Os manifestantes saíram da Concha e seguiram até o Terminal Urbano
Manifestantes fecham entrada do Terminal Urbano
THALIS GUTIERRES - Uma manifestação contra a violência que assola toda as cidades do estado foi organizada na Concha Acústica do Canal da Maternidade e seguiu até o Terminal Urbano na manhã desta segunda-feira (13).
O ato, que estava marcado para se iniciar às 9 da manhã, só começou a realmente ganhar corpo por volta das 10 horas e contou com a participação dos movimentos como o Basta a Violência, o #VemPraRua e o #NasRuas. O batalhão de policiamento de trânsito e a Polícia Militar estavam presentes para garantir a segurança e bom andamento do da movimentação.
O membro do Movimento Basta à Violência, Nonato Santos, explicou como se deu a ideia da manifestação e os propósitos que ela busca alcançar.
“A sociedade não aguenta mais a violência que se instalou no nosso estado. Então a gente começou a convidar as pessoas pelas redes sociais, saiu chamando a galera mesmo, e aproveitou ainda para convidar os vigilantes que estão sendo demitidos da rede de saúde pública, para pedir que o governo crie estratégias que combatam a violência”, afirmou.
Ato ocorreu na Avenida Ceará em frente ao Terminal
Nonato aproveitou ainda para criticar a decisão do governo de demitir os vigilantes do sistema de saúde e reforçar seu posicionamento sobre o porte de armas pelo cidadão de bem.
“Enquanto a criminalidade e a violência avançam e crescem, o governo decide demitir servidores responsáveis pela segurança no estado. É sem sentido isso. O cidadão está se armando por conta própria, e sinceramente eu prefiro se julgado por sete a carregado por seis”, criticou.
O idealizador e líder do #VemPraRua no Acre, René Fontes, disse que o movimento passa por um momento em que se reinventa, mas que a sociedade sempre pode contar com os membros do movimento em atos contra a injustiça, a impunidade e a ausência de políticas públicas.
“O movimento #VemPraRua não pode parar. Ele foi criado em prol do impeachment da presidente Dilma, e se deus quiser essa etapa deve ser finalizada até o dia 31, mas o estado está um caos. Segurança, saúde e educação, os três princípios básicos da cidadania, estão um caos e nós fomos aqui convidados a somar forças a essa manifestação. O movimento não tem nada contra nenhum partido em específico, mas sim contra a injustiça e as ilegalidades por que a população passa”, declarou.
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