Após chamar a polícia por telefone e não obter resposta, morador do bairro do alumínio teve que render e transportar possível assaltante.
Leandro Altheman - A professora J.K.O. viveu momentos de pânico em sua residência. Ela estava em casa com seus dois filhos, quando percebeu uma pessoa em seu quintal, tentando arrombar a porta de sua casa.
“Os cachorros começaram a latir. Fechei a porta e peguei o celular e mesmo chamando a polícia, ele não se intimidou. Estava com meus dois filhos em casa. Tive muito medo.”
Percebendo que a resposta da polícia não viria, a professora ligou para seu esposo, o empresário J.O.
“Quando recebi a ligação da minha esposa, me desesperei. Larguei tudo e fui até em casa. O sujeito ainda tentou simular que estivesse armado, mas quando percebi que não estava, eu o imobilizei.”
Como se não bastasse ter que ele próprio efetuar a prisão, o cidadão ainda teve que transportar o acusado para a delegacia.
“Depois de imobilizá-lo, liguei para o 190 e aí começou o descaso. Me disseram que por ser arrombamento, o caso era com a delegacia. Liguei para a delegacia e eles me mandaram ligar de volta para o 190. Quando percebi que não viria ninguém para prendê-lo, eu mesmo o amarrei e o levei para a delegacia, na carroceria da minha caminhonete.”
No CIOSP o Sgt. Gadelha, responsável pela unidade informou que uma guarnição foi enviada ao local, mas que os policiais não encontraram o endereço. O sargento afirmou ainda que os cidadãos que se sentiram prejudicados com a falta da polícia no caso, deveriam procurar o quartel da PM para levar sua denúncia até o comando.
O delegado Vinícius de Almeida explicou que o inquérito irá transcorrer normalmente, ainda que a vítima e o condutor neste caso sejam os mesmos. O delegado afirmou ainda que o direito de efetuar uma prisão em caso de delito flagrante é um direito assegurado por lei.
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