A Argentina está bem próxima de um monstruoso abismo
Por outro lado, Alberto Fernandes e Cristina Kirchner estão rompidos e uma sequência de resultados negativos toma conta do país.
Em março, o índice de inflação foi de 6,7%, o segundo mais alto do mundo, atrás apenas da Rússia em guerra (7,6%). Em abril, foram os juros que fizeram os argentinos chorar: o Banco Central os elevou pela quarta vez e a taxa anual chegou a 47%, um recorde planetário.
Matéria publicada na Revista Veja dá um diagnóstico da situação, na avaliação de Marina Dal Poggetto, diretora da consultoria EcoG:
“As perspectivas são desanimadoras. A inflação anual bateu em 55,1% e o mercado calcula que, ao fim deste 16º ano consecutivo de taxa na casa dos dois dígitos, ela dispare para 65%, o maior índice desde 1991. Quem tem de tocar a vida nesse ritmo reclama do supermercado, da farmácia e da padaria, onde é necessário muito jogo de cintura para driblar os acréscimos constantes, e mais ainda do colégio e do plano de saúde, de onde partem aumentos fulminantes — e incontornáveis — três ou quatro vezes por ano. No acumulado do primeiro trimestre, só os gastos com educação subiram 27,9%. ‘Esses saltos arrebentam o orçamento da família de classe média’.”
Em suma, a Argentina está na iminência de tomar o lugar da Venezuela, de pior performance da América Latina.
Não foi por falta de aviso.
A esquerda é devastadora.
O Brasil não pode cair nessa.
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