30 de mai. de 2018

TRIBUTO AO PASSADO - RIO BRANCO HÁ 70 ANOS: CONSTRUÇÃO DA PRAÇA PLÁCIDO DE CASTRO COM GRUPO ESCOLAR GASPAR DUTRA AO FUNDO


Praça Plácido de Castro em construção. Ao fundo o Grupo Escolar Presidente Gaspar Dutra e do lado esquerdo a Radional. 
Data: 1948 
Acervo Digital: Memorial dos Autonomistas 

Caminhoneiros não se sentem representados por associação e dizem que greve ganha força


Grevistas na rodovia Presidente Dutra disseram que não deixarão a estrada até o preço dos combustíveis baixar na bomba
                 Com Agência Estado

Caminhoneiros concentrados nesta terça-feira (29) no km 204 da rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Seropédica, disseram que não se sentem representados por associações que negociaram o fim da greve com o governo federal, e que não deixarão a estrada até o preço dos combustíveis não baixar na bomba.

Eles afirmaram que querem ser recebidos pessoalmente pelo governo em Brasília, e que a mobilização continua a ganhar força por mensagens de WhatsApp.

Na segunda-feira, outro grupo de caminhoneiros, que está parado na Régis Bitencourt sentido Minas Gerais, disse que o protesto continuaria até quarta-feira, pelo menos. Um deles classificou como "ofensa" o corte de 46 centavos no preço do diesel, promessa do governo para tentar acabar com o movimento. 

"Os sindicatos só representam os patrões. O (presidente Michel) Temer não recebeu o bandido da JBS de noite? Por que não a gente? Não vamos sair daqui. Não saiu no Diário oficial a redução do combustível, não baixou na bomba. Temos 500 caminhões desse lado da Dutra e 500 do outro. Aqui temos famílias, crianças, mas somos tratados como criminosos. A pista e o acostamento estão liberados, e estamos numa área particular, cedida, então eles não podem multar ninguém", disse Marcos Santos, uma das lideranças do grupo da Dutra. A Polícia Rodoviária Federal informou que só são multados os veículos em vias e acostamentos.

Alguns caminhoneiros, entretanto, lamentam as perdas pelos dias parados. "Todo mundo quer voltar a trabalhar. O prejuízo é enorme. Se eu achasse que ficar uma semana baixaria mais o combustível, até ficava. Mas o governo não vai recuar mais", lamentou José Carvalho, dono de dois caminhões de transporte de ferro. Um está parado na Dutra, outro na Rio-Santos. Ele se reveza com um funcionário na vigília. Nesta terça, pediu escolta policial para voltar para a capital, com medo de ataques aos veículos - nesta madrugada, chegaram relatos de caminhões apedrejados.

Na Dutra há sete dias, o caminhoneiro Edmilson da Silva, de 47 anos, em atividade já 30 e atualmente transportando produtos para as Lojas Americanas, se disse "exausto". "Já mandamos nosso recado. Não aguento mais. Não estamos satisfeitos mas não conseguiremos mais nada. O governo achou que não teríamos fôlego para mais de dois ou três dias, e aqui estamos nós. Só que estamos perdendo muito dinheiro. Tem gente que recebe R$ 150 por dia e agora recebeu zero. É uma vida muito difícil, que agora o Brasil todo conhece".

Outras lideranças

No início da manhã desta segunda-feira, José da Fonseca Lopes, uma das principais lideranças do movimento dos caminhoneiros e presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) que considera o assunto "resolvido". Seu pronunciamento seguiu as 5 medidas anunciadas no domingo pelo presidente Michel Temer e publicadas em edição extra do Diário Oficial. 

"Eu acho que o assunto está definido. O caminhoneiro está antenado, ele também quer sair desse movimento agora, porque já faz sete ou oito dias", disse ele à Folha de São Paulo. "O caminhoneiro agora só tem que agradecer isso aí, no bom sentido, e continuar a vida dele", prosseguiu. 

A opinião da Abcam é relevante. Vale lembrar que Lopes foi o único líder que se recusou a assinar a primeira versão do acordo com o governo, apresentado na quinta-feira (24).

Outras lideranças também se pronunciaram. Em conversa com o G1, o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva, o China, disse que muitos caminhoneiros não sabem o que está acontecendo, e mantêm a paralisação por "falta de comunicação". 

Especificamente em São Paulo, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) se reunirá com o governador de São Paulo às 17h para ver se "antecipa o término da greve". A Federação já concordou com os termos propostos pelo governo, mas os grevistas se recusam a retomar a rotina normal. 

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) considera que "os caminhoneiros foram muito bem atendidos". Em nota, disse que "o bloqueio de caminhões de propriedade das transportadoras é ilegal e pede força policial para que os veículos das empresas voltem a circular normalmente". 

Já a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) não trata a paralisação como encerrada. 

Medidas de Temer

Confira as 5 medidas anunciadas pelo presidente: 

1) Preço do diesel terá redução de R$ 0,46/litro, o que corresponde à soma do PIS/Cofins com a Cide. "Quero que toda a população e os caminhoneiros saibam que para chegar neste valor, o governo está assumindo sacrifícios no orçamento e naturalmente honrará esse custo sem nenhum prejuízo para a Petrobras", disse Temer.

2) "O preço do óleo diesel será válido pelos próximos 60 dias. Até confesso, a primeira hipótese era 15 dias, depois 30 dias, e agora 60 dias. Depois disso, os reajustes só serão mensais", disse Temer.

3) Isenção da cobrança do eixo suspenso dos pedágios nas rodovias municipais, estaduais e federais.

4) "Assinei também uma Medida Provisória para garantir aos caminhoneiros autônomos 30% dos fretes da Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento", disse Temer.

5) Temer também assinou outra MP para estabelecer a tabela mínima de frete, conforme prevista no PL 121 que está sob análise no Senado Federal. "Essa decisão foi após conversar com o senador Eunício de Oliveira", complementa o presidente.

Após o pronunciamento, Temer ressaltou que as medidas tomadas anteriormente seguem valendo, destacando entre elas o acordo de que não haverá reoneração da folha de pagamento no setor de transporte rodoviário de carga.

"Atendemos as demandas dos caminhoneiros mas principalmente de cada brasileiro que sofreu nesses últimos dias", disse Temer. Ele citou dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), que indicam que milhões de animais vão morrer se não forem alimentados essa semana, "e fui informado que eles não tem nem como enterrar esses animais caso eles venham a perecer". 

Após redução no preço do diesel, Socorro Neri pede reavaliação da planilha de custos da passagem de ônibus



A prefeita Socorro Neri pediu a reavaliação da planilha de custos do transporte coletivo em Rio Branco após anúncio feito pelo presidente Michel Temer na redução de 46 centavos no litro do óleo diesel.

Levada ao debate do Conselho Municipal de Transportes de Rio Branco, a proposta recebeu apoio da maioria dos membros. Assim, técnicos devidamente aprovados têm até o dia 5 de junho para apresentarem uma nova avaliação dos valores propostos para a passagem de ônibus.

Conforme informou na manhã desta terça-feira, 29, o superintendente de Transporte e Trânsito de Rio Branco, Gabriel Forneck, conselheiros haviam solicitado, durante audiência pública realizada na última sexta-feira, 25 de maio, um prazo de 60 dias para melhor avaliação da planilha. Com o pedido da prefeita, o Conselho Municipal de Transportes de Rio Branco decidiu estabelecer o debate por mais sete dias levando em conta o cenário criado pelas medidas do Governo Federal.

Prefeita Marilete reúne líderes comunitários e discute investimentos nos bairros da cidade


Assecom - Em seu retorno ao comando da prefeitura após participar da marcha dos prefeitos em Brasília e tentar buscar recursos para investir a favor da população, a prefeita Marilete Vitorino se reuniu nesta terça-feira (29) com os representantes dos bairros da cidade. Presentes no encontro que aconteceu no gabinete da prefeita, os Bairros, Cohab, Praia, Copacabana, Triângulo, Avelino Leal, Ipepaconha e Esperança.

Na oportunidade a chefe do executivo ouviu as principais reivindicações das comunidades e apresentou o “pacote de medidas” do governo municipal anunciado recentemente,  que inclui investimentos para a população neste ano 2018, com recursos do município e União, em várias obras e outras ações de melhorias na cidade, ainda em 2018.

Recuperação de ruas, iluminação pública e esgotamento sanitário, foram os temas mais tratados.

Marilete comunicou a todos os presentes que a prefeitura está aguardando a aprovação do projeto de lei que cria uma “Frente de Trabalho” com a contratação de trabalhadores temporários em caráter excepcional para desenvolvimentos das ações apresentadas no pacote. A Frente Emergencial prevê a contratação de trabalhadores por um período máximo de 03 meses, podendo prorrogar por menor ou igual período, conforme a necessidade da administração municipal. O ingresso dessas pessoas se dará através de contrato particular individual de serviços temporários em situações de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal.

Além da prefeita, representantes do movimento comunitário, participaram da reunião o Presidente da Câmara, Vereador Carlos Tadeu e o Líder do Governo na Câmara, Vereador Valdor do Ó.

Marilete disse que considera importante esse debate, dando vez e voz aos líderes comunitários. “Agora vamos aguardar a câmara aprovar esse projeto, para que possamos contratar mais mão de obra e dar início aos trabalhos que tanto a população espera”, declarou a prefeita.

Sem credibilidade, Tião Viana conta com a prefeita de Rio Branco para retomar o programa Ruas do Povo


O programa Ruas do Povo foi a mais importante promessa de campanha eleitoral de Viana, tanto quanto o seu monumental fracasso


Salomão Matos - Figurando na lista como o pior governador do Brasil, segundo pesquisa em nível nacional que pegou como base de análise o volume de promessas de campanhas feitas e até então não cumpridas, o governo do Acre Tião Viana, está tentando pegar carona na boa gestão da atual prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, e colocar na conta dela a sua principal bandeira de campanha que o elegeu: o Programa Ruas do Povo e assim, ganhar um pouco de credibilidade antes que o seu segundo mandato termine.


Viana vem usando, inclusive, as redes sociais para posar ao lado da prefeita da capital Socorro Neri, que desde que assumiu a prefeitura, em abril deste ano, está aproveitando o período da estiagem e tapando os buracos e pavimentando várias ruas da cidade.

Na postagem do governador no facebook, ele promete que com a ajuda da atual prefeita de Rio Branco vai retomar o Ruas do Povo, promessa essa que jamais foi cumprida.

STF levou 1.183 dias até primeira condenação na Lava Jato. Moro condenou 132 no período


 Nelson Jr. / STF- Morosidade suprema: universo das togas tem tempo próprio no STF


Edson Sardinha - Foram 1.183 dias; ou 169 semanas; 39 meses; ou 3 anos, 2 meses e 26 dias de espera. Esse foi o tempo que o Supremo Tribunal Federal (STF) levou para condenar o primeiro parlamentar na Operação Lava Jato – o deputado Nelson Meurer (PP-PR) – desde que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot entregou sua primeira lista de deputados e senadores suspeitos de se beneficiarem do esquema de corrupção da Petrobras. Meurer fazia parte da relação – a famosa e temida “lista de Janot ” – entregue ao Supremo em 3 de março de 2015.


A demora na primeira condenação na mais alta corte do país contrasta com a celeridade com que foram julgados os casos em poder do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Até o último dia 14 Moro havia condenado 132 pessoas. Foram 203 condenações, pois alguns acusados foram sentenciados mais de uma vez. As penas somam quase 2 mil anos de prisão. Meurer foi condenado a 13 anos e 9 meses em regime fechado.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em 17 de março de 2014. Moro condenou pela primeira vez em 22 de abril de 2015 – 370 dias depois. Na ocasião, considerou culpados o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O caso se referia ao superfaturamento e desvio de dinheiro na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. De lá para cá, o tempo médio da tramitação dos processos com o juiz paranaense foi de nove meses.

Na prática, a diferença entre os 12 meses para a primeira condenação de Moro ante os 39 do Supremo mostra que os ministros demoram o triplo do tempo do juiz para sentenciar o primeiro réu da Lava Jato.

Esses não são os únicos números que mostram o descompasso das duas Lava Jatos. Até o momento o Supremo tornou apenas dez parlamentares réus: os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Fernando Collor (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-RS), Romero Jucá (MDB-RR) e Valdir Raupp (MDB-RO). Além deles, também respondem a ações penais os deputados Aníbal Gomes (DEM-CE), José Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Vander Loubet (PT-MS).

Atualmente cerca de 50 congressistas são alvo de investigação na corte. Ao todo foram 193 inquéritos. No Paraná foram mais de 1.700.


A decisão do Supremo de restringir o foro privilegiado a crimes praticados no exercício do mandato e a ele vinculados pode mudar esse cenário. No início do mês, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, desceu o primeiro inquérito envolvendo um parlamentar na operação. Foi o caso do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), já denunciado pela PGR.

Em entrevista ao programa Roda Viva (TV Cultura), em março, Moro criticou o foro privilegiado, válido na ocasião para todas as investigações envolvendo parlamentares e outras autoridades federais. “O Supremo não é preparado para julgar esses recursos – por melhor que sejam seus ministros. Vejam o caso do mensalão. As coisas vão mais lentamente no Supremo Tribunal Federal”, afirmou. “Devemos eliminar bastante o foro privilegiado. Quem sabe não tenhamos julgamentos mais rápidos?”, acrescentou.

Corte constitucional

A Lava Jato no Supremo também é marcada por uma tragédia: a morte do então relator, Teori Zavascki, em desastre aéreo um ano atrás. O seu sucessor na função, ministro Edson Fachin, tinha de decidir sobre diligências e despachos enquanto tomava pé dos três anos de trabalho de Teori na relatoria.

Professor de Direito Constitucional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o advogado Pedro Estevam Serrano acredita que a demora do STF em julgar os casos da Lava Jato se deve ao grande número de processos na fila. Como uma corte constitucional, isto é, que tem como função principal garantir a aplicação da Constituição Federal, a competência do STF vai desde a esfera estadual até a federal, com apenas 11 ministros para atender a demanda.

Já os tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais (TRFs), observa o professor, possuem uma abrangência menor, além do número maior de pessoas para analisar cada caso e de seções especializadas, por exemplo, seja em Direito Penal, Tributário, Previdenciário ou demais categorias.

“O STF é uma corte constitucional e, ao mesmo tempo, um órgão do Judiciário porque nós fizemos um mix entre o sistema americano de controle de constitucionalidade e o sistema europeu. Como órgão do Judiciário, ele tem que julgar casos criminais, cíveis, comerciais, trabalhistas, eleitorais. Ele julga casos tanto na esfera estadual quanto na federal. Enquanto o Tribunal de Justiça só julga casos da esfera estadual, e um TRF só julga casos da chamada esfera federal, o STF julga todos, além de ter competência originária para julgar algumas pessoas, o chamado foro privilegiado, e para julgar, no campo cível e administrativo, certos atos do Executivo e do Legislativo”, disse o acadêmico ao Congresso em Foco.

Comando Militar da Amazônia - Guerreiras de selva agora acompanhadas da saúde


@CmdoCMA
Seguir Seguir @CmdoCMA

Parabéns aos nossos Guerreiros da Selva que integram o Serviço de Saúde. Especialistas que apoiam a #FamíliaMilitar e as famílias ribeirinhas e indígenas nos lugares mais longínquos da  #Amazônia. #DiadoServiçodeSaúde.
Clique aqui para assistir o vídeo completo.

Netflix anuncia 2ª temporada de "O Mecanismo"; veja trailer


A primeira temporada da série, que estreou em março deste ano, gerou grande repercussão nas redes sociais e até entre políticos

 Reprodução - Youtube

A Netflix anunciou na última segunda-feira (21) a segunda temporada da série "O Mecanismo", obra de ficção baseada na Operação Lava Jato. 

Nesta segunda temporada, a série do diretor José Padilha e da roteirista Elena Soarez segue com as investigações de Marco Ruffo (Selton Mello) e Verena Cardoni (Caroline Abras), para desvendar o esquema de corrupção envolvendo políticos, agentes públicos e empreiteiros. As gravações devem começar no fim deste ano. 

A primeira temporada, que estreou em 23 de março, gerou grande repercussão e discussão entre os usuários e até a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu se pronunciar. Segundo a petista, a série é "mentirosa e dissimulada", por "criar notícias falsas". 

Um dos principais pontos da reclamação de Dilma é o fato de uma frase sobre "estancar a sangria" (expressão usada para falar sobre barrar as investigações da Lava Jato) ter sido colocada na boca de Higino na série, sendo que na vida real quem teria dito isso foi o senador Romero Jucá (MDB-RR), um dos articuladores do impeachment de Dilma.

Padilha, por sua vez, afirmou que não dirigiu nem roteirizou especificamente o episódio em que a frase foi dita, embora tenha checado os diálogos. Segundo ele, "Jucá não é dono dessa expressão" e , portanto, roteiristas são livres para usá-la.

Prefeita Marilete receberá 'Medalha do Mérito Municipalista Celso Mello de Azevedo' em Belo Horizonte (MG)




Assecom - A Presidente da Associação dos Municípios do Acre (AMAC) e Prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, será homenageado no dia 19 de junho, pela Associação Mineira de Municípios (AMM), com a ‘Medalha do Mérito Municipalista Celso Mello de Azevedo’, a mais alta condecoração conferida pelos prefeitos mineiros à personalidades e entidades que contribuem com o seu trabalho em favor do municipalismo. A cerimônia será realizada durante 35º Congresso Mineiro de Municípios, em Belo Horizonte/MG.

Todos os custeios de passagem aérea, traslado, hospedagem e alimentação, será  uma cortesia da Associação Mineira de Municípios, com a Prefeita Marilete Vitorino para o evento. 

29 de mai. de 2018

PF combate fraudes no transporte escolar fluvial no Amazonas e outros três estados.


Ao todo, foram decretados 29 mandados de busca e apreensão, cumpridos nos municípios de Manacapuru (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Recife (PE)
A ação visa desarticular esquema que desviava recursos de contratos do transporte escolar fluvial (Foto: Reprodução Internet)
Agência Brasil
Brasília

Empresas que prestam serviço de transporte escolar fluvial em Rondônia podem ter superfaturado R$ 20 milhões em contratos, de acordo com informações da Operação Ciranda, deflagrada hoje (29) pela Polícia Federal (PF), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

Ao todo, foram decretados 29 mandados de busca e apreensão, 10 de prisão temporária e sequestro de valores, veículos e imóveis. Os mandados estão sendo cumpridos nos municípios de Manacapuru (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Recife (PE).

A ação visa desarticular esquema que desviava recursos de contratos do transporte escolar fluvial, por meio de conluio e prática de preços abusivos. As investigações indicam que as empresas de um mesmo grupo  simulavam a concorrência perante a administração pública para a escolha da proposta mais vantajosa. A disputa era forjada, pois não havia efetiva competição. As informações são do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

Entre os anos de 2014 a 2018, os recursos envolvidos na contratação da empresa alcançaram R$ 33,5 milhões, sendo apontado um superfaturamento dos preços do contrato de transporte fluvial de 426%, correspondendo a R$ 20 milhões.

A fiscalização preliminar da CGU identificou, quanto à execução do contrato, indícios de formação de cartel e conluio entre os concorrentes; a existência de sócios “laranjas”; superdimensionamento de combustível na planilha de composição de custos; e armazenamento de combustível de forma irregular e em desacordo com as exigências da licitação.

Verificou-se, ainda, que os fatos concorreram para celebração de um contrato superfaturado e que, posteriormente, foi reajustado em desacordo com as suas próprias cláusulas.

Deputado pede que Tião Viana reduza cobrança do ICMS sobre preço dos combustíveis no Acre

No Acre pagamos ICMS mais caro do Brasil. Só desse imposto sobre a gasolina e o diesel é pago de 25% a 27% de tributo, disse o deputado


Salomão Matos - O deputado estadual Jairo Carvalho (PSD),falou durante o pequeno expediente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), e parabenizou o movimento dos caminhoneiros de todo país, que pleiteiam a redução de impostos sobre o preço dos combustíveis que, segundo o parlamentar, é a principal causa da alta de preço de todos os produtos e alimentos.

Carvalho disse que vê boa intenção por parte do presidente Michel temer em cortar impostos federais para atender as reivindicações dos motoristas, mas que é preciso que os governos estaduais também se sacrifiquem no sentido de reduzir os impostos em seus estados.

“No Acre pagamos o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mais caro do Brasil. Só desse imposto sobre a gasolina e o diesel é pago de 25% a 27% de tributo. Por isso temos gasolina mais cara do país. Eu quero aqui fazer um apelo ao governador Tião Viana, que reveja essa política econômica na cobrança do ICMS e também reduza esses custos que com certeza, o acreano vai ter melhor qualidade de vida e também mais comida na mesa de suas casas”, disse o parlamentar.

Aqui, a venda de elétricos e híbridos já supera a de diesel e gasolina


Em 2017, a participação de veículos "verdes" atingiu o marco de 52% no mercado noruegûes

Mercado crescente: festival de veículos elétricos em Geiranger.  (Norsk Elbilforening/Creative Commons)

Vanessa Barbosa - As vendas de carros elétricos e híbridos na Noruega já superam as de modelos convencionais movidos a gasolina e diesel. A participação de veículos “verdes” atingiu o marco de 52% no mercado noruegûes, bem acima dos 40% de 2016, cimentando a posição do país como líder global no esforço para restringir as emissões dos veículos.

Os cinco modelos mais vendidos no país foram o Volkswagen e-Golf (6.639 unidades), o BMW i3 (5035), o Toyota RAV4 (4.821), o Tesla Model X (4.748) e o Toyota Yaris (4.071), que fazem jus ao padrão econômico do país. Mas, claro, apesar do alto padrão de vida, os noruegueses também contam com ajuda — ou melhor, um generoso empurrão — do governo para comprar quatro-rodas mais ecológicos.

Ao longo dos últimos anos, a Noruega eliminou impostos sobre os veículos limpos e foi ainda mais longe, oferecendo estacionamento gratuito e acesso a corredores de ônibus. Atualmente, os carros híbridos e elétricos são, praticamente, “bestsellers” no país.

O empenho do país para “esverdear” seu transporte está totalmente ligado as suas metas climáticas. Nos termos do Acordo de Paris, a Noruega prometeu reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2030, em relação aos níveis de 1990.

Privilégios no trânsito: carros elétricos podem utilizar a faixa dos ônibus na Noruega. (Ståle Frydenlund/elbil.no/Creative Commons)

Como a matriz energética do país é predominantemente dominada por usinas hidrelétricas, o setor de transporte, que é historicamente dominado por veículos a diesel e a gasolina, tornou-se foco das ações do governo. O intento é desafiador e para cumpri-lo o país prometeu banir a venda de carros movidos a combustíveis fósseis até 2025.

Embora as vendas de carros elétricos na Noruega estejam muito à frente da maioria dos outros países europeus, elas estão muito aquém do necessário para atingir a meta de redução de emissões, segundo projeções do Instituto de Economia dos Transportes, um entidade de pesquisa independente do país.

O instituto estima que a Noruega precisa de cerca de 65.000 novos veículos elétricos na estrada somente em 2018 para atingir a meta, o que é quase o dobro do número de veículos vendidos em 2017. A oferta precisará aumentar nos próximos anos se a Noruega quer cumprir seus objetivos em relação aos carros e ao clima, destaca o site Climate Change News.

Alguns estão descontentes com a política de transporte pessoal muito intervencionista do governo norueguês. Em novembro passado, 4.000 pessoas se reuniram em Oslo para protestar contra um aumento de 74% no pedágio dos carros a gás e a diesel para entrar e sair da cidade. Fato é que as vendas de carros a diesel caíram para apenas 16% no mês passado, já as dos modelos movidos a gasolina, que tinham mais de 26% do mercado em 2016, agora estão abaixo de 20%.

Paradoxalmente, o país está avançando cada vez mais no Oceano Ártico em busca de mais petróleo e gás, dividido entre sua ambição de ser um líder global em mudanças climáticas e a consciência de que sua riqueza está ligada à dependência econômica dos combustíveis fósseis. A Noruga é o 15º maior produtor de petróleo e gás do mundo.

Só Bolsonaro ganha com renúncia de Joaquim Barbosa


Os eleitores de Joaquim Barbosa migraram para Jair Bolsonaro.

É o que mostra a pesquisa do Ibope em São Paulo.

Os candidatos a presidente mantiveram os mesmos números da pesquisa anterior, realizada em abril. Exceto Jair Bolsonaro, que ganhou de quatro a cinco pontos – a metade do que tinha Joaquim Barbosa.

No Acre, caminhoneiros erguem faixa pedindo intervenção militar


Há cinco dias em greve no Acre, caminheiros ergueram faixas pedindo “intervenção militar”



Luciano Tavares - As faixas foram colocadas nos dois principais pontos de manifestação, no KM-04 da BR-364, perto do Parque Industrial; e na frente do Parque de Exposições Wildy Viana, na AC-40. “Intervenção militar já!” e “Nós, povo brasileiro queremos intervenção militar urgente”, pedem os caminhoneiros.

O presidente Michel Temer anunciou na noite deste domingo, 27, medidas para acabar com a greve dos caminhoneiros, mas a categoria resiste. A greve segue por tempo indeterminado, conforme o comando do movimento nacional, informou Kenedy Cândido, um dos líderes da manifestação local.

Entre as medidas anunciadas por Temer está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias, e a isenção de pegamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios.

Bocalom anuncia a vinda de Bolsonaro e diz que seu grupo não admite “o voto camarão”




O pré-candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) dever vir ao Acre no mês de julho, possivelmente no dia da convenção que apresentará a chapa completa do pré-candidato ao governo do Acre, Coronel Ulysses (PSL). A informação é de Tião Bocalom, que deverá disputar uma das oito cadeiras no Acre na Câmara dos Deputados. Bocalom voltou ainda a defender um projeto alternativo e alfinetou o que ele classifica como desunião no bloco de Gladson Cameli (Progressistas) quando aos votos nos candidatos ao Senado.

“A gente continua firme tocando o projeto alternativo. O Mais importante é que a gente conseguiu formar as chapas de deputado federal e deputados estadual. Teremos 12 pré-candidatos a federal e 40 pré-candidatos a estadual e apenas um candidato ao Senado, que é Paulo Pedraza. Com a vinda de Bolsonaro, a pré-candidatura de Ulysses será turbinada. Estamos no caminho correto, a gente precisa de várias candidaturas. Temos que acabar com essa história que temos que ter apenas duas candidaturas. Isso foi criado pelo PT”, diz Bocalom.

Segundo Bocalom, a candidatura majoritária do PSL não fez e não fará negociata com ninguém. Bocalom alfinetou ainda o que ele classifica como desunião no grupo de Gladson Cameli, quando o assunto é o voto nos pré-candidatos ao Senado. “Vendo o que acontece na chapa de senado do outro bloco de oposição, o que digo é que não vamos permitir o voto camarão. Todos no PSL trabalharão candidaturas de oposição. Aqui não tem essa história de pedir voto para um da oposição e outro do PT. Se nós queremos tirar o PT porque vamos votar no PT?”.

Tião Bocalom continua acreditando que a candidatura de Bolsonaro vai influenciar no voto ao governo do Acre. O nome de Ulysse vem sendo bem recebido. Graças a deus ele vem sendo aceito onde passa. Por não ter máculas, ser um servidor reconhecido dentro da PM. O povo quer fazer a mudança, mas que fazer com segurança. Vejo que a nossa chapa, ancorada a candidatura de Bolsonaro vai chegar. Sem contar que temo um excelente candidatura ao Senado. Paulo Pedraza tem serviço reconhecido em todo o Acre”, destaca.

O pré-candidato ao governo do Acre, Coronel Ulysses informa que o PSL esteve reunido em Brasília, fazendo a apresentação do pré-candidato e ao Senado. “Ficou definido que a vinda de Bolsonaro será em julho. O dia ainda será acertado de acordo com a agenda dele, para que possamos apresentar a chapa completa dos pré-candidatos de presidente a proporcionais”, diz o militar que faz mistério em relação ao nome do pré-candidato a vice em sua chapa. “Não queremos causar constrangimentos. No momento certo será apresentado”.

Já o pré-candidato ao Senado, Paulo Pedraza, tem o mesmo pensamento deBocalom. Para ele, depois que Bolsonaro segurar o pulso de Ulysse e dizer ao povo do Acre que ele é seu candidato, o cenário muda completamente. “Temos andado em vários bairros de Rio Branco e cidades do interior e estamos recebendo apoio da população que sonha com um projeto real de desenvolvimento, com segurança, saúde e educação de qualidade. A vinda de Bolsonaro vai provar que estamos certos”, ressalta Pedraza.

Generais venezuelanos estão entre militares presos recentemente, diz grupo de direitos humanos



Dois generais da ativa da Guarda Nacional da Venezuela são parte de um grupo de 15 autoridades militares presas por volta do período da amplamente criticada eleição presidencial do país socialista, em 20 de maio, informou nesta segunda-feira um grupo local de direitos humanos.

Os generais Pedro Naranjo e Nelson Morales se apresentaram no domingo a um tribunal militar no Ministério da Defesa, de acordo com Gonzalo Himiob, do grupo Fórum Penal, que disse que os homens são os detidos recentes de patente mais alta das Forças Armadas.

    Diversos soldados foram detidos sob acusações de conspiração contra o governo de Nicolás Maduro ou de deserção. O Fórum Penal informou que agora há no total 355 “prisioneiros políticos” na Venezuela.

O Ministério da Informação não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Mas o governo Maduro, que rejeita o uso do termo “prisioneiro político”, tem dito que todos os políticos e membros das forças da segurança detidos enfrentam acusações criminais legítimas, incluindo planejamento de golpe.

    Documentos militares internos mostram que prisões têm aumentado acentuadamente dentro das Forças Armadas, onde há descontentamento dentro das patentes, especialmente por conta de escassez de alimentos e diminuição de salários devido a debilitante crise econômica da Venezuela.

Documentos revisados recentemente pela Reuters mostram que o número de novas detenções de soldados por traição, rebelião e deserção subiu para 172 nos primeiros quatro meses de 2018, em um aumento de 3,5 vezes em relação ao mesmo período no ano passado.

O Fórum Penal diz que ao menos 48 autoridades militares, incluindo o grupo de 15, foram presas neste ano.

    Maduro, um ex-motorista de ônibus de 55 anos que sucedeu Hugo Chávez em 2013, diz ser vítima de uma conspiração liderada pelos Estados Unidos para derrubá-lo e assumir as reservas de petróleo da Venezuela.

    (Reportagem de Vivian Sequera)

28 de mai. de 2018

Chico Pereira, Manoel Suíca e Adalberto Martins deixam coletivamente o partido dos trabalhadores no Acre


“É um partido com pouca renovação” disse ontem, ao senador Gladson Cameli e o deputado federal Major Rocha, Chico Pereira, fundador do Partido dos Trabalhadores no Acre.


Blog do Carioca - A expressão é um adeus ao PT, partido que Pereira ajudou a fundar. Durante agenda de pré-campanha de Gladson Cameli em Porto Acre, no último sábado, 26, Pereira pediu para sentar e na mesa do setor comercial da Vila do V, hipotecar total apoio a Aliança liderada pelo progressista.

A prosa foi a primeira conversa pública de Chico Pereira com um pré-candidato de oposição, após sua desfiliação da Frente Popular no final do ano passado. O sindicalista não escondeu que vem sendo pressionado a voltar para onde começou.

“Eu estava em Cruzeiro do Sul semana passada quando recebi um telefonema da executiva nacional do PT, pedindo explicações sobre a minha postura. Disse a eles que estava no Juruá fazendo campanha para Rosana Nascimento e Gladson Cameli. E acrescentei que minha decisão não tem volta”, desabafou.

Os charmosos cabelos brancos de Pereira condenam o tempo de lutas. A conversa pausada, olhar de experiência, mãos gesticuladas, conteúdo que revela o desgosto e o quadro de esvaziamento do apoio ao partido em seus redutos históricos. Por ironia do destino, a conversa estava sendo testemunhada por outro pioneiro e ex-petista, o Manoel Suíca.

“Pensei que ia ficar sozinho nesse bote, mas tem muita gente abrindo os olhos e pulando do barco” disse Suíca.

Os militantes acompanharam passo a passo, a extensa agenda de Gladson Cameli, Major Rocha e o senador Sérgio Petecão na Vila do V, Vila do Incra e, no principal reduto do PT na região, a cidade sede de Porto Acre.

O caso emblemático seria repetido por outro historiador, o Adalberto Martins, a quem coube, durante evento no Centro Comunitário, relatar detalhadamente à Gladson Cameli, a história de fundação e constituição de Porto Acre, através de um cenário que assim como o fictício, erguido pela poderosa rede globo durante a minissérie Amazônia – de Galvez a Chico Mendes – encontra-se totalmente abandonado.

“Esqueceram nossa cidade, a história de revolução que permitiu sermos brasileiros” disse Martins durante emocionante relato.

Aos olhos de moradores históricos, alguns produtores rurais da região do Caquetá e militantes, Gladson Cameli arrematou: “O Acre começa aqui, podem ter certeza que vamos nos esforçar ainda mais para ajudar no desenvolvimento de Porto Acre. Aqui tem um povo que luta, que tem fé, isso é uma referência para o nosso estado”, disse Cameli.

Prefeita Marilete Vitorino anuncia pagamento referente ao mês de maio



Assecom - Como foi firmado desde o início da gestão, a Prefeitura de Tarauacá vem pagando os salários de todos os servidores em dia. Neste mês de maio, o pagamento será creditado nas contas do funcionalismo público municipal nesta segunda-feira (28).

Para a Prefeita Marilete Vitorino, este é um compromisso que tem sido cumprido rigorosamente. “Cumprir nossas obrigações, nosso compromisso de pagar em dia, essa é a melhor forma de valorizar o servidor. A nossa gestão tem feito todo o esforço possível, economizando, evitando gastos desnecessários, para pagar o salário em dia respeitando e valorizando os servidores”, ressaltou a prefeita.

 

GAMELEIRA CONNECTION - Podem fechar tudo! O Acre é uma superpotência e não precisa do Brasil

Influência gravitacional de Júpiter e de Vênus muda clima da Terra


Por várias décadas, os cientistas postulavam que a órbita da Terra em torno do Sol sofre uma modificação a cada 405 mil anos
                                   Estadão Conteúdo
 (NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring/Reprodução)

Um novo estudo demonstra que a influência gravitacional de Júpiter e de Vênus provoca, a cada 405 mil anos, uma alteração na órbita da Terra que tem impactos no clima global. De acordo com os autores da pesquisa, publicada na última segunda-feira, 7, na revista científica PNAS, esse ciclo já havia sido previsto por cálculos de mecânica celeste, mas até agora ninguém havia apresentado evidências físicas de sua existência.

Segundo os autores, o estudo, que se baseou em escavações feitas em rochas extremamente antigas do Arizona (Estados Unidos), comprovou que o fenômeno tem ocorrido regularmente há pelo menos 215 milhões de anos – antes do aparecimento dos dinossauros -, deixando a órbita mais “alongada”.

“É um resultado espantoso, porque a existência desse longo ciclo, que já havia sido prevista a partir da análise dos movimentos dos planetas nos últimos 50 milhões de anos, foi comprovada e já ocorre há pelo menos 215 milhões de anos. Agora os cientistas poderão ligar esse ciclo de 405 mil anos, de uma maneira muito precisa, às alterações no clima, no ambiente e na evolução dos dinossauros e dos mamíferos, por exemplo”, disse o autor principal do estudo, Dennis Kent, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos.

Por várias décadas, os cientistas postulavam que a órbita da Terra em torno do Sol sofre uma modificação a cada 405 mil anos, passando de uma forma quase circular para uma forma 5% mais alongada, ou elíptica.

O ciclo, segundo eles, é resultado de uma complexa interação com as influências gravitacionais de Vênus, Júpiter e outros objetos do Sistema Solar – que, em sua viagem em torno do Sol, às vezes estão mais próximos e às vezes mais distantes uns dos outros.

Segundo os astrofísicos, porém, o cálculo matemático desse ciclo só era confiável nos últimos 50 milhões de anos. Além desse limite, o problema se torna complexo demais, porque há muitas variáveis em jogo.

“Há outros ciclos orbitais mais curtos, mas quando olhamos para o passado, é muito difícil saber quais deles têm relações entre si, porque eles mudam muito com o tempo. A beleza desse ciclo maior é que ele não muda. Todos os outros ciclos é que mudam em relação a ele”, disse Kent.

Escrito nas rochas
A evidência que demonstra a existência do ciclo há pelo menos 215 milhões de anos são amostras de rocha retiradas de até 500 metros de profundidade de uma colina no Parque Nacional da Floresta Petrificada, no Arizona, em 2013.

As rochas do Arizona que foram estudadas formaram-se durante o fim do período Triássico, entre 209 e 215 milhões de anos atrás, quando a área era coberta por rios que carreavam sedimentos. Naquela época, os primeiros dinossauros estavam começando a evoluir.

Os cientistas determinaram a idade das rochas do Arizona analisando as camadas de cinzas vulcânicas em seu interior, que contêm radioisótopos cuja emissão radioativa decai em uma taxa constante. A partir dos sedimentos, os estudiosos também detectaram repetidas inversões na polaridade do campo magnético do planeta.

Antes de escavar o solo no Arizona para obter os “testemunhos de rocha” – como são chamados os “cilindros” de rocha de centenas de metros de comprimento – os cientistas já haviam obtido testemunhos em Nova Jersey, que mostravam uma alternância entre períodos secos e úmidos ao longo de milhões de anos.

Os pesquisadores acreditavam que essas mudanças do clima registradas nas rochas de Nova Jersey eram controladas pelo ciclo de 405 mil anos. Mas naquelas rochas não havia camadas de cinzas vulcânicas que permitissem determinar as datas com precisão.

Combinando os dois conjuntos de dados – obtidos em Nova Jersey e no Arizona – os cientistas demonstraram que os dois locais se desenvolveram ao mesmo tempo e que o intervalo de 405 mil anos de fato está ligado às variações do clima.

Profusão de ciclos
Outro dos autores da pesquisa, o paleontólogo Paul Olsen, afirma que o ciclo não muda o clima diretamente, mas intensifica ou enfraquece os efeitos de outros ciclos de duração mais curta, que por sua vez afetam o clima diretamente. Em conjunto, esses ciclos mudam as proporções de energia solar que atingem a Terra em diferentes momentos do ano.

Ele explica que há um ciclo menor a cada 100 mil anos, ligado à excentricidade da órbita da Terra, um de 41 mil anos, ligado à inclinação do eixo da Terra em relação à órbita em torno do Sol e um ciclo de 21 mil anos ligado a uma oscilação no eixo da Terra. Na década de 1970, cientistas revelaram que esses ciclos menores levaram à alternância entre períodos de aquecimento e resfriamento do planeta, produzindo as glaciações.

Mas ainda há muita discussão sobre as inconsistências nos dados dos últimos milhões de anos e sobre as relações desses ciclos com o aumento e redução dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera – outro fator que controla o clima global. O que torna os resultados desses fenômenos ainda mais difíceis de entender é a interação constante entre eles. Eventualmente, um ciclo está fora de fase em relação aos outros e uns tendem a neutralizar os outros. Outras vezes, eles podem se combinar provocando mudanças drásticas e súbitas.

Segundo os autores do novo estudo, a cada 405 mil anos, quando a excentricidade (“alongamento”) da órbita está em seu máximo, diferenças sazonais provocadas pelos ciclos mais curtos se tornam mais intensas, deixando os Verões mais quentes, os Invernos mais frios, os locais secos mais secos e os locais úmidos mais úmidos. Tudo se inverte 202,5 mil anos depois, quando a órbita da Terra se torna mais circular.

Os cientistas explicam que Júpiter e Vênus exercem forte influência na órbita da Terra por causa do tamanho e da proximidade, respectivamente. Vênus é o planeta mais próximo da Terra, afastando-se dela no máximo 260 milhões de quilômetros. Júpiter está muito mais longe, mas é maior planeta do Sistema Solar, 2,5 vezes maior que a soma de todos os demais.

Efeito estufa é decisivo
Segundo Olsen, o sistema é tão intrincado que ainda há muita pesquisa a ser feita para que se compreenda completamente as relações entre a órbita e o clima da Terra. “É uma coisa realmente complicada. Nós utilizamos basicamente o mesmo tipo de conhecimento matemático que é utilizado para enviar espaçonaves a Marte e que funciona muito bem na prática. Mas quando começamos a estudar os movimentos interplanetários em um passado mais remoto e a ligá-los a mudanças no clima, temos que admitir que não entendemos todo o funcionamento.”

Neste momento, segundo os cientistas, a órbita da Terra está no ponto mais “circular” dos últimos 405 mil anos. “Para nós isso provavelmente não tem nenhum significado perceptível. Esse ciclo está bem longe do topo da lista de coisas que podem influir no clima em escalas de tempo que nos afetem. Neste momento, todo o dióxido de carbono que nós lançamos na atmosfera é um problema muito maior, com efeitos muito mais importantes nas nossas vidas. O ciclo planetário é bem mais sutil”, disse Kent.

Deputado propõe auxilio funerário para familiares de vítimas da violência no Acre


Projeto de Lei que regulamenta o artigo, deve ser apresentado na próxima semana



Salomão Matos - O deputado estadual Jairo Carvalho (PSD) disse que na próxima semana estará apresentando um Projeto de Lei (PL) que cria um auxílio funerário destinado às famílias vítimas da onda de violência recorrente no Acre.

Para o parlamentar, os assassinatos no estado tomaram proporções alarmantes nos últimos anos e a maioria das vítimas são de famílias pobres sem recursos para comprar sequer um caixão.

“Morre gente todos os dias. Como o governador do Acre, o senhor Tião Viana, já jogou a toalha e admitiu que não tem mais condições de combater a onda de crimes e assassinatos. Que ele ao menos dê a essas famílias condições de fazer um enterro digno dos seus parentes mortos pelo crime. Como senador, o atual governo ainda fez alguma coisa lá em Brasília mas enquanto gestor que tá ai governando há 8 anos é um zero á esquerda”, lamentou o parlamentar.

27 de mai. de 2018

Petroleiros convocam greve



A Federação Única dos Petroleiros e sindicatos do setor divulgaram uma nota dizendo que entrarão em greve de 72 horas no dia 30 de maio.

A categoria pede a redução dos preços de gás de cozinha e dos combustíveis e a saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras. E diz ser contra a privatização da empresa.

Neste domingo, os petroleiros farão atrasos e cortes de rendição em Abreu e Lima, Repar, Refap, Araucária Nitrogenados, Rlam e Fafen Bahia.

Comparação das redes ferroviárias do Brasil, China, EUA e Rússia


Desenho simplificado da cobertura das malhas ferroviárias de Brasil, China, Estados Unidos e Rússia


O transporte ferroviário no Brasil possui uma rede de 30.129 quilômetros de extensão, dos quais 1.121 quilômetros são eletrificados, espalhados por 22 estados brasileiros mais o Distrito Federal, divididos em quatro tipos de bitolas. São 4.057 quilômetros em bitola larga/irlandesa, que é a de 1,600 metro; outros 202,4 quilômetros em bitola padrão/internacional, que é a de 1,435 metro; mais 23.489 quilômetros em bitola métrica, que possui 1,000 metro; e também 396 quilômetros em bitola mista. Além dessas, existem bitolas de 0,600 e 0,763 m em trechos turísticos.

O país possui ligações ferroviárias com Argentina, Bolívia e Uruguai e chegou a possuir 34.207 quilômetros, porém, crises econômicas e a falta de investimentos em modernização, tanto por parte da iniciativa privada como do poder público, aliados ao crescimento do transporte rodoviário fizeram com que parte da rede fosse erradicada.

A implantação das primeiras ferrovias no país foi estimulada por capitais privados nacionais e estrangeiros (principalmente inglês) que almejavam um sistema de transporte capaz de levar (de maneira segura e econômica) aos crescentes centros urbanos e portos do país toda a produção agrícola e de minério produzida principalmente no interior brasileiro. O governo brasileiro também participou da expansão ferroviária, ora iniciando empreendimentos visando a integração do território nacional através desse meio de transporte ora encampando companhias privadas falidas para impedir o colapso econômico de regiões dependentes desse meio de transporte.

Por volta de 1870 a 1930, as ferrovias brasileiras foram responsáveis principais pelo escoamento da produção agrícola brasileira, sobretudo o café, do interior para os portos e dali articulando-se com a navegação de longo curso. Dificuldades devido aos trechos de trilhos com bitolas diferentes construídos por investimentos privados independentes e sem interligação com os sistemas regionais, levaram ao abandono de muitos trechos em favor da construção de rodovias.