A tensão entre Índia e Paquistão atingiu níveis críticos após um ataque ocorrido em 22 de abril de 2025, na região de Pahalgam, na Caxemira administrada pela Índia, que resultou na morte de 26 pessoas, incluindo 25 turistas indianos e um cidadão nepalês. O grupo insurgente Frente de Resistência (TRF) reivindicou a autoria do atentado.
Em resposta, o governo indiano acusou o Paquistão de apoiar o terrorismo transfronteiriço e tomou medidas diplomáticas severas, incluindo a revogação de todos os vistos de cidadãos paquistaneses e a ordem para que deixem o país até 29 de abril. Além disso, a Índia suspendeu o Tratado das Águas do Indo, acordo vital para a agricultura paquistanesa.
O Paquistão negou envolvimento no ataque e respondeu com ações recíprocas, como a expulsão de diplomatas indianos, o fechamento do espaço aéreo para companhias indianas e a suspensão do comércio bilateral. O governo paquistanês também declarou que qualquer tentativa de desviar o fluxo de água do rio Indo será considerada um ato de guerra.
Analistas alertam que a escalada atual remete à crise de 2019, quando um ataque similar quase levou os dois países à guerra. A comunidade internacional observa com preocupação, temendo que as ações recentes possam desencadear um conflito armado entre as duas potências nucleares.


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