14 de jun. de 2018

Teste com caminhão elétrico da Volks revela nova vocação brasileira



Marli Olmos- Enquanto os europeus tornam-se cada vez mais notáveis pelo desenvolvimento de automóveis elétricos, os brasileiros começam a perceber que têm uma grande oportunidade de se destacar em projetos de caminhões e ônibus elétricos. Para WEG e Eletra, empresas brasileiras envolvidas nessa evolução, o Brasil tem conhecimento e talento suficientes para criar um polo de produção e de exportação de veículos de transporte de carga e de passageiros movidos a eletricidade. 

Se isso acontecer será a primeira vez que empresas nacionais terão forte atuação no desenvolvimento de um veículo, uma aptidão que historicamente ficava nas mãos das multinacionais. Com sedes em Jaraguá do Sul (SC) e São Bernardo do Campo (SP), respectivamente, WEG e Eletra foram procuradas há pouco mais de um ano pela direção da montadora alemã MAN. Ambas concordaram em formar uma parceria para desenvolver um projeto de um caminhão de entregas urbanas elétrico.

O resultado - um modelo Volkswagen com capacidade para até 11 toneladas de carga e voltado a entregas urbanas - foi exibido numa atmosfera festiva há 15 dias num evento de inovação em Hamburgo, na Alemanha, e na semana passada em São Paulo, na Fenatran, a maior feira de transportes da América Latina. Antes de iniciar a produção desse tipo de veículo para comercialização, a MAN planeja entregar dez unidades do modelo a transportares para testes durante dois anos nas ruas do país.

Em São Bernardo do Campo, a MAN foi buscar a expertise de uma empresa que há quase 30 anos produz em outras partes do mundo. "Fomos buscar o que há de melhor no nosso mercado", afirma o presidente da MAN na América Latina, Roberto Cortes.

O Brasil pode ser um grande exportador de caminhões e ônibus elétricos", afirma o diretor superintendente da WEG Automação, Manfred Peter Johann. A extensão territorial e o uso de rodovias como principal meio de transporte de carga no país favorecem essa vocação. Para Johann, o mesmo não acontece na Europa, que tradicionalmente faz das ferrovias um dos principais meios de transporte de carga.

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