Ao lado do esposo ela assinou um documento que fala sobre as violações da liberdade religiosa cometida pelo governo cubano
Ao ser presa a mulher foi pressionada pelas autoridades a assinar uma advertência oficial ou “ata de advertência”, um documento que de acordo com o ministério Portas Abertas pode ser usado para justificar a prisão usando acusações criminais.
Yoaxis não aceitou assinar o documento e foi intimada a parar de ter contato com elementos “contrarrevolucionários”. Seu esposo, interrogado pelos serviços de segurança cubano no dia 8 de outubro, também não aceitou assinar a ata.
O pastor Mario Felix Lleonart Barroso, a missionária Yoaxis Marcheco Suarez e o apóstolo Omar Gude Perez são autores de um documento publicado no ano passado falando sobre a liberdade religiosa em Cuba.
A declaração dos cristãos afirma que o governo cubano não respeita a liberdade de religião. O documento foi apresentado em Washington DC, nos Estados Unidos, com o título de “Trinta questões para o governo cubano”, falando sobre a recusa do governo de reconhecer oficialmente muitos grupos religiosos.
Os três cristãos fazem parte de uma organização religiosa legalmente reconhecida por Cuba, mas luta pelos outros religiosos, cristãos ou não, que são considerados ilegais pelo governo.
A ida dos religiosos para os Estados Unidos teve parceria com a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) que há alguns meses divulgou um relatório mostrando o aumento das violações de liberdade religiosa no país.
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