Depoimento do tenente-coronel Marcelo Blanco foi tema de comentários no programa ‘3 em 1’ desta quarta-feira, 4
Edilson Rodrigues/Agência Senado - O tenente-coronel da reserva do Exército Marcelo Blanco é ouvido hoje na CPI da Covid-19. Ex-assessor de Roberto Ferreira Dias no departamento de logística do Ministério da Saúde, ele é apontado como testemunha do suposto pedido de propina de US$ 1 (equivalente a R$ 5) por dose na compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Aos senadores, Blanco declarou que a intenção era negociar doses de vacina para o mercado privado. Um dos fatos que marcou a sessão de hoje foi a discussão entre o vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues, e o deputado federal Reinhold Stephanes. O comentarista do programa “3 em 1”, da Jovem Pan, Rodrigo Constantino, afirma que “não aguenta mais falar sobre essa CPI circense”, disse que as informações do depoente pareciam desencontradas e que a argumentação dele não era “muito convincente”.
“Tudo isso é muito pouco e a oposição está ficando nervosa, então a gente viu ali o Omar Aziz, que é se não me engano presidente da CPI, ele partiu para discursos que é só o que ele sabe fazer hoje em dia. Discursos de campanha, até porque ele quer ser candidato ao governo, e ele fazendo só ataques ao presidente Bolsonaro, culpando o presidente por quase 600 mil mortes, enfrentando ali no embate o senador Marcos Rogério, quer dizer, não tem nada a ver com o depoimento em si, é um negócio patético. Acompanhar Omar Aziz falando é realmente um esforço de paciência”, opinou. Para ele, o ápice desta quarta coube a Renan Calheiros em um ato falho cometido durante uma discussão. “Ele saiu com uma pérola, ele falou ‘eu sou o relator, eu produzo a prova’, assunto encerrado. Eu acho que a CPI deveria ser fechada hoje depois desta fala”, afirmou.
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