A classificação do Acre no ranking do Enem 2010, divulgado pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira, 13, revela que o Estado precisa, e muito , avançar no setor tanto privado quanto público
Do Acre, as cinco escolas mais bem posicionadas são particulares. Numa enorme lista de escolas de todo o país, a primeira instituição de ensino do Estado aparece na colocação 1.218º. Trata-se do Centro de Educação Latu Sensu II, que obteve média 629,5.
Na região Norte, Rio Branco aparece 26ª colocação. A 1º cidade do ranking nortista é Manaus, com o Centro de Educação Latu Sensu, que obteve a média 692, 24.
A escola 15 de Junho da Rede Estadual de Ensino, localizada no município de Senador Guiomard é a melhor posicionada entre as instituições públicas, mas ficou fora do ranking. O estabelecimento obteve a média 511,89. 0,68% acima da média nacional, que este ano subiu para 511,21%, o que para o secretário estadual de Educação, Daniel Zen, já é um avanço. “É claro que nossa posição não é tão boa, mas se levarmos em consideração os últimos anos, estamos avançando.”, avalia.
Na opinião do professor de geografia, José Costa Araújo, pós-graduado em Planejamento e Meio Ambiente pela UFAC, o ensino no Estado tem se tornado um dos piores do Brasil em decorrência de um modelo trazido da França, que faz do aluno o principal objeto da escola e não o professor. “Essa relação, com perdas para o professor, que é o mestre em todas as instâncias, faz com que o aprendizado se torne banal. Não há governança do professor em sala de aula.”, reclama o geógrafo.
A professora-doutora em língua portuguesa pela UFRJ, Luiza Lessa, pontua os problemas do sistema educacional do Estado. Segundo ela, o ensino do Acre, principalmente, o da rede pública vive uma crise profunda. “Nossa educação está desarticulada com a realidade social brasileira. É descompromissada com o conceito de vida regional e não educa. É uma balela o que dizem sobre qualidade da educação em nosso Estado.”, diz a educadora ao acrescentar que não é suficiente a construção de escolas.
“A Secretaria de Educação não faz nada para mudar essa realidade. Os alunos do Acre não têm consciência de cidadania, de valores morais.”, enfatiza.
“Ler é importante para fazer uma prova do ENEM , que é interpretativa.”, acrescenta Braun.
Entre as cem melhores no ranking nacional, treze são públicas e oitenta e sete da rede privada.
A escola São Bento, da rede privada de ensino do Rio de Janeiro, é a que obteve a nota mais alta do ranking: 761.7. Consultas da posição e notas das escolas no site http://www.inep.gov.br
Do Acre, as cinco escolas mais bem posicionadas são particulares. Numa enorme lista de escolas de todo o país, a primeira instituição de ensino do Estado aparece na colocação 1.218º. Trata-se do Centro de Educação Latu Sensu II, que obteve média 629,5.
Na região Norte, Rio Branco aparece 26ª colocação. A 1º cidade do ranking nortista é Manaus, com o Centro de Educação Latu Sensu, que obteve a média 692, 24.
A escola 15 de Junho da Rede Estadual de Ensino, localizada no município de Senador Guiomard é a melhor posicionada entre as instituições públicas, mas ficou fora do ranking. O estabelecimento obteve a média 511,89. 0,68% acima da média nacional, que este ano subiu para 511,21%, o que para o secretário estadual de Educação, Daniel Zen, já é um avanço. “É claro que nossa posição não é tão boa, mas se levarmos em consideração os últimos anos, estamos avançando.”, avalia.
Na opinião do professor de geografia, José Costa Araújo, pós-graduado em Planejamento e Meio Ambiente pela UFAC, o ensino no Estado tem se tornado um dos piores do Brasil em decorrência de um modelo trazido da França, que faz do aluno o principal objeto da escola e não o professor. “Essa relação, com perdas para o professor, que é o mestre em todas as instâncias, faz com que o aprendizado se torne banal. Não há governança do professor em sala de aula.”, reclama o geógrafo.
A professora-doutora em língua portuguesa pela UFRJ, Luiza Lessa, pontua os problemas do sistema educacional do Estado. Segundo ela, o ensino do Acre, principalmente, o da rede pública vive uma crise profunda. “Nossa educação está desarticulada com a realidade social brasileira. É descompromissada com o conceito de vida regional e não educa. É uma balela o que dizem sobre qualidade da educação em nosso Estado.”, diz a educadora ao acrescentar que não é suficiente a construção de escolas.
“A Secretaria de Educação não faz nada para mudar essa realidade. Os alunos do Acre não têm consciência de cidadania, de valores morais.”, enfatiza.
Para o professor de biologia, Jorge Luís Braun de Oliveira, a posição do Acre no ranking do ENEM é um reflexo de que o aluno acreano perdeu o hábito da leitura. “Há vinte anos se lia mais nas escolas. Até porque era obrigatório.”, afirma.
“Ler é importante para fazer uma prova do ENEM , que é interpretativa.”, acrescenta Braun.
Entre as cem melhores no ranking nacional, treze são públicas e oitenta e sete da rede privada.
A escola São Bento, da rede privada de ensino do Rio de Janeiro, é a que obteve a nota mais alta do ranking: 761.7. Consultas da posição e notas das escolas no site http://www.inep.gov.br
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