Com a autorização, o negócio deverá ser fechado em algumas semanas, diz a Bloomberg
Boeing e Embraer deram um passo crucial na negociação para unir as duas empresas em uma só, diz a Bloomberg. Segundo a agência norte-americana, que ouviu uma pessoa próxima à negociação em condição de anonimato, o governo brasileiro, que tem poder de veto sobre a operação, deu o aval para a fusão, e agora deve ser questão de tempo até que ela seja fechada e divulgada.
O que segurava o governo brasileiro era o impasse envolvendo a área de defesa nacional da Embraer. Costurou-se, entretanto, um acordo segundo o qual a área ficará em uma unidade separada da companhia, enquanto a operação comercial irá para a joint venture planejada com a Boeing. O comando dessa nova empresa será dos norte-americanos, enquanto a Embraer terá uma participação ainda não definida.
A divulgação do avanço no negócio fez com que as ações da Embraer, que estavam em um movimento de baixa, subissem 6,12% ontem, indo de R$ 22,88 a R$ 24,78. Às 10h de hoje (13/06), o valor permanece.
Com a operação conjunta, Boeing e Embraer seguem o movimento da francesa Airbus e da canadense Bombardier, em que a primeira vai aproveitar a estrutura da segunda e assumir a fabricação dos jatos C Series. A corrida entre as gigantes da aviação é pela dianteira na produção de aviões comerciais com entre 100 e 150 lugares, considerados decisivos no futuro do setor, enquanto os modelos maiores perdem demanda continuamente.
FONTE: Época Negócios
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