Apesar de todos os pesares, apesar da Facção-Pró-Crime (Obrigado, J. R. Guzzo) do STF, pode-se dizer: ainda há Juízes neste país
Terminou a tramitação em segunda instância, do processo do sítio de Atibaia - aquele sítio que “não pertencia a Lula” – com pena de 17 anos de reclusão imposta ao ‘Princeps Corruptorum’, também referido como o político mais corrupto da História das Democracias Ocidentais.
Em todas (atenção, eu disse TODAS!) as grandes democracias do mundo, Lula iria para a cadeia já, se lá já não estivesse por conta da condenação em primeira instância, como é regra em quase todos os países. Os poucos países que aguardam a condenação em segunda instância são exceções à regra.
Mas, aqui em Banânia, o Grande Canalha não tem do que se preocupar.
Por conta de uma interpretação constitucional irresponsavelmente benevolente da Facção-Pró-Crime do STF, cabem ainda uma infinidade de recursos protelatórios no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal). São tantos recursos que a decisão final certamente só sairá nas Calendas gregas, isto é, antes disso processo será prescrito.
Enquanto isso, o condenado Lula continuará rindo da Justiça, dando pitecos na vida nacional e ameaçando, com suas hordas, o que resta de democracia neste país.
Uma vergonha nacional imposta aos brasileiros de bem por este STF.
É no que dá esta forma de togar “juízes” de Suprema Corte em gabinetes de presidentes amigos, quando não corruptos.
Há, sim, dirá alguma versão de Eremildo, o Idiota (personagem de Elio Gaspari): os “juízes” ungidos em gabinetes presidenciais são depois aprovados e legitimados no Senado.
É verdade, mas isto, no Senado brasileiro, é só uma formalidade, espetáculo vazio para inglês ver.
Nos Estado Unidos a escolha de um Juiz da Suprema Corte (“Justice”) segue o mesmo rito e lá não existem tais críticas. A resposta a esta colocação é muito simples: Nem tudo o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.
A diferença, de dimensão cosmológica, está em que aqui faltam alguns elementos essenciais em nosso estamento político: responsabilidade, seriedade, espirito público.
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