12 de fev. de 2009
Charles vem revisitar a floresta amazônica - Para debater
Confirmada a visita em março ao Brasil de Sua Alteza Real o Príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra. Ele visitará, no Rio de Janeiro, uma exposição sobre Chico Mendes, seringueiro, ativista ambiental, assassinado em dezembro de 1988.
Irá a São Paulo para encontro com empresários. De lá voará a Brasília, onde poderá encontrar Lula. Em seguida visitará Manaus e Santarém.
No dia 14, viajará de Manaus a Santarém e pegará um barco no Alter do Chão, onde conversará com especialistas sobre os desafios do desenvolvimento sustentável.
Alter do Chão é uma praia localizada na margem esquerda do rio Tapajós, a cerca de 32 km de Santarém. Moram ali cerca de seis mil pessoas.
De Alter do Chão, o príncipe irá para outra reunião com representantes da comunidade de Maguari, que fica na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra.
A embaixada inglesa começou a expedir convites para autoridades e estudiosos do meio ambiente com quem o príncipe gostaria de se encontrar.
Em outubro de 2007, Charles criou a fundação Prince's Rainforest Project para ajudar na preservação das florestas tropicais.
A primeira iniciativa da fundação foi convidar para um encontro em Londres o Grupo Soluções da Amazônia, formado por ministros, governadores, parlamentares, banqueiros, empresários e ONGs brasileiras.
Realizado no final de abril do ano passado no Palácio Saint James, residência oficial do príncipe, o encontro durou dois dias. Charles esteve presente (foto no alto). Aí nasceu a idéia dele de revisitar a Amazônia.
O príncipe já esteve uma vez na Amazônia. Foi no início dos anos 90 durante o curto governo do presidente Fernando Collor
Boas intenções
Em Outubro de 2007, sua Alteza Real o Príncipe Charles criou uma fundação para cuidar da Amazônia.
O principal objetivo da "Prince's Rainforest Project" seria ajudar a preservar as florestas tropicais.
Primeiro ato de Charles: reunião com ministros, governadores, parlamentares, empresários, banqueiros brasileiros e ongs.
Apenas por mera coincidência, Charles fará em março um passeio ao Brasil - pertinho do julgamento final, no STF, do caso Raposa Serra do Sol, que promete a faixa contínua na fronteira com a Guiana (controlada pela Inglaterra).
Foi de lá que o CIR (Conselho Indigenista de Roraima) embarcou para a corte inglesa um grupo de índios contrários à presença de brasileiros brancos dentro das reservas.
Roteirinho
Um tal "Grupo Soluções da Amazônia" é liderado por Charles, que agora vem ao Brasil outra vez, sob a desculpa de ver uma exposição sobre Chico Mendes.
Charles peregrina por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e região da Amazônia: Manaus, Santarém e Alter Chão.
De lá, uma praia no rio Tapajós, a 32 km de Santarém, onde moram cerca de seis mil pessoas, o príncipe irá para outra reunião com representantes da comunidade de Maguarí, que fica na Floresta Nacional do Tapajós..
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