13 de out. de 2017

“Quando a criminalidade começa a atingir policiais é porque a violência está fora de controle”, diz colunista

O agente da Polícia Federal que teve o carro e a arma roubados não foi a primeira vítima da bandidagem no Acre



Violência nossa de cada dia

A coluna de hoje retoma o tema da criminalidade que tem tirado o sono dos acreanos, em especial o dos rio-branquenses. E por duas razões: o assalto a um policial federal, ocorrido na noite de terça-feira (10) e o pronunciamento do deputado estadual Jenilson Leite (PCdoB), feito nesta quarta (11), a favor do “endurecimento” das leis penais.

Fora de controle

Quando a criminalidade atinge policiais, conforme noticiado pelos principais sites do Acre nesta quarta-feira, é porque a violência fugiu ao controle do Estado.

Agente de polícia teve o carro roubada e posteriormente, o veículo foi encontrado queimado/Foto: reprodução

Não foi o primeiro

O agente da Polícia Federal que teve o carro e a arma roubados não foi a primeira vítima da bandidagem no Acre. Antes dele, outros integrantes das forças de segurança pública se viram à mercê do perigo. Alguns, infelizmente, não sobreviveram para falar sobre a sensação vivida por centenas de cidadãos comuns, aos quais nem sequer é dado o direito de carregar uma arma.

Os pais da criança

Estranha que neste cenário sangrento alguns representantes da esquerda, como o deputado Jenilson Leite (PCdoB), comecem a falar sobre a necessidade de reforma do Código Penal. Pela simples razão de que são eles os grandes responsáveis pelo aumento da violência. Senão, vejamos.

Fato!

Comecemos pela lição daquele cujas obras todo brasileiro deveria ler: o filósofo Olavo de Carvalho. Ele nos ensina que a primeira coisa a acontecer durante os governos de esquerda é o aumento da violência – e por razões que não convêm tratar aqui. Basta vermos o caso da Venezuela, país que lidera o ranking das cidades mais perigosas do mundo, de acordo com estudo da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, divulgado em abril deste ano.

Antes e depois de Chávez

Depois do ditador Hugo Chávez, a Venezuela deixou de ser um país pacífico e bem-sucedido para se transformar no monstrengo socialista cujos rebentos não têm leite em pó, frauda descartável ou papel higiênico. Ou o leitor não tem acompanhado o noticiário?

Não é apenas coincidência

Implantada a ditadura bolivariana na Venezuela, os bandidos bem-falantes tomaram de assalto as estatais e até mesmo as empresas privadas, enquanto seus comparsas analfabetos tratavam de cuidar das ruas. Ora, o que aconteceu na Venezuela não é diferente do que estamos assistindo por estas bandas depois dos governos Lula e Dilma, não é verdade?

Eles que o digam

É óbvio que o camarada Jenilson não pode ser culpado pelos assaltos e homicídios aos quais assistimos impotentes todos os dias na capital e no interior do Estado, mas seu partido sim! Ou, durante os governos do PT, o PCdoB fez questão de levar à Câmara dos Deputados e ao Senado o debate sobre o endurecimento das penas aos marginais? Se foi, este colunista está muito mal informado…

Discurso sonso

O deputado Jenilson Leite tem como prerrogativa pensar diferente do seu partido. E, pelo jeito, pensa mesmo! Só não pode é usar esse discurso sonso – ainda que verdadeiro –, segundo o qual a violência decorre da brandura das leis, como a isentar de responsabilidades o governo do companheiro Tião Viana – que, aliás, há muito tempo perdeu a guerra contra as facções criminosas.

Deputado estadual Jenilson Leite/Foto: Ascom Aleac

É o que lhes resta

Resta ao governador e a seus aliados jogarem a toalha vermelha.

Leitor comenta

A coluna reproduz comentário do assíduo (e interativo) leitor Jair Amorim sobre a deputada estadual Leila Galvão (PT), a propósito de comentário feito aqui sobre a pobreza de sua retórica. Segue abaixo.

Faz chover?

“A deputada não vence eleição por conta de oratória. Embora entenda que ela se expresse muito bem. Ela está no poder por ser a “Coronel” do governo o Alto-Acre. Por aqui ela faz casamento, manda prender e soltar, contrata, demite. Desconfio que, ultimamente, até no regime de chuvas da região de fronteira ela esteja interferindo, afinal já era para o inverno ter começado”.

Adendo

Apenas um acréscimo da coluna para quem porventura houver interpretado que Amorim discorda de nosso ponto de vista: expressar-se bem não significa dominar a retórica, sendo é, claro, apenas um dos quesitos para tal.

Nosso muito obrigado

Aos leitores, em especial a Jair Amorim, os nossos agradecimentos pela audiência a esta Pimenta no Reino. E o desejo de um descanso merecido neste feriado prolongado.

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