29 de mai. de 2023

Rússia inclui senador americano em lista de procurados após falas russofóbicas

Membro do Partido Republicano, o senador vem defendendo o aumento do apoio militar à Ucrânia | Flickr/Gage Skidmore

sbtnews/Camila Stucaluc - O Ministério do Interior da Rússia informou, nesta 2ª feira (29.mai), que incluiu o senador norte-americano Lindsey Graham em uma lista de procurados. Segundo a pasta, a ação aconteceu depois que o chefe do Comitê de Investigação, Alexander Bastrykin, ordenou um processo criminal contra o político por "declarações russofóbicas".

Isso porque, durante encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Graham disse estar otimista quanto à capacidade dos ucranainos na guerra, uma vez que os russos estão cada vez mais "ensanguentados e enfraquecidos". O senador afirmou ainda que o apoio dos Estados Unidos à Kiev foi o "melhor dinheiro já gasto" pelo governo.

"Nunca estive tão otimista quanto à capacidade dos ucranianos de partir para o ataque e recuperar seu território dos russos. Devemos fornecer munições cluster e artilharia adicional de longo alcance para tornar a contra-ofensiva um sucesso. Embora não existam armas mágicas, as armas certas criam magia no campo de batalha", disse Graham.

Membro do Partido Republicano, o senador vem defendendo o aumento do apoio militar à Ucrânia, sobretudo em meio aos planos de contraofensiva. Ao comentar as críticas do governo russo, Graham disse que apenas elogiou o espírito ucraniano de lutar contra a invasão - que é auxiliado com o apoio militar de Washington. 

A repressão russa contra norte-americanos que apoiam a Ucrânia na guerra vem aumentando. Na última semana, Moscou baniu 500 figuras de ingressar no país em resposta às sanções de Washington. Entre os nomes da lista, que inclui senadores, deputados e donos de empresas de armas, está o do ex-presidente Barack Obama.

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