12 de abr. de 2017

Deputado governista denuncia proibição de entrada de pessoas em Hospital das Clínicas


"Eu quero que me barrem, quero que chame a polícia para me tirar de lá!", disparou Raimundinho


Raimundinho da Saúde (PTN) /Foto: Reprodução


O deputado governista Raimundinho da Saúde (PTN) não economizou críticas em seus discurso na Tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta quarta-feira (12), ao se referir à gestão da da Fundação Hospitalar (Hospital das Clínicas), que teria contratado uma empresa de segurança privada para barrar a entrada de pessoas nas dependências da unidade hospitalar.


Raimundinho pediu providências por parte do parlamento estadual, na pessoa do presidente Ney Amorim, para que cobre esclarecimentos sobre as tais Portarias instituídas pelo governo. O parlamentar relatou que recebeu uma chamada de uma paciente internada com dores há dois meses, a qual teve sua cirurgia adiada pela segunda vez. Ao destacar uma assessora para averiguar as condições da paciente, o deputado conta que a ela foi barrada na porta do hospital.

Revoltado, Raimundinho afirmou que a gestão daquela unidade já virou piada. Ele disse ainda que irá pessoalmente visitar a paciente e desafiou os seguranças a prendê-lo. “Eu quero que me barrem, quero que chame a polícia para me tirar de lá!”, disparou o deputado.

Ele lamentou o ocorrido e disse que um parlamentar, nem seus assessores, não podem ficar restritos a discursos na Tribuna da Aleac, mas que como representantes do povo e de um Poder merecem respeito e o livre acesso aos setores públicos. Raimundinho repudiou ainda a conduta de gestores que, segundo ele, estão se achando donos dos cargos e devem-se lembrar de dedicar maior respeito aos parlamentares que são eleitos pelo povo e com atribuição de representar a sociedade. Ao concluir, o deputado sugeriu que a administração pública confeccione crachás que permitam o livre acesso em órgão públicos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.