Texto agora volta ao Senado
Raquel Hoshino - A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 13, em votação simbólica, o projeto de lei que tem a intenção de barrar os chamados supersalários no funcionalismo público. Como houve mudanças na Câmara, o texto agora volta ao Senado, onde foi originado, para ser analisado novamente.
O projeto determina quais verbas poderão ser pagas acima do teto constitucional, hoje, de R$ 39,2 mil, correspondente ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal. As regras valem para todas as esferas da administração pública (federal, estadual, distrital e municipal) e todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), o que inclui: o Ministério Público, a Defensoria Pública, contratados temporários, empregados e dirigentes de empresas públicas que recebem recursos dos governos (dependentes) para realizar o pagamento de salários e custeio, militares e policiais militares, aposentados e pensionistas.
De acordo com estudo realizado pela assessoria legislativa do Cidadania, a economia prevista é de mais de R$ 3 bilhões por ano.
Em nota, o relator da proposta, deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), afirma que a votação premia todo um trabalho que contou com um debate franco junto às categorias e também o envolvimento de vários setores do meio político e da sociedade no combate aos privilégios.
“Não é possível mais admitir que, por meio centenas de ‘penduricalhos’ dos mais variados tipos, uma pequena casta chegue a receber salários de mais de R$ 100 mil por mês,” afirma o deputado, em nota. “Barramos centenas desses auxílios, que agora não podem mais fazer com que os salários ultrapassem o teto. Se não está nessa lista, o auxílio vai passar pelo corte”.
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