31 de dez. de 2008
Sete meses depois, interior do Acre ganha seus primeiros bafômetros
30/12/2008
Somente após sete meses à Lei Seca entrar em vigor no Brasil, que o governo do Acre decidiu entregar os primeiros bafômetros para as principais cidades do interior acreano. A entrega dos primeiros equipamentos ocorreu na manhã desta terça-feira, 30, com muita festa na sede do Detran.
Mas parece que os bafômetros vieram tarde demais, pois no último feriado de Natal uma pessoa morreu no trânsito de Cruzeiro do Sul.
Além da capital de Cruzeiro do Sul, outras cidades também irão receber os bafômetros, entre elas Feijó, Brasiléia, Acrelândia, Xapuri, Tarauacá e Sena Madureira. O Detran garante que Rio Branco já conta oito bafômetros, mas ninguém sabe e ninguém viu, pois praticamente não se ver blitz nas noites da capital para coibir os motoristas que ainda teimam em desrespeitar a lei. No Acre a sensação é de que a Lei Seca não existe é grande.
Fonte: Ac 24hs
Somente após sete meses à Lei Seca entrar em vigor no Brasil, que o governo do Acre decidiu entregar os primeiros bafômetros para as principais cidades do interior acreano. A entrega dos primeiros equipamentos ocorreu na manhã desta terça-feira, 30, com muita festa na sede do Detran.
Mas parece que os bafômetros vieram tarde demais, pois no último feriado de Natal uma pessoa morreu no trânsito de Cruzeiro do Sul.
Além da capital de Cruzeiro do Sul, outras cidades também irão receber os bafômetros, entre elas Feijó, Brasiléia, Acrelândia, Xapuri, Tarauacá e Sena Madureira. O Detran garante que Rio Branco já conta oito bafômetros, mas ninguém sabe e ninguém viu, pois praticamente não se ver blitz nas noites da capital para coibir os motoristas que ainda teimam em desrespeitar a lei. No Acre a sensação é de que a Lei Seca não existe é grande.
Fonte: Ac 24hs
30 de dez. de 2008
Acompanhe aqui, o melhor da ciência no Estado do Acre
O site do deputado Fernando Melo oferece a partir de agora um espaço para a divulgação da pesquisa feita no Acre. “Não apenas isso”, diz o deputado. “O meu mandato tem o slogan da participação popular e isso também pressupõe o acesso das pessoas às conquistas da ciência. Iniciamos a seção com a tese de mestrado do doutor em energia limpa Diones Assis Salla, que publica Análise energética de sistemas de produção de etanol de mandioca, cana-der-açúcar e milho”, diz Fernando Melo.
Tem mais. O site postou, na seção Mídia, dois vídeos importantes para quem quer conhecer as alternativas energéticas limpas para o Estado do Acre: Destilarias sustentáveis e Bioenergia social.
www.deputadofernandomelo.com.br
Não jogue seu país no chão.
É com uma tristeza imensa que eu vejo como certas pessoas tratam a bandeira do Brasil aqui em Tarauacá e penso que deve ser assim também por ai afora, com total despreparo. Há que se lembrar primeiro lugar, que o pavilhão nacional é o principal símbolo do nosso país, e que você a jogando no chão antes de hasteá-la, você está literalmente jogando seu país no chão.
Há que se lembrar segundo lugar que existe lei que rege os símbolos nacionais, devendo então na terrinha onde todo mundo tem direito e se esquece de suas obrigações de lê-la e assimilá-la, para que esse erro grosseiro acabe pelo bem desse pobre país tão carente de patriotismo hoje em dia.
Para quem não sabe o Acre está representado pela estrela abaixo do primeiro (o) da palavra progresso.
Abaixo aprenda mais sobre NOSSA Bandeira.
Boas descobertas.
A Bandeira do Brasil
Um pouco da história da nossa Bandeira
• Quando surgiu:
A Bandeira do Brasil foi adotada pelo decreto no 4 de 19 de novembro de 1889. Este decreto foi preparado por Benjamin Constant, membro do Governo Provisório
• Quem foram os responsáveis pela sua criação:
A idéia da nova Bandeira do Brasil deve-se ao professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi executado pelo pintor Décio Vilares.
• As cores:
As cores verde e amarelo estão associadas à casa real de Bragança, da qual fazia parte o imperador D. Pedro I, e à casa real dos Habsburg, à qual pertencia a imperatriz D. Leopoldina
• Círculo interno azul:
Corresponde a uma imagem da esfera celeste, inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 12 horas siderais (8 horas e 30 minutos) do dia 15 de novembro de 1889.
• As estrelas:
o Cada estrela representa um estado da federação
o Todas as estrelas t&êm 5 pontas
o As estrelas não têm o mesmo tamanho; elas aparecem em 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Estas dimensões não correspondem diretamente às magnitudes astronômicas mas estão relacionadas com elas. Quanto maior a magnitude da estrela maior é o seu tamanho na Bandeira.
• A faixa branca:
Embora alguns digam que esta faixa representa a eclíptica, ou o equador celeste ou o zodíaco, na verdade a faixa branca da nossa bandeira é apenas um lugar para a inscrição do lema "Ordem e Progresso". Ela não tem qualquer relação com definições astronômicas.
• O lema "Ordem e Progresso":
É atribuído ao filósofo positivista francês Augusto Comte, que tinha vários seguidores no Brasil, entre eles o professor Teixeira Mendes.
• Quando foi modificada:
o Foi modificada pela Lei no 5443 (Anexo no 1) de 28 de maio de 1968
o Foi modificada pela Lei no 5700 de 1 de setembro de 1971
o Foi modificada pela Lei no 8421 de 11 de maio de 1992
Você conhece a legislação que rege a forma e o uso da Bandeira do Brasil?
A forma e o uso das bandeiras nacionais é, em geral, regido por regras bastante severas. As suas dimensões, sua forma, suas cores, enfim toda a sua geometria, é regulamentada por alguma lei. No caso da Bandeira do Brasil, é a lei no 5700 de 1 de setembro de 1971 que "dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais".
Note que esta lei fala dos "símbolos nacionais" ou seja, ela rege o uso e as formas da bandeira, hino, armas e selo nacionais.
Segundo a lei 5700, seção II, temos
SEÇÃO II - Da Bandeira Nacional
Art. 3o
§ 1o - As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. [Parágrafo alterado pela Lei 8421, de 11/05/1992]
§ 2o - Os novos Estados da Federação serão representados por estrelas que compõem o aspecto celeste referido no parágrafo anterior, de modo a permitir-lhes a inclusão no círculo azul da Bandeira Nacional sem afetar a disposição estética original constante do desenho proposto pelo Decreto no 4, de 19 de novembro de 1889 [Inclusão de parágrafo pela Lei 8421, de 11/05/1992]
§ 3o - Serão suprimidas da Bandeira Nacional as estrelas correspondentes aos Estados extintos, permanecendo a designada para representar o novo Estado, resultante de fusão, observado, em qualquer caso, o disposto na parte final do parágrafo anterior. [Inclusão de parágrafo pela Lei 8421, de 11/05/1992]
Explicando a Astronomia que está na nossa Bandeira
Nove constelações, com um total de 27 estrelas, estão representadas na nossa Bandeira.
29 de dez. de 2008
O garoto que não podia dormir
Que filhos pequenos mudam totalmente a rotina da casa, não é nenhuma novidade. Mas agora imagine, uma criança que não dorme, nem cochila por 3 anos.
Foi o que ocorreu com Rhett Lamb, que não tinha experimentado uma soneca na vida. O problema era causado por uma anomalia no tecido cerebral, chamada: má-formação de Chiari. Parte do seu crânio era anormalmente pequena e acabava exercendo uma pressão sobre o cérebro.
Em maio deste ano ele passou por uma cirurgia e finalmente dormiu. Seu pai declarou que dividiu com a mãe do garoto a responsabilidade de monitorá-lo durante o sono.
Saúde volta a vacinação contra a raiva
A saúde do município está de parabéns, retornaram a vacinar os cães contra raiva.
São pequenos detalhes que fazem a diferença. Agora pode caminhar nessa mesma direção apurando as últimas denúncias que envolve a vigilância sanitária e resolver pequenos problemas como o da venda de leite em natura, picolés sem embalagens, magarefes que manipulam a carne e ficam no caixa ao mesmo tempo contaminando a carne, essas coisa que por ai a fora já foi sanado a meio século.
28 de dez. de 2008
Chora pela liberdade mas não respeita os passarinhos
Foi uma luta para tirá-lo da cadeia. Passou uma boa temporada por lá.
Cabra frouxo, chorava quase todos os dias.
Os presos mais antigos não gostavam dessas sensibilidades todas.
"Cala boca bichona". "Tá com medo de pegar chifre da mulher?" "Que coisinha sensível".
"Comete o crime e não é macho suficiente para cumprir a pena".
Por incrível que pareça, avistei o novo carcereiro, no dia de natal, todo paramentado andando pelas ruas do Bairro. Farseiro, assobiando, curtindo a liberdade.
Calça do exército, chapéu do exército, blusa do exército, parecia que vinha da guerra. Todo orgulhoso, trazendo um troféu em suas mãos sujas: um curió preso numa gaiola.
Que cabra sem-vergonha, rapaz!
Tanto tempo na cadeia e ainda não aprendeu a respeitar a liberdade dos passarinhos.
A roda gigante da justiça continua girando.
A cadeia que esse indivíduo pegou não foi suficiente para ressoacializá-lo.
Postado por Sanderson Silva de Moura às 15:45
Fonte: Blog do Sanderson Moura
A nova Guerra do Paraguai
por Ruy Fabiano
O contencioso político que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, constrói em torno da usina hidrelétrica de Itaipu coloca mais uma vez a diplomacia brasileira em estado de desconforto com os seus vizinhos.
Mais uma vez, o projeto de unidade político-ideológica do continente, concebido pelo Fórum de São Paulo, esbarra em conflitos de interesse, freqüentemente ditados por questões de conveniência política interna, associadas a velhos recalques históricos, que marcaram por anos as relações da América Espanhola com a América Portuguesa.
Enquanto a diplomacia brasileira acena com a superação desses contenciosos históricos e investe na unidade, seus vizinhos, comercialmente beneficiários desse aceno, fazem o contrário: revivem esses ressentimentos, tornando-os matéria-prima de um discurso populista que garante índices de aprovação interna, mas gera impasses que, não sendo superados, comprometem o projeto de construção de um bloco continental.
É o caso das relações com a Bolívia e com o Equador, que acaba de protagonizar um calote no BNDES. E é o caso paraguaio. Vejamos. O presidente Fernando Lugo fez de Itaipu uma de suas bandeiras eleitorais. Construiu em torno da usina, que seu país recebeu de mão beijada do Brasil, um discurso oportunista, que semeia indignação e colhe aplausos.
Quem se dispuser a examinar com isenção a questão de Itaipu, seja pelo ângulo político ou econômico, há de constatar o despropósito das queixas paraguaias. Como se sabe, a usina foi inteiramente construída e paga pelo Brasil, ao tempo do governo militar, o que representou um dos itens mais onerosos de sua dívida externa, ainda em curso.
O Tratado de Itaipu, que Lugo quer rever, garante ao Paraguai 50% da produção da maior represa hidrelétrica do mundo em capacidade de geração. O Paraguai consome apenas 5% da energia que recebe de graça, o que lhe garante algo inédito em todo o planeta: capacidade de aumentar seu consumo em 10 vezes, com uma fonte limpa e renovável de energia, ao custo de US$ 22,5 por megawatt/hora (baixíssimo em termos de mercado), sem investimentos em infra-estrutura.
Trata-se, sob qualquer ótica, de recurso estratégico fundamental, que coloca o país em posição privilegiada em relação a qualquer outro. Enquanto todos gastam ou têm que gastar (muitos, como o Brasil, sem ter de onde tirar) recursos colossais para mudar sua matriz energética, substituindo fontes emissoras de carbono, o Paraguai tem tudo isso de graça, assegurado pelo tratado que seu presidente quer mudar.
Lugo argumenta que o artigo XIII do Tratado de Itaipu, que estabelece que a energia excedente de uma das partes seja vendida à outra, é injusto. O Brasil estaria pagando por essa energia excedente preço de custo e não preço de mercado. Não é verdade.
A receita da Itaipu Binacional é de US$ 3,2 bilhões/ano. E é repartida igualmente entre os dois países, o que gera para cada qual cerca de US$ 1,5 bilhão por ano. Há, porém, um detalhe: dois terços dessa receita vão para o pagamento da dívida que a construção da represa custou. E o Brasil arca sozinho com essa despesa, o que, como é óbvio, limita o ingresso líquido da sua receita em um terço. Nada menos.
O endividamento brasileiro com a construção da usina foi de US$ 27 bilhões, captados em período particularmente delicado para o país: a década dos 80, que marcou a crise da dívida externa e o aumento das taxas de juros norte-americanas, que passaram de 6% para quase 20% ao ano.
O sufoco foi tão grande que o Brasil chegou a considerar a paralisação da obra. O Paraguai, mesmo assim, quer a rever o Tratado. Quer vender a energia excedente a terceiros e aumentar substancialmente o seu preço. Quer o fim do artigo XIII, exatamente o que fez com que o Brasil se dispusesse a empreender obra de tal porte e compartilhá-la sem ônus com outro país. Itaipu só foi construída como obra binacional na confiança de que o Brasil poderia comprar o excedente paraguaio.
Romper essa cláusula, sobretudo em momento delicado para o Brasil, de carência energética, representa traição ao Tratado, que é de longe o melhor negócio da história daquele país. Se o Brasil tivesse perdido a guerra do Paraguai e fosse obrigado a pagar uma indenização, nenhuma excederia os ganhos da Hidrelétrica de Itaipu, nos termos em que está.
Mas Fernando Lugo, cuja eleição foi incentivada por Lula – assim como a de Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Hugo Chavez (Venezuela) -, passa por cima desses, digamos, detalhes.
Em vez de investir no crescimento do país, com a garantia de uma matriz energética já instalada e sem custos, quer uma nova Guerra do Paraguai – sem pólvora, mas com muitos, muitos dólares. Lula diz que vai tentar atendê-lo...
A maior fraude da História
Nehemias Gueiros Jr*
Jornal CORREIO DO BRASIL Online, nº 3230, de 04.11.2008 (3ª feira)
1/11/2008 17:16:23
"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis".
Mayer Amschel (Bauer) Rothschild
"Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão". Declaração do presidente norte-americano James Garfield, 1881
Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez tem-se registro da "usura". Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia. Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise norte-americana das hipotecas.
Na época de Jesus, há 2 mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacrílega de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Afirmou que "o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida". De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os "castigos" e as "bênçãos" do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura, mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending, ou "empréstimo baseado em reserva fracional" ou "empréstimo sem cobertura ou lastro". Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados "ciclos econômicos", nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.
A prática do "empréstimo sem lastro" continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes - na realidade meros agiotas - perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou FRL foi o Bank of England (Banco da Inglaterra), constituído em 1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e mal-intencionados que utilizaram o mote "people´s bank" (banco do povo), para praticar toda sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população, que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O modelo do Banco da Inglaterra rapidamente se transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em suma: Os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer¹, ourives e agiota que vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de Rothschild, pois a insígnia na porta da loja era uma águia romana sobre um escudo vermelho. Rothschild significa "escudo vermelho" em alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amshel, ficou em Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo. Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem - e continuam exercendo - poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.
Já donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a independência norte-americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente, para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia. Foi durante a Guerra Civil norte-americana que os conspiradores lançaram o seu mais bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta, tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro. Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos funcionários do governo norte-americano eram membros. O fim da guerra civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América do Norte com um objetivo definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o controle sobre o sistema financeiro norte-americano. Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele precisaria obter a cooperação de "peixes grandes" do segmento bancário norte-americano. Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt. Mas Schiff tinha trunfos: Ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações européias de alto valor para distribuição no mercado norte-americano. Foi no período pós-guerra civil que a indústria norte-americana efetivamente começou a florescer para se transformar no colosso da atualidade. Com a decretação da paz e a expansão para o Oeste, havia estradas-de-ferro para construir, ligando as duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e parlamentares.
O jovem Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller, Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou a Standard Oil Company (hoje a poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em inglês: S.O. - leia-se ESS-O), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie, com sua Carnegie Steel Company, que consagrou a cidade de Pittsburgh, no Estado norte-americano da Pennsylvania como a capital mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía os Lehman Brothers², Goldman-Sachs e outros grupos internacionais até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles desde àquela época controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem simples: Schiff era o "chefe" do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi preparado o bote sobre o sistema financeiro norte-americano. Com seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending ("empréstimo sem lastro"), que consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse³.
Os moneychangers não se aliavam a determinado partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade do lucro. Em algum tempo, a família Rothschild tomou conta de todos os bancos centrais do mundo - voltados unicamente para o lucro e não para a administração da economia dos seus respectivos países - e com a inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se tornar o país mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera coincidência, pois foi a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII, artífice da aliança com a França que auxiliou a independência norte-americana, afirmou o seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava financiar a nova república norte-americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending): "É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se chama Colonial Script4. Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da indústria, para tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os consumidores. Desta forma, criando nosso próprio dinheiro de papel, controlamos o seu poder de compra e não precisamos pagar juros a ninguém".
O controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Norte-americano, eis por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares a bypassar a Carta Magna estadunidense e passar esse controle aos moneychangers. Para que essa transição fosse integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a respeito, seria necessário que o congresso norte-americano promulgasse uma peça de lei específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.
Nos quase 200 anos que se passaram entre a independência norte-americana e a criação do Federal Reserve Bank (Banco Central dos Estados Unidos), popularmente conhecido como "Fed", várias vezes a família Rothschild tentou controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram estabelecer um banco central privado, operando apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia norte-americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi oposicionada por políticos decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de 300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve System. Criaram uma mastodôntica estrutura financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o congresso norte-americano concedeu ao FED o direito de emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury) sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados, cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo norte-americano que acabam incidindo sobre as contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve Bank (Banco Central norte-americano) é, na realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados, o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Rothschild Bank of London Edith Brevour
Warburg Bank of Hamburg
Rothschild Bank of Berlin
Lehman Brothers of New York*
Lazard Brothers of Paris
Kuhn Loeb Bank of New York
Israel Moses Seif Banks of Italy
Goldman, Sachs of New York
Warburg Bank of Amsterdam
Chase Manhattan Bank of New York
First National Bank of New York
James Stillman
National City Bank of New York
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce, New York
A.D. Jiullard
Hanover National Bank, New York
Jacob Schiff
Chase National Bank, New York
Thomas F. Ryan
Paul Warburg
William Rockefeller
Levi P. Morton
M.T. Pyne
George F. Baker
Percy Pyne
Mrs. G.F. St. George
J.W. Sterling
Katherine St. George
H.P. Davidson
J.P. Morgan (Equitable Life/Mutual Life)
T. Baker
*A empresa Lehman Brothers pediu concordata em setembro de 2008, através da Seção Onze do U.S. Bankruptcy Code (Chapter Eleven)
Veio o Vigésimo Século e os moneychangers, sempre representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam firmemente estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) em todas as grandes capitais européias. Era a hora de devotar atenção total aos Estados Unidos da América, a nova nação emergente do mundo. Ainda não existia um banco central norte-americano, pois as várias tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram infrutíferas. Finalmente, em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do Congresso, em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo norte-americano de que se tem notícia. Sob a presidência de Woodrow Wilson, um democrata que chegou ao cargo alardeando a bandeira de nunca permitir a criação de um banco central, foi promulgado o Federal Reserve Act (Ato da Reserva Federal), que instituiu um banco central privado, "disfarçado", não apenas para dominar a emissão de moeda mas também para cobrar juros sobre essa emissão. Nada mais do que a milenar prática da usura. Uma verdadeira quadrilha estava em ação naquela época, dedicada a alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro), que incluía J.P. Morgan (John Pierpont Morgan)5 e que serviria de fundamento para a passagem tranqüila da legislação que criou o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos. Todos foram escolhidos a dedo pelos Rothschild e preparados para esse desfecho em 1913. Já famoso e muito rico, J.P. Morgan, que circulava com desenvoltura em todos os altos escalões do governo norte-americano, começou a procurar um futuro presidente que apoiasse as idéias dos moneychangers de criar um banco central privado, com a finalidade primígena de lucro. Foi assim que conheceu Woodrow Wilson, então reitor da universidade de Princeton, no Estado de Nova Jérsei.
O Federal Reserve System foi o desdobramento direto dessa aproximação de Morgan com Woodrow Wilson, mesmo diante das várias e infrutíferas tentativas de criar um banco central nos EUA ao longo do século XIX e que resultaram em pelo menos dois presidentes assassinados por oporem-se a essa idéia. O simples apoio de Wilson às idéias dos moneychangers constituiu um ato de alta traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto teria sido o seguinte: "Todos os nossos problemas econômicos seriam solucionados se apontássemos um comitê de seis ou sete figuras públicas e homens espirituosos como J.P. Morgan para cuidar dos assuntos de nosso país". Essa assertiva confirmou as circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangers estavam prestes a praticar para adquirir o controle fiscal e monetário dos Estados Unidos.
O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do Estado de Minnesota, declarou: "Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos dos negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis bancárias e monetárias". Os inocentes cidadãos norte-americanos foram mais uma vez tragados para a noção da criação de um banco central e a conseqüente escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o líder da National Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan. A finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar quaisquer problemas que surgissem da oposição à intenção primordial de lucro financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua filha casou-se com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence, Winthrop e David, depois dono e chairman do Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich embarcou num tour de dois anos pela Europa, para consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra, França e Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos norte-americanos cerca de US$ 300,000.00, uma soma fabulosa para aqueles tempos.
Logo após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e poderosos homens norte-americanos em seu vagão ferroviário privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do Estado da Geórgia, Jekyll Island. Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que recebia um salário de US$ 500,000.00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co. para conseguir a aprovação da lei de criação do banco central norte-americano e era sócio de ninguém menos do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido na derrubada do czar russo, empreitada que custou uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na União Soviética.
Essas três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os Schiffs e os Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs, nos EUA. O segredo desta reunião insular na Geórgia foi tão grande que os participantes foram instruídos a usar somente seus primeiros nomes para evitar que serviçais e criados descobrissem suas verdadeiras identidades.
Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e representante e protegé da família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday Evening Post de 09.02.1935 ele disse: "Eu me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo ao congresso norte-americano uma nova legislação bancária não teríamos a menor chance de sua aprovação".
A idéia principal da reunião em Jekyll Island era desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado para controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo norte-americano, mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) era simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa conspiração dos banqueiros privados norte-americanos para seqüestrar a economia norte-americana se tornava cada vez mais importante diante da competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o próprio senador Aldrich diria anos depois: "Antes da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro." John Rockefeller disse a respeito: "A competição é um pecado, temos que demovê-lo".
O crescimento da economia norte-americana prosperou e as grandes corporações do país começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo longe de seus tentáculos pois a indústria estava se tornando independente deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação. O nome do Banco Central americano consagrado naquela reunião secreta de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve Bank, foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem fins lucrativos e para administrar a economia norte-americana em nome dos cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência da nova instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do dinheiro norte-americano, criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às pessoas sob juros.
Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de I owe you, "eu devo a você"). As pessoas compram esses títulos para garantir uma taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o governo repaga o valor principal mais juros e o título é destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis em poder do público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco central norte-americano para criar dinheiro do nada:
O Federal Open Market Committee (Comitê Federal do Mercado Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro Norte-americano no mercado aberto. Esses títulos são comprados pelo banco central norte-americano, o Federal Reserve Bank. O Fed paga pelos títulos com créditos eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed simplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve lending6 ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do que o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada. O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria como pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em 1929, do qual os moneychangers foram os únicos beneficiários e retomaram todas as propriedades e os bens do povo norte-americano para revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão em títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10 milhões, do nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed simplesmente aciona sua gráfica e "imprime" os outros US$ 9 milhões e começa a emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede bancária comercial. Assim, o banco central norte-americano cria 10% do total desse dinheiro novo e os demais bancos criam os 90% restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação e amplia o crédito e o consumo, levando as pessoas a comprarem mais e gastarem mais, inflando as estatísticas de crescimento nacional. Mas a verdadeira intenção desta operação é mais sinistra. Pretende o controle absoluto sobre a economia. Para reduzir a quantidade de moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é simplesmente revertido. O Fed vende os títulos ao público e o dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os empréstimos têm que ser reduzidos em dez vezes o valor da venda porque, como vimos, o Fed criou US$ 9 milhões do nada.
Mas, a dúvida persiste: Como estas operações deliberadas de inflação e deflação beneficiaram os grandes banqueiros privados que se reuniram secretamente em Jekyll Island para planejar a monopolização do sistema monetário norte-americano e dominar a emissão de moeda? Simples. Modificou radicalmente a reforma bancária realmente necessária para criar um sistema de financiamento público livre de dívidas, como os greenbacks7 do presidente Abraham Lincoln, representados por papel-moeda impresso e emitido pelo governo norte-americano durante a Guerra Civil (1861-1865), um conflito entre os Estados do norte contra os do sul. Lincoln, tal como seus antecessores Jackson8 e Madison9, era radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois já conhecia a estratégia dos moneychangers. Ele favorecia a emissão da moeda nacional diretamente pelo Tesouro, um departamento cuja função era exatamente essa, a de atuar como administrador da corrência do país. Quando o Tesouro emite moeda, cada dólar impresso vale exatamente isso: Um dólar, pois nasce consagrado pela confiança da população e pela certeza de que o dinheiro está sendo emitido sem especulação, sem incidência de juros. O dinheiro emitido pelo Federal Reserve, por outro lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção firme de lucrar ao ser "emprestado" ao governo, pois é isso o que o banco central faz: Empresta dinheiro ao governo norte-americano a juros. Em outras palavras, a tão propalada missão de "guardião da moeda", e "banco do povo", conceitos consagrados lá atrás através da criação do Banco da Inglaterra, nada mais é do que lucrar a qualquer custo e ainda controlar a emissão de moeda de um país. A estrutura do banco central favorece a centralização da oferta de moeda nas mãos de algumas poucas pessoas, com pouquíssmo controle político exercido pelo governo estabelecido.
Desde a proclamação da independência norte-americana que políticos sérios e comprometidos com o desenvolvimento e o bem-estar da população da América do Norte se insurgiram contra os moneychangers. Em carta dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802: "Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos armados. Se o povo norte-americano autorizar bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes corporações que crescerão em volta deles gradualmente controlarão a vida econômica das pessoas, deprivando-as de todo o seu patrimônio até o dia em que seus filhos acordem sem-teto, no continente que seus pais e avós conquistaram".
Basta examinarmos o sistema de indicação política do presidente do Fed, (atualmente Paul Bernanke). O chefe do Fed é indicado pelo presidente da República, mas tem mandato de 14 anos, separado da autoridade eleita pelo povo, muitas vezes perpetuando-se no cargo. Notórios presidentes do banco como Paul Volcker e Alan Greenspan constituem os verdadeiros "xerifes" da economia norte-americana, e, por conseguinte, exercem influência planetária.
A criação do Federal Reserve Bank em 1913, consolidou definitivamente o controle dos moneychangers sobre o sistema financeiro norte-americano, impedindo o retorno de uma política monetária de financiamento público livre de dívidas como os greenbacks de Lincoln e permitindo aos banqueiros criar 90% do dinheiro dos Estados Unidos baseado apenas no conceito de fractional reserves (reservas fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos recursos) e emprestá-lo a juros. Menos de duas décadas após sua criação, a grande contração de crédito realizada pelo Fed no início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929. A independência do Banco Central norte-americano só aumentou desde então, através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para enganar o público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado pelo governo foi a criação de uma junta governante (board of governors) apontada pelo presidente do país e aprovada pelo senado. Os banqueiros tinham apenas que garantir que seus correligionários fossem os escolhidos para a junta, o que não era difícil, já que os banqueiros tinham dinheiro e dinheiro compra influência política em qualquer lugar do mundo.
Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma verdadeira blitz de relações públicas. Os grandes banqueiros de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para financiar professores em universidades americanas importantes, em troca de apoio ao novo banco central. O primeiro a ser cooptado foi justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como Aldrich Bill ("lei Aldrich") que logo foi apelidada pelo público como Banker´s Bill, pois beneficiava apenas as grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse: "O plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político Aldrich, pago pelo governo norte-americano para representar o povo no Congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande capital".
A lei não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos banqueiros novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o candidato democrata à presidência dos EUA. Coube ao filantropo e financista Bernard Baruch a tarefa de "doutrinar" Wilson nesse sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque final dos moneychangers europeus ao sistema financeiro do Novo Mundo. Essa luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew Jackson, ferrenho opositor da idéia de um banco central privado. Mas a capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante, quando William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata de Wilson. Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os democratas tiveram o cuidado de "fingir" que oposicionavam a lei Aldrich. Vinte anos depois, o congressista Louis McFadden, democrata da Pennsylvania, diria: "A lei Aldrich foi abandonada no nascedouro quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à presidência norte-americana. Os líderes democratas prometeram à população que se fossem guindados ao poder não estabeleceriam um banco central para controlar as finanças da nação. Treze meses depois esta promessa foi quebrada e a nova administração do presidente eleito Wilson, sob a égide das sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a monárquica instituição do "banco do rei", nos mesmos moldes do Banco da Inglaterra, para controlar integralmente o sistema monetário dos Estados Unidos da América.
Após a eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch apresentaram um novo projeto de lei, que Warburg denominou de Federal Reserve System. O partido democrata ovacionou o projeto, apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na realidade, a lei era praticamente idêntica em quase todos os seus aspectos. E foi assim que, no dia 22 de dezembro de 1913, às 11h da manhã, com um quórum ínfimo de apenas três senadores e apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve Act foi aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o congressista Lindbergh alertara: "Essa lei estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust) na Terra. Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado pelo poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem não perceber imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O pior crime legislativo da História está sendo perpetrado por essa lei dos banqueiros".
Esse verdadeiro ato de ganância e traição ao povo norte-americano foi o resultado de uma longa batalha entre os moneychangers da Europa e os políticos norte-americanos honestos. O sistema de fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) seria para sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e efetivamente nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação do povo e que foi consagrada na nova lei. A constituição norte-americana, tal como foi redigida, não apenas precluía o governo de editar quaisquer leis (essa prerrogativa cabia somente ao Congresso) como também vetava a imposição de quaisquer taxas sobre a população. Apenas os Estados podiam criar taxas e emolumentos, como fora o desejo dos founding fathers. A curiosa coincidência é que apenas semanas antes da promulgação do Federal Reserve Act, o Congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda. Até hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi adequadamente ratificada antes de entrar em vigor.
O modelo de banco central criado pelos moneychangers nos Estados Unidos, com fundamento no pioneiro Bank of England, ganharia o mundo no século XX e hoje todos os países do planeta possuem um banco central igual ou similar, baseado num sistema de impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a juros, aos governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses governos e a população reféns de suas gananciosas políticas monetárias, expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes apraz. O líder inconteste dessa atividade é o Fed norte-americano, que "dita as regras" para seus congêneres em redor do mundo, mas o mecanismo é exatamente esse.
Como o Fed é um banco privado, sua intenção primordial é criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas e, como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à prova de erros. Desde os primórdios das atividades da família Rothschild na Europa que os moneychangers sabiam que a única garantia real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e governos era o direito do devedor de taxar a população.
Em 1895 a Suprema Corte norte-americana considerou inconstitucional uma forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso lobby no Congresso para provar que a nova taxação era necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam, sem se dar conta de que haviam votado o "elo perdido" do tabuleiro de xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do mundo com seu conceito de "bancos centrais privados".
Em outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei fiscal no congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar impostos, o que era apenas permitido aos Estados da união. Para os moneychangers era essencial que o governo federal pudesse taxar a população, sob pena de não conseguirem dar seguimento à estratégia de criação de dívidas crescentes com aplicação de juros. Essa estratégia foi repetida em todos os países do mundo durante o século XX até que todos se tornassem devedores de seus bancos centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de impostos ao público.
Revendo a história do Vigésimo Século e a dos Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante todo o século passado, os moneychangers, que não têm país, bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.
Eles financiavam um dos lados até que estivesse suficientemente forte e pronto para uma guerra, depois financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até ficarem sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do poço em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para satisfazer à ganância e à usura dos argentários10.
Não é difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que os moneychangers corriam era mínimo, pois os empréstimos que faziam eram apenas constituídos de cédulas de papel criadas do nada, através do sistema do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro). A prática se tornou até mais fácil com o advento dos computadores, que simplesmente adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a pagar seus impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus governos estabelecidos. Foi assim que os moneychangers europeus ganharam controle sobre as inocentes massas da civilização do planeta e continuam a detê-lo na atualidade.
Para termos uma idéia da ativa participação dos moneychangers na Primeira Grande Guerra (1914-1918) é preciso entender que o conflito era essencialmente entre a Rússia e a Alemanha. A França e a Inglaterra foram partícipes involuntários. Entretanto, ambos os países tinham membros da família Rothschild no controle de seus bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas colônias ultramarinas. Os moneychangers insuflaram a guerra sob o pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados envolvidos até a exaustão física e material. Depois de quatro anos de derramamento de sangue, os argentários reuniram-se com todos os envolvidos e desenvolveram um sistema de taxação para pagar as dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o surgimento do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma forma.
A grande restrição creditícia imposta pelo Fed no início dos anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia norte-americana ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers, inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando severas sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort Knox, um dos grandes embustes norte-americanos, famoso na literatura e no cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de ouro, mas, que, na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de seis décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado atualmente, que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia de empréstimos feitos pelos argentários ao governo dos EUA.
Dez anos depois do crash, em 1939, todos os players de um lado e de outro do Atlântico estavam tão depauperados que uma nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers, principalmente através do Fed norte-americano, financiaram todos os lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas receberam dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a bomba atômica, foi o coup de gras dos especuladores, viabilizando a emergência dos norte-americanos como primeira potência mundial mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria entre os norte-americanos e a União Soviética, mais um projeto de alta lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com a corrida armamentista bipolar.
A Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam (1959-1975) são exemplos das práticas do fractional reserve lending praticada pelos bancos centrais para prover os governos de recursos para custear os conflitos, então já sob controle global dos moneychangers. O assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição das circunstâncias envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30.06.1963, Kennedy promulgou a Ordem Executiva número 11.110, retirando do Fed o poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal norte-americano. Com uma canetada, o presidente Kennedy criou as condições para encerrar as atividades do Banco Central norte-americano. Essa ordem restaurou ao Departamento do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed e, portanto, sem cobrança de juros. O dólar deixou de ser nomeado Federal Reserve Note e passou a ser emitido como United States Note e não seria mais emprestado ao governo, seria impresso por ele, sem juros. Essa lei foi sua sentença de morte. Cinco meses depois, em 22.11.63, Kennedy foi assassinado em Dallas por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por Jack Ruby no dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso. Jesus também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do templo judeu revelando sua ganância monetária e acabou morto. Diante da possibilidade de perder o controle das massas e o direito de cobrar taxas e impostos, os moneychangers agem rápida e violentamente.
Alguém ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que assola o planeta, iniciada com a retomada dos imóveis da categoria subprime e depois com o desmantelamento da "bolha" de investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres com mais crueldade? Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais, liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é mesmo que está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA, injetando dinheiro nas empresas e nos bancos? Ele mesmo, o Fed. Desta forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no mercado, os bancos maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas por uma bagatela e os revendem a preços usurários. Milhões de pessoas e negócios vão à falência, perdem suas casas e até a roupa do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta trajetória de acumulação de dinheiro e poder.
Desconhecidas pela grande maioria das pessoas no planeta, essas informações estão a clamar uma decisão séria e definitiva da população diante desse cruel sistema de ganância e poder exercido por um pequeno grupo há mais de 300 anos, em contrapartida aos ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus professados pela religião. Será que somos suficientemente civilizados para tomar esta decisão de forma adequada, quer individual ou coletivamente, para as futuras gerações? Ou também nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades e do poder que ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?
Uma coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está estabelecida, não subsistirá por muito mais tempo. Os problemas gerados pela cultura do dinheiro, do lucro, da ganância e do individualismo já estão destruindo a natureza do planeta de forma irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou mais tarde.
Se não enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre fortes x fracos e ricos x pobres, buscando ascender a uma consciência coletiva mais humana e amorosa e suprimindo os valores argentários, estaremos certamente acelerando nosso caminho para o fim.
É preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento espiritual, se quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das gerações futuras.
Todas as citações deste artigo, quer no texto principal, quer nos rodapés, podem ser conferidas em livros e matérias atuais e da época ou diretamente pela Internet, através de ferramentas de busca como o Google e outros.
Notas de rodapé e referências
1 Pai de Mayer Amschel (Bauer) Rothschild, autor da afirmação que abre o texto (acima).
2 Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro/2008 para evitar a falência.
3 A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave "Waterloo" + "Nathan Rothschild". É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.
4 Veja no Google, sempre entre aspas para "focar" a pesquisa.
5 Banqueiro, financista e colecionador de arte americano que dominou o financiamento corporativo e a consolidação industrial no século XIX, ele articulou a fusão das empresas Edison General Electric e Thompson-Houston Electric Company que se transformou na General Electric, a conhecida GE. Também participou ativamente da criação da United States Steel Corporation, fruto da união da Federal Steel Company com a Carnegie Steel Company, que se tornou uma das grandes siderúrgicas americanas. Doou grande parte de sua fabulosa coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.
6 Fractional Reserve Banking = Sistema Bancário de Reserva Fracional, em que apenas uma pequena fração (às vezes até nenhuma, zero) dos depósitos bancários tem lastro em moeda corrente disponível para saque dos depositantes.
7 Greenback = verso verde. Os dólares impressos por determinação do presidente Abraham Lincoln tinham o verso em cor verde, para diferenciá-los das demais cédulas da moeda norte-americana.
8 Do presidente Andrew Jackson, ao expulsar uma delegação de banqueiros internacionais do Salão Oval da Casa Branca: "Vocês são um ninho de vespas e ladrões cuja única intenção é acampar em torno da administração federal norte-americana com sua aristocracia monetária perigosa para as liberdades do país".
9 Do presidente James Madison (quarto presidente norte-americano): "A história registra que os moneychangers se utilizaram de toda sorte de abusos, intrigas e de todos os meios violentos possíveis para manter o controle sobre governos através da emissão de moeda".
10 A propósito, leia sobre "A República de Weimar", período de inflação galopante na Alemanha entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, em que o poder de compra do marco alemão foi completamente pulverizado pela altas taxas cobradas dos países aliados vencedores do conflito.
*Nehemias Gueiros, Jr. é advogado especializado em Direito Autoral e CyberLaw.
Prof. da Fundação Getúlio Vargas/RJ.
Prof. da pós-graduação da Escola Superior de Advocacia da OAB/RJ Consultor Jurídico do site CONJUR (www.conjur.com.br) Rio de Janeiro - Brasil.
Postado por Pedro Porfirio às 12:52 AM
A TARAUACÁ - Núbia Wanderley, poetisa
Tarauacá ao nascer tu foste
Como nascem os pequeninos
Pequeno e franzino
Que nem dava para esperança ter
Mas te envolveram com o manto
Sacrossanto de Jesus.
E cresceste repentinamente
Na terra de santa Cruz.
Hoje estás bem crescido
Desenvolvido e robusto
Já devias ter erguido em tuas praças
O busto de quem te fez tão grande
De quem te fez tão bonito.
Não és um Rio de Janeiro
Mas tens Copacabana e Corcovado
Praias lindas que convidam
A nadar em limpas águas
E tu imponente intrépido
Destemido e ofegante
Tens em tuas entranhas
O teu povo hospitaleiro
Que em teus braços se balança
E recebe os viajantes
Brasileiros ou estrangeiros
Com a mesma elegância
De um município sobranceiro.
Hoje completas mais um ano
E continuas progredindo
Vê, hoje, o povo, os estudantes.
Elogiando-te e te enchendo de glórias
Por isso, aos pés de Jesus.
Eu venho pedir, suplicar:
Que esse pedaço da Santa Cruz
Venha sempre a prosperar
Como nascem os pequeninos
Pequeno e franzino
Que nem dava para esperança ter
Mas te envolveram com o manto
Sacrossanto de Jesus.
E cresceste repentinamente
Na terra de santa Cruz.
Hoje estás bem crescido
Desenvolvido e robusto
Já devias ter erguido em tuas praças
O busto de quem te fez tão grande
De quem te fez tão bonito.
Não és um Rio de Janeiro
Mas tens Copacabana e Corcovado
Praias lindas que convidam
A nadar em limpas águas
E tu imponente intrépido
Destemido e ofegante
Tens em tuas entranhas
O teu povo hospitaleiro
Que em teus braços se balança
E recebe os viajantes
Brasileiros ou estrangeiros
Com a mesma elegância
De um município sobranceiro.
Hoje completas mais um ano
E continuas progredindo
Vê, hoje, o povo, os estudantes.
Elogiando-te e te enchendo de glórias
Por isso, aos pés de Jesus.
Eu venho pedir, suplicar:
Que esse pedaço da Santa Cruz
Venha sempre a prosperar
27 de dez. de 2008
A história do Ironman
Para os tarauacaenses que tem disposição, vale a pena treinar e tentar, os prêmios saõ muito bons, chegando até U$ 30.000.
inscrições
Florianópolis - SC - BRA
Período de inscrições:
26.05.2008 à 01.05.2009 ou até que se atinja o limite de 1.450 inscritos
O dia D é 31.05.2009
boa sorte.
Idealizado pelo mariner norte-americano John Collins, o Ironman surgiu no Havaí, em 1978 e teve a participação de 15 super atletas, dos quais apenas 12 completaram a prova. Compreendendo 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida, acabou se definindo como uma prova de superação de limites e muita persistência.
O movimento Ironman envolve pessoas de diversos países, seja através da organização de provas ou da participação de atletas. São 26 seletivas divididas pela Europa, Ásia, Oceania, África e Américas que definem 1500 competidores para a final no Havaí. A final, aliás, atrai cerca de 30 mil visitantes à Ilha de Kona, confirmando a força do evento.
No Brasil, o triathlon vem sendo praticado desde 1982 e conta atualmente com cerca de 15.000 atletas participando ativamente. Desde 2001, sob a organização da Latin Sports, o evento vem crescendo de forma vertiginosa.
Atualmente, o evento vem alcançando o limite técnico de 1.450 atletas e, pela sua magnitude, atrai cada vez mais investimentos, prestando uma relevante contribuição ao universo do esporte no Brasil.
mais informações clique aqui: http//www.ironmanbrasil.com.br/br/2009/index.asp
26 de dez. de 2008
Encontrada água mais antiga do Universo
[Imagem: Milde Science Communication, Background Image: HST Archive data, Inset: CFHT, J.-C. Cuillandre, Coelum]
Cientistas encontraram água na maior distância da Terra de que se tem notícia. Tão longe que sua identificação, feita por um grupo de cientistas europeus, corresponde a um sinal que, tendo viajado pela velocidade da luz, levou 11,1 bilhões de anos para chegar ao radiotelescópio Effelsberg, na Alemanha.
Água primordial
O sinal de vapor de água pertenceu a um momento em que o Universo tinha cerca de um quinto de sua atual idade e ainda seriam precisos mais de 6 bilhões de anos para o surgimento do Sistema Solar. A descoberta mostra que condições para a formação e sobrevivência de moléculas de água já existiam apenas 2,5 bilhões de anos após o Big Bang.
O sinal foi descoberto no quasar MG J0414+0534. Os autores do estudo estimam que o vapor de água teria existido em nuvens de poeira e gás que alimentavam o buraco negro supermaciço no centro do distante quasar. A detecção foi confirmada por observações interferométricas (baseadas em fenômenos ópticos de interferência) de alta resolução com outro radiotelescópio, o Expanded Very Large Array, nos Estados Unidos.
Infância do Universo
A descoberta de água da infância do Universo foi possível somente por conta do alinhamento do quasar com uma galáxia à sua frente (em relação à Terra). Com o alinhamento, a galáxia atuou como uma espécie de lente de aumento cósmica, ampliando a luz emitida pelo quasar. Sem essa ajuda, seriam precisos 580 dias de contínua observação com o Effelsberg, que tem 100 metros de diâmetro, no lugar das meras 14 horas que permitiram a descoberta.
"Outros tentaram e falharam em sua busca por água e sabíamos que estávamos olhando para um sinal muito fraco. Decidimos aproveitar a chance de usar uma galáxia como lente de aumento para observar a uma distância muito maior do que seria possível e, como imaginávamos, a emissão de água surgiu", disse Violette Impellizzeri, do Instituto Max Planck de Radiastronomia.
Desvio para o vermelho
Além do alinhamento providencial, os cientistas contaram com uma grande coincidência. O quasar está exatamente dentro do intervalo certo do desvio para o vermelho - ou redshift, a alteração na forma como a freqüência das ondas de luz é observada em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e observador - para que a emissão do sinal da molécula de água passe de sua freqüência normal de 22 GHz para 6 GHz, entrando na faixa de alcance do receptor instalado no telescópio.
"É interessante que encontramos água no primeiro objeto aumentado gravitacionalmente que observamos no Universo distante. Isso sugere que a água pode ter sido muito mais abundante no início do Universo do que achávamos e é algo que poderemos usar em futuros estudos sobre buracos negros supermassivos e sobre evolução de galáxias", disse outro autor do estudo, John McKean, também do Max Planck.
A emissão de água foi identificada na forma de um maser, uma radiação semelhante ao laser, mas na forma de microondas. O sinal corresponde a uma luminosidade de 10 mil vezes a do Sol.
Cientistas encontraram água na maior distância da Terra de que se tem notícia. Tão longe que sua identificação, feita por um grupo de cientistas europeus, corresponde a um sinal que, tendo viajado pela velocidade da luz, levou 11,1 bilhões de anos para chegar ao radiotelescópio Effelsberg, na Alemanha.
Água primordial
O sinal de vapor de água pertenceu a um momento em que o Universo tinha cerca de um quinto de sua atual idade e ainda seriam precisos mais de 6 bilhões de anos para o surgimento do Sistema Solar. A descoberta mostra que condições para a formação e sobrevivência de moléculas de água já existiam apenas 2,5 bilhões de anos após o Big Bang.
O sinal foi descoberto no quasar MG J0414+0534. Os autores do estudo estimam que o vapor de água teria existido em nuvens de poeira e gás que alimentavam o buraco negro supermaciço no centro do distante quasar. A detecção foi confirmada por observações interferométricas (baseadas em fenômenos ópticos de interferência) de alta resolução com outro radiotelescópio, o Expanded Very Large Array, nos Estados Unidos.
Infância do Universo
A descoberta de água da infância do Universo foi possível somente por conta do alinhamento do quasar com uma galáxia à sua frente (em relação à Terra). Com o alinhamento, a galáxia atuou como uma espécie de lente de aumento cósmica, ampliando a luz emitida pelo quasar. Sem essa ajuda, seriam precisos 580 dias de contínua observação com o Effelsberg, que tem 100 metros de diâmetro, no lugar das meras 14 horas que permitiram a descoberta.
"Outros tentaram e falharam em sua busca por água e sabíamos que estávamos olhando para um sinal muito fraco. Decidimos aproveitar a chance de usar uma galáxia como lente de aumento para observar a uma distância muito maior do que seria possível e, como imaginávamos, a emissão de água surgiu", disse Violette Impellizzeri, do Instituto Max Planck de Radiastronomia.
Desvio para o vermelho
Além do alinhamento providencial, os cientistas contaram com uma grande coincidência. O quasar está exatamente dentro do intervalo certo do desvio para o vermelho - ou redshift, a alteração na forma como a freqüência das ondas de luz é observada em função da velocidade relativa entre a fonte emissora e observador - para que a emissão do sinal da molécula de água passe de sua freqüência normal de 22 GHz para 6 GHz, entrando na faixa de alcance do receptor instalado no telescópio.
"É interessante que encontramos água no primeiro objeto aumentado gravitacionalmente que observamos no Universo distante. Isso sugere que a água pode ter sido muito mais abundante no início do Universo do que achávamos e é algo que poderemos usar em futuros estudos sobre buracos negros supermassivos e sobre evolução de galáxias", disse outro autor do estudo, John McKean, também do Max Planck.
A emissão de água foi identificada na forma de um maser, uma radiação semelhante ao laser, mas na forma de microondas. O sinal corresponde a uma luminosidade de 10 mil vezes a do Sol.
SE A CRIANÇA...
Se a criança vive com críticas,
ela aprende a condenar.
Se a criança vive com hostilidade,
ela aprende a agredir.
Se a criança vive com zombarias,
ela aprende a ser tímida.
Se a criança vive com humilhação,
ela aprende a se sentir culpada.
Se a criança vive com tolerância,
ela aprende a ser paciente.
Se a criança vive com incentivo,
ela aprende a ser confiante.
Se a criança vive com elogios,
ela aprende a apreciar.
Se a criança vive com retidão,
ela aprende a ser justa.
Se a criança vive com segurança,
ela aprende a ter fé.
Se a criança vive com aprovação,
ela aprende a gostar de si mesma.
Se a criança vive com aceitação e amizade,
ela aprende a encontrar amor no mundo.
(Lumme dos Céus)
Polícia prende 14 pessoas por ouvir som alto no Paraná
Se essa moda pega em Tarauacá, haja cadeia!
Segundo a polícia, contravenção cometida foi perturbação do sossego.
Flagrante foi realizado em Guaratuba (PR).
Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC*
Foram presas 14 pessoas na madrugada desta quinta-feira (25), em Guaratuba (PR), por perturbação do sossego, segundo informações da Polícia Militar. Moradores reclamaram de barulho e algazarra causados por uma festa em um bairro residencial da cidade. Os jovens também foram presos por desobediência.
Os policias chegaram a pedir para que as pessoas reduzissem o volume duas vezes. O volume permaneceu após os pedidos. Com isso, a polícia voltou ao local após terceira reclamação e prendeu os jovens em flagrante.
De acordo com o capitão Luiz Carlos Barros, da Polícia Militar, “a contravenção penal de perturbação do sossego não depende de horário. Para que se configure a contravenção, basta haver uma reclamação de que o sossego alheio está sendo perturbado”.
(Com informações da Gazeta do Povo)
Segundo a polícia, contravenção cometida foi perturbação do sossego.
Flagrante foi realizado em Guaratuba (PR).
Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC*
Foram presas 14 pessoas na madrugada desta quinta-feira (25), em Guaratuba (PR), por perturbação do sossego, segundo informações da Polícia Militar. Moradores reclamaram de barulho e algazarra causados por uma festa em um bairro residencial da cidade. Os jovens também foram presos por desobediência.
Os policias chegaram a pedir para que as pessoas reduzissem o volume duas vezes. O volume permaneceu após os pedidos. Com isso, a polícia voltou ao local após terceira reclamação e prendeu os jovens em flagrante.
De acordo com o capitão Luiz Carlos Barros, da Polícia Militar, “a contravenção penal de perturbação do sossego não depende de horário. Para que se configure a contravenção, basta haver uma reclamação de que o sossego alheio está sendo perturbado”.
(Com informações da Gazeta do Povo)
Carta aos Jovens
Caros jovens, quero que me ouçam antes de usar-me. Que conheçam e saibam quem sou, o que faço e como me comporto dentro das pessoas e como sentir-se-ão depois do meu contato e da minha ilusão.
Eu não tenho nome certo nem sobrenome. Sou batizada a toda hora e a todo o momento por aqueles que me usam.
Não tenho amigos, pois consigo destruir todos aqueles que se aproximam de mim. Quando não o faço completamente, eu os deixo sem miolos, sem coração e sem pensamentos.
Um dos meus contatos preferidos são as veias. Através delas consigo mergulhar no seu sangue, que me levará a uma viagem por todo o seu corpo. Atravesso seus membros, canais e artérias; e passo pelo sistema nervoso deixando aí minha marca. Enquanto passeio, vocês vivem as ilusões de uma felicidade que não existe.
Através desses rios de sangue, consigo atingir os seus cérebros, e aí minha marca é mais forte, pois no cérebro vou roubar os seus pensamentos, sua memória, e, por fim, a razão.
Então descerei até o coração e vocês saberão quem sou realmente. Aliás, nem haverá tempo para isso, pois vocês já estarão mortos.
Pronto, já lhes contei minha história. Se quiserem a minha ajuda, procurem-me, estou pronto para tirar sua paz, sua liberdade e sua vida.
A DROGA.
24 de dez. de 2008
Um pouco de cultura inútil
CALCANHAR DE AQUILES
De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar
seu filho indestrutível, mergulhou-o num lago mágico, segurando-o pelo calcanhar.
Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha
proteção: o calcanhar. Portanto, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como
calcanhar de Aquiles.
VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No
julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto
decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.
CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do
Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num
prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como
esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou
conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
VÁ SE QUEIXAR AO BISPO!
Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras
conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens
para capturar o tal espertinho.
CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente.
Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com
a ajudade Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o
burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A
escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que,
mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto
do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
FICAR A VER NAVIOS
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de
Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as
pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei.
Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.
NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim,
não entender patavina significa não entender nada.
DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para
melhorar os aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.
CHEGAR DE MÃOS ABANANDO
Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que
chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas. Caso
viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho.
Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.
SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam
status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.
Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
ABRAÇO DE TAMANDUÁ
Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e
abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é
sinônimo de deslealdade, traição.
O CANTO DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A
expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.
ESTÔMAGO DE AVESTRUZ
Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco
gástrico capaz de dissolver até metais.
LÁGRIMAS DE CROCODILO
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.
MEMÓRIA DE ELEFANTE
O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem
memória de elefante.
OLHOS DE LINCE
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das
paredes.
De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar
seu filho indestrutível, mergulhou-o num lago mágico, segurando-o pelo calcanhar.
Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha
proteção: o calcanhar. Portanto, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como
calcanhar de Aquiles.
VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No
julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto
decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.
CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do
Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num
prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como
esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou
conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
VÁ SE QUEIXAR AO BISPO!
Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras
conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens
para capturar o tal espertinho.
CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente.
Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com
a ajudade Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o
burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A
escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que,
mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto
do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
FICAR A VER NAVIOS
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de
Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as
pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei.
Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.
NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim,
não entender patavina significa não entender nada.
DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para
melhorar os aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.
CHEGAR DE MÃOS ABANANDO
Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que
chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas. Caso
viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho.
Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.
SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam
status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.
Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
ABRAÇO DE TAMANDUÁ
Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e
abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é
sinônimo de deslealdade, traição.
O CANTO DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A
expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.
ESTÔMAGO DE AVESTRUZ
Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco
gástrico capaz de dissolver até metais.
LÁGRIMAS DE CROCODILO
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.
MEMÓRIA DE ELEFANTE
O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem
memória de elefante.
OLHOS DE LINCE
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das
paredes.
23 de dez. de 2008
Tarauacá, onde está o progresso?
Tarauacá, onde está o progresso?
(Isaac Melo)
Saramago tem me inspirado bastante ultimamente, sobretudo depois da instigante leitura de ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, um livro que poderia muito bem ser leitura “obrigatória” em todas as escolas, tanto pela sua relevância quanto pela qualidade, isso se este país se preocupasse em formar cidadãos conscientes e críticos. Mas isso não é bom para o eleitorado. Um dos grandes males de nosso tempo é a cegueira. Não se trata da cegueira física, mas da cegueira daqueles que enxergam, aliás, esta é a mais cruel cegueira que se possa imaginar, uma vez que atua como anestesia dos problemas sociais.
Tarauacá tem vivido numa cegueira nesses últimos tempos: a cegueira de se achar que estamos progredindo. Aqui chamam de progresso pintar beira de rua, asfaltar meia dúzia de ruas (que não passa de obrigação), e outras coisinhas a mais, que qualquer uma liderança comunitária faria muito melhor. A maior parte da população não vive, sobrevive. A maioria das ruas estão cobertas de lama e esburacadas. Impossível manter-se limpo. Enquanto isso muitos se regozijam pelo atual momento pelo qual a cidade passa. Pobres cegos!
Aqui ainda impera a política da barganha, da troca de favores e do medo, o que não é novidade em se tratando de Brasil. Aqui palavras como comunismo ainda causam medo, podendo levar a ruína pessoas ou projetos. Explora-se a ingenuidade do povo com coisas que já estão superadas há séculos, mas que, no entanto, aqui ainda serve como chantagem e vantagem política.
As ruas são amaciadas por grandes carrões, onde desfilam os figurões da cidade. Palmas pra eles que conseguiram com muito trabalho e suor, mesmo que tenha sido dos outros. Só Deus sabe com quantos paus se faz uma canoa, mas aqui eu sei o que é preciso para se tornar um bom fazendeiro. Aqui tem uma vaquinha até boa de leite, pois apesar de ter tantos bezerrinhos que estão sempre mamando, ainda continua com os ubres cheios e a sustentar os currais eleitorais.
Dizia o grande teatrólogo Bertolt Brecht que o pior analfabeto é o analfabeto político. Digo que o pior cego é o cego político, pois tudo que ele realiza é pensando em si mesmo e nos seus próprios interesses, e acha que tudo está bom e que não há necessidade de mudança. Sobrevive da política da retribuição: dá com uma mão enquanto estende a outra para receber. Tarauacá conhece muito bem a política da retribuição, uma vez que, muitos se apropriam da máquina pública para se beneficiar ou fazer a vida.
A cidade parece abandonada pelos poderes municipais, estaduais e até Federal. O que movimenta a cidade é o comércio, que mesmo com preços absurdos, exerce um enorme papel social. Este ano a prefeitura ‘inovou’ e não fez decoração de natal, nem na principal praça. Penso que tenha sido por contenção de gastos, ou o contrário, por terem gastado tudo, já que para alguns o papai Noel chegou bem cedo, em Outubro.
E assim segue a vida na Terra da Mulher Bonita: muitos com nada ou quase nada e poucos passeando em grandes carros e cuidando de boiadas. Não volto contente para este pedaço de chão tão maravilhoso, nem poderia, enquanto as desigualdades sociais e essa política diabólica, não ceder lugar à justiça e a dignidade das pessoas. O que estou vendo é um sistema podre e injusto, que está matando aos poucos e excluindo a maior parte da população dos direitos básicos, assegurados constitucionalmente, a cada cidadão e cidadã para o desenvolvimento pleno de suas vidas. Não! Não vejo progresso nenhum. E como eu gostaria de vê-lo! E como eu gostaria de ser mentiroso! Mas poucos enxergam ou querem enxergar. Meu pedido para este final de ano é que cada tarauacaense possa abrir os olhos e assim, afastar tantas cegueiras que os tem impedido de ver verdadeiramente, para que assim a máscara de tantos possa cair por terra…
Fonte: Blog Alma Acreana
O homem que não consegue engordar
John Perry sofre de um distúrbio que muitos gostariam de sofrer, nem que fosse por um dia. O inglês de 59 anos pode consumir a quantidade de alimentos que quiser e não consegue engordar. O distúrbio, chamado lipodistrofia, faz com que o corpo queime rapidamente a gordura que absorve.
Quando tinha cerca de 12 anos, Perry comentou que começou a emagrecer sem nenhum motivo aparente. Os médicos, sem ainda saber a causa, imaginaram que ele estivesse sofrendo com uma úlcera estomacal e o orientou para que tentasse comer, na tentativa de aumentar o peso, mas sem nenhum resultado. O problema de Perry é causado pela produção de insulina, que é seis vezes maior do que uma pessoa normal
EUA ainda avaliam intenções russas na América Latina
Acima a belonave de guerra Russa nas costa da Venezuela Pedro o Grande
A recente visita naval russa a Cuba e Venezuela pode estar ligada à guerra de agosto contra a Geórgia, mas Washington ainda avalia os próximos passos de Moscou antes de se posicionar, disse na segunda-feira o secretário-assistente de Estado dos EUA, Thomas Shannon.
Numa visita a Moscou que segundo ele está relacionada ao crescente interesse russo pela América Latina, Shannon alertou contra uma possível corrida armamentista na região.
Poucas semanas depois de navios russos realizarem exercícios conjuntos com a Venezuela no Caribe e fazerem uma visita a Cuba pela primeira vez desde o fim da Guerra Fria, Shannon disse que Washington vai esperar futuras ações do Kremlin para tirar conclusões.
“O que seria revelador não é esta visita naval, e sim a próxima”, disse Shannon, principal diplomata dos EUA para as Américas.
“Se o propósito desta visita naval foi simplesmente demonstrar algo sobre a periferia russa, se o propósito foi apenas demonstrar algo sobre a Geórgia, então provavelmente nós não veremos isso de novo.”
“Mas se os russos estão realmente tentando construir uma relação mais duradoura na região, então eles vão buscar formas de manter alguma presença nas suas relações de segurança com seus parceiros”, disse Shannon a jornalistas.
Imediatamente após a guerra de agosto entre Rússia e Geórgia, navios dos EUA atracaram em portos georgianos do mar Negro, um gesto que irritou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que perguntou se Washington gostaria de ver navios russos tão perto das suas águas.
Em setembro, Moscou enviou dois bombardeiros Tu-160, capazes de transportar ogivas nucleares, para uma missão de reabastecimento na Venezuela. Em seguida, mandou uma frota liderada pelo cruzador “Pedro, o Grande”.
Shannon disse que tais manobras não representam uma ameaça aos EUA. “O interessante para nós em termos de como a Rússia está se envolvendo na região é que não seja a União Soviética, que eles não tragam um propósito ideológico no seu engajamento”, disse ele.
O norte-americano disse não ter discutido diretamente o conflito da Geórgia durante seu encontro com o subchanceler Sergei Ryabkov. Mas sugeriu à Rússia que participe de patrulhas na região caso deseje ter uma presença futura.
“Se a Marinha Rússia pretende (fazer) mais viagens caribenhas, não deveria sair simplesmente navegando por aí, e sim fazer algo útil, como ajudar a patrulhar os mares (contra o narcotráfico).”
VENDAS DE ARMAS
Shannon admitiu que os russos estão interessados em vender armas, e que a Venezuela tem o direito de comprá-la. Mas afirmou estar preocupado com a ocorrência de uma corrida armamentista na região, ou com o desvio de armas para grupos ilegais.
“(As armas) são vendidas num contexto, enquanto quando a Venezuela compra 4 bilhões de dólares em armas, com aviação de última geração, isso tem um impacto na região, e uma consequência disso é a decisão brasileira de modernizar suas Forças Armadas”, disse Shannon.
Rússia e Venezuela assinaram nos últimos dois anos 12 contratos militares no valor de 4,4 bilhões de dólares, disse em setembro uma fonte do Kremlin, quando Moscou anunciou a liberação de um crédito de 1 bilhão de dólares a Caracas para novas aquisições militares.
A Rússia já vendeu à Venezuela 24 caças Sukhoi, dezenas de helicópteros e 100 mil rifles Kalashnikov AK-103.
Fonte: Reuters via O Globo/OESP
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