No Brasil houve um aumento de 50% no número de pessoas infectadas pelo HIV |
CONTILNET/Gina Menezes - Segunda-feira (1° de dezembro) é o Dia Mundial de Combate a Aids, doença cujo índice de contaminação voltou a assombrar os brasileiros.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil houve um aumento de 50% no número de pessoas infectadas pelo HIV.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio da Área Técnica de DST/Aids e Hepatites Virais, de 1987 a setembro de 2014 foram registradas no Acre 763 pessoas soropositivas e 233 óbitos. Entre os soropositivos, 444 são homens e 319 são mulheres.
A Área Técnica de DST/Aids da Sesacre forneceu dados que informam, ainda, que a capital Rio Branco concentra os maiores índices de pessoas infectadas com o vírus HIV; em seguida, está Sena Madureira e Senador Guiomard.
Com relação aos dados em nível nacional, o aumento de mais de 50% aconteceu nos últimos dois anos. Em entrevista no programa Fantástico, exibido pela Rede Globo, o médico Dráuzio Varela atribui ao comportamento sexual descompromissado com a proteção pessoal o assustador aumento.
"O principal motivo é o comportamento sexual dos jovens. Acham que hoje ninguém mais morre de Aids, que se pegar o vírus, é só tomar remédio e está tudo bem. Está tudo bem, não. É uma doença grave. Vai ter que tomar remédio a vida inteira. A Aids é uma doença grave, que causa sofrimento e não tem cura", afirma.
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