31 de mar. de 2020

$20 trillion lawsuit against China! US group says coronavirus is bioweapon


Coronavirus update: The plaintiffs have sought USD 20 trillion, which is a bigger amount than China's GDP, claiming coronavirus is the result of a biological weapon prepared by the Chinese authorities

 Coronavirus news: China has a microbiology lab in Wuhan

Coronavirus update: A $20 trillion lawsuit has been filed against Chinese authorities in the US over coronavirus outbreak. American lawyer Larry Klayman and his advocacy group Freedom Watch along with Texas company Buzz Photos have filed the lawsuit against the Chinese government, Chinese army, the Wuhan Institute of Virology, Director of Wuhan Institute of Virology Shi Zhengli and Chinese army's Major General Chen Wei.

The plaintiffs have sought $20 trillion, which is a bigger amount than China's GDP, claiming coronavirus is the result of a biological weapon prepared by the Chinese authorities.

They have accused China of aiding and abetting death, provision of material support to terrorists, conspiracy to cause injury and death of US citizens, negligence, wrongful death, and assault and battery.

Also read: Coronavirus Live Updates: Delhi govt allows grocery shops, essential supply to open round the clock

They allege the virus had released from the Wuhan Virology Institute. The plaintiffs stated that the COVID-19 virus was "designed" by China to kill mass populations. Biological weapons were outlawed in 1925 and hence such a biological weapon is a terrorist-related weapon of mass destruction, the lawsuit mentioned.

The American group cites multiple media reports that said that there was only one microbiology lab in China that handled advanced viruses like the novel coronavirus -- in Wuhan. To cover up, the plaintiffs alleged, China linked statements on coronavirus with national security protocols.

Also read: Coronavirus impact: Indian Railways gears to produce masks, sanitisers, ventilators

Klayman and the plaintiffs also alleged that Chinese doctors and researchers who spoke out about coronavirus and "raised the alarm to the outside world internationally" have been "silenced". They added that such was the desperation of Major General Chen to save herself from the virus that she injected herself and six members of her team with a potential vaccine that was yet to be tested.

They also alleged that all the defendants were working together to perpetuate "international terrorism".

The lawsuit stated that while coronavirus is slow-acting and slow-spreading to be used against a country's military, "it was designed to be used against the general population of one or more of China's perceived enemy nations, such as the United States."

The American plaintiffs also asked for a jury trial against the Chinese defendants.

*******************************************************************************************************************

20 trilhões de dólares contra a China! Grupo dos EUA diz que coronavírus é arma biológica

Atualização do coronavírus: Os demandantes pleiteiam US$ 20 trilhões, o que é uma quantidade maior do que o PIB da China, alegando que o coronavírus é o resultado de uma arma biológica preparada pelas autoridades chinesas

Atualização do coronavírus: Um processo de US$ 20 trilhões foi aberto contra autoridades chinesas nos EUA por causa de um surto de coronavírus. O advogado americano Larry Klayman e seu grupo de advocacia Freedom Watch, juntamente com a empresa do Texas Buzz Photos, abriram um processo contra o governo chinês, o exército chinês, o Instituto de Virologia de Wuhan, o diretor do Instituto de Virologia de Wuhan Shi Zhengli e O Major General do Exército Chinês Chen Wei.

Os queixosos pleiteiam US$ 20 trilhões, o que é uma quantia maior do que o PIB da China, alegando que o coronavírus é o resultado de uma arma biológica preparada pelas autoridades chinesas.

Eles acusaram a China de cumplicidade pelas mortes, fornecimento de apoio material a terroristas, conspiração para causar ferimentos e morte de cidadãos americanos, negligência, morte injusta, e agressão.


Alegam que o vírus foi liberado do Instituto de Virologia de Wuhan. Os autores da ação afirmaram que o vírus COVID-19 foi "projetado" pela China para matar populações em massa. Armas biológicas foram proibidas em 1925 e, portanto, tal arma biológica é uma arma de destruição em massa relacionada ao terrorismo, menciona o processo .

O grupo americano cita vários relatórios de mídia que disseram que havia apenas um laboratório de microbiologia na China que lidava com vírus avançados como o novo coronavírus em Wuhan. Para encobrir, alegaram os autores, a China vinculou declarações sobre coronavírus com protocolos de segurança nacional.

Klayman e os queixosos também alegaram que médicos e pesquisadores chineses que falaram sobre coronavírus e "levantaram o alarme para o mundo exterior internacionalmente" foram "silenciados". Eles acrescentaram que tal era o desespero do Major General Chen para se salvar do vírus que ela injetou a si mesma e seis membros de sua equipe com uma vacina em potencial que ainda estava para ser testada.

Eles também alegaram que todos os réus estavam trabalhando juntos para perpetuar o "terrorismo internacional".

A ação afirmava que, embora o coronavírus seja de ação lenta e de lenta disseminação para ser usado contra os militares de um país, "foi projetado para ser usado contra a população geral de uma ou mais nações inimigas percebidas da China, como os Estados Unidos".

Os queixosos americanos também pediram um julgamento contra os réus chineses.

Coréia do Norte dispara lança-foguetes e ataca Mike Pompeo



Kim Gamel e Yoo Kyong Chang/SEUL, Coréia do Sul – A Coréia do Norte alertou que perdeu o interesse em negociações nucleares com os Estados Unidos na segunda-feira, um dia após o estado comunista ter testado o que chamou de lançadores de foguetes múltiplos “super large”.

Os desafios surgiram quando a Coréia do Norte intensificou a atividade militar nas últimas semanas, no que especialistas dizem ser uma tentativa do regime de aumentar seu poder sobre a pandemia de coronavírus e tentar aumentar o preço nas negociações.

A Coréia do Norte acusou o Secretário de Estado Mike Pompeo de “difamação” por comentários na semana passada, em que instou a comunidade internacional a permanecer unida a convencer a Coréia do Norte de volta à mesa de negociações e continuar a aplicar pressão em seus programas nucleares e de mísseis.


A mídia estatal disse que Pompeo estava indo contra a vontade do presidente Donald Trump, que professa um bom relacionamento com o líder da Coréia do Norte, Kim Jong Un e enviou uma carta no início deste mês oferecendo ajuda no combate ao coronavírus.

“Isso nos leva a julgar quem é o verdadeiro principal executivo dos EUA”, de acordo com o comunicado atribuído a um novo funcionário do Ministério das Relações Exteriores encarregado das negociações com Washington.

“As observações imprudentes feitas por Pompeo prejudicaram seriamente o diálogo apresentado pelo presidente dos EUA como um engodo para ganhar tempo e criar um ambiente favorável a si próprio”, relatou a KCNA, acrescentando que a Coréia do Norte havia “abandonado o interesse no diálogo com mais convicção.”

“Se os EUA nos incomodarem, será ferido”, acrescentou KCNA, sem dar detalhes.

A Coréia do Norte expressou crescente frustração desde que as negociações pararam depois que Trump e Kim não chegaram a um acordo durante sua segunda cúpula em fevereiro de 2019 no Vietnã.


Kim disse em uma mensagem de ano novo que seu país não estava mais vinculado por uma moratória auto-imposta a testes nucleares e de mísseis.

Ele também prometeu que a Coréia do Norte revelaria uma “nova arma estratégica” em breve, aumentando o receio de lançar um míssil balístico intercontinental que Trump sinalizou que seria uma linha vermelha.

A KCNA informou na segunda-feira que o Norte havia testado com sucesso vários lançadores de foguetes “super large” no domingo, em um passo em direção à implantação operacional.

As forças armadas da Coréia do Sul disseram no domingo que dois mísseis balísticos de curto alcance foram disparados pela Coréia do Norte, voando a mais de 140 milhas, com uma altitude máxima de quase 20 milhas antes de mergulhar no mar na costa leste.

Foi o quarto lançamento deste mês, quando o estado comunista avança com os esforços para desenvolver seu programa de armas, apesar das preocupações com o coronavírus.

Mas, diferentemente dos outros três, o teste de domingo foi supervisionado por autoridades de defesa e munições, e não por Kim Jong Un.

O teste da Academia de Ciências da Defesa da Coréia do Norte foi verificar mais uma vez as especificações táticas e tecnológicas do sistema de lançamento”, que será entregue às unidades do exército, disse a KCNA, acrescentando que o teste foi conduzido com sucesso.

A Coréia do Norte, que em grande parte selou suas fronteiras e colocou em quarentena milhares de pessoas depois que o vírus apareceu pela primeira vez na China no final do ano passado, alega que não teve casos de coronavírus.

Autoridades norte-americanas e sul-coreanas expressaram ceticismo considerando a fronteira compartilhada da Coréia do Norte com a China e a fraca infraestrutura de saúde.

“A Coréia do Norte não pode deixar de ter casos de COVID-19, mas está escondendo-os agindo como se não tivesse nenhum problema interno”, disse Moon Keun Sik, do Fórum de Defesa e Segurança da Coréia. “Essas são suas táticas de camuflagem.”

Moon também observou que Trump não respondeu à recente atividade militar, incluindo exercícios de artilharia.

“Washington teve uma reação indiferente aos lançamentos de Pyongyang, e Seul também é morna para eles, então acredito que o efeito das aparências de Kim diminuiu”, disse ele.

FONTE: Star and Stripes
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

Justiça determina que fundo eleitoral seja usado contra coronavírus


Fundo eleitoral tem R$ 2 bilhões para serem usados nas eleições municipais deste ano

Imagem: Reprodução/Twitter

A Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou que os recursos do Fundo Especial de Financiamento das Campanha — o fundo eleitoral — sejam utilizados para medidas de combate à pandemia do novo coronavírus.

A juíza federal Frana Elizabeth Mendes, da 26ª vara Federal do Rio de Janeiro, deu um prazo de 96 horas para o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidirem sobre a transferência dos recursos.

A liminar determinou que, se o prazo expirar sem a deliberação dos citados, a medida será tomada pela Justiça, destaca o jornal Estado de Minas.

Em sua decisão, a magistrada argumenta que, num país “já tão castigado em situação de normalidade pela ineficiência crônica do sistema de saúde”, não pode haver recursos paralisados para futura e incerta utilização no patrocínio de campanhas eleitorais.

A juíza cita ainda que o Brasil discute a alocação de recursos para o combate da Covid-19 em um pouco mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em outros países o socorro alcança até 17%, como no Reino Unido e Espanha.

General Villas Boas defende Bolsonaro

Médica que denunciou coronavírus na China está desaparecida


270 metros de saúde


Brava gente brasileira longe vá temor servil!

Saiba como proteger as crianças durante pandemia de covid-19


Especialista dá dicas a pais e mães de como tentar diminuir o estresse
 

O ineditismo de ações de isolamento e quarentena em meio à tentativa de contenção do novo coronavírus tem feito uma pressão adicional em muitas famílias que estão tentando equilibrar o trabalho – em casa ou na rua -, as tarefas de casa e o cuidado com as crianças afastadas da escola e das atividades esportivas ou sociais.

Em vídeo gravado com exclusividade para a Agência Brasil, a diretora de políticas públicas para a América Latina e o Caribe do International Centre for Missing & Exploited Children (ICMEC), Kátia Dantas, elenca uma série de recursos que podem ser usados por pais e mães para tentar diminuir o estresse no dia a dia. Manter a rotina e as tarefas regulares dentro do possível é uma das dicas.

Segundo a especialista, em momentos de estresse, é normal que a criança sinta maior necessidade dos pais, aumentando a exigência sobre eles. Para diminuir essa ansiedade, ela sugere conversas honestas com os pequenos, apropriadas para a faixa etária, sobre covid-19. É importante ainda ajudar as crianças a expressarem seus medos e ansiedades de forma positiva.

Para os adultos, ela reforça a necessidade de prestar atenção na saúde mental, o que vai contribuir de forma positiva também para o ambiente familiar. Ela sugere ainda a busca por informações em fontes fidedignas (imprensa, autoridades de saúde dos países e Organização Mundial da Saúde). Além disso, é importante também evitar o “bombardeio desnecessário” de notícias – concentrando a leitura em apenas um momento do dia.

A ICMEC é uma organização não governamental que atua, há mais de 20 anos, para erradicação do abuso e da exploração sexual de crianças, além do combate ao desaparecimento e sequestro de crianças no mundo inteiro.

Veja, abaixo, todas as dicas da especialista para apoiar famílias durante esse período:

Há duas semanas a chefe da emergência do Hospital Central de Wuhan veio a público dizer que no inicio da crise do COVID- 19 ela e seus colegas ficassem calados


Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população


30 de mar. de 2020

Anvisa libera uso da cloroquina em pacientes graves e define dosagem


Agência é taxativa ao proibir automedicação e diz que remédio está sujeito a prescrição de um médico, uma vez que tem efeitos colaterais severos

Anvisa libera uso da cloroquina para paciente grave/Lucas Landau/Reuters 
Christina Lemos, da Record TV - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso da cloroquina — apenas para pacientes hospitalizados e em estado grave — e determinou a dosagem específica da droga. 

As regras para o uso do medicamento estão publicadas em nota informativa do Ministério da Saúde da última sexta-feira (27).

O informativo diz: "O Ministério da Saúde do Brasil disponibilizará para uso, a critério médico, o medicamento cloroquina como terapia adjuvante no tratamento de formas graves, em pacientes hospitalizados, sem que outras medidas de suporte sejam preteridas em seu favor. A presente medida considera que não existe outro tratamento específico eficaz disponível até o momento."

Dosagem
Para o tratamento da covid-19 em pacientes graves, a Anvisa sugere 6 dias de tratamento com hidroxicloroquina (e hidroxicloroquina em associação com azitromicina), uma vez que 70% dos pacientes estavam "sem detecção viral em relação ao grupo controle, o que em caráter preliminar, pode sugerir um potencial efeito anviral no coronavírus humano".

De acordo com a determinação do Ministério da Saúde, tanto a cloroquina quanto a hidroxicloroquina são fármacos "indicados para o tratamento das doenças artrite reumatoide e artrite reumatoide juvenil (inflamação crônica das arculações), lúpus eritematoso sistêmico e discoide, condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar e malária".

Normalmente, para essas doenças, a cloroquina é ministrada entre 50mg e 150mg, enquanto a quantidade de hidroxicloroquina indicada é de 400mg. 

Efeitos colaterais e veto à automedicação
undefined
A Anvisa alerta, porém, para os efeitos colaterais dos medicamentos e é taxativa ao proibir a automedicação. De acordo com a agência, "os eventos adversos relatados a longo prazo devido ao uso da cloroquina incluem retinopatia e distúrbios cardiovasculares". 

Em entrevista ao Balanço Geral Manhã, da Record TV, nesta segunda-feira (30), a imunologista Nise Yamaguchi disse que a "a automedicação é completamente contraindicada porque esses remédios, a cloroquina e a hidroxicloroquina, [...] podem causar problemas no coração, fígado, na mácula do olho. Então, têm que ser protegidos os pacientes. A indicação deve ser precisa". Assista à entrevista no vídeo abaixo.

A especialista disse ainda que médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde, também deverão ser tratados com a cloroquina.

— No Brasil, ainda não temos disponíveis nas farmácias, mas acho que caminho é buscar construir essa oportunidade para que as pessoas possam ter disponíveis num futuro breve. No momento, estamos fazendo um protocolo para que profissionais de saúde possam ser tratados com essa estratégia, mas ainda é uma pesquisa e não temos esse resultado. Vai começar a ser processado.

Distribuição pelo SUS
A nota do Ministério da Saúde diz ainda que, "com o aumento dos casos da covid-19 e a velocidade de transmissão do coronavírus no Brasil, projeta-se para a primeira distribuição um quantavo calculado com base no número de casos noficados no último bolem oficial do MS (25/03/2020) e um estoque de reserva".

A pasta garante que cada estado e o Distrito Federal vão receber quantidade "suficiente para atender de imediato os pacientes hospitalizados e para o pronto atendimento de novos casos".

Ainda segundo a Saúde, "cada paciente receberá 2 blister c/ 10 comprimidos, para evitar fracionamento. Nenhuma UF receberá menos de 4 caixas (2.000 comprimidos)". Esse envio será feito pelo Ministério da Saúde às Secretarias de Saúde, responsáveis por repassar os remédios para os hospitais de referência.

O primeiro envio das caixas de cloroquina e hidroxicloroquina estava previsto para começar na última sexta-feira (27).

Reino Unido desconfia que a China mente sobre o coronavírus


Número de casos no país asiático seriam “de 15 a 40 vezes” mais altos, segundo cientistas ouvidos pelo governo britânico

Foto:Sergeant Paul Shaw LBIPP/Wikimedia
O governo do Reino Unido está furioso sobre como a China está lidando com o coronavírus. Segundo o Bussines Insider, um oficial britânico afirmou que deve acontecer um “acerto de contas” com Pequim quando a crise terminar.

A China é acusada pelos britânicos que espalhar desinformação sobre a severidade da epidemia em suas fronteiras. Cientistas alertaram o primeiro-ministro do país, Boris Johnson, que é provável que a nação asiática tenha diminuído o número real de casos “de 15 a 40 vezes”. Até o momento, a China confirma 81,439 casos.

Ontem, domingo, 29, o ministro do Gabinete, Michael Gove, expôs isso em uma entrevista à BBC: “é o caso que algumas das informações que veem da China não são claras sobre a escala, a natureza e a infecciosidade disso”, afirmou.

Embora o governo chinês tenha divulgado que ocorreram 3,304 mortes em decorrência do coronavírus, os crematórios da cidade de Wuhan dispuseram de cerca de 42,000, segundo a Radio Free Asia.

Para o governo de Boris Johnson está claro que a China busca expandir o seu poder mundial ao oferecer ajuda a nações que estão sofrendo com o coronavírus. A diplomacia terá de ser repensada, e um acerto de contas irá acontecer, segundo autoridades britânicas ouvidas pelo Daily Mail.

Como forma de represália, o primeiro-ministro já pensa em reconsideram a permissão para que a gigante chinesa Huawei  desenvolva a rede 5G do Reino Unido. Caso tome essa decisão, Johnson ainda agradaria o seu principal aliado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirma que é perigoso deixar essa tecnologia na mão de uma empresa chinesa.

Pandemias por Nerdologia

Coletiva de Imprensa - Ministro Astronauta Marcos Pontes

Soldados Sul Coreanos doam sangue devido à crise do coronavírus

  Foto (Yonhap)
Doação de sangue dos soldados

Militares da 6ª Divisão de Infantaria do Exército da Coreia do Sul no condado fronteiriço nordeste de Cheorwon posam para uma foto enquanto exibem seus certificados de doação de sangue em 13 de março de 2020, nesta foto fornecida pela divisão. 

A divisão continuará uma campanha de doação de sangue em toda a divisão em meio a uma escassez de sangue devido à crise de coronavírus em curso no país.

Nota do Blog: Uma excelente atitude, parabéns para essa divisão.

Gripen na Índia: mais do que uma linha de montagem



Luiz Padilha - A proposta da Saab na Índia é muito mais do que apenas transferir linhas de montagem para a Índia. Além dos processos tangíveis de fabricação e produção, a oferta do Gripen também se concentra extensivamente no estabelecimento da capacidade de fabricação de aeronaves de combate mais moderna do mundo na Índia.

Isso será alcançado principalmente através da transferência de tecnologia e capacidade que a Saab ofereceu a outros países no passado e agora à Índia.


“O que propomos não é apenas instalar e transferir uma linha de montagem na Índia. Estamos nos oferecendo para criar um ecossistema inteiro para o país aumentar sua auto-suficiência em termos de produção, manutenção e atualização do sistema Gripen nos próximos anos. Estamos fazendo nossa avaliação do setor há algum tempo. E conhecemos várias empresas indianas que acreditamos serem os parceiros perfeitos no sistema industrial necessário para o Gripen na Índia ”, diz Mats Palmberg, vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab e chefe da campanha do Gripen na Índia.

Um exemplo da bem-sucedida transferência de tecnologia da Saab é o Brasil, onde a empresa sueca de Defesa e Segurança deve fornecer 36 caças Gripen. Em colaboração com parceiros brasileiros como Akaer e Embraer, a Saab está impulsionando o desenvolvimento não apenas do Gripen, mas também de sistemas, suporte e equipamentos relacionados. Até o momento, mais de 200 profissionais brasileiros já foram treinados no desenvolvimento e fabricação do Gripen na Suécia. Uma montagem completa de aeronaves para caças Gripen começará suas operações no Brasil no próximo ano.


Como no Brasil, a oferta da Saab para a Índia também inclui o treinamento de pilotos e engenheiros indianos na Suécia. “Acreditamos que nossa oferta é à prova de futuro e a melhor escolha para uma Índia independente e auto-suficiente. Nossa proposta lembra que a Índia não deve procurar tecnologia no exterior no futuro”, acrescenta Mats.

No início do ano passado, a Saab assinou Memorandos de Entendimento (MoUs) com três dos principais fabricantes aeroespaciais da Índia: Dynamatic Technologies Limited, CIM Tools Private Limited e Sansera Engineering Limited, reforçando ainda mais sua oferta Make in India. A Saab está atualmente na disputa por um contrato para fornecer 114 caças à Índia sob o programa Multi Role Fighter (MRFA), do qual 96 serão fabricados localmente na Índia.

FONTE: Saab
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

Fábricas chinesas ficam abaladas com cancelamentos dos EUA e Europa

                        Por Bloomberg
Esse novo padrão representa um grave risco para as chances de a segunda maior economia do mundo reparar os danos causados ​​pelas paralisações de fevereiro para conter o vírus (Imagem: China Daily via Reuters)

MoneyTimes - Desde a semana passada, e-mails de clientes estrangeiros inundam a caixa de entrada da gerente de exportação Grace Gao com pedidos para adiar encomendas, segurar mercadorias prontas para serem enviadas até novo aviso ou para atrasar pagamentos por até dois meses.

A Shandong Pangu Industrial, empresa onde Grace trabalha, fabrica ferramentas como martelos e machados, 60% dos quais vão para o mercado europeu. Com a propagação do vírus no continente, as paralisações suspendem pedidos às fábricas chinesas justo quando começavam a se recuperar. A história se repete em toda China.

“É uma completa e drástica reviravolta”, lamentou Grace, que prevê queda de 40% das vendas de abril a maio em relação ao ano passado.

“No mês passado, nossos clientes eram os que nos procuravam para saber se ainda poderíamos entregar as mercadorias conforme planejado. Agora, somos nós que os procuramos perguntando se ainda devemos entregar os produtos como pedido.”

Esse novo padrão representa um grave risco para as chances de a segunda maior economia do mundo reparar os danos causados ​​pelas paralisações de fevereiro para conter o vírus.

Mesmo com o otimismo sobre a recuperação de membros do governo, como o primeiro-ministro Li Keqiang, e adoção de medidas de apoio, economistas ainda cortam previsões de crescimento para a economia chinesa.

“É, definitivamente, a segunda onda de choque para a economia chinesa”, disse Xing Zhaopeng, economista do Australia & New Zealand Banking. A propagação global do vírus “afetará a manufatura da China através de dois canais: interrupções nas cadeias de suprimentos e queda da demanda externa”.

A primeira análise dos dados oficiais sobre os recentes problemas da indústria será conhecida em 31 de março, quando os índices dos gerentes de compras para o mês serão divulgados. Mas, a menos que haja forte recuperação, a queda recorde dos lucros vista nos dois primeiros meses do ano deve continuar.

Enquanto isso, as empresas dizem que pedidos cancelados, logística incerta e pagamentos atrasados ​​se tornaram são agora as novas dores de cabeça.

“Fabricantes veem muitos casos em que clientes no exterior se arrependem dos pedidos ou onde mercadorias não podem ser entregues devido ao fechamento alfandegário em outros países”, disse Dong Liu, vice-presidente da Fujian Strait Textile Technology, no sudeste da China.

A fábrica estava prestes a retomar capacidade total após o retorno de trabalhadores que estavam presos na província de Hubei, o epicentro original do surto. “O impacto nos pedidos de exportação é bastante sério.”

Militares intensificam ações de combate ao coronavírus em todo o país


Mercado financeiro projeta queda de 0,48% na economia este ano


Devido à pandemia de covid-19, mercado financeiro espera por retração
 

Kelly Oliveira - Devido à pandemia de covid-19, o mercado financeiro espera por retração da economia brasileira este ano. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de 0,48%. Na semana passada, a estimativa era de crescimento de 1,48%. Essa foi a sétima redução seguida na projeção.

O boletim semanal do BC traz as projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos nos próximos anos. As previsões do mercado para o PIB de 2021, 2022 e 2023 continuam em 2,50%.

Já a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,50, a mesma previsão da semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,30.

Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC também reduziram a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu, pela terceira vez seguida, ao passar de 3,04% para 2,94%.

Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,60% para 3,57%. A previsão para os anos seguintes, 2022 e 2023, não teve alterações e permanece em 3,50%.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.

Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre o ano em 3,50% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o final de 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 5% ao ano. A previsão anterior, para o final de 2021, era 5,25%. Para o fim de 2022 e 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano e 6,25% ao ano, respectivamente.

Como se comportar durante as compras fora de casa


Higienizar as mãos é a melhor medida preventiva, diz infectologista
 

Andreia Verdélio - Moedas e cédulas de dinheiro passam de mão em mão pelas ruas e em comércios. Cartões de banco e documentos pessoais também são usados frequentemente por todos. Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus que causa a covid-19 sobrevive em superfícies, mas a orientação central para evitar contaminação é, após usar esses objetos, lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel 70% e evitar tocar nos olhos, boca ou nariz.

“Não importa se o meio de pagamento é cartão ou dinheiro, o que importa é higienizar as mãos. Como não ficamos o tempo todo com eles nas mãos, ao pegar nessas coisas e em tudo que a gente compartilha, como canetas, higienize as mãos”, explicou a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Mesmo com a recomendação do Ministério da Saúde de manter o isolamento social, algumas pessoas ainda precisam frequentar mercados e farmácias em busca de itens essenciais ou mesmo estabelecimentos de saúde. De acordo com Eliana, quando saímos de casa, o importante é manter um distanciamento de pelo menos um metro entre as pessoas. “Pode fazer seu supermercado, suas compras, tocar nos objetos, mas ficar atento para não levar as mãos à boca. Assim que acabar, higienize as mãos dentro do possível, sempre que puder”, ressaltou.

Estudos apontam que os coronavírus (incluindo informações preliminares sobre o que causa a covid-19) podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias. Isso pode variar, por exemplo, conforme o tipo de superfície, temperatura ou umidade do ambiente.

“O tempo pode variar de material para material. A gente sabe que pode estar até três dias em metal e no plástico, no tecido em menor tempo. Único lugar que se tem certeza que não sobrevive é no cobre. Por isso, quando estiver em lojas, evite colocar a mão nas mesas e nos balcões”, explicou a infectologista.

Na dúvida, higienizar as mãos é a melhor medida preventiva, bem como limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares. A transmissão do coronavírus ocorre de pessoa a pessoa por meio de gotículas exaladas pela pessoa doente quando ela fala, tosse ou espirra. Quando a pessoa doente toca em objetos ou aperta a mão de alguém e esta coloca a mão a sua boca, nariz ou olhos, também ocorre a infecção.

A SBI esclarece que ainda não se sabe com certeza o papel da pessoa sem sintomas na cadeia de transmissão e recomenda não cumprimentar ninguém com as mãos.

Como assistir a trilogia Pátria Educadora gratuitamente

O que a China realmente quer?

Presidente do BNDES, Gustavo Montezano, anuncia medidas para permitir o apoio na entrega de 3 mil novos leitos emergenciais de UTI e 15 mil respiradores pulmonares


Paulo Guedes: governo já liberou quase R$ 800 bi e vai rolar dívida de municípios


Dos R$ 800 bilhões, metade é crédito para estimular a economia, afirmou o ministro em videoconferêcia realizada pela XP Investimentos neste sábado


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou neste sábado que o governo vai anunciar a rolagem de dívida de municípios, assim como fez com os Estados.

“Ainda não anunciamos, mas vamos também rolar a dívida de municípios”, afirmou o ministro, enquanto destacava as medidas econômicas que o governo está trazendo para combater a crise causada pelo coronavírus.

Segundo Guedes, o valor de todas as medidas anunciadas até aqui já totalizam quase R$ 800 bilhões ou cerca de 4,8% do PIB brasileiro.

“Desta quantia, metade é crédito para estimular a economia. A outra metade está dividida em adiamento de impostos, para trazer impacto de liquidez, e gasto primário — com folha de pagamento, com Bolsa Família, auxílio dos informais e outros”, afirmou em videoconferêcia realizada pela XP Investimentos neste sábado (28).

Segundo o ministro, o desafio agora é fazer esses valores chegarem aos mais pobres. “O desafio é essa execução. Se parte desse dinheiro não chegar aos mais pobres em duas semanas, não vai adiantar“, disse.

Guedes continua no governo
Durante a entrevista, o ministro da economia também afirmou que não existe qualquer possibilidade de ele deixar o governo. “O presidente tem total confiança em nosso trabalho. Ainda que esteja no Rio de Janeiro, estou trabalhando o tempo inteiro”, afirmou.

Ainda sobre o presidente Jair Bolsonaro, Guedes afirmou que “é perfeitamente cabível o comportamento do presidente” em relação ao coronavírus. “Em uma democracia, todo mundo tem direito a uma opinião. Se ficarmos tempo demais no isolamento, vem uma segunda onda, que é a depressão econômica. Ele está preocupado com essa segunda onda”, afirmou.

A retomada pós-crise
Guedes também relatou que o governo está tomando todas as medidas econômicas necessárias para que o país tenha uma recuperação econômica rápida após o fim dos problemas de saúde.

“Daqui três, quatro meses quando a crise de saúde acabar, vamos voltar rapidamente com obras de infraestrutura, destravando o saneamento e privatizações. É isso o que vai nos tirar da crise”. afirmou.

Em outra vídeoconferência realizada mais cedo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, declarou que está trabalhando em um “pacote pós-crise”.

Segundo Guedes, antes do avanço da pandemia, o governo vinha tendo uma arrecadação de impostos 20% maior do que o previsto. “Do ponto de vista da receita, tínhamos um PIB de quase 3%”, disse. “Vamos trabalhar para recuperar essa retomada o mais rápido possível”, completou.

Prazo para saque imediato de até R$ 998 do FGTS acaba amanhã


Dinheiro retornará à conta do trabalhador em abril
 

Wellton Máximo - O trabalhador que até hoje (30) não fez o saque imediato de até R$ 998 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem até amanhã (31) para retirar o dinheiro. Na quarta-feira (1º), todo o dinheiro não sacado retornará à conta original.

Desde setembro do ano passado, a Caixa Econômica Federal está distribuindo dinheiro de contas ativas ou inativas do FGTS. Os recursos foram liberados de forma escalonada até dezembro, num cronograma baseado no mês de nascimento do trabalhador. Ao todo, foram distribuídos cerca de R$ 40 bilhões, que serviram para estimular a economia no fim do ano passado.

O valor usado como referência para o saque imediato é o saldo de cada conta – ativa ou inativa – em 24 de julho do ano passado. Os trabalhadores com saldo acima de R$ 998 nessa data só podem sacar até R$ 500 por conta de FGTS. Quem tinha contas com até R$ 998 – montante equivalente ao salário mínimo no ano passado – pode sacar até esse valor.

Numa simulação, um trabalhador que tinha R$ 998 numa conta do FGTS e R$ 1 mil em outra conta em 24 de julho do ano passado só pode retirar R$ 998 da primeira conta e R$ 500 da segunda.

A retirada também pode ser feita por quem tinha sacado os R$ 500 da conta no ano passado e não retirou a diferença entre R$ 500 e R$ 998 em dezembro. Inicialmente, o governo permitiria apenas a retirada de até R$ 500 por conta, mas o Congresso Nacional ampliou o saque para R$ 998 para contas com saldo igual ou inferior ao salário mínimo.

Como sacar
O saque poderá ser feito pelos mesmos canais de pagamento da primeira etapa do saque imediato. Por causa da pandemia de coronavírus, a Caixa orienta o resgate por meio do aplicativo FGTS, disponível para tablets e smartphones dos sistemas Android e iOS. Nesse caso, o trabalhador pode programar a transferência do dinheiro para qualquer conta em seu nome, independentemente do banco. A operação não tem custo.

Os saques de até R$ 998 podem ser feitos nas casas lotéricas, caso esses estabelecimentos estejam abertos, e terminais de autoatendimento para quem tem senha do Cartão Cidadão. Quem tem Cartão Cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, caso esses estabelecimentos estejam autorizados a abrir. Basta apresentar documento de identificação.

Atendimento
Desde a última terça-feira (24), as agências da Caixa estão funcionando em horário reduzido, das 10h às 14h. O atendimento está restrito a quem não puder resolver o problema por canais eletrônicos. As dúvidas sobre valores e a data do saque podem ser consultadas no aplicativo do FGTS, pelo site da Caixa ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800-724-2019, disponível 24 horas.

A Caixa destaca que o saque imediato não altera o direito de sacar todo o saldo da conta do FGTS, caso o trabalhador seja demitido sem justa causa ou em outras hipóteses previstas em lei.

Essa modalidade de saque não significa que houve adesão ao saque aniversário, que é uma nova opção oferecida ao trabalhador a partir de abril, em alternativa ao saque por rescisão do contrato de trabalho. Por meio do saque aniversário, o trabalhador poderá retirar parte do saldo da conta do FGTS, anualmente, de acordo com o mês de aniversário.

29 de mar. de 2020

Laboratórios das Forças Armadas ampliam produção de álcool em gel e Cloroquina


                    Luiz Padilha 

Mariana Alvarenga - Diante da pandemia de coronavírus no Brasil, os laboratórios químicos das Forças Armadas aumentaram a produção de álcool em gel e de cloroquina. Essa nova produção em caráter emergencial acontece de forma conjunta no Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), no Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) e no Laboratório Químico Farmacêutico da Força Aérea (LAQFA), todos localizados no Rio de Janeiro (RJ).

“Temos 10 mil bisnagas de álcool gel em embalagens de 85ml em estoque. A ideia é produzir 180 mil bisnagas”, declarou a Coronel médica do Exército Carla Clausi, subdiretora de Saúde Operacional do Exército.

Enquanto isso, a Aeronáutica também se prepara para ampliar sua produção. A partir desta segunda-feira (30), o Laboratório Químico da Força Aérea produzirá mais de 1.200 litros de álcool em gel. Após essa data, a expectativa é aumentar a produção para 8 mil litros desse produto para limpeza das mãos.

“Nós também adquirimos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão, touca e luva, para distribuir aos hospitais da FAB. Vamos enviar esses produtos, de forma emergencial, para uso dos médicos e enfermeiros que estão enfrentando o Coronavírus”, afirmou a Tenente-Coronel farmacêutica Andreia Brum, diretora interina do LAQFA.

O Laboratório da Marinha já iniciou o aumento da produção de álcool gel. “O setor de pesquisa e desenvolvimento iniciou árduo trabalho para formular e adequar a estrutura fabril, a fim de permitir a produção de sanitizantes como o álcool em gel 70%. Na segunda-feira passada (20), foi prontificado o primeiro lote em escala industrial do referido produto”, informou o Capitão de Mar e Guerra André Hammen, diretor do LFM.


Além da produção de álcool em gel, os três laboratórios estão unindo forças para ampliar a produção de cloroquina, medicamento recentemente autorizado pelo Ministério da Saúde para ser utilizado no tratamento de pacientes acometidos por coronavírus em estado grave. O laboratório do Exército é detentor do registro desse medicamento e iniciou a produção na segunda-feira passada (23).

Assim que a produção for concluída, cabe aos laboratórios da Força Aérea e da Marinha a etapa de embalagem e rotulagem. “As ações conjuntas permitirão acelerar a produção, de forma que sejam concluídos dois lotes por semana, o que representa cerca de 500 mil comprimidos”, explicou o Capitão de Mar e Guerra André Hammen.

A Coronel médica do Exército Carla Clausi enfatiza que esse medicamento não deve ser adquirido sem indicação médica. “Muitas pessoas estão adquirindo esse remédio e está faltando para quem realmente precisa. Nesse atual cenário em que o Brasil se encontra, a sociedade precisa estar atenta para que esse remédio não seja consumido sem indicação”, orientou a coronel.


O Laboratório Químico Farmacêutico do Exército é responsável pela fabricação de diversos medicamentos básicos e fundamentais para a saúde, entregues ao Ministério da Saúde para serem repassados aos hospitais públicos. A Coronel Carla Clausi reitera que a missão agora é dar apoio ao que está sendo prioridade para o país. “Paramos a produção de vários medicamentos específicos para aumentar a produção de cloroquina e álcool em gel”, completou.

Os laboratórios químico-farmacêuticos

Os laboratórios químico-farmacêuticos das Forças Armadas prestam apoio de saúde a toda a população brasileira. Atuam em parceria com o Ministério da Saúde, reduzindo o custo de produção e a compra de medicamentos importantes de alto custo e complexidade. Ao todo, são 21 laboratórios oficiais no país, que, juntos, produzem cerca de 30% dos medicamentos utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

O LFM foi fundado em 1906. Desde então, são fabricados remédios para doenças crônicas e raras, como artrite reumatoide, esclerose lateral amiotrófica (ELA), hipertensão pulmonar e esquizofrenia. Além disso, também atua na produção de medicamentos que combatem doenças tropicais endêmicas, como tuberculose, hanseníase, malária, doença de chagas e esquistossomose, que acometem, especialmente, pessoas de baixa renda.

O LQFEx foi o primeiro laboratório do país, criado em 1808, pela Família Real portuguesa. Possui três missões básicas: fornecer medicamentos para as tropas, fornecer medicamentos para a família militar e fornecer medicamentos para o SUS.

O LAQFA, em parceria com laboratórios privados, realiza o registro de medicamentos voltados ao tratamento de pessoas com câncer. Esse possui ainda uma área de produção de cosméticos, repelente de insetos, sabonete líquido, entre outros produtos.


“Estamos na etapa final de desenvolvimento do protetor solar de 30 e 50 FPS, produtos que possuem uso dual, tanto no dia a dia quanto em manobras militares”, explicou a Tenente-Coronel farmacêutica Andreia Brum, diretora interina do laboratório.

Fotos: Marinha, Exército e Força Aérea
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM)