Juiz teria poderes para influir no MP, nas polícias e no Judiciário
Kennedy Alencar - O presidente eleito, Jair Bolsonaro, quer oferecer ao juiz Sergio Moro a oportunidade de implantar no governo federal todo o método usado pela Operação Lava Jato em Curitiba.
Trocando em miúdos: propor a Moro o comando do Ministério da Justiça com poderes sobre a Polícia Federal e os principais cargos da instituição; a participação decisiva na indicação do próximo chefe da Procuradoria Geral da República, buscando nome afinado com a Operação Lava Jato; a trilhagem cuidadosa das indicações de magistrados para os tribunais superiores que passam pelo Palácio do Planalto, o comando do Susp (Sistema Única de Segurança Pública), recém-criado por Temer, com inspiração no “modus operandi” do trabalho de Curitiba no combate ao crime organizado.
De acordo com um político que participa das discussões do entorno de Bolsonaro, a ideia é trazer a Operação Lava Jato para Brasília e o centro do poder federal numa escala de poder mais ampla do que nos tempos de Rodrigo Janot e Raquel Dodge _respectivamente, os dois últimos procuradores-gerais da República.
“É trazer a Lava Jato de verdade para Brasília. Curitiba foi um programa-piloto”, diz esse aliado de Bolsonaro.
É para permitir a Moro participar da escolha do futuro procurador-geral da República que aliados de Bolsonaro avaliam que o futuro presidente poderá deixar de respeitar a lista tríplice feita pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).
Ou seja, se aceitar o Ministério da Justiça, Moro teria superpoderes no governo, a exemplo do que ocorrerá com Paulo Guedes no futuro Ministério da Economia. Teria carta branca de Bolsonaro para influir na formatação futura do Ministério Público, das polícias e do próprio Judiciário.
Para Bolsonaro, a nota de Moro divulgada ontem e a aceitação de uma conversa amanhã no Rio são sinais de que o juiz federal poderá dizer sim ao convite para comandar a pasta da Justiça num formato de poder inédito no país e que poderá sobreviver aos futuros mandatos presidenciais.
Nesse contexto, a indicação para ministro do STF seria algo distante demais, pois a primeira vaga está prevista para ser aberta apenas no fim de 2020, com a aposentadoria compulsória de Celso de Mello. Bolsonaro também dirá a Moro que a proposta de ser indicado para o STF continuará valendo, mesmo que ele não aceite comandar o Ministério da Justiça.
O povo colocou e o povo vai tirar quem teimar em não ouvir a voz que vem das ruas.
Esqueçam principalmente regalias aos que passaram pelo trono e nada fizeram, aliás fizeram sim, conseguiram assaltar o país quase o levando a falência.
Suspeito teria abusado de crianças entre 5 e 10 anos de idade e divulgado as imagens na “Deep web”.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (22) a Operação Mestre Impuro, para combater o abuso sexual infantil e sua divulgação na internet. Um homem foi preso e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital.
De acordo com a PF, um professor, de 32 anos, publicou grande quantidade de material contendo cenas de sexo em fóruns dedicados à pornografia infantil na “Deep web”. A "Deep web" é a parte não indexada da internet - seus sites não são detectados e registrados pelas grandes ferramentas de busca e acesso a esse ambiente se dá por meio de navegadores específicos.
Polícia Federal prende suspeito de abusar de crianças e divulgar pornografia infantil
A investigação apontou que o homem, além de divulgar o material, também utilizava a proximidade decorrente da profissão para abusar de crianças entre 5 e 10 anos de idade, de ambos os sexos. A maior parte das vítimas têm algum tipo de dificiência mental, como síndrome de down.
O preso, que dava aulas de capoeira e música, mora no Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Ele será indiciado pelos crimes de publicação de imagens de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com penas de 3 a 6 anos de reclusão, e pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no Código Penal, com penas de 8 a 15 anos de reclusão.
Até o momento, 7 crianças foram identificadas, sendo membros da família do suspeito, alunos e alunas. A PF ainda tenta identificar se há outras vítimas.
Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito e depois será levado para a sede da Polícia Federal de São Paulo.
Último pagamento de salário dos comissionados de Tião Viana foi creditado na conta nesta quarta-feira (31)
Servidores de diversas secretarias foram exoneradosFoto: Gleilson Miranda/Secom
Salomão Matos - Como parte do processo de transição, o atual governador do Acre, Tião Viana (PT) usou na manhã desta quarta-feira (31), nada menos que 27 páginas do Diário Oficial do Estado (DOE) para publicar a exoneração de mais de 200 cargos comissionados de sua administração pública.
Os demitidos eram ocupantes de CECs lotados nas Secretarias de Gestão Administrativa – SGA, da Secretaria de Articulação Institucional, Comissão de Licitações e Desenvolvimento Social – SEDS, Secretaria de Comunicação, Secretaria de Meio Ambiente, dentre várias outras.
Ao todo, segundo levantamento preliminar, apenas servidores com cargos comissionados na administração no governo de Tião Viana, são mais de 2 mil. As demais exonerações vem sendo publicadas também no D.O.E, mediante as respectivas pastas onde os servidores estavam lotados.
O último salário recebido pelos cargos comissionados no governo de Tião Viana foi pago nesta quarta-feira (31), o que no próximo mês de novembro deverá desonerar a folha estatal de pagamento em quase R$ 3 milhões.
Esse grupo político enriqueceu a muitos com cargos e licitações que eram pra ser públicas. Usaram o Estado na cara de pau mesmo", enfatizou
Helicóptero João Donato/Foto: Reprodução
Everton Damasceno - O historiador e professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Eduardo Carneiro, usou seu perfil no Facebook nesta última segunda-feira (29) para fazer duras críticas ao governo do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado. No último parágrafo de sua publicação, o funcionário público sugeriu ao novo governador eleito pelo Progressistas (PP), Gladson Cameli, que retire do helicóptero João Donato, a estrela que, de acordo com ele, propaga o símbolo petista.
“E por favor novo governador, mande apagar as marcas da publicidade PTistas nos bens e prédios do Estado, a começar da vergonhosa ESTRELA VERMELHA que fizeram no helicóptero do Estado, que todos sabem que era uma forma de divulgar o símbolo do PT, a estrela do PT”, escreveu.
Eduardo explicou que a esquerda no estado, especificamente, é desastrosa e sem representatividade legítima: “A minha filha e a geração dela precisam saber a ‘porra’ que foi essa esquerda no poder aqui no Acre”.
O docente disse que em suas aulas, já avisava aos alunos sobre a possibilidade certeira de o Acre entrar em uma crise econômica severa, motivada pela má administração dos irmãos Viana: “Desde 2008, venho falando em minhas aulas de História Econômica que o Acre iria passar por uma crise financeira. Isso era questão de tempo. Que toda a Belle Époque dos dois primeiros mandatos do Jorge Viana (PT) iria sair caro anos depois, quando a dívida pública contraída por ele começasse a ser paga. E que os governadores posteriores a ele iriam ter que cair na maldição de pedir empréstimos para pagar empréstimo”.
Eduardo Carneiro/Foto: Reprodução
Carneiro, que também é sumidade na produção de obras que retratam a história do estado, questionou a quantidade de cargos distribuídos pelos irmãos Vianas nesses últimos 20 anos, à pessoas que “não possuem competência suficiente”.
“Apadrinharam muita gente, o que é pior, pessoas sem competência, que ganhavam e ganham dinheiro sem prestar serviço público decente. Esse grupo político enriqueceu a muitos com cargos e licitações que eram pra ser públicas. Usaram o Estado na cara de pau mesmo”, enfatizou.
A publicação viralizou e obteve dezenas de compartilhamentos e reações no Facebook.
Confira a nota na íntegra:
“PT x Acre
Desde 2008, venho falando em minhas aulas de História Econômica que o Acre iria passar por uma crise financeira. Isso era questão de tempo. Que toda a Belle Époque dos dois primeiros mandatos do Jorge Viana (PT) iria sair caro anos depois, quando a dívida pública contraída por ele começasse a ser paga. E que os governadores posteriores a ele iriam ter que cair na maldição de pedir empréstimos para pagar empréstimo.
O que o PT fez com o Acre foi algo “criminoso”!
Quando a mídia alternativa chamam o PT “quadrilha”, “bandoleiros”, “ratos” … não é pra menos.
Apadrinharam muita gente, o que é pior, pessoas sem competência, que ganhavam e ganham dinheiro sem prestar serviço público decente. Esse grupo político enriqueceu a muitos com cargos e licitações que eram pra ser públicas. Usaram o Estado na cara de pau mesmo.
Eu espero que o “FASCISTA” que ganhou para presidente incentive o novo governador do Acre a fazer um “limpa” nas contas, instaurando auditorias para todos os lados.
Auditorias que não passem pelo Tribunal de Faz de Contas, digo, do Tribunal de Contas, cujos conselheiros ingressaram no cargo de forma vergonhosa, sem concurso público. O Estado tinha que encontrar uma maneira de tirar todos eles de lá e abrir concurso.
A derrota não pegaram a cúpula PTista desprevenida. Pois a cúpula sabia que o projeto de poder havia sido planejada pra enriquecê-los a si e aos apadrinhados por 20 anos. Sabiam que iam sofres desgastes políticos. No entanto, Ricos como estão, agora não precisariam mais do Estado.
Só os badecos do PT não sabiam disso. Mas os cientistas políticos sabiam. Por que será que os Vianas fizeram tanta questão de aprovar o retorno da aposentadoria de ex-governador e as mantiveram até hoje? Esses caras não amam o Acre, só queriam usar o Acre.
Só quero saber o seguinte: Irmãos Vianas, Binho Marques, Angelin, e outros da cúpula. Vão morar no Acre? kkkk …
Se firmarem residência no Acre mesmo sem mandatos ou cargos políticos, digo que o discurso acreanista dos quais eram porta-vozes realmente era sincero.
Se forem passar mais tempo fora do Acre do que aqui, são hipócritas e farsantes.
Em meu livro “Acreanismo e Comemorações Cívicas” eu já avisava que esse discurso de acreanismo era só uma forma retórica de eles se manterem no poder.
Tou esperando só ter um pouco mais de tempo para escrever um livro do tipo História Econômica recente do Acre.
A minha filha e a geração dela precisam saber a “porra” que foi essa esquerda no poder aqui no Acre.
E por favor novo governador, mande apagar as marcas da publicidade PTistas nos bens e prédios do Estado, a começar da vergonhosa ESTRELA VERMELHA que fizeram no helicóptero do Estado, que todos sabem que era uma forma de divulgar o símbolo do PT, a estrela do PT.”
O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou que o Comando Sul do Teatro se prepare para a guerra durante uma inspeção na última quinta-feira
O comando supervisiona o Mar do Sul da China, onde as tensões aumentaram.
Um destróier chinês enfrentou um navio de guerra da Marinha dos EUA conduzindo uma operação de liberdade de navegação perto das Ilhas Spratly no final de setembro, quase causando uma colisão.
O comandante-chefe da China ordenou que o comando militar que supervisiona o disputado Mar do Sul da China “concentre os preparativos para a guerra”, segundo o South China Morning Post.
O presidente chinês, Xi Jinping, inspecionou o Comando do Teatro do Sul no dia 25 de outubro, novamente enfatizando a necessidade de construir uma força que possa “lutar e vencer guerras” na era moderna. “Temos que intensificar exercícios de prontidão de combate, exercícios conjuntos e exercícios de confronto para melhorar as capacidades dos militares e preparação para a guerra”, explicou, acrescentando que o comando tem uma “pesada responsabilidade militar” para levar em consideração todas as situações complexas planos de acordo.”
“Vocês estão constantemente trabalhando na linha de frente e desempenhando papéis-chave na proteção da soberania territorial nacional e dos interesses marítimos”, disse Xi, segundo o China Daily, “espero que vocês possam cumprir essas missões sagradas e solenes”.
O poderoso líder chinês fortaleceu e modernizou o Exército de Libertação Popular (ELP) como prioridade máxima.
Enquanto Xi fez seu discurso na província de Guangdong, o ministro chinês da Defesa, Wei Fenghe, advertiu que a China não desistirá de “uma única peça” de suas propriedades territoriais, acrescentando que “desafios” à sua soberania sobre Taiwan poderiam levar a China a usar a força militar.
A Marinha dos EUA enviou recentemente dois navios de guerra através do Estreito de Taiwan, um movimento que, como os frequentes bombardeiros militares dos EUA e as operações de liberdade de navegação no Mar do Sul da China, enfureceu Pequim.
As tensões foram particularmente altas no Mar da China Meridional nos últimos meses, com voos regulares de bombardeiros B-52 pelos EUA e navios de guerra da Marinha Chinesa desafiando navios militares americanos e aviões que se aproximam demais dos territórios ocupados pelos chineses na disputada hidrovia.
O almirante da Marinha dos EUA, John Richardson, chefe de operações navais, disse na segunda-feira que a Marinha dos EUA continuará a realizar operações de liberdade de navegação e desafiar “reivindicações marítimas ilegítimas”.
Ilhas disputadas no Mar do Sul da China.
Ilhas Paracel e Spartly disputadas no Mar do Sul da China.
Na entrevista à rádio da Colômbia, Eduardo Bolsonaro também disse:
“Vamos jogar duro com o governo Maduro. Não acho que se possa reconhecer um governo eleito com 20% das pessoas votando. Gostaria que houvesse um governo de transição, liderado pelo ministro do Tribunal Superior de Justiça da Venezuela.”
A decisão foi anunciada hoje, após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro
(Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil )
Os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente serão fundidos no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), assim como as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio - formando este último o superministério da Economia. A decisão foi anunciada hoje (30), após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro.
O coordenador de economia da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes, apontado como futuro ministro da Economia, confirmou a criação do superministério, enquanto o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para Casa Civil, reiterou sobre a fusão do Meio Ambiente com a Agricultura.
Guedes e Onyx conversaram com os jornalistas após reunião, onde trataram sobre a formatação do governo e o início dos trabalhos da transição. Amanhã (31) Onyx deverá ir a Brasília para se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo Temer.
Redução de ministérios
Onyx afirmou que o objetivo é reduzir de 29 ministério para 15 ou 16. Guedes acrescentou que a junção das pastas é importante para dar agilidade às decisões.
“Nós vamos salvar a indústria brasileira. Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros”, disse Guedes.
Guedes disse que o governo pretende simplificar e reduzir drasticamente o número de impostos. “Será uma abertura gradual. E a razão do Ministério da Indústria e Comércio estar próximo da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar e a turma do Ministério da Indústria e Comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado, com uma orientação única."
Previdência
Ambos confirmaram também que o próprio presidente eleito que vai conduzir a discussão sobre a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência, quem comanda essa decisão é o presidente. O professor Paulo Guedes e toda equipe estão conversando com o presidente, que vai nos sinalizar”, disse Onyx.
Ontem (29) Bolsonaro, em entrevistas a emissoras de televisão, afirmou que pretende vir a Brasília na próxima semana quando se reunirá com o presidente Michel Temer e também pretende agilizar o debate sobre a reforma da Previdência.
Para Guedes, quanto mais rápido o processo avançar, melhor. “Do ponto de vista econômico, quanto mais rápido melhor. Nós estamos atrasados, essa reforma podia ter sido feita lá atrás. Agora, existe um cálculo político”, observou.
Em seguida, o futuro ministro da Economia acrescentou: “Acho que, na parte econômica, nós devemos avançar o mais rápido possível. O nosso Onyx, corretamente, não quer que uma vitória nas urnas se transforme em uma confusão no Congresso”.
Renato Santino - O novo ministro da Ciência e Tecnologia já está definido. Em vídeo publicado em sua página no Facebook, o astronauta brasileiro Marcos Pontes revelou que aceitou o convite feito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar a pasta a partir de 2019.
O tenente-coronel da reserva já havia sido previamente mencionado pelo então candidato durante a campanha como um dos nomes que integrariam o primeiro escalão do governo caso eleito. Agora o convite foi aceito, embora a nomeação não seja oficial.
"Ciência e tecnologia, como vocês sabem, vocês têm acompanhado, ele tem falado sempre sobre o meu nome mais ou menos como 'posto Ipiranga' de ciência e tecnologia. E agora só falta o anúncio oficial realmente da minha indicação para ministro de Ciência e Tecnologia", disse o astronauta. Saiba mais aqui.
No local também foi encontrada grande quantidade de lixo hospitalar armazenado de forma indevida
Segundo um funcionário, equipamentos estão jogados há dias/Foto: reprodução
Saimo Martins - A reportagem do ContilNet recebeu uma denúncia afirmando que o estacionamento localizado nos fundos do Hospital da Criança, atrás da Maternidade Barbara Heliodora, está sendo usado como um depósito de equipamentos hospitalares. No local, é possível ver diversos aparelhos jogados a “céu aberto”.
Um funcionário que não quis se identificar, por temer retaliações por parte da direção do local, confirmou a denúncia e disse que o material está “jogado” há vários dias. “Faz dias que eu queria denunciar isso aí, faz semanas que esses equipamentos estão jogados”, reiterou ele.
Dentre os equipamentos que estão expostos à chuva e sol, estão várias incubadoras, aparelhos de mamografias, cadeiras de rodas, camas, colchões, cadeiras e demais objetos hospitalares e alguns deles, segundo a própria direção do hospital, em bom estado e que poderiam estar à serviço da população.
Equipamento está ao ar livre, exposto à chuva e sol/Foto: ContilNet
Além disso, por trás do hospital existe uma grande quantidade de lixo hospitalar armazenada de forma aparentemente indevida, podendo causar danos a saúde da população e pacientes. Um funcionário, ao ver a reportagem, tentou sair, mas ao ser questionado sobre o lixo tóxico, disse apenas que o hospital estava aguardando uma equipe fazer a retirada.
Lixo está armazenado de forma irregular/Foto: ContilNet
Versão do Hospital
Procurado pela reportagem, o gerente administrativo do Hospital da Criança, Márcio Campos, negou que os equipamentos estejam jogados há muito tempo, porém ressaltou que está sendo realizado uma catalogação de patrimônio, para que se possam saber quantos bens materiais o órgão dispõe e, posteriormente, ter a destinação correta para esses bens. Campos explicou que esse tipo de procedimento é normal, tendo em vista, que tal ação deve ser feita anualmente.
Para finalizar, o gerente responsável acrescentou que, em breve, todos os equipamentos serão retirados do estacionamento, sendo que alguns serão remanejados e outros descartados.
Acabou de dar na Globonews (17:35), que 400 cidadãos venezuelanos cruzam a fronteira do Brasil em direção ao Brasil fugindo dá ditadura comunista de Nicolas Maduro e seus cúmplices.
Graças a Deus afastamos temporariamente esse fantasma dos nossos sótãos.
Chile e Argentina, no entanto, resistiriam em apoiar uma eventual intervenção militar
A Folha de São Paulo noticiou que a Colômbia está disposta a apoiar qualquer ação para derrubar a ditadura do venezuelano Nicolás Maduro, segundo fontes diplomáticas colombianas ouvidas pelo jornal.
“Se [o presidente eleito Jair] Bolsonaro ajudar a derrubar Maduro com uma intervenção militar, terá o apoio da Colômbia”, disse um alto funcionário do governo de Iván Duque.
Na noite desta segunda, o Ministério de Relações Exteriores da Colômbia negou que o país pretenda apoiar uma intervenção militar brasileira na Venezuela.
Segundo ele, a Colômbia não teria assinado o documento do Grupo de Lima que dizia “não” a uma intervenção militar porque Duque não a descarta, embora não queira ser o primeiro a engajar-se nela.
“Se for [o presidente dos EUA, Donald] Trump, ou Bolsonaro, o primeiro a colocar os pés na Venezuela para derrubar Maduro, a Colômbia irá atrás sem vacilar.”
Segundo ele, é o que pensa o presidente Duque e seu padrinho político, Álvaro Uribe.
A mesma fonte disse que conversas no nível consular com Chile e Argentina estariam ocorrendo, mas que estes países se mostravam mais resistentes em apostar nesta opção.
“Duque confia que, estando essa operação em curso, com Brasil, Colômbia e talvez os EUA envolvidos, eles irão participar de alguma maneira. A região não pode mais suportar um agravamento da diáspora venezuelana.”
Leia a matéria completa no site da Folha, clicandoaqui.
Ray Melo - O deputado federal e vice-governador eleito do Acre, Major Rocha (PSDB) informou na noite de segunda-feira (29), que vai acionar o Ministério Público Estadual (MPAC) e o Tribunal de Contas dos Estado do Acre (TCEAC) para acompanhar o processo de venda de imóveis públicos iniciado em outubro pela administração do governador Sebastião Viana, do PT, que lançou edital colocado à venda um prédio e um terreno que faz parte do patrimônio do Estado.
O tucano classificou a venda do prédio onde funcionou a sede da Polícia Federal e do terreno que serão os primeiros a serem colocados à disposição de quem queira fazer ofertas de maior preço, como “xepa”. “No final das feiras livres, quando os feirantes estão fechando suas barracas, é comum haver uma liquidação dos produtos que sobraram em suas bancas. É o que chamamos de xepa, que tem como uma das razões não deixar nada para o dia seguinte”.
Major Rocha considera estranho o fato de o governo com pouco mais de dois meses para encerrar, “passe a vender o patrimônio do povo acreano”. Quero manifestar minha desconfiança dessa xepa de privatizações de imóveis promovida no apagar das luzes. Lembro dos arroubos da ptralhada quando o assunto é privatizar. Quer dizer que no final do governo pode? Quer dizer que no final do governo o discurso muda? Ou será que o PT pode privatizar?”, questiona.
Segundo Rocha, o episódio da venda dos imóveis de propriedade do Estado pode ser uma tentativa de “cobrir o rombo da irresponsabilidade fiscal de um governo que deve do caçambeiro ao terceirizado, do fornecedor ao prestador de serviço. Vender o patrimônio para cobrir o rombo dos muitos cargos comissionados, boa parte deles apenas para acomodar interesses políticos. Poderia citar muitas outras coisas estranhas, como 3,5 bilhões de endividamento”, ressalta.
O parlamentar promete que após assumir o cargo de vice-governador poderá iniciar também uma investigação de obras de qualidade duvidosa e com indícios de corrupção. Rocha destaca ainda todas as suspeitas de desvios em pastas como a educação, saúde e segurança serão aparadas. “Isso será levantado no momento oportuno. A partir de janeiro, falo por mim e por muitos, quero reavaliar todas as possíveis privatizações oriundas desse processo suspeito de privataria ptralha”.
A Prefeita Marilete Vitorino, não vem medindo esforços para cumprir as metas do “Pacote de Obras” que foi lançando no dia 18 maio em reunião em seu gabinete.
Marilete Vitorino assinou na manhã desta quarta-feira, (24/10) ordem de serviço para urbanização de canteiro central da Avenida Antônio Frota com empresa Sulus engenheira Eireli.
A empresa Sulus engenheira Eireli LTDA foi à vencedora da licitação.
De acordo com a prefeita Marilete Vitorino a urbanização da nova avenida vai melhorar ainda mais o aspecto do local, dando oportunidade para os moradores desfrutarem de um local mais agradável e seguro.
O Projeto de revitalização do espaço que será executado pela prefeitura decorrente de uma emenda do Deputado e vice-governador eleito Major Rocha.
Roberto Vaz, do ac24horas,, Wânia Pinheiro, sa ContilNet, e Gina Mezes, da Folha do Acre
Os conselhos editoriais dos sites ac24horas, Contilnet e Folha do Acre se reuniram na manhã desta quarta feira, 24, para discutir a forma de cobertura jornalística que devem adotar para ajudar no combate à violência. Nos últimos dias a violência cresceu e os veículos de comunicação, principalmente os sites de notícias, divulgaram conteúdos que que ferem o princípio da dignidade humana contendo cenas de violência explícita.
Segundo os jornalistas, é possível que estes conteúdos tenham influência na sociedade “e que sirvam até como fator encorajador para outros delinquentes que querem criar pânico na sociedade”, diz Wânia Pinheiro, do portal contilnet.com.
Os jornalistas, após minuciosas observações chegaram à conclusão que a partir de agora reportagens que falem sobre ações de facções não terão vídeos de violência divulgados.
“É melhor fazermos parte de uma sociedade sadia do que divulgar imagens violentas daqueles que promovem a violência, o terror e a insegurança”, justifica Gina Meneses.
Esse link acima, é o título da matéria do site FORTE que faz parte de uma triologia de forças de defesa.
Hoje sabemos porque Haddad procurava o ex presodenciável Lula para receber "orientações".
Falar uma bobagem dessas mostra o quão despreparado estava para assumir a nação.
Não conhecer suas próprias forças armadas é o prelúdio para a destruição de um país por péssima gestão, graças a Deus esse continuísmo foi cortado pela raiz.
Em seu discurso de derrotado ontem após o fechamento das urnas, o mesmo discurso em que ele não desejou sorte ao seu adversário político Jair Bolsonaro e quiça ao Brasil, Haddad falou várias vezes a palavra democracia.
Queria que ele tivesse falado essa palavra ao menos uma vez para o agora preocupado Maduro, os irmãos Castro e Daniel Ortega, todos ditadores nos países que comandam.
Em entrevista à rádio Eldorado nesta manhã, Onyx Lorenzoni, anunciado como ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, afirmou que Cesare Battisti será extraditado para a Itália.
“Já temos homicidas demais no Brasil. Ele tem de voltar para a Itália.”
Presidente eleito venceu no estado com 77,22% dos votos válidos, com destaque para a Capital: 82,81%
Apoiadores de Bolsonaro se reuniram em frente ao Palácio Rio Branco/Foto: Saimo Martins
ARCHIBALDO ANTUNES - Jair Bolsonaro foi o candidato à Presidência da República com a maior votação histórica no Acre, com 77,22% dos votos válidos. A Capital Rio Branco, reduto do PT, foi o município com o maior percentual de votos dados ao presidente eleito: 82,81%.
Antes deste domingo, em outubro de 2010, o tucano José Serra, derrotado pela petista Dilma Rousseff, era detentor do recorde, tendo obtido 69,67% dos votos válidos no estado. A vitória mais folgada de Serra, em todo o Brasil, foi na pequena Porto Acre, onde recebeu 80,33% dos votos válidos, contra 19,67% da adversária do PT.
Bolsonaro venceu em 20 dos 22 municípios do estado. As únicas exceções foram Jordão e Santa Rosa do Purus – ainda assim com margem de 8% neste último.
Em Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Epitaciolândia, Bolsonaro também venceu com larga vantagem sobre Haddad.
No primeiro o percentual foi de 76,49% contra 23,51%, respectivamente. Em Sena, o presidente eleito obteve 76,46% dos votos, contra 23,54% do adversário. E em Epitaciolândia, 75,62% contra 24,38%.
Até mesmo no município governado pela prefeita petista Fernanda Hassem, os eleitores votaram em massa no candidato do PSL. Bolsonaro obteve 73,08% dos votos válidos em Brasileia, contra 26,92% de Fernando Haddad.
Nas redes sociais, o candidato derrotado ao governo estadual pelo PSL, Ulysses Araújo, agradeceu aos eleitores acreanos.
“Missão dada é missão cumprida”, resumiu o coronel do Bope.
Roger Walters aquele que tomou a maior vaia e passou a maior vergonha no tocante ao rock estrangeiro em terras tupiniquins, deveria ir tocar na Venezuela, Nicarágua e em Cuba.
O problema é que ele só toca onde ganha muita grana.
E lá nesses países logicamente não ia dar muita gente.
Mais do que aumentar o endividamento, o governo recorreu a manobras criticadas por analistas para fechar as contas públicas. A chamada contabilidade criativa incluiu, por exemplo, repasses do Tesouro ao BNDES, que não aparecem claramente como aumento de dívida.
Dosagem nas medidas de incentivo à economia
Para enfrentar a crise de 2008, foram lançadas medidas de estímulo à economia, como redução de impostos. Incentivos do governo Lula foram mantidos e até ampliados por Dilma, como na desoneração da folha de pagamento da indústria. Críticos avaliam que medidas foram mantidas por tempo demais e a própria Dilma admitiu erro de dosagem.
Juro baixo por muito tempo
O Banco Central começou a reduzir a taxa de juros em outubro de 2011, quando estava em 12,50%, e manteve política de afrouxamento monetário até abril de 2013, com a Selic a 7,25%. A ideia era conter efeitos da crise mundial na atividade econômica, mas críticos argumentam que juro ficou baixo mesmo com sinais de pressão na inflação.
Inflação elevada
A redução dos preços de energia em 2012 ajudou a segurar a inflação em 2013, ano em que também foram suspensos reajustes de ônibus, após as manifestações. Só que esses preços represados em algum momento têm que ser repassados. Assim, a inflação foi de 5,91% em 2013, mas subiu para 6,41% em 2014 e deve chegar a 7,93% este ano, segundo o mercado.
Corte de preços de energia
Em pronunciamento em setembro de 2012, a presidente Dilma anunciou redução média de 20% na tarifa de energia. Para atingir o objetivo, o governo publicou a MP 579, com renovação antecipada das concessões de energia e a redução de encargos. Já em 2012 apagões em diferentes regiões do país sugeriam falta de investimentos do setor, segundo analistas.
Aumento da dívida pública
O endividamento do setor público disparou no governo Dilma. Em 2014, o setor público gastou R$ 32,5 bilhões a mais do que arrecadou com tributos — o equivalente a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), o primeiro déficit desde 2002. A dívida pública líquida subiu pela primeira vez desde 2009, de 33,6% do PIB em 2013 para 36,7% do PIB em 2014.
Investimentos em infraestrutura
Atraso em obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e também demora nas licitações de ferrovias, rodovias e portos são apontados como um dos problemas da política econômica de Dilma. Os gargalos na infraestrutura brasileira encarecem os custos da indústria, o que reduz sua competitividade.
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo, criticou na tarde desta segunda-feira a política econômica adotada pelo governo federal ao longo dos últimos dez anos, período de gestão petista. Na sua avaliação, desde 2006, houve "erros econômicos de grande monta", com uma política pautada pelo consumo, em vez do aumento do investimento e da produtividade. "O que vimos de 2006 para cá, para colocar num contexto mais crível, é que incorremos em erros macroeconômicos de grande monta. Na fase em que a inflação estava subindo, com demanda maior, os juros estavam caindo, o juro real estava próximo de zero e a política adotada foi de que o Brasil devia crescer pelo consumo, e não pelo aumento do investimento e da produtividade", disse Lozardo. Ele participa nesta tarde de audiência pública na comissão especial da Câmara dos Deputados que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que estabelece o Novo Regime Fiscal. Segundo a proposta, o crescimento dos gastos públicos, a partir de 2017, deverá ser limitado à inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Lozardo afirmou ainda que houve um "erro de concepção de financiamento do crescimento econômico". "O Brasil optou por financiar o crescimento com dívida pública, com gasto fiscal. Acho que o crescimento econômico se financia de outra maneira, não é com pressão fiscal ou aumento de dívida pública", disse.
'Pedra fundamental'- Para o presidente do Ipea, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui o Novo Regime Fiscal, é "o primeiro tijolo, a pedra fundamental" para as demais reformas no Brasil, como a trabalhista e a previdenciária. "Eu estou muito confiante que, se acertarmos a PEC como ela está sendo desenhada, as demais reformas virão por conta da primeira pedra e o Brasil poderá sair dessa crise com muita velocidade. Podemos sair [da crise] em menos de dois ou três anos. A Europa não sai da crise dela em menos de dez anos", disse.
Pela proposta, o crescimento dos gastos públicos, a partir de 2017, deverá ser limitado à inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Lozardo avaliou que instituir a inflação do ano anterior como teto para o crescimento gasto público é melhor do que uma proposta que considere como parâmetro, por exemplo, a variação do Produto Interno Bruto (PIB). A seu ver, há dois pontos positivos no projeto. Em primeiro lugar, o simples fato de ele estabelecer um teto para o aumento das despesas públicas.
Além disso, a proposta exigirá uma discussão sobre a prioridade e a eficiência do gasto público no Brasil.
"Esse critério é melhor do que corrigir pelo PIB. O Brasil nunca teve uma situação de depressão econômica na qual os preços caem muito abaixo do nível de equilíbrio. Estamos numa fase em que a inflação é sempre acima da taxa de crescimento econômico. Na Europa, havia um problema de deflação", afirmou. "Isso é risco porque, para quem emprestou dinheiro, é muito arriscado. Quando a inflação começa a cair muito, você espera que vai estar mais barato. Você não consome hoje, você consome daqui a um mês, dois ou três. O desemprego aumenta. Esse é um grande risco da deflação. Estamos com alta inflação e vamos continuar com a inflação alta", disse Lozardo.
Ele considerou também que, a partir de uma discussão sobre a qualidade do gasto público, haverá espaço para a geração de superávit primário e para a redução da dívida pública. "A inflação cai rapidamente. A renda salarial cresce com isso. Vai ter aumento do salário pela inflação. Eu passo a ter ganho real e não o que temos hoje, uma inflação imprevisível", disse. "Se as demais reformas ocorrerem, a trabalhista, a previdenciária, e criarmos um procedimento crível nas regras tributárias, nós vamos crescer muito mais que 2,5% [ao ano], sem dúvida. O Brasil não tem vocação para baixo crescimento, mas para alto", afirmou o presidente do Ipea, que considerou ainda que a aprovação da PEC dos gastos abre oportunidade para o combate à pobreza e para a melhoria do nível de saúde e educação.
Em quase 13 anos, os governos petistas e o partido que surgiu como a esperança de uma nação digna desperdiçaram uma oportunidade única de fazer as mudanças que os brasileiros mais esperavam.
1 – Se aliou à escória da política brasileira em vez de trabalhar pela formação de uma frente nacional fundamentada na ética e nos princípios de justiça social.
2 – Não fez as reformas de base (política, fiscal, educacional, econômica) quando tinha amplo apoio no Congresso.
3 – Trocou o sonho e a utopia de um país melhor e justo por dinheiro, cargos, individualismo e ganância.
4 – Tapou os olhos para a corrupção e foi tímido na criação de novos mecanismos de combate à roubalheira.
5 – Desdenhou da democracia participativa, preferindo apostar na democracia representativa como única via de transformação da sociedade.
6 – Não investiu o necessário nem traçou um plano de metas para o ensino integral – com uma plano para implantar o turno integral em 6% das escolas do país ao ano, até o final do segundo mandato de Dilma todos os alunos receberiam educação de qualidade durante todo o dia.
7 – Ficou indiferente ao debate sobre a violência, especialmente a juvenil.
8 – Abandonou as origens e os princípios que norteiam os trabalhadores brasileiros, sejam do setor privado ou do serviço público.
9 – Optou pelo estímulo ao consumo como forma de alavancar a economia, em detrimento dos investimentos produtivos.
10 – Se acovardou na boa e justa luta para garantir os direitos sociais, econômicos e culturais aos menos favorecidos.
11 – Aniquilou as fontes criativas do início do governo e deu-se por plenamente realizado com programas como o Fome Zero, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família e ProUni.
12 – Se afastou do movimento social e retirou apoio das organizações populares.
13 – Deixou pelos caminhos muitos daqueles que se sacrificaram para mudar a face cruel da nação brasileira, abraçando em suas fileiras os infames, os larápios, torpes, ignóbeis e estúpidos.
O tempo não volta. O passado pode ser instrumento de conserto para o que se perdeu. Os petistas devem contemplar as marcas da história, retomar o rumo da caminhada. Antes que o amanhã se sobreponha ao hoje.
Douglas Alencar - As análises ex post são sempre mais fáceis de serem realizadas se comparadas com análises da política econômica no momento em que estas estão sendo executadas. Contudo, é importante fazer um exercício de apontar os erros das políticas realizadas pelas diferentes equipes econômicas durante os dois mandatos da presidente eleita Dilma Rousseff.
O primeiro grande erro da presidente, no primeiro mandato, foi a escolha de conselheiros de política fiscal, com Arno Augustin sendo mais importante que Nelson Barbosa durante o ano de 2012, quando este era secretário no Ministério da Fazenda. O segundo grande erro foi a escolha de Joaquim Levy para assumir a pasta da Fazenda no início do segundo mandato. Esses dois erros não apenas contribuíram para a crise no Brasil como foram impulsionadores da quebra de constitucionalidade por meio de um impedimento duvidoso.
A crise financeira internacional, que foi iniciada em 2007/08, atingiu o Brasil em 2009. Nesse período, o secretário do Ministério da Fazenda era o Nelson Barbosa, doutor em economia pela New School em Nova York. O que se sabe de bastidores é que o Barbosa havia sugerido a política de redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), e o resultado dessa política foi o crescimento de 7,5% do PIB em 2010. O segundo impacto importante da crise financeira internacional foi em 2012. Nessa época, a presidente Dilma já estava seguindo os conselhos de Augustin, e Barbosa havia perdido espaço no governo.
Era claro o constrangimento de Barbosa quando perguntado sobre a contabilidade criativa (que ajudou a minar a credibilidade do governo na época). Nesse segundo impacto da crise financeira internacional, o trio Augustin/Mantega/Holland decidiu, com o apoio da Dilma, reduzir novamente o IPI, na tentativa de manter a demanda agregada. Nesse período, Barbosa deixou o governo, a perda de espaço foi insustentável.
Cabe ressaltar que essa foi uma decisão da presidente, e a responsabilidade por isso cabe apenas a ela. O problema de reduzir o IPI novamente nessa segunda fase da crise internacional foi que as firmas apenas aumentaram a margem de lucro, com baixo impacto sobre os preços dos produtos. Ademais, os consumidores já passaram 2009/10 e 2011 trocando eletrodomésticos e, é claro, não iriam voltar a consumir. A redução do IPI apenas aumentou as margens de lucros das empresas.
O segundo grande erro da presidente tem nome: Joaquim Levy. Com a crise brasileira se aprofundando, em parte por conta de escolhas da presidente, ela convoca Levy como ministro da Fazenda que, em poucos meses, cortou certa de R$ 30 bilhões em investimentos. Com a economia dando sinais de desaquecimento, esse corte jogou a demanda agregada para baixo, o que resultou no aumento do déficit primário e a pressão sobre o governo aumentou.
Somando-se a isso, a presidente iniciou a discussão sobre a reforma da Previdência. Tudo isso fez com que ela perdesse a base social que a elegeu. Grande parte dos economistas concorda que algum ajuste fiscal era necessário, dado que aumentos demasiados na relação dívida/PIB poderiam reduzir a nota do Brasil pelas agências de risco internacional, o que impactaria na desvalorização da taxa de câmbio e, consequentemente, na inflação. Contudo, isso não significava que o ajuste deveria ser feito em grande velocidade.
Em suma, uma política fiscal equivocada no segundo momento da crise financeira internacional, em que deveriam ter sido realizados investimentos em infraestrutura, levou à redução do IPI, o que não surtiu efeito sobre o crescimento econômico. Somando-se a outra política equivocada, a de ajuste fiscal, o resultado foi o aprofundamento da crise brasileira com um final trágico para a presidente eleita, que sofre o impedimento.
- Douglas Alencar é professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Pará (UFPA)
Gastou-se mais em caminhões em um ano, do que o governo planeja investir em uma década em novas ferrovias, de acordo com economistas da Bradesco Asset Management
Por Brad Haynes, Silvio Cascione - EXAME.com - São Paulo – Há uma luz no fim do túnel para a economia do Brasil. O problema é que, por enquanto, ela é só uma fila de caminhões parados.
O investimento provavelmente cresceu à maior taxa em três anos no primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados oficiais a serem divulgados na quarta-feira. Mas é possível que até dois terços desse aumento se devam apenas à fabricação de caminhões, muito longe de atender às necessidades do país.
Tanto investimento em veículos pesados evidencia a falta de ferrovias e hidrovias, uma das principais fraquezas do Brasil, que obriga produtores a usarem cada vez mais as estradas para chegar aos portos e grandes cidades.
Gastou-se mais em caminhões em um ano, por exemplo, do que o governo planeja investir em uma década em novas ferrovias, de acordo com economistas da Bradesco Asset Management. Seria o mesmo que comprar geradores a diesel para compensar a falta de usinas eficientes de eletricidade: apenas um paliativo.
“A gente está um pouco cético com uma retomada muito forte do investimento no restante do ano”, disse o economista da MCM Consultores Leandro Padulla, que estima que cerca de dois terços do aumento na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no trimestre passado estejam ligados aos caminhões.
Segundo dados da Anfavea, associação das montadoras, a produção de caminhões cresceu 39 % no trimestre passado, sobre um ano antes.
O forte aumento na produção de veículos pesados aconteceu após queda de 40 % na fabricação no ano passado, causada pela mudança nos padrões de emissão de carbono. A redução da jornada de trabalho dos caminhoneiros também criou a necessidade de mais veículos.
Essa alta, sozinha, deve ter sido suficiente para sustentar o aumento dos investimentos no primeiro trimestre, embora outras medidas de bens de capital também tenham mostrado algum crescimento no começo do ano. A FBCF, equivalente aos investimentos realizados na economia, ficou em apenas 18 % do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.
A fraqueza dos investimentos explica boa parte do crescimento anêmico do Brasil nos últimos dois anos. Embora os gastos dos consumidores tenham mantido a economia em movimento nesse período, a falta de infraestrutura adequada impediu que essa demanda fosse facilmente atendida, aumentando os preços.
O governo da presidente Dilma Rousseff tem isso em mente, e já identificou muitos dos investimentos em infraestrutura mais urgentes para que o Brasil recupere as décadas perdidas.
No ano passado, ela anunciou programa de concessões avaliado em 240 bilhões de reais para construir e reformar estradas, ferrovias e portos com empresas privadas. As concessões em três aeroportos –Guarulhos, Campinas e Brasília–, feitas no ano passado, já aceleraram as obras em meio aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
Atrasos em sequência
No entanto, empresários afirmam que, excluindo os caminhões, não esperam forte expansão dos investimentos no curto prazo. Projetos desse tipo avançam lentamente no Brasil em meio a disputas sobre licitações e várias exigências regulatórias.
As novas estradas e ferrovias já atrasaram antes mesmo de serem concedidas.
Apesar da expectativa de que as concessões ocorressem no final do ano passado, a primeira rodada de leilões de estradas foi adiada para o segundo semestre deste ano. Caso alguma empresa perdedora recorra, o processo pode paralisar as obras por um ano ou até mais.
Os que vencerem os leilões ainda precisarão passar por um longo processo até terem todas as licenças sob o risco de que autoridades locais ou promotores paralisem as obras também.
Um exemplo é o da Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, apelidada de “rodovia da morte” por causa dos constantes acidentes. As obras de duplicação do trecho mais perigoso só foram retomadas no mês passado após uma década de disputas sobre licenças ambientais.
Isso não vale só para infraestrutura.
Se até grandes empresas nacionais como a mineradora Vale e o grupo EBX, de Eike Batista, sofrem com atrasos em seus investimentos, estrangeiros com menos contatos no país sentem razão em ficar preocupados.
“Tenho várias empresas com projetos, querendo investir, e não fazem porque o risco regulatório é muito elevado”, disse o diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes, citando setores como química, fármacos, petróleo e gás.
“Existe um conjunto de setores que depende de regras, e se elas não estão bem desenhadas, você reduz a atratividade”.
Há alguns anos, o crescimento de 7,5 % da economia do Brasil poderia ser suficiente para seduzir os estrangeiros. Mas o PIB avançou apenas 1,8 % em média nos últimos anos. Além disso, a perspectiva de que os juros subam nos Estados Unidos em alguns anos também pode atrapalhar no futuro, pois a competição por capital estrangeiro ficará maior.
Apertando os cintos
Tudo isso é o mais fácil. No longo prazo, se o Brasil quiser aumentar a taxa de investimentos de forma sustentada, vai precisar de mais do que o capital estrangeiro. Vai precisar também de dinheiro nacional.
Atualmente, a taxa de poupança do Brasil é a mais baixa entre as grandes economias emergentes e da América Latina. No ano passado, ficou apenas em 14,8 %.
“Isso vai exigir uma mudança radical do modelo econômico. Tememos que isso seja mais difícil de atingir do que muitos esperam”, disse o chefe de pesquisas em mercados emergentes na Capital Economics, em nota, Neil Shearing.
Se o Brasil atingir a meta do governo de elevar os investimentos para 25 % do PIB sem aumentar a poupança interna, Shearing estima que o déficit em transações correntes subiria para quase 10 % do PIB, nível elevadíssimo e que deixaria o país vulnerável a crises cambiais mesmo com reservas de quase 400 bilhões de dólares.
Para aumentar a disponibilidade de capital no país, é preciso convencer os brasileiros a gastarem menos e pouparem mais –um desafio, considerando que milhões ingressaram na classe média apenas recentemente e ainda estão comprando seus primeiros carros e eletrodomésticos de primeira linha.
A forma mais eficiente, de acordo com economistas, seria promover uma reforma da Previdência que incentivasse os brasileiros a dependerem menos do sistema público e pouparem mais por conta própria. Mas falta apelo popular.
“Considerando a resistência política às recentes mudanças no sistema público de previdência, não estamos com grandes expectativas, especialmente com as eleições se aproximando em 2014”, afirmou Shearing.
Mas PSDB e antigos aliados do PT contribuíram para agravar recessão
KENNEDY ALENCAR - A principal responsável pela atual recessão foi a política econômica adotada no governo Dilma. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado: queda de 3,6% na comparação com 2015.
Dilma cometeu erros e a conta está sendo paga até agora. Mas a recessão se agravou porque a base de apoio de Dilma no Congresso, que é a mesma do governo Temer, não aprovou medidas duras que vota hoje para combater a crise. E o PSDB apostou na política de fazer oposição na base do quanto pior melhor, votando na gestão Dilma contra medidas que apoiava quando estava no poder.
Ou seja, o PT é o principal responsável, mas o boicote dos adversários piorou o que já seria ruim.
A maioria dos analistas diz que o Brasil já chegou ao fundo do poço e está saindo bem devagar dele. De acordo com o IBGE, o resultado econômico de 2016 é um retrocesso ao Produto Interno Bruto de 2010. Na prática, são seis anos perdidos.
Agora, já há pequenos sinais de melhora em setores da indústria, do comércio e de serviços. O agronegócio deverá ter um bom ano em 2017. No entanto, a Lava Jato continua a gerar turbulências políticas, o que produz incertezas na economia.
Logo, a recuperação deverá ser lenta e dependerá da força do governo para aprovar reformas que melhorem as expectativas dos agentes econômicos.
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QUAL POLÍTICO VAI LANÇAR A CAMPANHA S.O.S RIO TARAUACÁ?
OH GLÓRIA!
O QUE DIZ O QUADRO ABAIXO
"O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência.
As pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez de viver por conta pública."
Brasil/Acre -
Monarquista, nasci no Rio de Janeiro, consegui realizar meus dois maiores sonhos que foram ser Paraquedista Militar e Piloto de Avião. Vim parar no Acre por força da profissão, Estado que aprendi a amar e respeitar. Agora também jornalista, ajudo o próprio Acre e o nosso país a tentar crescer. O Acre tem uma história gloriosa, um presente em ascensão e um futuro promissor, desde que façam a coisa certa. Tarauacá tem certas peculiaridades, por esse motivo não é para qualquer um. Sou casado com uma tarauacaense, pai e avô de uma. Se você é de fora e vem pra cá, primeiro tente entender a cultura e o passado desse povo hospitaleiro, para depois lançar críticas ao vento.
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