Um dos mais saborosos peixes da Amazônia, a matrinxã será vendida em latas.
Pesquisa inédita, feita na Universidade Federal do Amazonas, cria tecnologia necessária para embalar o peixe em latas de conserva.
Responsável pela pesquisa e professor do Departamento de Ciências Pesqueiras da Ufam, Antônio José Inhamuns, explica que a maior parte do matrinxã consumido no Amazonas vem de cultivo e que para chegar ao mercado o produtor tem um custo que se alonga por até um ano, quando o peixe atinge o peso ideal de abate, entre 1 kg e 1,2kg.
"Até esse momento o produtor gasta muito, a ração representa 70% deste custo e com a alternativa que estamos propondo, em dois meses ele poderá abater indivíduos jovens com 120 ou 140 gramas e já ganhar algum dinheiro. É uma segunda alternativa para o produtor se capitalizar até completar-se o período de 12 meses necessários para encerrar o cultivo e iniciar o abate dos indivíduos adultos", disse o pesquisador.
De acordo com a mestranda Joyce Tavares, existem no mercado três molhos clássicos: salmora, óleo comestível e molho de tomate, mas ao longo do trabalho será testado um quarto tipo de molho.
"Aqui na Amazônia, por essa nossa característica de consumir muito pescado há diversas misturas, vamos elaborar um molho mais direcionado ao paladar da nossa região e com isso potencializar o consumo, como o tucupi", relata Joyce.
Envasamento
Para enlatar o matrinxã foi comprada uma máquina recravadeira que faz o fechamento da lata. Depois de fechada, a lata é levada a uma autoclave (aparelho de esterilização) para ser processada sob alta temperatura e alta pressão, durante 20 minutos, com o objetivo de eliminar qualquer tipo de microorganismo presente no peixe.
"Esta é uma fase importante porque saberemos o tempo e a temperatura ideal para processamento, de forma a não cozinhar de mais ou de menos o pescado, depois disso ele sairá pronto para o consumo", conta o professor, lembrando que após o processamento os lotes de latas ficam 40 dias em observação para análises bacteriológicas por amostragem.
A previsão é de que a matrinxã enlatada esteja disponível à população até o fim do ano, um mercado há mais para os piscicultores do Estado.
Ana Paula Sena - A voz do Acre
Pesquisa inédita, feita na Universidade Federal do Amazonas, cria tecnologia necessária para embalar o peixe em latas de conserva.
Responsável pela pesquisa e professor do Departamento de Ciências Pesqueiras da Ufam, Antônio José Inhamuns, explica que a maior parte do matrinxã consumido no Amazonas vem de cultivo e que para chegar ao mercado o produtor tem um custo que se alonga por até um ano, quando o peixe atinge o peso ideal de abate, entre 1 kg e 1,2kg.
"Até esse momento o produtor gasta muito, a ração representa 70% deste custo e com a alternativa que estamos propondo, em dois meses ele poderá abater indivíduos jovens com 120 ou 140 gramas e já ganhar algum dinheiro. É uma segunda alternativa para o produtor se capitalizar até completar-se o período de 12 meses necessários para encerrar o cultivo e iniciar o abate dos indivíduos adultos", disse o pesquisador.
De acordo com a mestranda Joyce Tavares, existem no mercado três molhos clássicos: salmora, óleo comestível e molho de tomate, mas ao longo do trabalho será testado um quarto tipo de molho.
"Aqui na Amazônia, por essa nossa característica de consumir muito pescado há diversas misturas, vamos elaborar um molho mais direcionado ao paladar da nossa região e com isso potencializar o consumo, como o tucupi", relata Joyce.
Envasamento
Para enlatar o matrinxã foi comprada uma máquina recravadeira que faz o fechamento da lata. Depois de fechada, a lata é levada a uma autoclave (aparelho de esterilização) para ser processada sob alta temperatura e alta pressão, durante 20 minutos, com o objetivo de eliminar qualquer tipo de microorganismo presente no peixe.
"Esta é uma fase importante porque saberemos o tempo e a temperatura ideal para processamento, de forma a não cozinhar de mais ou de menos o pescado, depois disso ele sairá pronto para o consumo", conta o professor, lembrando que após o processamento os lotes de latas ficam 40 dias em observação para análises bacteriológicas por amostragem.
A previsão é de que a matrinxã enlatada esteja disponível à população até o fim do ano, um mercado há mais para os piscicultores do Estado.
Ana Paula Sena - A voz do Acre
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