1 de nov. de 2024

Valterlucio Campelo: A deformação moral e a revolta do estilingue

 

Por Valterlucio Campelo - Os neobolcheviques, com cheiro de mofo de mais de 100 anos,estão indo para cima do PL da anistia aos patriotas de 08/01/2023. Na internet, a corja entoa o canto perverso “sem anistia”, como se aqueles idosos e donas de casa realmente quisessem e pudessem praticar uma tentativa violenta de tomada do poder. Seria um caso de psiquiatria, ou, então, de estupidez, nos moldes assinalados por Dietrich Bonhoeffer, mas é só mau-caratismo mesmo.

Do alto do trono onde foi colocado por um processo que o anistiou de seus variados crimes provados, Lula da Silva alimenta a tigrada. “Eles têm que ficar presos para aprenderem”, disse o descondenado ocupante do palácio. Na plateia, fazem coro milhares de esquerdistas, muitos deles anistiados, que recebem hoje em dia gordas aposentadorias decorrentes de uma farra processual que contemplou pessoas que jamais foramsequer observadas pela ditadura. Os “perseguidos”de araque, vejam só, querem o martírio de inocentes. A bolsa ditadura, que contempla milhares e consome bilhões, não amoleceu o coração dessa gente que nos anos 60 queria implantar uma ditadura socialista ao estilo cubano no Brasil.

No futuro, os livros de história contarão como milhar de mulheres, idosos, donas de casa, trabalhadores, religiosos… enfim, gente do povo, muitos deles ali presentes por acaso, foram encarcerados e torturados (pelo menos um deles, assassinado – Clezão) por um regime que se diz democrático. Prendam todos! decretou o ministro de seu trono inalcançável de onde escorrem medidas injustas a granel, e lá estão até agora os patriotas, condenados em baciadas, com suas famílias desfeitas, empregos perdidos, rendas exauridas, vidas destroçadas. AQUI o leitor pode ver o depoimento de um dos “terroristas-golpistas”.

A rigor, a canalha quer sustentar uma condenação ao Jair Bolsonaro que, aliás, já disse reiteradamente que o excluam da anistia, que considerem apenas os manifestantes. Hoje, o ex-presidente está inelegível por causa de uma reunião aberta com alguns embaixadores, na qual mencionou a necessidade de garantir com o voto impresso a total confiabilidade das urnas eletrônicas. Eis o crime pavoroso no Brasil, pelo qual o cidadão estará inevitavelmente atentando gravemente contra a democracia – duvidar da perfeição de máquinas.

No ridículo do embasamento da medida contra os manifestantes, consta até a acusação de que com eles foi encontrado um estilingue. Temos então a “revolução do estilingue” para os livros de história. Na falta de tanques, fuzis, rifles, metralhadoras e pistolas, vai o estilingue e as pedrinhas da esplanada, para provar a violência do golpe perpetrado nas sombras dos templos evangélicos e cozinhas do país. É de rir ou de chorar?

O troço é tão aloprado que, correndo na Câmara um Projeto de Lei de anistia dos envolvidos, os patifes governistas cuidaram de trancá-lo em uma estratégia que no final das contas servirá para vender a liberdade dos manifestantes. O PL está na mesa de negociação para a presidência da Casa, quem sabe para a adesão de certos líderes ao governo. Como se estivessem lidando com a alforria de escravos, os parlamentares discutem em troca de quê o processo anda como quer a maioria dos brasileiros, ou fica parado como quer Lula e seus seguidores odientos.

Sim, caros leitores. O Brasil vive sob uma deformação moral juridicamente protegida, que não dá um passo atrás em seu ódio à liberdade de expressão, ao contraditório, à defesa da pátria. Essa gente que grita “sem anistia” é a mesma que anulou toda a operação LAVAJATO e inocentou todos os criminosos ali verificados, processados, julgados e punidos mediante PROVAS jamais contestadas. Por hermenêutica particular, os ministros se revezaram na função de benfeitor da canalha que assaltou os cofres públicos. No mesmo processo (da ODEBRECHT), no Peru e nos Estados Unidos da América dezenas foram condenados e lá estão, pagando pelo que efetivamente fizeram contra a administração pública. Parece que lá os juízes são menos dados a certos compadrios.

Como se fosse para zombar da sociedade, para debochar de cada brasileiro honesto, nesta semana, enquanto o tema toma corpo no Congresso, deram um nada consta para o Zé Dirceu, que está esperando do William Bonner uma sonora absolvição pública – “o senhor não deve nada à justiça”, para se relançar na política. O cérebro da vilania que se abateu sobre o povo brasileiro nas últimas três décadas, flagrado e substancialmente provado em roubalheira, passeia como um anjo e já assumiu a coordenação política do governo petista, enquanto pais e mães de família, transformados em presos políticos, são torturados há 22 meses.

Ao cidadão de bem, que se apieda das vítimas de injustiças, que está em conformidade com a lei e com a moral, que percebe no andar de cima a correria pelos melhores lugares na tribuna dessa “arena romana”, cabe resistir e, com o nosso voto, punir aqueles que compactuam com essa obscenidade expulsando-os da política. Divulgaremos frequentemente os nomes dos deputados e senadores acreanos que forem contrários ou se omitirem em relação à anistia dos manifestantes de 08/01/2023, e cobraremos dos eventuais postulantes a posição de cada um. Este será o sinal de sua vergonha, não lhes daremos trégua.

Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com.

Iraniana dá entrevista e diz como se sente livre no Brasil

A entrevista foi concedida para o canal do youtube - Além do português.

 

Pix com regras mais rígidas começa a valer nesta sexta; veja o que muda

A partir de novembro, o limite do Pix será menor se a transferência foi feita num celular sem cadastro prévio

Foto: AdobeStock


A partir desta sexta-feira (1º), novas regras do Pix entram em vigor para combater fraudes. A principal delas inclui limites mais rígidos para transações via Pix em celular ainda não cadastrados.

Agora, num dispositivo em que o cliente acesse a conta bancária pela primeira vez, cada transação terá limite de até R$ 200. Vale o mesmo para computadores.

O usuário poderá realizar repetidas transações nesse caso, mas com limite de R$ 1 mil por dia.

Segundo o Banco Central, o objetivo da mudança é combater fraudes, especificamente as que envolvem a chamada “engenharia social”, quando golpistas usam de artifícios como links falsos enviados por e-mail ou mensagem instantânea para capturar o login e a senha dos clientes – passando a fazer transferências a partir de seus próprios aparelhos.


LEIA MAIS: Guia completo sobre o Pix


O que fazer em caso de golpe

Foi vítima de algum golpe no Pix? De acordo como o BC, você deve seguir estes passos aqui:

* Entrar em contato com o banco, relatar o caso e solicitar a devolução dos valores;

* Paralelamente, o Banco Central recomenda registrar um boletim de ocorrência na delegacia;

* A partir do relato, seu banco deve registrar imediatamente a notificação de infração

* Em seguida, a instituição deve instaurar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix.

Com isso, o banco do suposto golpista deve bloquear os valores. O seu banco e o dele, então, têm um prazo de até sete dias corridos para avaliar o caso e verificar se há indícios de fraude ou golpe. Caso a fraude seja comprovada, o banco dele deve devolver o valor para você.

O prazo aí é de até 96 horas (quatro dias corridos) após o avaliação ser concluída.

Se o problema não for resolvido pelos dois bancos, o BC diz que você pode fazer uma reclamação oficial no Procon do seu estado, entrar com uma ação judicial ou denunciar ao próprio Banco Central. Nesse último caso, o BC vai notificar o banco do suposto golpista para monitorar a conta e tentar identificar transações suspeitas.

Quem fez um Pix, mas desistiu depois após algum “desacordo comercial” ou erro de entrega, por exemplo, não está contemplado pelo mecanismo de devolução.

Segundo o BC, nesse caso, o mecanismo só funciona caso role o pagamento, mas o produto não seja enviado.

Já quem recebeu mensagens dizendo que um Pix foi feito por engano para sua conta deve primeiro verificar se a transação ocorreu mesmo. Se aconteceu de fato, o Banco Central recomenda a devolução pelo app do seu banco, diretamente para a conta de onde partiu o dinheiro.

Isso porque um dos golpes monitorados pelo governo envolve pessoas que exigem a devolução de forma duplicada. Primeiro te mandam mesmo o Pix. Aí pedem:

Para que você devolva – mas para outra conta bancária.

Por que para outra? Para “liberar” a conta original. O golpista finge que você não devolveu nada e demanda que o banco faça o extorno, usando o Mecanismo Especial de Devolução. Nisso, ele tem o Pix original de volta; e dobra o “investimento” usando o Mecanismo Especial.


Mudanças para os bancos

Os bancos também terão novas regras, incluindo uma checagem semestral da base de dados onde o BC registra usuários com alguma marcação de fraude.

Nesses casos, o Banco Central esperar que as instituições tomem medidas em relação a esses clientes, como bloqueio cautelar para receber transações, maior tempo de limite para autorizar novas transações ou até o encerramento da conta.

Além desse tratamento diferenciado, as empresas financeiras deverão adotar ferramentas de segurança e análise de risco capazes de identificar se uma transação via Pix é “atípica” ou “não compatível” com o perfil daquele cliente, além de divulgar amplamente informações sobre os cuidados para evitar golpes e fraudes.


Ampliação e futuro do Pix

Neste ano, as regras do Pix já saíram do papel, desta vez para ampliar o leque de instituições que participam do sistema de pagamentos instantâneos.

Em julho, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) criaram novas regras, que reduziram o número de etapas na jornada de pagamento. Isso permitiu que as transferências instantâneas fossem realizadas sem a necessidade de acessar os aplicativos das instituições financeiras.

A mudança permite o pagamento por aproximação e a oferta de Pix nas carteiras digitais – a wallets do celular.

No fim do mês, o Google anunciou: vai permitir que os usuários brasileiros façam Pix através do Google Pay, a carteira digital da empresa que está embarcada em dispositivos Android e no navegador Google Chrome. A conexão é feita através do Open Finance.

Outras mudanças futuras já foram anunciadas. Um deles é o Pix Automático, que estava previsto para outubro deste ano, mas teve o lançamento adiado para 16 de junho de 2025.

A ideia é que você possa dar uma autorização prévia no celular ou no computador para permitir débitos periódicos, sem a necessidade de autenticar cada transação. Isso valeria para programar pagamentos de mensalidades e assinaturas – à imagem e semelhança do que acontece no cartão de crédito.