21 de nov. de 2017

Acre é o pior do país em ranking nacional de liberdade econômica, mostra estudo

As pontuações dos estados brasileiros são baixas, mesmo os que apresentam os melhores desempenhos


Ton Lindoso - O Acre apresenta grande dependência do governo em atividades econômicas. A conclusão é do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, em estudo feito partir de cruzamento de dados oficiais relativos à relação entre Estado e iniciativa privada.

No chamado IMLEE (Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual) 2017, que tem como referência informações de 2015, o Acre apresentou 4,440 pontos. É a menor pontuação do país.

Mato Grosso do Sul obteve 7,328 pontos e obteve a maior pontuação. Na sequência, entre os estados com os maiores índices, estão Pernambuco (7,172), Santa Catarina (7,157), Pará (7,070) e São Paulo (7,010). Os demais tiveram notas inferiores a 7.

Vale lembrar que o índice varia de zero a dez – quanto mais o Estado adota medidas que reduzem a interferência nas empresas e em toda sociedade maior é sua pontuação. Para o Centro Mackenzie, o estudo objetiva “fomentar o debate sobre a liberdade econômica no Brasil” e “estimular a adoção de políticas públicas que ampliem a liberdade econômica”.

Cálculo
No cálculo do índice, o Centro Mackenzie considera dados de três áreas: gasto públicos, tributação e mercado de trabalho. São usadas informações do IBGE, Ministério do Trabalho, entre outras fontes oficiais.

Na primeira área são consideradas as despesas primárias (custeio da máquina pública), transferências e subsídios efetuados pelo Estado e gastos previdenciários. Depois, é mensurado o peso da carga tributária em relação à renda das famílias.

Por fim, no caso de mercado de trabalho, são considerados, entre outros fatores, a existência de piso salarial estadual (diferente do vigente no País) e proporção entre empregos no setor público do total de trabalhadores.

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