Giordani - A gigante aeroespacial norte-americana anunciou na segunda-feira (21) que seu caça F/A-18E/F Super Hornet demonstrou ser capaz de operar com os porta-aviões da Índia, mas a companhia permaneceu cética sobre o plano da Marinha de combinar sua licitação para 57 jatos de combate multifuncionais baseados em porta-aviões com a licitação da Força Aérea Indiana que busca adquirir 114 aviões.
Tendo como principal concorrente o francês Rafale da Dassault pelo contrato da Marinha, a Boeing lançou o Super Hornet como um alicerce para a cooperação na aviação naval entre os Estados Unidos e a Índia.
“O primeiro lançamento bem-sucedido e seguro do F/A-18E Super Hornet fazendo uso de uma ski jump inicia o processo de validação para operar de forma eficaz a partir de porta-aviões da Marinha indiana”, disse Ankur Kanaglekar, executivo da Boeing para o programa de caças da Índia.
Kanaglekar disse que sempre estiveram confiantes em atender aos requisitos indianos, mas “estamos ainda mais confiantes agora de que podemos cumprir plenamente o modo STOBAR para a marinha indiana”.
Os caças baseados em porta-aviões são divididos em três categorias;
STOVL (Short Take Off and Vertical Landing – decolagem curta e aterragem vertical)
STOBAR (Short Take-Off But Arrested Recovery – decolagem curta e recuperação por cabo)
CATOBAR (Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery – decolagem assistida por catapulta e recuperação por cabo).
Enquanto os porta-aviões dos EUA usam o modo CATOBAR, os indianos – INS Vikramaditya e o em construção – empregam o modo STOBAR. Portanto, a validação da capacidade STOBAR pela Marinha era um requisito básico.
Kanaglekar disse que o F/A-18E Bloco III acrescentará valor à Marinha indiana na forma de tecnologias avançadas de combate a um baixo custo de aquisição e custo acessível por hora de voo devido ao seu design de fácil manutenção e durabilidade.
“A Marinha da Índia pode se beneficiar dos investimentos de bilhões de dólares feitos em novas tecnologias no Super Hornet pela Marinha dos EUA e vários clientes internacionais, incluindo tecnologia de rede avançada, maior alcance e baixo arrasto com tanques de combustível conformais, consciência situacional aprimorada com um novo sistema de cabine avançado e vida útil de mais de 10.000 horas”.
“A comunalidade e a interoperabilidade entre a Marinha dos Estados Unidos e da Índia serão incomparáveis”, disse Kanaglekar.
FONTE: The Print; The Economic Times
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