Pesquisa feita por estudante da UnB reforça perigos de dirigir ao telefone
Os jovens entre 18 e 25 anos estão no grupo que mais fala e manda mensagens na direção
Jhonatan Vieira/Esp. CB/D.A Press
"Quando estou no trânsito e tem alguém travando, muito devagar ou indo de um lado para o outro da pista, é certeza de que está ao celular" Samuel Alecrim Sardinha Silva, 31 anos, bancário
O trabalho foi orientado pelo professor Pastor Willy Taco e coorientado pela doutoranda do Programa de Pós-graduação em Transportes da UnB Zuleide Oliveira Feitosa. A pesquisadora chegou à conclusão de que os jovens motoristas estão entre o grupo de maior risco. “O celular é mais amplamente utilizado para envio de mensagens de voz ou texto, provavelmente devido à facilidade de acesso a aplicativos como WhatsApp e Messenger do Facebook, principalmente por jovens entre 18 e 25 anos, de renda alta”, explica Bianca.
No caso de pessoas acima de 25 anos e também as de menor renda, o uso do telefone é menos frequente, e eles exploram menos funcionalidades do aparelho. “Independentemente da renda, os jovens costumam utilizar o celular em situações em que o veículo não está totalmente parado, como em congestionamento, faixa de pedestres ou semáforo.”
Só no último ano, a fiscalização emitiu 51.788 multas no Distrito Federal. Entre janeiro e março deste ano, foram constatadas 12.411 infrações de uso de celular ao volante. O comportamento é tão arriscado que, recentemente, a presidente afastada Dilma Rousseff sancionou a lei que torna mais rigorosa a punição para quem ignora a lei. De infração média, a conduta passará a gravíssima a partir de novembro.
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