Coordenado pela Ala 8, o curso contou com instruções teóricas e práticas de técnicas e táticas de sobrevivência na selva amazônica
O curso contou com o auxílio de Instituições Civis e Organizações Militares. Dentre essas, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), do Exército Brasileiro, abordou os conhecimentos sobre a fauna e a flora da Região Amazônica, além de instrução de ofidismo.
A carga horária das instruções foi de 260 horas, abrangendo temas como: procedimentos de emergência em aeronaves; ações imediatas após acidente; atendimento pré-hospitalar; alimentos de origem animal e vegetal; indianismo; transposição de cursos d'água; balizamento noturno e noções de Óculos de Visão Noturna (OVN); dentre outros.
O Comandante do 7°/8°GAV, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Ell Pereira, destacou que o curso foi realizado, ainda, com o apoio do Comando Aéreo Amazônico (VII COMAR), da Base Aérea de Manaus (BAMN), da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN), do 1° Batalhão de Operações Ribeirinhas da Marinha do Brasil e do 4° Batalhão de Aviação do Exército.
“O CABAS faz parte de nossa missão. Poder entregar à Força Aérea aeronavegantes com capacidade de sobrevivência no ambiente de selva proporciona elevação dos níveis de operacionalidade e segurança, além de desenvolver aspectos cognitivos como liderança e resiliência”, acrescentou o Tenente-Coronel Ell.
O Oficial Coordenador do XXVIII CABAS, Tenente Aviador Pedro Henrique Dias Lisboa, ressaltou os objetivos da Clique aqui para baixar a imagem originalcapacitação. “O curso tem a finalidade de divulgar conhecimentos gerais, técnicas e procedimentos que poderão contribuir para a sobrevivência em ambiente de selva, de indivíduos isolados ou em grupo, tendo como foco as tripulações da FAB que operam na Região Amazônica”, detalhou.
O Tenente Aviador Hélder Batista de Souza, aluno do curso, comentou que é de extrema importância para o militar que voa na Região Amazônica conhecer o ambiente em sua totalidade. “É fundamental utilizar-se dos conhecimentos adquiridos para permanecer vivo, evitando os perigos que a selva nos oferece, como o calor e a umidade, até a chegada do resgate”, pontuou.
O Comandante da Ala 8, Coronel Aviador Luiz Ângelo de Andrade Pinheiro Borges, agradeceu ao Comando de Preparo (COMPREP) a confiança depositada na coordenação do XXVII CABAS, destacando que a entrega de militares ainda mais capacitados para o emprego do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), sintetiza a missão atribuída à Ala 8: Executar o preparo e o emprego das Unidades Militares subordinadas, conforme diretrizes, planos e ordens dos Comandos Superiores.
Histórico
O Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS) foi criado em 1996, para atender às necessidades operacionais dos aeronavegantes do Esquadrão Harpia. Mais tarde, ao verificar a importância dos conhecimentos compartilhados e desenvolvidos, outras unidades da FAB mostraram interesse em participar. O XXVIII CABAS contou com alunos da Ala 4 (Santa Maria-RS), Ala 6 (Porto Velho-RO), Ala 8 (Manaus-AM), Ala 9 (Belém-PA), Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2º GDAAE), Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) e HAMN.
Edição: Agência Força Aérea
Fotos: João Paulo Moralez e Tenente Beltramini/7°/8° GAV
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