Os servidores da secretaria envolvidos no esquema vendiam os imóveis por um valor mais alto, de R$ 25 a R$30 mil
Delegado explica como funcionava fraude no sorteio das casas populares/Foto: Charlton Lopes/ContilNet
ALAMARA BARROS - Durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (26) para falar sobre a segunda fase Operação Lares – que resultou na prisão de servidores da Secretaria de Habitação suspeitos de participação na venda de casas do governo – o delegado de Polícia Civil Robert Alencar explicou como funcionava o esquema de venda e direcionamento das unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo ele, as vendas eram feitas às pessoas de confiança dos indiciados. Até o momento foi identificada a comercialização de 40 imóveis construídos pelo governo e que deveriam ter sido entregues a famílias moradoras de áreas de risco.
“O esquema ocorria da seguinte forma: os particulares que vendiam as casas tinham um elo de ligação com uma ex-servidora da Sehab, e passavam toda documentação a ela para montar todo o processo com formulários de levantamento socioeconômico, RG, CPF e até as visitas nas residências anteriores”, afirmou o delegado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.