Embora o Ministério da Defesa não tenha revelado detalhes financeiros, relatórios dizem que o negócio vale cerca de US$ 4,5 bilhões.
De acordo com o site investigativo francês Disclose, os documentos da venda foram assinados no mês passado e deveriam permanecer em segredo, a pedido do presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi.
Outros dois contratos que teriam sido assinados com a especialista em mísseis MBDA e a Safran Electronics valem US$ 240 milhões.
O acordo também foi confirmado pela ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly, que saudou o “sucesso das exportações”, acrescentando que ajudaria a manter 7.000 empregos na França nos próximos 3 anos.
A venda do Rafale elevaria o número total de aeronaves em serviço da Força Aérea Egípcia para 54. O país já comprou 16 Rafales de dois lugares e 8 de um monoposto da França em 2015.
O negócio com o Egito vem depois de mais um sucesso de vendas para a Dassault Aviation. Em janeiro deste ano, a França fechou um acordo com a Grécia para a compra de seis aeronaves Rafale novas e 12 usadas que seriam transferidas da Força Aérea Francesa. Imediatamente após o acordo bilateral, o ministério da defesa francês ordenou que 12 novos Rafales substituíssem as fuselagens vendidas para a Grécia.
O acordo entre a França e o Egito já atraiu críticas de grupos de defesa dos direitos humanos, que afirmam que o Egito vive sua pior crise de direitos humanos em muitas décadas sob o governo do presidente Abdel Fattah al-Sisi.
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