Ora, eram estes que atraíam de modo especial a seu irmão imediatamente mais moço, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, que sempre havia dedicado o melhor de seus esforços ao projeto de Restauração da Monarquia no Brasil.
Ademais, a diferença de psicologia entre os dois filhos mais velhos da Redentora e do Conde d’Eu haveria de se manifestar de modo muito especial quando chegou o momento de os jovens dinastas escolherem suas noivas.
Por volta de 1900, o Príncipe Imperial havia se encantado por uma jovem checa, a Baronesa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, única moça e quarta dentre os quatro filhos do Barão João Wenzel Dobrzensky de Dobrzenicz e de sua esposa, a Condessa Elisabeth Kottulinsky de Kottulin.
A Baronesa Elisabeth pertencia a uma excelente Família de pequena nobreza, há muito estabelecida na Boêmia, então parte do Império Austro-Húngaro, mas não era uma Princesa de sangue Real.
A Princesa Dona Isabel, enquanto Chefe da Casa Imperial do Brasil, não viu com bons olhos o pretendido matrimônio. Sua posição não se devia – como pode parecer – a um antipático “orgulho de casta”.
Sem dúvida, pesavam em seu espírito razões de prestígio para a Família Imperial Brasileira – e, por extensão, para o próprio Brasil – relativamente ao nível das esposas de seus filhos.
Mas, muito acima disso, sua posição se explicava, sobretudo, pela preocupação que tinha de que seus filhos se casassem em Famílias que cultivassem o mesmo espírito de sacrifício dos Príncipes e Princesas em favor de sua Pátria.
Fonte: @ProMonarquia
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