Diretor Daniel Gomes negou participação na fraude dos sorteio das casas populares em Rio Branco
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Diretor Daniel Gomes nega participação na fraude |

Segundo as investigações, eles são suspeitos de participarem diretamente do esquema que negociava casas populares no estado.
Entre os presos estão Marcos Huck, diretor social, Daniel Gomes, diretor executivo e Cícera Silva, a servidora que teria entregado todo o esquema, e Rossandra Lima.
A segunda fase desta operação está sendo deflagrada pela Polícia Civil em parceria com o Ministério Público do Acre (MPE).
Uma coletiva de imprensa de imprensa está sendo realizada no auditório da Secretaria de Polícia Civil para falar sobre as prisões. O Secretário da Sehab, Jamil Asfury, também está presente para prestar esclarecimentos.
Daniel Gomes negou participação na fraude dos sorteio das casas populares em Rio Branco. De acordo com ele, foi a própria Sehab que denunciou o caso quando descobriu a fraude.
O secretário de Habitação, Jamyl Asfury, afirmou à reportagem da ContilNet que não contesta qualquer decisão judicial e que defende uma investigação total e irrestrita.
“Se for necessário cortar da própria carne que seja. Estamos aqui para levar essa investigação até as últimas consequências e que os culpados sejam punidos”, disse.
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Diretor social Marcos Huck e as servidoras Cícera Silva e Rossandra Lima também foram presos |
Entenda o caso
Na primeira fase da “Operação Lares”, realizada no início de abril, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e oito mandados de condução coercitiva em um órgão público e uma empresa privada da cidade. Ninguém chegou a ser preso.
A operação é feita de forma conjunta com o MPE e tem como objetivo desmontar um esquema de fraudes que estaria sendo realizado por um grupo de servidores e corretores que diante do pagamento de valores entre R$ 5 a 30 mil prometiam facilitação da entrega de casas populares.
De acordo com assessoria de Polícia Civil, a investigação teve início há três meses após denúncia da por parte da própria Secretaria de Habitação e também através da denuncia feita por uma mulher, servidora pública, que fazia parte do grupo e resolveu entregar todo o esquema.
De acordo com a denuncia da funcionária cerca de 30 pessoas chegaram a fazer o repasse de valores e ela por sua vez facilitava a documentação juntamente com outro servidor lotado na junta comercial.
Ao todo o grupo chegou a movimentar pelo menos a quantia de meio milhão de reais. Computadores, notebook’s, tablet’s, celulares e documentos foram apreendidos e 40 pessoas foram ouvidas.
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