9 de out. de 2017

Curador da Queermuseu vai ao STF para não depor na CPI dos Maus-Tratos, mas é obrigado a participar


Assessoria de Imprensa - Depois de gentilmente convidado pelo presidente da CPI dos Maus-Tratos, senador Magno Malta para esclarecer as polêmicas da Mostra Queermuseu, realizada em Porto Alegre, o curador Gaudêncio Cardoso Fidélis, recusou o convite alegando falta de agenda. Pelas acusações de imoralidade, blasfêmia e apologia à zoofilia e pedofilia, a CPI, então, convocou o curador, que entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal alegando motivos para não comparecer na audiência pública marcada para hoje, quarta-feira, ás 14h30m, porém o Ministro Alexandre de Moraes indeferiu e Gaudêncio Fidélis será obrigado a participar. Caso ele não comparece, senador Magno Malta fará convocação coercitiva, ou seja, será conduzido pela Polícia Federal. “Não adianta esquivar-se, este curador que gerou grande polêmica deve explicações ao Brasil”, afirmou Magno Malta.

A mostra foi aberta no Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), no dia 15 de agosto, onde devia permanecer até 8 de outubro, mas foi cancelada em virtude do protesto de frequentadores, que identificaram na exposição de apologia à pedofilia, ao abuso sexual de crianças e adolescentes e à zoofilia, além de violenta agressão às religiões. “Nenhuma obra de arte está acima da lei. Já está clara a violação do Estatuto da Criança e do Adolescente, como cenas fortes de pedofilia, que é crime hediondo”, disse o presidente da CPI. A audiência será transmitida ao vivo pela internet.

A CPI foi criada para investigar as irregularidades e os crimes relacionados aos maus-tratos a crianças e adolescentes no país. “Vamos fazer oitivas em diversos estados que tem incidência de crimes contra crianças e no final apresentaremos uma nova legislação que possa coibir e punir os abusadores de crianças e adolescentes no Brasil”, finalizou Magno Malta.

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