A ideia é oferecer uma frota do veículo ao público dentro de dois anos
Infomoney - A Uber apresentou seu primeiro protótipo de táxi aéreo durante o Uber Elevate Summit, evento da empresa que aconteceu nesta terça-feira (8), segundo o CBS News. A ideia é oferecer uma frota do veículo ao público dentro de dois anos.
O táxi comporta quatro pessoas e tem quatro motores que dão impulso vertical ao veículo, o que possibilita que ele pouse e decole sem precisar de uma pista.
O táxi comporta quatro pessoas e tem quatro motores que dão impulso vertical ao veículo, o que possibilita que ele pouse e decole sem precisar de uma pista.
O CEO da Uber disse que seu novo modelo de táxi aéreo mostra a visão da empresa para o futuro do transporte. Os passageiros poderão solicitar um Uber Air em seu telefone e, em seguida, vão para uma espécie de heliponto, onde a aeronave decola.
"Acreditamos que as cidades serão mais verticais em termos de transporte e queremos tornar isso uma realidade", disse Dara Khosrowshahi à CBS News.
A empresa afirmou também que para se tornar lucrativo a nova modalidade precisará ser mais acessível e alcançar mais de um nicho de mercado.
Khosrowshahi assumiu a empresa durante uma crise, substituindo Travis Kalanick como CEO em agosto.
Embora o protótipo apresente um veículo pilotado, a ideia é que os táxis sejam autônomos, mas ainda é preciso avaliar as questões de segurança.
Enquanto Khosrowshahi está focado no futuro, a empresa ainda está navegando em um passado conturbado, incluindo um acidente de março envolvendo um Uber autônomo com uma motorista de segurança ao volante que matou uma pedestre.
O CEO diz que o software que decide como o veículo reage a objetos na estrada pode ter desempenhado um papel nesse acidente, mas a empresa está aguardando os resultados de uma investigação. "O que estou fazendo é uma auditoria de cima para baixo de nossos procedimentos, treinamento, software, hardware, e nossas práticas", disse Khosrowshahi. "Não estamos voltando atrás. Queremos voltar à estrada com carros autônomos, mas queremos estar seguros".
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