Em delação premiada firmada com o Ministério Público Federal (MPF), o ex-governador Silval |
Assem Neto - O empresário Eder Augusto Pinheiro, herdeiro do Grupo Real Norte, que explora as linhas intermunicipais no Acre, continua preso em Mato Grosso. Interceptações telefônicas indicam que Pinheiro, dono da Verde Transportes e ex-proprietário da empresa Floresta (no Acre), “presenteava” servidores da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) com o objetivo de conseguir ‘ajuda’ para fraudar o processo licitatório do Sistema Intermunicipal naquele estado, causando um prejuízo de R$ 6 milhões aos cofres públicos. Suspeita-se que a Via Verde Transportes, que explora concessão em Rio Branco, pertença ao mesmo grupo.
Em 2013, o empresário Éder Augusto Pinheiro ensaiou um retorno ao Acre. Esteve em Rio Branco e reuniu-se com o governador Tião Viana e com o prefeito Marcus Alexandre. Veio em busca de apoio para retomar o controle do grupo rodoviário no Acre. A empresa foi vendida para um grupo matogrossense que não teria honrado compromisso financeiro.
Barbosa informou à procuradora da República Vanessa Cristina Marconi Zago ter o conhecimento de fraude na concessão de transportes e que o empresário Eder Augusto Pinheiro Junior, proprietário da empresa Verde Transporte, teria pago R$ 6 milhões de propina ao ex-procurador do estado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o ‘Chico Lima’.
No depoimento do dia 15 de maio de 2017 colhido na Procuradoria da República, o ex-governador disse que a propina foi paga por Eder Pinheiro, pessoa que representou todas as empresas do ramo de transportes e propôs o pagamento de R$ 6 milhões parcelado em 60 vezes.
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