O projeto original não foi tão bem quanto se imaginava e a ferrovia foi encampada pelo governo federal em 1902, até passar novamente à iniciativa privada em 1997 com o fim da Rede Ferroviária Federal.
Atualmente, é o menor corredor ferroviário do Brasil, com apenas 164km, todos em bitola métrica,, sendo 116km em sua linha tronco entre Criciúma e Imbituba e 48km divididos em três pequenos ramais, sempre dentro do estado de Santa Catarina e totalmente isolada, ou seja, não se conecta à nenhuma outra ferrovia do país.
O movimento de trens é bom, e as composições tem cerca de 30-40 vagões que transportam além de carvão, contêineres e produtos cerâmicos.
Para quem gosta de ferrovias, um dos pontos altos da Ferrovia Tereza Cristina são as locomotivas, já que a frota, que atualmente conta com 13 locomotivas, é composta por 10 clássicas EMD G12, além de uma EMD B12 recém reformada, uma G22 e uma GE U5B, locomotivas que quase não são mais vistas em operação, em nenhum outro lugar do Brasil.
É simplesmente incrível ver e (principalmente) ouvir o ronco maravilhoso e inconfundível das G12 cruzando as belas paisagens do sul de Santa Catarina!
Curiosamente, esta ferrovia foi uma das últimas do mundo a utilizar comercialmente locomotivas à vapor para tracionar trens, com as populares "Marias-Fumaça" sendo aposentadas apenas em 1994.
Algumas dessas unidades, após retiradas de serviço, foram preservadas e se encontram no Museu Ferroviário de Tubarão SC, que de tempos em tempos realiza passeios com elas.
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