Força Aérea do Paquistão detalha o abate de cinco caças indianos, incluindo três Rafales

Por Alexandre Galante/Islamabad, 9 de maio de 2025 — A Força Aérea do Paquistão (PAF) afirmou oficialmente, durante uma coletiva de imprensa internacional, que abateu cinco aeronaves de combate da Força Aérea da Índia (IAF), incluindo três caças franceses Rafale, um Su-30MKI de fabricação russa e um MiG-29.
A informação foi apresentada com detalhes técnicos, coordenadas de impacto e áudios das comunicações interceptadas, em um raro e contundente briefing para a imprensa estrangeira.
A Força Aérea do Paquistão divulgou gravações de voz de comunicações seguras obtidas por meio de plataformas de guerra eletrônica paquistanesas, entre pilotos do Rafale da Força Aérea da Índia, onde eles relatam que um dos membros de sua formação explodiu no ar.
Segundo o vice-chefe de Operações Aéreas da PAF, os abates ocorreram durante uma série de combates aéreos ao longo da Linha de Controle da Caxemira. A operação, que durou mais de uma hora, teria sido uma resposta direta a uma incursão aérea indiana, e contou com o emprego de 42 aeronaves de alta tecnologia por parte do Paquistão.
“Na última vez, os indianos disseram que os Rafales fariam a diferença. Por isso, os miramos especificamente. Os números poderiam ter sido maiores, mas optamos pela contenção”, declarou o oficial paquistanês.
Os locais dos abates, conforme detalhado pelo Paquistão, foram:
Rafale: abatido a 23 milhas náuticas de Bhalessa
Rafale: abatido a 13 milhas náuticas de Jammu
Rafale: abatido a 41,4 milhas náuticas de Srinagar
Su-30MKI: abatido a 19 milhas náuticas de Srinagar
MiG-29: abatido a 20,5 milhas náuticas de Srinagar
VÍDEO: Trecho do Media Briefing da Força Aérea do Paquistão
As autoridades paquistanesas também divulgaram gravações de áudio supostamente captadas durante os combates e reiteraram que a doutrina de resposta foi alterada de “Dissuadir” para “Destruir”, com ordens de engajamento claras: “Garantir o abate, negar perdas próprias”.
Até o momento, o governo indiano não se pronunciou oficialmente sobre as alegações. Em episódios anteriores de confrontos, como na Operação Swift Retort de 2019, as versões de ambos os lados divergiram consideravelmente, com cada parte negando perdas e reivindicando vitórias.
A divulgação pública dessas alegações, com dados técnicos e gravações, representa uma intensificação na disputa de narrativas e coloca pressão sobre Nova Délhi para responder. A comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos.
Resumo do Briefing da Operação da Força Aérea do Paquistão
Este documento de briefing analisa os principais temas e ideias mais importantes apresentados nos trechos do vídeo “Pakistan Air Force Briefing”.
1. Visão Geral da Operação:
O briefing da Força Aérea do Paquistão (PAF) detalha uma operação militar aérea em resposta a uma suposta “acumulação inicial” de caças indianos (IAF) ao longo da Linha de Controle (LoC) e na fronteira internacional. A operação foi iniciada pela PAF dentro de 2 minutos após a detecção do movimento da IAF e durou mais de uma hora, envolvendo um grande número de aeronaves de ambos os lados. A PAF descreve a operação como “multidomínio” e um “novo conceito de guerra”.
2. Cronologia e Resposta da PAF:
00:10 RS: Detecção inicial da acumulação de caças da IAF no norte, centro e sul, através da fronteira internacional.
00:12 RS: A resposta da PAF foi ativada dentro de 2 minutos.
12:30 (Tempo não especificado se local ou RS): A PAF estava certa de que seria o “dia e a hora de bater algum juízo nesses caras mais uma vez” e iniciou suas operações multidomínio.
A operação durou mais de uma hora.
3. Avaliação da Ameaça da IAF:
A PAF identificou um “grande número” de caças da IAF “empilhados em azimute e vertical em toda a parte”.
Inicialmente, 60 aeronaves da IAF, incluindo 14 Rafales, foram identificadas eletronicamente.
O número aumentou para 72 com “scrambles” adicionais, que a PAF percebeu como uma tentativa de “reforçar e complementar” e “saturar a defesa aérea” paquistanesa.
A PAF percebeu quatro “incisões” ou eixos de ataque planejados pela IAF para “enredar”.
4. Resposta da PAF e Estratégia:
A PAF tinha um pacote de resposta completa de defesa aérea de área (DCA).
Mobilizou 42 aeronaves “de alta tecnologia”.
A estratégia da PAF era “concentração de força em nossa AO selecionada e lutar com nossa própria força”.
A PAF “garantiu a soberania aérea do Paquistão”.
Como medida de segurança, todo o tráfego civil das áreas de Lahore e Islamabad foi redirecionado.
Quando a IAF “viu esse tipo de defesa forte do nosso lado”, recorreu ao lançamento de armas ar-solo enquanto permanecia “cis-fronteira” (do lado indiano da fronteira).
5. Mudança nas Regras de Engajamento:
O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica estava presente no CO (Centro de Operações) e “liderou da frente”.
Ele mudou o “contrato” ou as regras de engajamento.
Inicialmente, as regras eram “deter”.
Após o início da operação, as regras mudaram para “garantir a morte, negar perda própria”.
6. Foco nos Rafales e Centro de Gravidade:
A PAF “alvejou o centro de gravidade deles e os Rafales”.
Isso foi em resposta à declaração indiana anterior de que teriam Rafales e que eles poderiam ter criado alguma diferença.
A PAF afirma ter “bons números” para isso e poderia ter tido mais, mas “mostrou a força”.
7. Modernidade do Campo de Batalha Aéreo:
O briefing enfatiza a mudança na guerra moderna, onde a “vara longa” (mísseis de longo alcance, BVR – Beyond Visual Range) é crucial.
A máxima é: “se você não atirar, você é abatido”.
A “arte era empregá-los otimamente”, o que foi um “grande desafio”.
A PAF afirma que tal evento “nunca aconteceu antes”.
8. Alegações de Abates e Evidências Eletrônicas:
A PAF apresenta localizações e dados eletrônicos como prova de seus abates.
Citações sobre abates:“Um mid29 foi abatido a 8 milhas da LOC, rumo 23 2 43 20 milhas náuticas de Shinagar.”
“Um 230 foi abatido 1921 19 mi 25 mi da LOC.”
“Um Rafal foi abatido 14 54 milhas de LS em.”
A PAF afirma ter “detalhes exatos” porque no “campo de batalha moderno, você não pode inventar coisas. Você tem uma identificação eletrônica.”
A aeronave é “pega” pelo seu “data link” e “ninguém pode se esconder. Ninguém pode negar isso.”
Ao empregar uma arma, a PAF sabe exatamente quando o míssil está “ficando ativo”, “ficando” e quando o “ponto está desaparecendo”, o que é “verificado” no “debriefing”.
A PAF afirma que nenhuma das “alegações [indianas] tem quaisquer fatos nelas”.
9. Evidência em Áudio (RT):
A PAF possui uma gravação de áudio (RT – Radio Transmission) de uma formação de Rafales com o indicativo “Godzilla”.
Citação sobre o áudio: “O call sign é Godzilla. Assim como aqueles animais estão extintos, este também foi extinto.”
O áudio supostamente mostra um piloto de Rafale perguntando o paradeiro de um membro de sua formação, indicando que ele não está mais presente.
O líder da formação “sabe que o número um de seus membros de combate não está lá”.
Um membro da formação alega ter “visto uma explosão no ar”.
A PAF afirma poder ouvir todas as RTs de uma formação se puderem ouvir uma, e que os pilotos da IAF estavam em “pânico e angústia”.
10. Ênfase em Treinamento, Liderança e Competência Operacional:
A PAF ressalta que “não é o equipamento que importa o tempo todo”.
O que importa é “o treinamento, é a liderança que lhe dá a direção e a propriedade que mostra”.
A “competência operacional que toda a formação tem” é crucial.
A PAF espera que a IAF seja “lenta para aprender”, mas que “eles entendam o recado de não fazer isso de novo”.
Principais Ideias e Fatos:
A PAF respondeu rapidamente e decisivamente a uma acumulação da IAF percebida como uma ameaça.
A operação foi complexa, envolvendo um grande número de aeronaves e o uso de guerra BVR.
A PAF mudou proativamente suas regras de engajamento para um modo agressivo (“garantir a morte”).
Os Rafales foram um alvo específico da PAF, considerado o “centro de gravidade” indiano.
A PAF afirma ter abatido várias aeronaves indianas, incluindo um Rafale, com base em evidências eletrônicas.
A PAF possui áudio que supostamente comprova as perdas da IAF e o pânico entre os pilotos indianos.
A PAF atribui seu sucesso ao treinamento, liderança e competência operacional, além do equipamento.
Este briefing resume os pontos principais apresentados no vídeo, oferecendo uma perspectiva detalhada da operação da Força Aérea do Paquistão.
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