Um grupo formado por cerca de 300 estudantes, professores e diretores do colégio Meta, protestaram contra a falta de segurança nas proximidades do colégio, fechando a avenida Ceará na manhã desta terça-feira (4).
Centenas de alunos saíram do Meta, no bairro Abrahão Alab, e se deslocaram até a avenida Ceará, em frente ao Palácio do Comércio.
Alunos, professores e diretores protestam contra a falta de segurança nas proximidades do Meta/Foto: Selmo Melo/Contilnet Notícias
Com a presença de professores e do sócio-proprietário da unidade de ensino, professor Evaristo De Luca, os alunos bloquearam a passagem de veículos na principal avenida de Rio Branco e pediam a presença de policiamento ostensivo nas imediações do Meta, já que se tornou um local de ação dos assaltantes. Inúmeros casos já foram registrados na região.
O último caso, e o mais grave, foi registrado nesta segunda-feira (3), quando um aluno da instituição foi atingido por um tiro, após ser assaltado nas proximidades do colégio.
Diretor Evaristo manda recado para as autoridades durante o manifesto/Foto: Selmo Melo/ContilNet Notícias
"Estamos solidários ao aluno e também à comunidade. Não podemos aceitar que um aluno esteja trancafiado, ele tem que ter tranquilidade para andar pelas ruas como cidadão", diz Evaristo.
Leia também:
A avenida ficou fechada por 40 minutos. Os estudantes usaram cadeiras para fechar a rua, e faixas e cartazes para se manifestarem contra a violência.
Um dos inúmeros cartazes questionava: "Até quando vamos esperar por segurança? Mova-se!". Outro dizia: "Não queremos mais ser escravos da violência".
Um dos cartazes mais polêmicos trazia os dizeres: "Não estamos pedindo esmola, estamos pedindo só os nossos direitos".
A Polícia Militar esteve no local para garantir o livre direito do cidadão de se manifestar em via pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.