Lula está trocando os interesses do país pelos do MST
O presidente Lula, durante reunião com governadores, ministros do STF e chefes de outros Poderes, para tratar das manifestações em Brasília - 09/01/2023 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo
(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 22 de fevereiro de 2023)
A agropecuária é o maior sucesso que já houve na história econômica do Brasil. Há 30 ou 40 anos, a produção rural brasileira não era praticamente nada — não dava para competir nem com a Argentina e, no resto do mundo, não passava pela cabeça de ninguém ligar a palavra “Brasil” a qualquer ideia de agricultura moderna, produtiva ou eficaz. Hoje, o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo, e está entre os três maiores produtores — ao lado dos Estados Unidos e China. É um fenômeno de impacto global.
Em 2022 o país teve mais uma safra de grãos recorde; o mesmo aconteceu com a carne e demais produtos de origem animal. O agronegócio brasileiro exportou US$ 160 bilhões no ano passado, ou quase 50% de todas as exportações nacionais — um número absolutamente vital para fortalecer as reservas em divisas do país, garantia contra quaisquer problemas cambiais e elemento chave para a independência econômica do Brasil. Em 2023, como resultado do trabalho de 2022, a produção de grãos deverá passar das 300 milhões de toneladas — de novo, um recorde.
Esse sucesso extraordinário tem uma razão objetiva, e uma só: é exatamente o contrário de tudo o que a esquerda, os “movimentos sociais” e os padres pregam para a área rural. O êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas há mais de 100 anos.
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