Projeto carioca ficou a cargo da construtora Odebrecht e da Carvalho Hosken
Imóveis à venda
O plano nos dois países era comercializar os imóveis depois do evento. No Rio, passados cinco anos dos Jogos, apenas um terço das unidades foi vendida. Batizado de Ilha Pura, o condomínio teve uma concepção incomum. Quando inaugurada, o então presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, considerou a vila “a mais bela da história dos Jogos”.
No ano anterior ao evento, Maurício Cruz, porta-voz dos idealizadores do complexo, revelou à ESPN que o intuito era oferecer “apartamentos mais confortáveis” e em um “condomínio estruturado, perto da praia e da lagoa, para as delegações verem aquilo que é o Rio”, enquanto o habitual sempre recomendava fazer algo simples, “como se fosse uma habitação popular”. Na oportunidade, ele disse ainda que “não fazia sentido colocar a vila na periferia”.
Vila Olímpica do Rio x Tóquio
A estrutura japonesa é formada por 3,8 mil apartamentos distribuídos em 21 edifícios, enquanto na brasileira são 3,6 mil alocados em 31 torres. Em ambos os complexos existem áreas para lazer e compras. Na capital fluminense, porém, o condomínio é de alto padrão, feito com lagos artificiais e bosques: os imóveis têm tamanhos entre 77 e 325 metros quadrados, e os interessados precisam desembolsar valores que vão de R$ 650 mil a R$ 2,5 milhões para adquirir um deles.
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