O documento que dá baixa do serviço ativo do submarino foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta. O Timbira tem 62 metros de comprimento e foi incorporado à Marinha em 16 de dezembro de 1996, quase dez anos após ter a construção iniciada, em 15 de setembro de 1987.
Segundo a ficha técnica do Timbira, o submarino funciona com quatro motores a diesel e quatro geradores elétricos. Com isso, ele pode descer a uma profundidade de 250 metros e transportar 33 tripulantes por até 50 dias submerso. Na superfície, o submarino atinge velocidade máxima de 20,4 km/h. Debaixo d'água, a velocidade máxima é um pouco maior, de 39,8 km/h.
O nome é uma homenagem ao guerreiro Timbira, da nação indígena do Maranhão, e é também uma língua falada por indígenas do Nordeste e Centro-Oeste do país.
Agora, a Marinha deve dar início ao processo de venda do casco do ex-submarino, o que deve ser feito com abertura de licitação. O R7 procurou a Força para comentar a aposentadoria da embarcação e aguarda a resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
Atualmente, o Brasil conta com cinco submarinos: Tupi, Tamoio, Tapajó, Tikuna e Riachuelo. Um outro submarino, batizado de Humaitá, fruto da cooperação com a França, está em fase de testes. Em dezembro de 2022, a Marinha fez a primeira navegação do Humaitá na superfície com seu próprio sistema de propulsão, no litoral sul do Rio de Janeiro.
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