200 pesquisadores que geraram diversas patentes e importantes contribuições para o desenvolvimento de aeronaves mais eficientes.

“É uma imensa honra para a Embraer e toda comunidade científica brasileira ser representada pelo nosso engenheiro Micael Carmo e pelo Professor Catalano, da Escola de Engenharia de São Carlos - EESC-USP. Nós acreditamos fortemente que a colaboração entre empresas e centros de pesquisas pode produzir inovações para melhorar a vida das pessoas e este programa é um grande exemplo disto”, disse Henrique Langenegger, Engenheiro-Chefe da Embraer. “Parabéns a todos que fazem a indústria aeronáutica brasileira ser globalmente respeitada por sua eficiência e sustentabilidade”. 

Como um dos mais prestigiados prêmios de inovação, o European Inventor Award é organizado pelo EPO para reconhecer pessoas e equipes que desenvolveram soluções para os grandes desafios da atualidade. A indicação destaca as contribuições do programa “Aeronave Silenciosa” para o desenvolvimento dos jatos E2 da Embraer, que são ideais para operações em lugares com restrição de ruídos, beneficiando as regiões aeroportuárias densamente povoadas, companhias aéreas e impactando positivamente as comunidades locais.

Os finalistas são escolhidos por um júri independente que é composto por profissionais já indicados ao prêmio e que avaliam as contribuições das pesquisas para o progresso científico, desenvolvimento social e sustentável, e prosperidade econômica. Todos os inventores devem ter patentes registradas na Europa.


Os inventores

Micael Carmo é graduado em Engenharia Mecânica e mestre em Acústica. Ele atua no departamento de interiores, ruído e vibração da Embraer há mais de 20 anos e é co-inventor de sete patentes relacionadas à redução de ruído aerodinâmico. Esteve envolvido no programa “Aeronave Silenciosa” desde o início, em 2006.

Fernando Catalano possui amplo e profundo conhecimento de aerodinâmica desenvolvido por anos à pesquisa e ao ensino. Foi Professor e ex-Chefe do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, onde iniciou atividades em 1982. Hoje ocupa o cargo de diretor da EESC-USP. Sua pesquisa se concentrou em áreas como projeto de túneis de vento, estratégias de mitigação de arrasto e refinamento da aerodinâmica das asas. Além disso, suas contribuições se estendem ao domínio da aeroacústica experimental.


Sobre o programa “Aeronave Silenciosa”

A Embraer iniciou em 2006 o programa “Aeronave Silenciosa” para estudar e avaliar a geração e propagação de ruído aeronáutico. Financiado pela FAPESP e FINEP, as principais ênfases do programa foram no ruído aerodinâmico gerado pelo fluxo de ar sobre e sob as asas, no trem de pouso e na fuselagem da aeronave, bem como nas fontes de ruído do motor e suas partes móveis.

A pesquisa contou com a colaboração da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP); Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade de Brasília (UnB); Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Além disso, outras quatro instituições internacionais tiveram papel importante no projeto: Universidade de Twente, na Holanda; Imperial College e Universidade de Southampton, ambas na Inglaterra; e o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), na Alemanha.

O estudo foi realizado com foco na área de aeroacústica por meio de três abordagens distintas que se complementam, sendo uma frente experimental, com testes em voo e em túnel de vento, uma segunda frente onde são gerados modelos analíticos e empíricos, e uma terceira frente de aeroacústica computacional.

A partir da compreensão do complexo fenômeno da geração de ruído aerodinâmico, a Embraer ajustou a geometria de partes das aeronaves, como asas, flaps, trem de pouso, entre outros e realizou ensaios em voo na Unidade Gavião Peixoto, interior de São Paulo. Microfones foram instalados em uma das extremidades da pista para registrar o ruído gerado pela aeronave durante os procedimentos de decolagem e pouso.

Como resultado, o extenso programa conseguiu acelerar o conhecimento de especialistas altamente qualificados na área de acústica e combinar outras tecnologias avançadas que apoiaram o desenvolvimento de uma nova geração de aeronaves mais silenciosas, como os jatos comerciais E-Jets E2.

16 de mai. de 2024

Da Série: Atualidades - 16/05/2024


 

KC-30 da FAB atola em Canoas



Por Reginaldo Palazzo - Imagens de whatsapp mostram o FAB2902, um dos Airbus KC-30 (A330-200), comprados da Azul Linhas Aéreas que de ‘k’ não tem nada por enquanto com problemas em uma pista.

Fontes da mídia especializada informam que a bequilha (trem de pouso dianteiro), ficou atolada ao fazer um 180º para o alinhamento da pista de Canoas um dos centros de ajuda ao povo gaúcho.

Sem contar que foi usado para levar sacolões nas poltronas pela 1ª dama.


Eles foram comprados para serem transformados em MRTT na Espanha!

Cada vez mais a falta de meios específicos (vocacionados para tal fins), das Forças Armadas mostra que o improviso não é o caminho certo.

Certo é levar DEFESA a sério.

Tanto meios como infraestrutura mostra o quão estamos atrasados.

Pra completar os erros, diminuíram o número de KC-390 encomendados de 28 para 15. Um cargueiro de transporte tático!

Estão vendo como precisa?

Esperemos que esse problema não tenha afetado gravemente a bequilha, caso contrário a máxima que existe nos meios aeronáuticos de que quem tem um não tem nenhum vai ser um belo exemplo.

RS: 10 mil gaúchos já voltaram para casa após escoamento da água

Defesa Civil continua pedindo para que as pessoas não retornem para as regiões atingidas

JR NA TV|Do R7

 


o escoamento da água em grande parte das cidades afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul, as prefeituras registraram aumento do número de moradores que retornaram para casa. De acordo com o monitoramento da Confederação Nacional de Municípios, 10 mil pessoas retornaram aos seus lares. Apesar disso, a Defesa Civil continua pedindo para que as pessoas não retornem para as regiões atingidas. Segundo o último balanço, até agora, há 538 mil moradores desalojados, e 76 mil seguem em abrigos. Ao todo, mais de 2,1 milhões de pessoas foram atingidas diretamente pela catástrofe climática.

**********************************************************************************

Aeronave da Força Aérea Chilena traz mais de 2 toneladas de ajuda para o Rio Grande do Sul

Twin Otter da Força Aérea Chilena quando chegava na Base Aérea de Santa Maria. (Foto: Rafael Beltrame / www.spotter.com.br)


Fernando Valduga  - Com a conclusão de duas missões de transferência de carga com ajuda humanitária, o primeiro dia de operações da aeronave Twin Otter da Força Aérea Chilena terminou no dia 15 de maio, no estado do Rio Grande do Sul, setor fortemente afetado pelas chuvas que têm caído na última semana, que provocaram enchentes que obrigaram mais de 600 mil brasileiros a se deslocarem para outras cidades do interior do país.

A aeronave DHC-6 Twin Otter da III Brigada Aérea da Força Aérea do Chile, que está estacionada desde a noite de segunda-feira na Base Aérea de Santa María da Força Aérea Brasileira, decolou por volta das 7h30 horas com destino o Aeroporto de Pelotas, com ajuda humanitária que será distribuída entre as vítimas da cidade de Rio Grande. Entretanto, a aeronave repetiu a manobra ao meio-dia, transportando uma nova carga, também com peso superior a uma tonelada, para o mesmo setor.

Segundo o Segundo Tenente Matías Toutin, copiloto da primeira missão, este tipo de ajuda engrandece o nome do nosso país e da nossa instituição, pois colocamos a nossa experiência e capacidades à disposição para apoiar um país vizinho numa situação de emergência. muito complexo. “Sinto-me muito orgulhoso de estar aqui com os demais tripulantes, todos do Grupo de Aviação Nº 5, que no processo estão abrindo um precedente com esta implantação direta de Puerto Montt a Santa María”, explicou.

Por sua vez, o Adido Aéreo do Chile no Brasil, Coronel de Aviação Ignacio Lamatta, que também está destacado na Base Aérea de Santa María, expressou que a instituição está apoiando as autoridades locais na transferência de cargas, suprimentos médicos e pessoas, que tem sido muito valorizado, já que a emergência é muito grave. “Esse apoio tem sido muito importante e significativo, pois conseguimos mobilizar, apenas no primeiro dia de operações, duas toneladas de carga com ajuda humanitária, que tem sido muito valorizada aqui no Brasil”, disse.

Ressalte-se que os Aviadores Militares e meios aéreos da FACH chegaram ao Sul do Brasil para apoiar as pessoas que sofrem as consequências das enchentes e, sob o comando conjunto acionado na Base Aérea de Santa María, estão materializando missões que nos permitem para superar as condições atuais.

A aeronave DHC-6 Twin Otter da Força Aérea do Chile decolou na última segunda-feira da Base Aérea El Tepual, em Puerto Montt, com destino à Base Aérea de Santa María, no estado do Rio Grande do Sul, para se juntar à ajuda operações no Sul do Brasil, após completar uma transferência aérea de mais de 9 horas, com escalas nas cidades argentinas de Neuquén, Bahía Blanca e Buenos Aires.