O objetivo desta Avaliação Operacional, processo pelo qual se avalia a Eficiência e a Adequabilidade Operacional de um sistema, foi mensurar as emissões de calor em todos os ângulos da aeronave A-29, a fim de determinar o seu respectivo Envelope Infravermelho.
Com os dados coletados, será possível desenvolver táticas de navegação que aumentem a probabilidade de sobrevivência das equipagens em cenários em que haja a presença de armamentos guiados por radiação infravermelha. Este cálculo é realizado pelo MAISA (Módulo de Ameaça Infravermelha Superfície-Ar), algoritmo desenvolvido pelo Instituto em maio deste ano.
A AVAOP contou com a participação de militares do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3°/3° GAV) – Esquadrão Flecha, e com o apoio do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São José dos Campos (DTCEA-SJ), sob supervisão do Comando de Preparo (COMPREP) e da ALA 5.
O Diretor do Instituto de Aplicações Operacionais, Coronel Aviador Alessandro Sorgini D’Amato, ressaltou que os dados coletados durante esta AVAOP alimentarão o algoritmo MAISA, de forma a contribuir para os planejamentos de missões em ambiente hostil. “O MAISA é um algoritmo desenvolvido pelo IAOp, o qual permite aperfeiçoamentos à medida em que novas informações forem sendo coletadas, a exemplo do que acontecerá após a análise dos dados resultantes desta AVAOP. Em seguida, espera-se que tal solução possa ser implementada por meio da ferramenta PMA II, software de planejamento de missões aéreas, de forma a potencializar seus benefícios aos operadores, em prol do preparo e emprego da FAB”, explicou.
Fonte: IAOp, por Sargento Renata – Edição: Agência Força Aérea – Fotos: Major Melo/IAOp
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