21 de fev. de 2018

Prédio da antiga Defla no Manoel Julião está abandonado: a culpa também é do Temer?



Convite

A direção estadual do PTB formulou convite ao pré-candidato a vice-governador na chapa do senador Gladson Cameli (Progressista), o médico Eduardo Veloso, para integrar as fileiras da sigla no estado.



A considerar

Atualmente filiado ao PSDB, Veloso (o segundo à esquerda na foto) não respondeu de imediato, mas ficou de pensar na possibilidade de trocar de endereço partidário.

Apaziguamento

A mudança certamente apaziguaria os ânimos no MDB do deputado federal Flaviano Melo, que após o malsucedido anúncio do PSDB de que lançaria a jornalista Mara Rocha ao Senado, retirou o apoio à indicação tucana para compor a chapa majoritária ao governo estadual, junto com o senador Gladson.

Dois coelhos com uma só cajadada

Caso ocorra, a troca também haverá de sacramentar Eduardo Veloso como vice de Cameli, uma vez que não haveria mais restrição ao seu nome. Outro fator a beneficiar o médico é que o Democratas de Tião Bocalom ainda não decidiu sobre o convite de indicar o deputado federal Alan Rick para a chapa majoritária encabeçada pelo Progressista.

Fogo-fátuo

A coluna consultou algumas pessoas ligadas aos partidos da oposição a fim de checar a veracidade de uma matéria que foi ao ar no último final de semana, e que segundo a qual o MDB teria decidido investir no nome do deputado Flaviano Melo ao Senado. Tudo não passa de fogo-fátuo, conforme foi apurado.

Fora de cogitação

Lula pode ter recebido de volta o seu passaporte, mas a Polícia Federal tem escalado agentes para monitorar os passos do ex-presidente. Fugir do país, conforme cogitado dias atrás, está fora de cogitação.

Bico fechado

Por falar nisso, o senador Jorge Viana (PT) pode até negar que tenha instado em Lula a ideia de se escafeder para algum país cujo presidente (ou ditador) tenha gozado de sua benignidade nos tempos de petismo no Planalto, mas nem sequer mencionou o episódio em que foi pilhado pregando desobediência à justiça.

Tudo gravado

É que neste caso, ao sugerir, dois anos atrás, que Lula desacatasse o juiz Sérgio Moro para receber voz de prisão e, assim, se tornar um ‘preso político’, Viana foi grampeado em um telefonema dado ao advogado de Lula, durante o qual detalhou o plano que – óbvio! – não foi adiante.

Via judicial

O senador petista afirmou, em nota, que vai pedir reparação na Justiça pela matéria veiculada pela Isto É.

Registro

Este colunista fez um registro fotográfico inconcebível para uma época em que o estado não consegue dar as devidas respostas à população da capital e do interior no que diz respeito à segurança pública – e que põe em xeque a alegação do governador Tião Viana de que a culpa pelo martírio que vivemos diariamente é do governo federal. Ei-lo aí abaixo.

Fechado por quê? 

Trata-se de um prédio localizado no conjunto Manoel Julião, que outrora abrigou a Delegacia Geral de Flagrantes da capital. Após ser abandonado pelo poder público estadual, o local abrigou um departamento do Detran e em seguida virou sede do Instituto de Criminalística. Mas pelo que se vê, encontra-se abandonado pela terceira vez.



A culpa é de quem?

Ante o abandono do patrimônio público, que se deteriora, a pergunta que fazemos a Tião Viana é a seguinte: isso também é culpa do Temer, governador?

É cada uma!

A propósito da arenga alimentada pelo governo do PT contra o senador Gladson Cameli, no que diz respeito às cheias do rio Acre e dos igarapés que cortam Rio Branco, a questão é simples: ele foi eleito para o Congresso Nacional e nada tem a ver com as atribuições referentes aos executivos municipal e estadual – a não ser como apoiador das demandas feitas ao governo federal. Do contrário o senador Jorge Viana e os deputados federais do PT também deveriam ser cobrados por não aparecerem no meio da enxurrada, não é verdade?

Estado de sítio

O empreiteiro Carlos Rodrigues do Prado afirmou ontem (19), em depoimento ao juiz Sérgio Moro, que um ex-assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pagou pela obra do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, cuja propriedade é atribuída ao petista pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

Sem pechinchar

Segundo Prado, o ex-assessor de Lula Rogério Aurélio Pimentel aprovou os valores sem discussão e sem pechinchar o valor das obras. O empreiteiro depôs a Moro na condição de testemunha de acusação na ação penal contra o petista.

Teste de ferro

Segundo o empreiteiro, a pedido do auxiliar de Lula, ele emitiu as notas fiscais da obra em nome do empresário Fernando Bittar, que figura nos documentos do imóvel como proprietário.

Provas contundentes

Já condenado no caso do Tríplex a mais de 12 anos de cadeia, a tendência é que Lula amargue mais uma condenação no caso do sítio de Atibaia, haja vista as provas serem ainda mais contundentes contra ele neste segundo caso, segundo os promotores da Lava Jato.

Mais quatro

Além disso, o ex-presidente responde a outros quatro processos como réu. Um deles trata do terreno do Instituto Lula, que a Lava Jato acredita ter sido doado pela Odebrecht como pagamento de propina ao petista.

Obstrução

Lula é acusado também por obstrução de Justiça. Ele responde por supostamente ter conspirado com o ex-senador Delcídio do Amaral e outros para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Também é citado por tentar atrapalhar as investigações ao ser nomeado ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff.

Quadrilhão do PT

Em setembro de 2017, Lula foi acusado de atuar em organização criminosa com Dilma Rousseff e mais seis petistas para arrecadar propina em órgãos da administração pública, entre os quais a Petrobras.

BNDES

Lula também réu em processo que apura o suposto favorecimento da Odebrecht por meio de empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). O dinheiro teria sido liberado para a construtora tocar obras no exterior. Um parente de Lula, Taiguara Rodrigues, foi contratado pela empreiteira.

Compra suspeita

O último processo no qual o petista figura como réu tramita no âmbito da Operação Zelotes. Os promotores do MPF e a justiça apuram suposto tráfico de influência na edição de uma medida provisória e na negociação de aviões de combate. Um filho de Lula teria recebido propina graças ao pai.

Caso de polícia

Além disso, o ex-presidente foi denunciado em outros dois casos e figura como suspeito num terceiro. A aclamada biografia de Luiz Inácio definitivamente se transformou numa enorme folha corrida.

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