Foto: FACh
Carlos Ferreira - Funcionários da Direção Nacional de Aeronáutica do Chile (DGAC), a agência responsável pela aviação civil chilena, estão com medo de embarcar na aeronave C-130 Hércules escalada para lhes retirar da Antártida. A quantidade de problemas com o equipamento e a obrigatoriedade de assinar um termo de responsabilidade para embarcar têm sido os gatilhos de tal receio.
Uma carta publicada nas redes sociais (abaixo), a Associação Nacional dos Funcionários da DGAC diz que os profissionais civis da agência estariam sendo forçados a assinar um termo que exime a Força Aérea do Chile (FACh) de qualquer infortúnio com a aeronave. Quem não assina, não pode embarcar.
Para os funcionários, esse termo, os problemas recorrentes com o avião e com o aeroporto na Antártica de onde partiriam, acendem os temores e os relembram de um trágico acidente ocorrido exatamente três anos atrás, que resultou na morte de 38 pessoas. Na ocasião, outro Hércules caiu no Mar de Drake após problemas a bordo.
Como alternativa, os funcionários da DGAC pedem para que sejam embarcados em uma aeronave das Aerovias DAP, uma companhia aérea que possui voos recorrentes entre o extremo sul chileno e a Antártida. Por ser uma empresa aérea homologada, eles se sentem mais seguros. Veja abaixo a carta.
Intranquilidad d funcionarios @DGACChile que deben abordar avión C-130 hércules, para ingresar y salir de #Antartica ya que avión a presentado problemas, lo que trae a recuerdo el accidente ocurrido hace 3 años. Se les pide firmar documento q libera d responsabilidad a la #FACH pic.twitter.com/R4U1Nc2PSX
— ANFDGAC (@ANFDGAC) December 27, 2022
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