Por Reginaldo Palazzo - Era uma vez no país da bananolândia cujo regime era ré-publicano um ladrão foi tirado da cadeia para voltar a ‘dar de mama’ às suas mal-acostumadas crias.
Eis que o som do atraso reverbera novamente nos ouvidos e mentes dos indignados bananaleiros que assistem atônitos o ‘esperto’ da corte sentar a caneta.
Até quando? perguntaram alguns!
Logo agora que o país estava entrando no eixos disseram outros.
Foi quando um trovador cantou em versos e prosas que não é a primeira vez que o ladrão se aproveitava de uma onda positivista. (Cruz credo!).
Um Plano Realista
Lá pela década de 90 desse ‘atrasento’ e sofrível país, um certo presidente autorizou a implantar o que viria a ser conhecido como um Plano Econômico Realista. A idealização do projeto, a elaboração das medidas do governo e a execução das reformas econômica e monetária contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda à época, o agora amiguinho do amiguinho do maior espertinho do país.
Esse Plano Realista foi um programa com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, que teve, imaginem até publicação de medida provisória e se não me falha a memória é a de Nº 171. [cica].
Tal medida provisória instituiu a Unidade Realista de Valores (URV), estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, com isso iniciou-se desindexação da economia, e determinou o lançamento de uma nova moeda, o ‘realista’.
Essa medida permitiu um equilíbrio fiscal que controlou a inflação e fez o país entrar no eixos fazendo com que a economia crescesse o superávit primário.
Aí o caldo entornou. Não contavam com a “astúcia” de um certo Chapolim colorado.
Problema I
O problema desse Plano Realista é que ele foi o 13º plano econômico da bananalândia e esse número agourento trouxe consequências catastróficas cínicas e sísmicas que perduram até hoje como terremotos de tempos em tempos.
Pra resumir, o espertinho de plantão pegou aquela onda de crescimento distribuiu dinheiro para os comparsas e vejam só, vocês não vão acreditar, pegou o dinheiro dos impostos dos bananaleiros e fez obras faraônicas em outros países.
Problema II
Assim como o trem invisível (lembram? povo de pouca memória?), eis que surge na proa do navio Joana Cândida que não navegava, uma marolinha.
Aí mon ami, foi tarde demais, descobriram que na verdade a marolinha era um tsunami.
O resto, acho que vocês já haviam nascido.
Rica pobre Bananalândia, na gávea desse navio desgovernado o marinheiro grita.
ATRASO À VISTA!
Já diz o ditado – não existe vento bom pra barco sem rumo!
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